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PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Tutorial Virtualização – Virtualizando uma distro (distribuição) Linux com o Virtual Box. Antes de realizarmos todo o processo, vamos entender um pouco sobre como funciona e como surgiu a virtualização. Nos tempos de hoje é comum e de fácil acesso se obter hardware com processadores velozes, ou seja, com altos ciclos de clock, girando em torno de 2.0 a 3.2 GHz. Uma máquina com capacidade de fazer 3.200.000.000 cálculos por segundo (3.2GHz). Como se não fosse suficiente, os computadores estão sendo acrescidos de tecnologias Multi-Core, ou núcleos, a nomenclatura se diversifica de acordo com a obra consultada, além de possuir discos com grandes densidades (2 Terabytes), alta velocidade de rotação (15.000 RPM) e memórias de baixa latência, possibilitando alto desempenho com grandes velocidades de acesso e transferência. Desta maneira conclui-se que o conjunto de periféricos disponíveis em um computador atualmente, proporciona grande potência que não é consumida/utilizada em tempo integral, sendo um grande desperdício para uma organização, devido o alto custo despendido em servidores de grande porte. Uma grande solução que vem sendo largamente implementada atualmente é a virtualização, que abstrai parte do hardware distribuindo os recursos entre máquinas virtuais, proporcionando uma série de benefícios como o alto aproveitamento de recursos, redução de custos com aquisições e consumo de energia, implementação de ambientes de testes, centralização de recursos, entre outros. Apesar do número de vantagens serem muito superiores, podemos citar algumas desvantagens, como a escalabilidade ser limitada de acordo com o Hardware físico (ou seja, se minha máquina física/real possuir 1GB de RAM, será impossível criar uma máquina virtual com uma quantidade de memória próxima ou superior a 1GB, tendo em vista que o S.O. Hospedeiro também precisa de memória), bem como a possível queda de desempenho em virtualizações que utilizam outro S.O. como hospedeiro (virtualização total – temos como exemplo o Hyper-V, Virtual PC, Virtual Box, que dependem do S.O. hospedeiro). PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Atualmente temos o VMWARE ESXi que realiza a para-virtualização (ou seja, não depende de S.O. hospedeiro, atuando diretamente no Hardware proporcionando maior desempenho). COMO SURGIU?? – Apesar do conceito e necessidade parecer algo novo, a virtualização foi criada por um centro de pesquisa da IBM (IMB Yorktown Research Center) em 1965 e o lançamento do primeiro sistema que utilizava virtualização ocorreu na década de 70 (lançamento dos sistemas CP/CMS e VM/370, porém, para outras finalidades). Após esse “overview” sobre virtualização, vamos criar a nossa VM (Virtual Machine). Primeiramente, baixe a última versão do Virtual Box através do Link abaixo: https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads Escolha o sistema operacional desejado (dentre as quatro opções) Instale o Software (procedimento padrão... NEXT, “Aceita o contrato”, NEXT, NEXT, FINISH). Durante a instalação, serão exibidas algumas telas referentes à instalação de Drivers, portanto, aceite a instalação de todos os itens solicitados, para proporcionar o pleno funcionamento. Após a instalação, acesse o caminho “Menu Iniciar” > “Programas” > “Oracle VM VirtualBox”. PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Abra o Virtual Box para adicionarmos nossa primeira VM, clicando em “NOVO”, conforme abaixo: Após clicar em novo, uma tela de boas vindas será exibida, clique em NEXT. Na tela seguinte, digite o nome desejado para sua nova VM, conforme tela abaixo: OBS.1: Observe que ao digitar o nome da VM, a aplicação já tenta identificar o sistema operacional que será instalado; OBS.2: Ao criar uma segunda VM ou refazer o processo, não utilize o nome de uma VM que já tenha sido usado. O VirtualBox não aceita e exibe um erro na tela. OBS.3: Temos algumas distribuições na lista, porém, se a distribuição que você quer instalar não estiver na lista, selecione a “origem” desta “distro” (Ex.: Para “CentOS”, selecione “RedHat” ou a versão do Kernel “Linux 2.6”, ou seja, derivado do...). PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Após definir o sistema, defina a quantidade de memória RAM. Eu particularmente recomendo 512MB, como o suficiente para qualquer ação em qualquer distro, porém, distribuições voltadas para o ambiente gráfico (como o Fedora) precisam de mais memória RAM. OBS.1: Ao definir a distribuição na tela anterior, esta tela já exibe a quantidade mínima de memória para a distribuição selecionada. Na próxima tela, defina o tamanho do HD Virtual da VM que está sendo criada (padrão = 8GB). OBS.1: Caso você já tenha o arquivo de HD Virtual, selecione a opção “Utilizar disco rígido existente”. PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Na próxima tela selecione qualquer um dos formatos (de preferência, apenas clique em NEXT). Na tela seguinte temos duas opções (selecione a primeira e leia a justificativa na própria tela): Na tela a seguir, escolha o caminho do seu HD onde será armazenado o HD Virtual de sua VM: PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Após este processo, será exibida uma tela com o sumário dos passos realizados, confira se está tudo certo e clique em “CRIAR”. Voltando a tela anterior (CONSOLE VIRTUAL BOX), clique duas vezes na VM criada para iniciar a sua nova máquina virtual. Ao inicializar a VM, um “Assistente de Primeira Execução” será exibido, prossiga e selecione a IMAGEM DE CD ou DVD de instalação de sua distribuição... (algo bem semelhante à Nome_da_Distro.ISO). Caso você possua a mídia de instalação da distro, mantenha a primeira opção, conforme print a seguir: PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE OK, já sei... “CADÊ O DVD OU ARQUIVO DE IMAGEM DO DVD DE INSTALAÇÃO???” Seguem abaixo, links para download das principais distribuições encontradas nos servidores de diversas empresas (ou seja, o que vocês provavelmente vão encontrar no mercado): DEBIAN (Utilizado na UNA). OBS.: Escolha DVD e a arquitetura 1386. Apenas o primeiro DVD já é o suficiente para instalação: http://www.debian.org/CD/ Red Hat (Infelizmente, tem que criar um Login... Ao invés do Red Hat, podemos utilizar o CentOS ou o Fedora que são distribuições derivadas do Red Hat): https://www.redhat.com/wapps/sso/login.html?redirect=https%3A%2F%2Frhn.redhat .com%2Frhn%2Fsoftware%2Fdownloads%2FSupportedISOs.do CentOS (Utilizado na UNA): http://centosbr.org/downloads SLACKWARE: http://www.slackware.com/getslack/ OpenSUSE: http://software.opensuse.org/121/en ANTES DE BAIXAR, LEIA AS OBSERVAÇÕES NO FINAL DA PRÓXIMA PÁGINA!!! PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Após o download da distribuição desejada (arquivo de imagem com extensão ISO), selecione o caminho conforme abaixo: OBSERVAÇÕES: Por razões de compatibilidade, sempre baixe as imagens de instalação para arquitetura “x86” ou “i386”. Algumas versões “x64” podem não funcionar corretamente devido o seu S.O. hospedeiro (Windows 7, XP ou Vista nas versões 32bits, entre outros); A maioria das distribuições mais novas não funcionano “Microsoft Virtual PC”; Durante a instalação será solicitado uma senha para o usuário ROOT, portanto, leiam cada tela antes de clicar em NEXT (Lembre-se, não tem mouse... não é Windows). PROFESSOR: GUILHERME RODRIGUES PEREIRA REDES DE COMPUTADORES – SISTEMA OPERACIONAL LIVRE Após a instalação, bons estudos e aproveitem para testar diversas distribuições... BOA PRÁTICA: Após concluir a instalação da VM, desligue o seu Linux (comandos “halt”, “poweroff”, “init 0”, “shutdown –h now”) e copie a imagem do seu “HD Virtual” recém instalado para um novo diretório, pois desta forma, basta executar um [CTRL +C] [CTRL +V] em casos de “crash” do sistema (na verdade em casos de configurações indevidas... etc) ), ou, crie um “CLONE LINKADO” de sua VM para realizar as configurações desejadas, pois desta forma apenas o “clone” é modificado e o arquivo original (Zero KM) de sua VM permanece intacto.
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