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DIREITO DO PROCESSO DO TRABALHO I

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P1: 30/03/16
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
MATERIAL: É o fato social. O fato social que impulsionou e contribuiu para o surgimento do trabalho. Os fatos sociais vão se dando conforme a sociedade e mudança de contextos. Deve-se refletir quais foram as fontes que influenciaram e ajudaram no processo o trabalhador. As fontes materiais pressionam, mas não vinculam. Não há coercibilidade na fonte material. A partir do momento que as fontes materiais atuam na sociedade a ponto de influenciarem o Direito, há as fontes formais. 
Revolução Industrial: Exploração de mão de obra;
Revolução Francesa: Liberdade contratual – liberar mão de obra para que ela fizesse um contrato da forma que ela fizesse algo melhor. 
Liberalismo: Oferta e procura; valor da mão de obra. Empurra os trabalhadores para a exploração. Revolta. 
Corporações de ofício; Associações; Sindicatos (manifestação do Manifesto Comunista, Karl Marx que convoca o trabalhador, possui linguagem popular “Trabalhadores do mundo: uni-vos” contra a exploração do empregador contra o empregado). 
Socialismo (reações); 
Rerum novarum (regras novas), Papa Leão (escreve encíclica que contrapõe o socialismo, com a intenção de humanizar o capitalismo). Fato social muito importante, pois a igreja católica convoca os patrões à prática da caridade (pagar salário, folga), pois necessariamente não compreenderiam os direitos dos trabalhadores que, por sinal, foi ofuscado pela Igreja Católica desde a história de Adão e Eva (“ganharás o pão de cada dia”, disse Deus após Adão comer a maçã, trabalho como forma de castigo). 
Reforma Protestante: Ética protestante (espírito capitalista – Marx Weber). Os protestantes percebem que a igreja está atrasada em relação ao capitalismo, ao tempo, ao dinheiro etc. Tempo é dinheiro. 
Revolução Mexicana: 1916. Rol na Constituição de Direitos Trabalhistas, até mesmo Previdência. Revolução para a favor dos direitos trabalhistas. Como possui cunhos socialistas não teve muita repercussão. 
Constituição de Weimar: 1919;
OIT 
Getúlio Vargas; 
1988, Constitucionalizar efetivamente os Direitos: Abertura e fim do regime autoritário. Começo de mobilização sindical, partidos, greves etc. 
2016: As fontes que direcionam hoje o Direito do Trabalho é restringir. Aumentaram o imposto de renda, igualaram as mulheres à previdência junto aos homens no quesito de idade, aumentos de impostos. Corrupção é fato social que interfere no Direito. Em períodos de crise não se pode tirar direito, marginaliza-se o cidadão. 
FORMAL: O processo também é influenciado com os fatos sociais. São coercivas, imperativas. 
HETERÔNOMA: Normas diferentes. São aquelas produzidas por órgãos ou entidades ou pessoas diferentes dos principais destinatários. Que os principais destinatários não participam de sua criação. O Estado é o principal produtor de fonte formal heterônoma, tal como: 
ESTADO: Legislativo, Executivo e Judiciário; 
Poder Legislativo: no seu poder típico, como o Executivo e Judiciário em seus poderes atípicos. No Poder Legislativo há 7 tipos de poder normativo que podem criar normas. 
Emenda Constitucional (E.C.)
Leis: 3 espécies de leis: 
Leis Ordinárias;
Leis Complementares;
Leis Delegadas; 
Medida Provisória (em desuso); 
Decretos Legislativos (pode ser usado para aprovar os tratados internacionais, tais como convenções sobre direito do trabalho);
Resoluções (internas do Legislativo); 
Poder Executivo: Resoluções. Não se engane com o caráter coercitivo das resoluções. 
Poder Judiciário: 
Sentença normativa: aquela que soluciona o dissídio coletivo; 
Súmulas Vinculantes;
Orientação Jurisprudencial (O.J); 
Resoluções;
Portarias; 
Instruções Normativas; 
1.2. OIT;
1.3. ÁRBITRO: Produz o laudo ou sentença arbitral. É a fonte formal heterônoma resultante da arbitragem. Não se aplica o árbitro no direito individual. 
1.4. REGULAMENTO EMPRESARIAL: Melhor instrumento para advocacia preventiva. Quando o advogado melhor pode ajudar a empresa e seu escritório. Dizer a empresa o que pode e não pode, tanto para trabalhadores e empregador. 
AUTÔNOMA:
2.1. CCT;
2.2. ACT;
2.3. C. Individual do Trabalho;
OAB.: Não há nenhuma fonte processual autônoma. Não é disponível!
COSTUMES
FONTES E PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS DO DIREITO MATERIAL
Princípio da proteção: é o princípio chave em relação a toda a disciplina do Direito do Trabalho e do Processo Trabalho. O princípio da proteção existe no processo do trabalho, mas denominado como Princípio da Proteção Temperada. Há questões do processo que beneficiam, de fato, o trabalhador, pois ele não é obrigado a guardar nada, diferente do empregador. O princípio da proteção diz respeito ao Direito do Trabalho MATERIAL e divide-se em:
Princípio In dubio pro operário: na dúvida o operário está certo. Havendo dúvida em uma situação fática, presume-se a favor do trabalhador. Princípio voltado para o contrato em si, para a efetivação do contrato. Pode-se aplicar este princípio no processo penal? Mas qual dúvida o juiz teria, afinal? O juiz poderá ter dúvida quanto ao fato ou quanto ao Direito: quanto aos fatos e as provas, tal como a prova fato constitutivo do autor. O fato constitutivo do direito. Mas nada impede que o réu modifique o fato impeditivo extintivo, admitindo o fato constitutivo, mas não daquela maneira. Ex.: Empregador fala que dava hora extra, empregador assume que sim, mas não daquela forma. Extinguem-se todas as obrigações o pagamento pecuniário ou o cumprimento, atraindo para si o ônus de prova. 
Quanto ao Direito – dê-me os fatos que eu dou o direito. O autor ou réu tem que enfatizar e fazer argumentação jurídica na petição inicial, não basta indicar o fato, somente. É necessário mais. A dúvida quanto ao Direito é pior quanto ao motivo de fundamentação do juiz, a questão é qual direito se possa ter e usar isso como motivo para dar uma decisão. 
EX.: Senhor de idade que morou durante anos na casa do depósito, fazendo ronda noturna e quando o proprietário morreu, os herdeiros mandaram tirá-lo de lá. O senhor entrou com Direito Trabalhista, mas cabia a ele provar o vínculo empregatício, já que ele nunca recebeu salário. As testemunhas do senhor diziam que de fato ele morou anos na casa, mas nunca o viram trabalhar. Quando o juiz se dava por acabado, perguntou ao herdeiro como ele fez depois que o senhor saiu o que ele havia feito? O herdeiro disse que havia arrumado dois cães de guarda. E, portanto, foi provado o vínculo empregatício. (Supostos e Pressupostos). 
Ou seja o juiz busca no Direito Material algo que ele possa usar na dúvida quanto ao direito ou fato. 
Princípio da norma mais favorável: Havendo dúvida de qual norma aplica, aplica-se a norma mais favorável de direito material do trabalho. Ex.: durante a realização do contrato o que era melhor no contrato que o empregador não fez? 
Princípio da condição mais benéfica: Este princípio está mais próximo da ideia do direito adquirido. Condição são fatos. Durante a realização do contrato de trabalho, o que o empregador fez que prejudicou o empregador? Uma condição de trabalho não pode ser simplesmente discutida unilateralmente. 
Princípio da Isonomia: É o princípio da igualdade. Paridade das armas. Questão salarial. Isonomia salaria. 
Equiparação salarial: NÃO É PRINCÍPIO DO PROCESSO, apenas princípio do direito material penal. Quando houver igualdade. Ou seja, o empregador for o mesmo, o trabalho for da mesma função e o local dor o mesmo. No entanto, há as excludentes, ou seja, quando o paradigma está a mais de 2 anos na função o paradigmático não terá função a menor deste tempo. Diferencial de cursos etc. Mas tudo deve estar previsto no quadro de carreira, ou seja, no regulamento. Outra excludente é a readaptação de uma função anterior a função atual. 
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Protecionismo temperado do trabalhador; 
Princípio da Simplicidade e Informalidade: Justiça voltada para o trabalhador. Simplicidade ao trabalhador. Mais informal. Pessoasagem mais naturalmente. 
Oralidade: A ideia do CPC é “não está nos autos, não está no mundo”. No Direito Processual do Trabalho, por ser mais informal, é também oral. O processo de trabalho se aproximou mais do CPC e o CPC se aproximou mais do Processo do Trabalho. 
Celeridade: Forte, principalmente na fase de conhecimento. Em 15 dias já há sentença. Pois lida com o bem da vida dos trabalhadores, salario, remuneração etc. Necessita-se de um projeto que seja ágil, simples. Há prazos de 48h. Prazo mais longo de 8 dias para recorrer, enquanto na justiça comum são 15 dias. 
Ultra Petição: Ultrapetita o juiz pode anular a sentença. Mesmo que a parte não tenha pedido, ela pode ganhar sem que caracterize aquela nulidade do CPC. Não sendo possível cumprir a obrigação daquela forma o juiz pode converter em indenização substitutiva, mesmo que a parte não tenha pedido. O advogado tem que fazer o pedido completo, inteiro. Não pode confiar que o juiz vai usar o princípio. 
Deve-se questionar na essência o que diferencia o Direito Processual do Trabalho do Direito Processual Civil. Foi exatamente esta diferença que deu autonomia ao Direito Processual do Trabalho.
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Surge sobre o signo da conciliação. O juiz deve admoestar as partes para a conciliação, só se não houver conciliação que se faz a instrução. Conciliar é legal. Importante ressaltar que a nossa CLT não está atualizada, provocando erros graves. 
HISTÓRICO: Antigos juizados de conciliação até chegar ao templo que temos atualmente. Na década de 40, modelo de Estado que Getúlio Vargas gestava. A ideia de totalitarismo era atuante. Quanto ao judiciário vinculava as entidades sindicais. Havia nas bases as Juntas de Conciliação de Julgamento (JCJ) dos trabalhadores ou empregadores e os juízes togados, formando o tripé, este sempre prevalece em sua decisão. Há também na base os Sindicatos de Trabalho e Empresas e havia os juízes togados, Pois o signo do Direito do Trabalho nasce na base da conciliação. Os juízes classistas assumiam funções que não eram de seu direito. Isso também acontecia nos TRTs. Estes eram indicados pelas Federações. 
Juntando 5 sindicatos forma-se uma federação, esta federação indica os representantes do TRT. É, portanto, de forma proporcional. 
Não havia rotatividade entre as categorias. 
Em 99 é extinta esta ideia dos classistas. Houve a Extinção dos classistas em 1999. 
REPRESENTAÇÃO PARITÁRIA DOS TRABALHOS EMPREGADORES: Quer-se a extinção dela, afinal, ela acabou. 
RECOMPOSIÇÃO: EC.45, 2004 – ÓRGÃOS. 	
Compete ao pleno, presidente do TST. 
TST divide-se em:
Pleno;
Especial; 15 membros. 
Sessão de Dissídios Coletivos, com duas turmas cada: 
Turma
Turma
Sessão de Dissídio Individual, com subseção: 
Subs.I
Turma;
Turma;
Truma; 
Subs.II. 
Turma;
Turma;
Turma;
Há também no TST uma sessão administrativa. E também a Escola da Magistratura do Trabalho. 
Todo o tribunal, em qualquer área, tem a competência regional e as funcionais. Dentro do TRT diz-se respeito a todas as decisões submetidas ao Direito do Trabalho estão submetidas ao recurso. Acordo não é recorrível. 
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA TRABALHISTA
COMPETÊNCIA MATERIAL: Art.114, C.F.
ORIGINÁRIA: Até 2004 a Justiça tinha ações originárias á relações de emprego, depois de 2004 a C.F. usou a expressão relação de trabalho que é gênero. O que dificultou dizer o que era trabalho, sendo inúmeras as categorias. 
Inciso I, Compete a Justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho. Relação de emprego: pessoa física (pessoalidade), serviços não eventuais (caráter de continuidade, trato sucessivo), subordinação jurídica (jurídico no sentido contratual), assalariado (uma relação de emprego necessariamente tem caráter oneroso) X pessoa física ou jurídica (empregador), assume os riscos da atividade (caráter forfetário), dirige a prestação pessoal do trabalho, paga o salário. 
A relação de emprego é uma espécie do gênero relação de trabalho. 
Relação de Emprego + Âmbito salarial + Finalidade não lucrativa: empregada doméstica (estende a relação de trabalho, incluindo mais esses dois elementos). 
Não possuem vínculo de emprego: autônomo (falta vínculo), servidor público estatutário, estagiário – tri - (Escola ou Centro de Integração de Escola e Emprego, CIEE), diarista eventual, empresa de trabalho temporário (E.T.T.) – tri, políticos, religiosos, prostitutos, cooperativa - tri, OGM Sindicato – tri; meeiro, arrendatário, parceria, corretor, leiloeiro, perito, conselheiros, mesário (voluntário), jurados (voluntário), voluntariado (tem que ter regras). 
EXECUTÓRIA
DERIVADA: Decorrente de lei, a Constituição já a remete para uma lei. 
TERRITORIAL: Art.651, CLT;
FUNCIONAL: Art.652, CLT e seguintes. 
PESSOAL:
CORRENTES DOUTRINÁRIOS E JURISPRUDENCIAIS sobre os limites da ampliação da competência material da justiça do trabalho (argumentos). Competência é poder. Disputa-se, na verdade, as correntes ampliativas e restritiva. 
AMPLIATIVA: 
I – Ações oriundas da relação. Para esta corrente basta algo relacionado a justiça do trabalho. Uma relação de trabalho. Qual o limite da ampliação de relações de trabalho. Em matéria de competência quanto mais clara e objetivo melhor. Necessário ampliar a competência da justiça do trabalho para além da Empresa. Como principais argumentos políticos e convincentes no sentido de que a justiça do trabalho só lida com trabalho, logo, tudo o que for relacionado ao trabalho deve ir para a justiça do trabalho. Além disso, por ela ser especializada é necessário que ela detenha esta competência. Outro argumento é a intenção do estado em trazer para o mundo da formalidade os trabalhadores informais, para que estes contribuam com a previdência. Luta do Governo para arrecadar mais. Se se amplia a competência, amplia-se o número de vagas, assessores, cargos, orçamentos etc. Não adianta ampliar a competência sem falar em ampliar recurso. 
RESTRITIVA: 
STF: Para a ampliativa venham todos. Para a Negativista. Pessoa jurídica de DIREITO Público (direta e indireta) aos Estados, União, Municípios, D.F. AJUFE: Adin no STF – liminar. Precisa separar na administração pública aqueles que têm regime. Quando se tem um servidor público, deve se analisar o regime de contratação. Se há um servidor público que for celetista (regido pela CLT), ai a competência é da Justiça do Trabalho. Se houve um servidor público com natureza de Estatuto ou Contrato Administrativo, nestes casos a competência será da justiça comum que pode ser tanto Estadual como Federal. STF foi o primeiro a adotar a corrente restritiva. 
STJ: Expediu a súmula 363, 366 (cancelada). "Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente."
TST: Também adotou posição restritiva. 
NEGATIVISTA: Afirma que não houve em 2004 uma abertura de competência na Justiça do Trabalho. Argumentos: o legislador se equivocou, cometeu uma impropriedade técnica. Não sabendo diferenciar muito relação de trabalho e relação de emprego. Simplicista. Equivocado. Interpreta-se, nesta corrente, da mesma maneira que se interpreta o art.7 da C.F. Constituinte originário. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros: rol de incisos: estabilidade de emprego, décimo terceiro, adicional de salubridade, adicional noturno, aposentadoria, hora extra etc”. Quando se lê o artigo sétimo, são direito dos trabalhadores urbanos e rurais, interpreta-se da seguinte forma: TODOS OS TRABALHADORES OU OS EMRPEGADOS. São direito dos empregados urbanos e rurais, afinal os estagiários não possuem décimo terceiro etc. Outro argumento: no art.114, IX, outras controvérsias do direito do trabalho. (contradição). O próprio legislador entendeu que mesmo ele trazendo as relações de trabalho, ainda pode através de Lei Ordinária trazer outras situações que forem surgindo após a E.C.45. 
		
Competência artigo 114 CF 
 Competência Material (originária): 
I- Ações oriundas da relação de trabalho: órgãoexterno; servidos público: regime da CLT: União, estados e municípios + indireta. 
O servidos público, o STF: liminar exclui os Estatutários. 
II- as ações que envolvam o exercício do direito de greve, pelo empregado no âmbito da relação de emprego. 
III- as ações sobre representação sindical 
IV- os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; deve envolver matéria de competência trabalhista. O habeas data é dificilmente encontrado nas relações de emprego, o mais comum é em relação ao FGTS. Não contra o empregador, mas por ex: contra a caixa econômica federal. O Habeas Corpus nas relações de emprego pode ocorrer em casos como difamação; se o empregador pagar o empregado com cheque sem fundos é estelionato; racismo etc, Nenhuma dessas competências vêm para a justiça do trabalho. 
V- os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004); são órgãos da justiça do trabalho, TST, TRT e Juiz do Trabalho. Ou seja, a competência funcional deve ser solucionada de forma interna. O artigo 102 diz respeito a competência STF, onde houver divergência entre os tribunais superiores, ou que envolva algum tribunal superior compete ao STF processar e julgar. 
Compete ao STJ artigo 105 CF; resolver os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
VI-  as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004); a súmula vinculante número 22/STF, A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
VII- as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004), O órgão do governo que fiscaliza as relações de trabalho é o Ministério do Trabalho. 
VIII- Executória ou executiva da justiça trabalho, será de forma restritiva tanto por parte do STJ, assim, como do STF. Contribuições sociais, das decisões que proferir. No entanto, as parcelas que não foram executadas pela justiça do trabalho, como por exemplo, que não constam o registro na carteira de trabalho, a justiça do trabalho não pode executar, e deverá ser executada na Justiça Federal Comum, no âmbito da fazenda pública, pois o INSS é uma autarquia federal. O vinculo na justiça do trabalho pode ser comprovada, mas a execução não. 
IX- derivada 
JURISDIÇÃO e Competência trabalhista; (classificação)
Competência material: Art 114 CF
Originária: Inciso I ao IX da CF. A conciliação saiu, mas se tornou um princípio do direito do trabalho (apaziguador). Compete a Justiça do Trabalho julgar as ações oriundas das relações de trabalho.
*Relação de emprego/Empregado #: Pessoa física (pessoalidade), serviços não eventuais, (continuidade), subordinação jurídica, pecuniário (assalariado) (espécie)
(DOMÉSTICO: Ambito residencial e sem finalidade lucrativa)
*empregador #: Pessoa física, jurídica assume os riscos da atividade (forfetário), dirige a prestação da mão de obra, paga salário
Relação de trabalho (sem ter relação de emprego): 
Autônomo, (falta subordinação), servidor público (estatutário), estagiário (escola ou ciee), trabalhador estagiário e tomador de serviço, eventual, meeiro, parceiro rural, arrendatário, corretor, leiloeiro, perito judicial, conselheiro tutelar, voluntário. 
- ETT (Trabalhador, três meses, trabalhador tomador)
- Cooperativa, cooperado e tomador de serviço 
- Políticos, religiosos, prostituta, mesário, jurados
- Órgão gestor de sindicado – Organiza os avulsos e passa para os tomadores de serviços. 
Até 2004 a Justiça do Trabalho tinha competência para relação de emprego, após isso a constituição usa relação de trabalho. Ou seja, tentam delimitar o que relação de trabalho
Executória: 
Derivada: Ela é decorrente de lei, pois a CF a remete. Isso existe antes da EC 45. Os avulsos, a CLT incorporou os pequenos empreiteiros, os servidores públicos não estatutários, os domésticos.
Territorial: Pelo território (CLT – art. 651)
Funcional: CLT – 652 e seguinte Pessoal: 
Correntes doutrinárias e jurisprudências sobre os limites da ampliação da competência material da justiça do trabalho (argumentos).
Ampliativa
Ações oriundas da relação de trabalho. 
Pessoa jurídica de direito público (direta e indireta) União, Estado, Municipio/DF
É necessário ampliar para além da relação de emprego. O argumento mais convincente para o trabalhador e para a sociedade, no sentido em que a justiça do trabalho é especializada em matéria trabalhista, então tudo que for relacionado a trabalho deve vir para ela e por ser especializada ela consegue resolver os conflitos no menor tempo possível. Mais próximos da relação de trabalho.
Questões relacionadas ao trabalho, normalmente resultam em questões de verba alimentar. A justiça do trabalho teria esse papel mais importante de dar o bem da vida para o trabalhador.
Outro discurso diz respeito a intenção do Estado em trazer para o mundo da formalidade os trabalhadores informais para que contribua com a previdência. O governo reconheceu na justiça do trabalho uma arrecadação. 
Portanto, basta que haja uma relação de trabalho para que venha para justiça de trabalho.
Restritiva
A competência restritiva debate com a ampliativa. Nesse caso, ela tenta estabelecer critérios para que a justiça do trabalho não trate de tudo. Imediatamente após a EC 45, uma ADIn
AJUFE: ADIn no STF: Liminar – concedida e ratificada – tinha duas inconstitucionalidades uma formal e material. Na formal, no texto, não era esse texto promulgado. No texto aprovado falava em incluídos, no promulgado estava excluídos. Na questão do mérito, para eles era preciso separar os servidores públicos que tem cargos de carreira dos simples contratados, não podendo os administradores públicos transigir, fazer acordo, conciliar. Na administração pública, só é possível fazer com base na lei.
Quando há servidor público deve ser observar o regime de contratação. Se for regido pela CLT (celetista) a competência é justiça do trabalho. Se tiver o regime de estatutário (estatuto) ou contrato administrativo necessariamente será da justiça comum. Mas qual? Mas depende do servidor e órgão público. Se for municipal ou estadual, será a justiça estadual comum. Se for servidor federal, a justiça é federal. 
A segunda grande atuação do Judiciário foi no STJ, que chegou a expedir duas sumulas (STJ não deve sumular em matéria de competência), mas as sumulas 363 e 366 (cancelada)
O TST também adotou uma postura restritiva do artigo 114 
Negativa
Os argumentos é que quando o legislador fala de relação de trabalho, é diferente de emprego. Então como não ampliou se antes era de emprego e agora é de trabalhador? Para eles, o legislador se equivocou e diz que o legislador quis dizer relação de emprego e saiu relação de trabalho. Então eles interpretam como interpreta o artigo 7 da CF, que também se equivocou.
Tal qual interpreta o artigo 7 de forma restritiva (quando fala trabalhadores, na verdade quer dizer empregados), aqui a competência também não se estende para todas as relações de trabalho. 
Outro argumento trata-se do inciso IX no artigo 114 da CF. 
Fontes (CLASSIFICAÇÃO):
Material: O fato social que ocasionou a fonte material (ocasionando e surgindo o direito do trabalho). O primeiro fato é a revolução industrial, uma vez que agrupa os trabalhadores no mesmo local e organizam o sistema do trabalho. Após isso, o liberalismo e a revoluçãofrancesa também influenciam, uma vez que o mercado passa a ser regulado livremente e essas ideias liberais empurram os trabalhadores para exploração. Após isso, acontece uma revolta.
Os primeiros movimentos de organização dos trabalhadores, as corporações de oficio e as associações e posteriormente os sindicados. Na organização ideológica dessa classe operaria, o fato social importante foi a publicação do “Manifesto Comunista do Karl Marx” e causa uma comoção muito grande, pois convoca os trabalhadores unindo-os em face dos patrões e chefes.
Na medida que há o crescimento de ideias comunistas e socialistas (socialismo) é a reação contra o capitalismo. E a saída do capitalismo é a regulamentação através do Estado. Assim, o Papa Leão faz uma inciclica a favor dos trabalhadores chamaram Rerum Novarum (Regras novas), onde a igreja católica convoca os patrões ao pagar os salários.
Além disso, a reforma protestante ajuda a criar a chamada ética protestante. Rapidamente os protestantes percebem que os católicos estão atrasados em relação a tudo. 
Após isso, a Revolução Mexicana, que cria uma constituição e existe um rol de direitos trabalhistas. Mas depois isso, a constituição de Weimar que, após a guerra, no século XIX, cria-se a OIT e da uma diretriz para o mundo capitalista que se difunde e expande após isso.
Logo, há o movimento da constituição dos direitos. Os avanços sociais, trabalhistas e etc. Em 1988 constitucionaliza efetiva o direito. O fato social que influência a CF foi o fim do regime militar. As greves do ABC, a CUF, o PT (no início) teve uma grande importância. 
As fontes materiais elas clamam, pressionam, mas não vinculam.
Formal: Essa sim tem força coerciva, e possui outra classificação dentro dela. 
Fonte formal Heterônoma: São aquelas produzidas por órgãos ou entidades ou pessoas diferentes dos principais destinatários. Aquela que os principais destinatários não participam da sua elaboração, são impostas. O Estado – E pode produzir Emenda Constitucional, Leis (Ordinária – CLT, FGTS, PREVIDÊNCIA, RITOS, LEI DE EXECUÇÃO FISCAL e etc. Complementares e Delegadas), Medidas Provisórias, Decretos Legislativos, Resoluções através do Legislativo, Executivo e Judiciário.
Além do Estado, a OIT, OMS também criam. O arbitro, dentro da arbitragem. E o regulamento empresarial (de empresa), mas não é heterônoma.
Fonte formal Autônoma: 
Competência artigo 114 CF 
 Competência Material (originária): 
I- Ações oriundas da relação de trabalho: órgão externo; servidos público: regime da CLT: União, estados e municípios + indireta. 
O servidos público, o STF: liminar exclui os Estatutários. 
II- as ações que envolvam o exercício do direito de greve, pelo empregado no âmbito da relação de emprego. 
III- as ações sobre representação sindical 
IV- os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; deve envolver matéria de competência trabalhista. O habeas data é dificilmente encontrado nas relações de emprego, o mais comum é em relação ao FGTS. Não contra o empregador, mas por ex: contra a caixa econômica federal. O Habeas Corpus nas relações de emprego pode ocorrer em casos como difamação; se o empregador pagar o empregado com cheque sem fundos é estelionato; racismo etc, Nenhuma dessas competências vêm para a justiça do trabalho. 
V- os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004); são órgãos da justiça do trabalho, TST, TRT e Juiz do Trabalho. Ou seja, a competência funcional deve ser solucionada de forma interna. O artigo 102 diz respeito a competência STF, onde houver divergência entre os tribunais superiores, ou que envolva algum tribunal superior compete ao STF processar e julgar. 
Compete ao STJ artigo 105 CF; resolver os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
VI-  as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004); a súmula vinculante número 22/STF, A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
VII- as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004), O órgão do governo que fiscaliza as relações de trabalho é o Ministério do Trabalho. 
VIII- Executória ou executiva da justiça trabalho, será de forma restritiva tanto por parte do STJ, assim, como do STF. Contribuições sociais, das decisões que proferir. No entanto, as parcelas que não foram executadas pela justiça do trabalho, como por exemplo, que não constam o registro na carteira de trabalho, a justiça do trabalho não pode executar, e deverá ser executada na Justiça Federal Comum, no âmbito da fazenda pública, pois o INSS é uma autarquia federal. O vinculo na justiça do trabalho pode ser comprovada, mas a execução não. 
IX- derivada 
TERRITÓRIO: (Art. 651/CLT): A competência é no local onde a prestação do serviço for realizada, independente de coincidir ou não com a contratação, e mesmo que seja contraído no estrangeiro. (REGRA GERAL). A doutrina e a jurisprudência diz que o local de fato é onde ele prestou serviço pela ultima vez, ou seja, se trabalhou em tantos lugares, o que vale é o ultimo. 
A competência territorial é relativa e pode ser prorrogada desde que não haja oposição em parte contrária. Se a parte se opor, é mandado para o local onde foi prestado por ultimo o serviço. 
Já em cenário de EXCEÇÃO; 
A primeira exceção diz respeito a uma categoria específica, que é o viajante comercial (representante comercial). Nesse caso, a vara de trabalho é onde há agencia ou filial a que ele estiver subordinado diretamente. Todavia, se não houver vara do trabalho onde o agente comercial está subordinado, vale o domicílio dele. Se onde ele mora, não tem vara do trabalho, vale o local mais próximo do domicilio dele. Ele pode escolher entrar em qualquer dessas áreas, desde que a parte contrária não reclame. 
A segunda exceção diz respeito a uma agencia no exterior, mas supõe que a matriz está aqui ou a matriz está lá e a agencia aqui, e o trabalhador está no estrangeiro (não há relevância atualmente se é matriz ou agencia). A condição diz que é necessário que exista agencia ou matriz para ser citado (segundo a primeira corrente) a segunda diz que não é necessário, mas o ato é através de carta rogatória. Ou seja, não impede o agente de entrar com ação, mas é mais trabalhoso. É necessário que o trabalhador seja brasileiro (nato ou naturalizado) e que não houver excludentes (salvo se não houver tratado ou convenção internacional encontrado). Vale a mais benéfica ao trabalhador.
A terceira exceção diz a respeito do empregador que desenvolve atividades fora do local do contrato. Existe a opção de ser o lugar do contrato ou a regra geral (prestação de serviço). O autor da ação que efetivamente escolhe.	
PESSOAL: A competência em razão da pessoa. Porém dizem que ela se dissolve no artigo 114, pois as pessoas estão presentes lá. Pois lá estão o empregado e empregador, tomador e trabalhador, sindicatos, federações, confederações. O ministério do trabalho pode ter ação contra esses agentes. (empregador). As pessoas jurídicas de direito público desde que mantenha vinculo empregatício. 
FUNCIONAL: É primordial para que haja regimento interno
RITOS NO D.P. T
Compatibilidade dos ritos com os princípios. 
RITO:
COMUM: É a reclamação trabalhista. Mais comum e o que se vê no dia a dia. 
Ordinário:Sinônimo de comum (só existia este até 1943), mas a sociedade vai se expandir, havendo aceleração dentro da urbanização, aumentando o número de trabalhadores urbanos e a justiça do trabalho cresce rapidamente. Os tribunais começam a ficam abarrotados de recursos. Os tribunais passam a não conseguir dar respostas rápidas, não só na justiça do trabalho. A celeridade o que fazer para diminuir o número de recursos e aumentar a celeridade dos processos? O legislador pensou em cortar os recursos, se extinguir o recurso ou impedir que ele possa ser interposto, o processo irá ser transitado em julgado com celeridade. Legislador então criou o rito Sumário.
Sumário: Ações com valor de até 2 salários mínimos não comporta no rito ordinário. Sem recurso pela via ordinária. Se não há recurso ordinário, não haverá também o recurso de revisto, logo, se não chega ao TRT, não se chega também ao TST. Se se mata o ordinário automaticamente se extingue o recurso de ordinário, revisto e agravo de instrumento. Não se chega ao TST, pois não há todos os recursos. Admite-se uma exceção no rito sumário, toda a vez que violar a Constituição tem que ter uma saída, ou seja, levar ao STF, logo, o recurso extraordinário para o STF (não possui na CLT, pois é recurso de natureza constitucional) (década de 1970). Década de 80, 90... Em 2000, novamente, o que fazer para tornar o processo mais rápido e mais célere? Aumenta-se o valor e cria um novo rito, sumaríssimo. Mas queriam um valor de 40 salários mínimos, aumentou-se consideravelmente, não passando no congresso os 40 salários. Afinal, como fazer?
Sumaríssimo: Continua sendo ações de 2 a 40 salários mínimo, mas sem o limitador de impedimento de recurso que há no Sumário. Se ganha tempo nos prazos. Afinal, no ordinário já se tem ações de diversos valores da causa, até acima de 40 salários mínimo e dá conta, logo é necessário ainda mecanismos para acelerar o processo. E o principal deles é o prazo de 15 dias para a sentença. Ou seja, em 15 dias deve ser dada sentença. Assim, elaborou a petição inicial e distribuiu. Deve-se ter decisão em 15 dias a contar na distribuição. Logo: secretaria 2 dias, correio 2 dias, 2 dias de fim de semana + 5 dias de intervalo e mais um fim de semana, total = 15 dias. O rito sumaríssimo exige a sentença em 15 dias. Criou-se a ideia de que a audiência é única e una. As partes já devem ir preparada para forçar o acordo, levando testemunhas etc. 
O rito sumaríssimo tem a PAUTA ESPECIAL, dentro da pauta diária deve caber x audiências, cada tribunal organizam de um jeito. Segunda feira, o juiz pode possuir 5 audiências de manhas e 5 audiências à tarde. Audiências inaugurais e de instruções. As de instrução ficam no final, pois não se sabe quanto tempo vai demorar. Na Pauta Especial é diferente, pois o juiz pode designar 20 audiências de manhã, pauta especial, 5 audiências NO MESMO HORÁRIO (OMG), deve-se lembrar de quem tem preferência. Pauta especial tem preferência sobre a pauta normal. 
Obs.1: SECRETARIA: A distribuição é igual para todos os ritos (ordinário, sumário e sumaríssimo), no ato da distribuição a parte já fica sabendo o dia e o horário de audiência e para qual vara, juiz que caiu a ação. Imediatamente já se sabe, na hora da distribuição. Entre a distribuição, a Secretaria terá um prazo de 48h para fazer a atuação do processo e a expedição da notificação (fazer capa, carimbar, juntada etc), ai o correio pega o malote e despacha. Ou então, o próprio tribunal leva. CORREIO – EBCT: Tem o prazo de 48 para fazer a notificação (ordinário) e citação. CITAÇÃO OU NOTIFICAÇÃO: Entre ela e a audiência tem que haver um prazo de 5 dias. SUMARISSIMO: Deve-se ter decisão em 15 dias a contar na distribuição. Logo: secretaria 2 dias, correio 2 dias, 2 dias de fim de semana + 5 dias de intervalo e mais um fim de semana, total = 15 dias. 
Obs.2: Não há recurso especial na justiça do trabalho, pois não é o caminho do Direito do Trabalho. O caminho do Direito do Processo do Trabalho é TRT – TST – STF. O STJ é apenas TJ e TRF (justiça comum). 
ESPECIAL
CLT: Estas três estão dentro da CLT. 
Inquérito para apuração da falta grave: A falta grave necessitava de questão judicial. A estabilidade é a segurança decenal. Até 1988 a Estabilidade convivia com o FGTS de forma opcional. No regime do FGTS poderia ser dispensado e, ao ser dispensado, receber fundo. Em 1988 a C.F elimina a opção e torna o FGTS obrigatório e não opcional, garantindo o direito adquirido daqueles que estavam prestes a completa os 10 anos. A C.F. de 88 criou as estabilidades provisórias da gestante, CIPA, mas são provisórias, ou seja, dura até passar o parto e a licença maternidade, mandato etc. Atualmente há a liberalização, indenização de 40%. Não é multa, multa é quando se faz coisa errada. Dispensado o empregado, sem justa causa, é lícita a indenização de 40%, não é multa. Esta indenização de 40% supostamente compensaria o dano causado por uma dispensa. Hoje, dentro da CLT ainda há o inquérito para a apuração de falta grave. 
Dissídio Coletivo: ocorre uma vez por ano e nem toda a negociação coletiva resulta em um dissídio coletivo, somente quando esgotam todas as possibilidades no acordo que uma das partes pede o dissídio. O dissídio coletivo é quase um último recurso mesmo. O procedimento do Dissídio Coletivo é Especial, está na CLT. São os sindicatos que possuem esta competência. 
Ação de cumprimento: ação de cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho, Convenção Coletiva de Trabalho e Sentença Normativa. Cumprimento imediato, a única defesa da outra parte é cumprir. Uma das ações mais ordinárias. Pois já é uma ação ganha, apenas deve-se acionar o empregador e é ele quem deve provar que descumpriu. 
OUTROS: Ações que vieram subsidiárias ao C.P.C. 
Ação da designação em pagamento (possível). 
Ação rescisória: Não há nada na CLT, a não ser quando se fala do acordo (quando se pode desconstituir o acordo através de ação rescisória, mas não se fala sobre o procedimento, logo, usa-se subsidiariamente o C.P.C). Quando, por exemplo, o juiz aplicou uma lei anticonstitucional ou algum vício que validou ou invalidou o ato. 
Ação monitória: Quando há confissão de dívida, mas não há título executivo para ela. Quando se quer transformar aquela confissão de dívida em título executivo. É raro no processo de trabalho, mas é possível. Assinou, mas não pagou, por exemplo. Deve se adequar - o juiz expede a citação e se a parte aceitar, ok. Caso contrário ela pode oferecer os embargos. 
Ação anulatória: Anular contratos, eleições sindicais, ação de anulação normal. 
Mandado de Segurança:
Habeas Corpus;
Habeas Data; 
	RITO
	Valor da Causa
	Pessoas admitidas/restrições
	Petição inicial
	Notificação citação
	Comparecimento das partes
	Testemunhas nº e intimação/convite
	Ordinário - é mais amplo, mas não é o mais célere. Admite todas as pessoas, só exceção no valor da causa
	Acima de 40 salários mínimos.
	Todas do artigo 114 CF.
	Art. 840 
- Designação de juízo competente. 
- Qualificação das partes.
- Breve fatos/dissidio
- Pedido
- Local/data
- Assinado
- CPC
	Art. 841 – Notificação do reclamado.
- Citação por edital
	É obrigatório/inicial/
Reclamante/
Trabalhador
Ausência arquiva.
Substitui por colega
Empregador pode ser representado pelo preposto. 
	3 testemunhas para cada parte.
Comparecimento espontâneo. 
Necessidade de intimação prévia
	Sumaríssimo (Art. 852..). - Abrange todas as pessoas, exceto adm pública. Citação não permite conversação de ritos.
	De 2 a 40 salários mínimos
	Todas do artigo 114 CF, exceto a adm pública.
	Qualificação. Dados> responsabilidade do reclamante. – Extinção.
Art. 852 – B §1
- Pedido Certo e determinado e com valor.
	- Não há possibilidade de consertar.
- Vedado citação por edital.
- Citação postal
	O mesmo acima. 
	2 testemunhas para cada parte.
Comparecimento espontâneo.
Sem intimação prévia, comprovação do convite, ausente a testemunha: intimação. 
	Sumário – Também exclui a adm pública.
	Até 2 saláriosmínimos
	Todas do artigo 114 CF, exceto a adm pública.
	Pode mandar apurar o valor.
	
	O mesmo acima
	
	RITO
	PROVAS
	INCIDENTES/RECONVENÇÃO
	SENTENÇA
	RECURSOS
	ORDINÁRIO
	Admite-se todas as provas licitas.
Periculosidade/Insalubridade: Pericia (obrigatório por lei) ou juiz entende que é necessário.
	Exceção de competência e suspeição. 
	Sentença envolve relatório, fundamentação e a conclusão
	Admite todos os recursos previstos na CLT
Recurso ordinário, Recurso de revista, agravo de instrumento, embargos TST, agravo de petição, admite o adesivo, o agravo regimental, Extraordinário para o STF
	SUMARÍSSIMO
	Admite-se todas as provas licitas.
Periculosidade/Insalubridade: Pericia (obrigatório por lei) ou juiz entende que é necessário.
	Exceção de competência e suspeição.
Recusa a reconvenção pela doutrina. 
Admite-se pedido contraposto
	Mesmo acima, mas dispensa-se o relatório
	Não houve grandes avanços, todos os recursos do ordinário valem aqui. Muda-se apenas as restrições internas.
	SUMÁRIO
	
	
	
	Não admite recurso, rito sem alçada recursal. Tem apenas o recurso extraordinário para o STF
Reclamação trabalhista – Petição inicial (dissidio individual)
Designação do juízo competente
Qualificação das partes
Reclamante (pessoa física)
Reclamado (pessoa jurídica)
Exposição dos fatos
Selopismo (Fato + Direito: conclusão)
Pedido
Requerimento de provas
Requerimento de citação/notificação.
Valor da causa
Local, data
ROTEIRO: 
Juízo competência – Manaus/AM
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – 
Audiência de CIJ; Presença das partes.
Termo de acordo – Principio da conciliação que é o vetor axiológico do termo de acordo. O acordo pode rolar a qualquer momento do processo. Na frente do juiz, após a sentença, durante a tramitação dos recurso, antes da execução, durante a execução, sempre e possível, enfim...
Obrigatoriedade da tentativa de acordo: No rito ordinário há duas tentativas, o Juiz já abre perguntando se há proposta; se as partes não conseguem, o Juiz faz a tentativa (a tentativa do acordo). Se tem acordo a defesa nem mostra sua defesa. O juiz é obrigado a renovar a proposta de acordo após as provas, depois da instrução. No sumaríssimo uma tentativa de acordo na abertura da audiência. Isso não quer dizer que o juiz não vai tentar acordo após a instrução, pratica vai tentar.
Condições do acordo: Cada caso é um caso. A negociação é livre entre as partes. Só que havendo condenação pecuniária o empregador tem que recolher o INSS. Multa de descumprimento. 
Especificação das verbas: obrigatoriedade; Mesmo se houver acordo tem que fazer a discriminação das verbas pra evitar a fuga do INSS. A partir de EC/20 a justiça do trabalho não fazia execução de verbas previdenciárias simplesmente mandava oficiar o órgão publico e se ele quisesse ele vinha atrás pra executar. A partir da EC/20 a Justiça do trabalho passou a fazer a execução até o final. Ora era uma pratica comum antes da emenda, principalmente em casos que não se reconhecia o vinculo empregatício o empregador só pagar o objeto do acordo. Supondo que o um sujeito pediu vários adicionais, multas, entrega de guias e etc. Fazia um bolo só do acordo e era irrelevante o objeto do acordo, o juiz deixava para o advogado da empresa fazer a discriminação. O advogado jogava tudo para as verbas de natureza indenizatória ao invés de verbas salarias, porque não tinha INSS sobre isso. Atualmente quem faz a distribuição é o juiz e de maneira proporcional conforme o objeto do pedido. 
Impossibilidade de recurso (exceto p/inss); O acordo é irrecorrível para as partes. Em relação as partes não há qualquer possibilidade de recurso. Mas para o INSS, em relação as verbas que foi mal discriminada, ele pode RECORRER (terceiro interessado na parte que lhe cabe)
Acordo homologado pelo juiz: titulo executivo judicial – As partes firmaram acordo e o juiz homologou, no dia seguinte começou a descumprir o acordo? Executa. A matéria não é discutida novamente. É comum estabelecer multas pelo descumprimento.
Desconstituição somente via ação rescisória: Arrependimento não é motivo e sim um vicio, um erro, uma fraude, uma simulação, um envolvimento do juiz em relação as partes, tem que enquadrar dentro da lei de ação rescisória, caso contrário é causa perdido.
Quitação dada pela parte: Existem dois tipos de quitação; quitação pelo objeto do pedido quando há pedido pelo silogismo, exemplo, 5 (cinco) pedidos – pode dar a quitação (escrever no termo de acordo) pelo objeto do pedido. Esses pedidos que foi feito acordo não pode reivindicar mais, pois a parte contraria está liberada em relação ao pedido (objetos). Todavia se não for parte desses objetos, é possível fazer pedido diferente, de outros objetos Quitação pelo extinto contrato de trabalho; Nesse caso qualquer coisa que tiver faltando, que deixou para entrar depois ou tiver tramitando, acabou. (Quitação geral)
Ou;
Sem acordo
Defesa: Defesa é composta em três partes. A reconvenção pouco importa se está dentro da contestação, ainda é uma parte. Mas ela tem 20 minutos para ser oral ou escrita. A CLT não te dá o roteiro do que fazer, dai a necessidade de se aplicar o CPC
Exceções – Art. 799/clt -    Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência. § 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa.
Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal (não existe mais isso de classista), é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:  a) inimizade pessoal; b) amizade íntima c) parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau civil d) interesse particular na causa.
Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.
Suspeição (RELATIVA) e impedimento (ABSOLUTA): Embora fale a respeito apenas das partes, cabe suspeição em relação ao advogado (nisso se adapta ao CPC). Hoje se qualquer uma das partes alega suspeição e ele acata (ele reconhece), se não houver juiz para ele remeter (quase sempre há), ele comunica o tribunal, o TRT em 48h nomeia outro juiz para vir julgar esse caso. Quando ele resiste e diz que não é impedido ou suspeito ele encaminha para o tribunal e o tribunal manda um juiz para decidir sobre essa suspeição. E não cabe recurso dessa decisão nesse momento. Posteriormente se houver prejuízo, aí sim quando for recorrer da sentença, abre-se um item a respeito de nulidade com aquela situação.
Incompetência territorial (RELATIVA): O procedimento é a regra geral (ultimo local da prestação de serviço); se a parte entra com ação no lugar errado e a parte interessada não discorda, prorroga a competência. É uma exceção relativa. Uma vez alegada a exceção, o excipiente (quem está entrando) as duas partes na audiência pela ordem poderiam alegar exceção se não houver acordo (tem juiz que não aceita porque acha que deve se juntar exceção antes do processo, antes do juiz atuar, mas tem juiz pode mandar para outro lugar). 
Se uma parte alegar na audiência exceção e a outra mostrar dificuldade em determinar o local o juiz pode abrir 24h para manifestação do excepto – para prazo de defesa da outra parte, na mesma ata, o juiz já designa a audiência de procedimento. As partes podem arrolar todos os meios de prova em audiência. E aí em audiência o juiz decide se sim ou não. Se for em rito sumaríssimo fala que o juiz julgará de plano todosos incidentes processuais.
Se na decisão o juiz acha procedente a exceção, encaminha os autos para localidade competente. Se considera improcedente, continua onde está. E aí vem a regra para depois pedir na prova, prevalece o principio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Mas tem exceção: Suponha que a vara do trabalho (juiz do trabalho) de uma localidade tenha remetido para outro juiz do trabalho de outra localidade, não haverá recurso imediato se a vara de origem e a vara para qual for remetido estiverem sobre jurisdição do mesmo TRT. Mas se manda para um lugar onde há outro TRT, os recursos serão admitidos, mas obedecem a regra de prejuízo imediato e o TST entende que outro TRT há uma presunção de que isso é um grave prejuízo.
Contestação: 
ENDERAÇAMENTO: Juizo competente da causa.
IDENTIFICAR: Autos do processo e partes.
DEFESA PROCESSUAL: Preliminares – tem que arguir as nulidades, pode ser oral. Deve ser arguido na hora, a outra parte tem 10 minutos para impugnar. 
PREJUDICIAIS DE MÉRITO: Embora não sendo mérito pode prejudicar. 
Prescrição/decadência. (Quinquenal e Bienal) – Art. 7 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. No caso, o sujeito tem direito aos últimos cinco anos. E depois anos após o termino de contrato. O direito de ação pertence a todos nós (corrente). A segunda corrente acredita que o prazo perdido pra ação desconta dos prazos 5. (ADOTADA – SUMULA 308 TST - I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato). Decadência é o próprio direito. A pessoa perde o direito.
Compensação: Matéria exclusiva/ pena de preclusão; Só se compensam coisas fungíveis, de igual valor, quando se troca seis por meia dúzia. Alguns autores falam de simples dedução. “Por que é que deve-se alegar compensação? ” Para proteger o empregador, com base no princípio que veda o enriquecimento sem causa para evitar uma injustiça.
Retenção: o mesmo acima. Quando alguém (uma das partes) retém algum objeto da outra parte, como por exemplo, pedir as ferramentas de trabalho, uniforme e carteira de trabalho. No contrato de trabalho, as vezes tem vários contratos acessórios em volta, como comodato, locação e etc.
MÉRITO: Na forma de silogismo, na petição mostra a personalidade do advogado. 
Repartição do ônus: Se o empregador alega um fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito do autor, ele deve provar. Ou seja, já fala e prova. “....entretanto não procede, porque não era 2 horas, porque já foram pagas, porque eram compensação...”. Pelos fatos é mais fácil de desmontar do que do direito. Todo direito pode ter uma excludente. Ex; no caso da transferência, paradigma (mesmo empregador, função igual, mesmo local, salário diferente, 2 anos na mesma função ou se o paradigma menor tempo – na readaptação não tem esses prazos)
Requerimento: Especificando as provas que estou juntando ou que pretende produzir. Indicar provar o alegado por todos os meios de provas em direitos admitidas, especialmente pela...”prova que quer”
Requerimento de improcedência: Ideal pedir em cada item.
Local/data/assinatura
Reconvenção (art. 343 CPC); É uma ação dentro de uma ação. Mas é uma situação de defesa. (2009 TST), mas também recomendava como peça autônoma, mesmo assim é unificada no processo através da sentença. “Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretenbsão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Existência de uma ação principal
Apresentada no momento processual adequado
No momento de defesa (20 minutos)
Competência material da justiça do trabalho para julgar o objeto da reconvenção
Conexão entre o objeto da contestação e a reconvenção. (com a petição inicial ou com os argumentos da própria contestação) – alguns autores alegam que tem que ter compatibilização de ritos. Alguns entendem que não cabe no sumaríssimo, mas hoje na jurisprudência há de tudo.
Toda ação mesmo correndo dentro de uma outra é necessário uma defesa. O autor é réu na reconvenção.
SENTENÇA TRABALHISTA
Requisitos formais: 
Relatório (dispensável no rito sumaríssimo) 
Fundamentação 
Conclusão
Tipos de sentença
Condenatória; o que mais existe na justiça do trabalho, pedindo a condenação pecuniária. 
Constitutiva
Inquérito para apuração falta grave (ou força de acordo ou fixação coletiva) – culpa do empregado que tenha estabilidade. É necessário provar a justa causa na justiça, se não for solida derruba.
Rescisão indireta do contrato de trabalho
Mandamental; mandado de segurança, habeas corpus e habeas data. Mandamental de procedência não cabe recurso.
Executiva; Pode ocorrer de ter só uma execução, acordo que não foi cumprido, e etc.
Ordem de apreciação: 
Questão processuais/preliminares
Prejudiciais
Condenação e das custas: É fundamental que o juiz fixe o valor da condenação, o juiz tem que dar um valor aproximado do que é devidamente devido. E é necessário fixar as custas. No conhecimento é 2% e na execução, leva os atos praticados durante a execução e nesse caso utiliza os atos praticados lá como leiloeiro, oficial e etc.
Fixação do valor da condenação e das custas; há uma apelo no TST para que as sentenças sejam liquidas.
Sentença liquida e ilíquida - 2% da vida condenação (conhecimento)
Intimação de sentença:
O normal é que a sentença seja uma. Se estão todos ali presentes e o juiz da a sentença, o sujeito já sai intimado. Ou seja, é normal que a intimação seja em audiência.
Mas o juiz durante a audiência pode fixar uma data, “suspenda a decisão...” Tem até 10 dias como aplicação subsidiaria (fixar em ata a data e as partes saem intimadas)
Sine die – exige intimação posterior (as partes não estão presentes, não sabem a data que a sentença será publicada, então elas serão intimadas posteriormente pelo meio que estiver sendo adotado por aquela vara)
Juiz fixa as custas (2%) e dá a sentença. Ele já pode de oficio, pode isentar ele de oficio. A parte pode alegar que está isento ou pedir a isenção.
Embargo de Declaração:
Desde 2000 tem os embargos de declaração na CLT (Art. 897-A - Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.  (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000) Parágrafo único. Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.  (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)
Omissão:
Contradição:
Obscuridade:
Prequestionamento:
Manifesto equivoco no exame de pressupostos extrínsecos do recurso: 
5 dias da intimação. Efeito imediato da oposição de embargos e interrompe o prazo recursal. Depois da intimação da decisão inicia o prazo recursal. 
REQUISITOS: Complementares da sentença art. 832/CLT – Decisão de procedência: prazo e condição de cumprimento. Fixação das custas a serem das custas a serem pagas pelo vencido (art. 789/clt – 2% mínimo: $ 10,64) – Juiz já isenta. 
Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão § 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento. § 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida. § 3o As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusiveo limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o, caso.
§ 4  A União será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, facultada a interposição de recurso relativo aostributos que lhe forem devidos§5 Intimada da sentença, a União poderá interpor recurso relativo à discriminação de que trata o § 3o deste artigo.  §6 O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União.§7  O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União nas decisões homologatórias de acordos em que o montante da parcela indenizatória envolvida ocasionarperda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico.  
Justiça gratuita/Isenção do pagamento de custas art. 790-A/CLT.   Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica; (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) II – o Ministério Público do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora. (Incluído pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
Quem da assistência judiciária é assegurado pela lei é dada por algumas pessoas como a defensoria, a PUC e etc. Na justiça do trabalho quem da assistência judicial é o sindicato. 
Trabalhadores com assistência judiciaria gratuita
Pessoa jurídica de direito publico – 790A, I
MPT – 790 A, II
§3 do art 790
Trabalhador beneficiário de gratuidade
Empregador (pessoa física) que declara sem condições
Pessoa jurídica de direito privado que comprove insuficiência econômica
Isenção
De oficio
Requerimento
Honorários advocatícios na JT (sumula 219/tst – OJ/sdI – 304 uns 305) – 
Súmula nº 219 do TST - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.  CABIMENTO (alterada a redação do item I e acrescidos os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15.03.2016) - Res. 204/2016, DEJT divulgado em 17, 18 e 21.03.2016 
 
I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (art. 14,§1º, da Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305da SBDI-I). 
II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista. 
III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).  V – Em caso de assistência judiciária sindical, revogado o art. 11 da Lei nº 1060/50 (CPC de 2015, art. 1072, inc. III), os honorários advocatícios assistenciais são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).  VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil.
Indicação (na sentença) da natureza jurídica das verbas objeto de condenação/acordo 
Salarial
Indenizatória
Compensatória
Multa
Responsabilidade pelo recolhimento da contribuição previdenciária (lei 1035/00) – O responsável é o empregador de 8% a 11%, retendo na folha de pagamento, não só a dele (12% a 23%), como a parte do empregado.
Indenização da união da decisão que homologa acordo de parcela indenizatória (lei 11033/04), a qual poderá recorrer da discriminação das verbas (lei 11.457/07) para obter mais ainda arrecadação. 
Relativização da coisa julgada material – art. 884 §5 CLT - § 5o Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a Constituição Federal., 2.180-35/01.
TEORIA GERAL DOS RECURSOS TRABALHISTAS
PECULIARIDADES: Cada vez mais há a aproximação do processo civil com o do Processo de Trabalho. Um dos efeitos mais imediatos da crise é o corte de verbas e repercute no direito do trabalho. O novo CPC trouxe novos recursos que agiliza ainda mais o processo de trabalho. No entanto, o corte de custos vai, consequentemente, trazer morosidade novamente à justiça do trabalho. As peculiaridades surgiram no processo trabalhista e migraram para o processo civil. 
Irrecorribilidade das decisões interlocutórias: Irrecorribilidade imediata. O recurso imediato só tem a partir do momento em que há uma decisão definitiva. 
Exceção da súmula 214-TST: Exceções da regra geral de irrecorribilidade as decisões interlocutórias. 
Decisão de Tribunal – Súmula ou Orientação Jurisprudencial. Serve para reforçar a ideia do tribunal. Evitar terceiro grau de jurisdição (inciso I). 
Recurso para o mesmo tribunal (inciso II), recursos internos ou regimentais. Embargos no TST tem natureza de recurso e é recurso. 
Decisão em exceção de incompetência em razão de lugar, desde que a carrete a mudança de TRT (inciso III). 
Unicidade ou unificação do prazo recursal
Lei 5.584 de 1970: unificou o prazo para 8 dias. 
Exceção:
Revisão (valor da causa no sumário), possível que a parte contrária entre com este recurso de revisão com o próprio valor da causa (se for muito pequeno), pois não cabe ao juiz do trt atribuir valor. O pedido é no prazo de 48h. 
Embargos de declaração: 5 dias
Recurso extraordinário: 15 dias, Art.102, III, C.F.
Unirrecorribilidade ou singularidade
Mitigação do princípio (Sum. 434,II): Pode ter uma decisão parcial (procedente e improcedente simultaneamente) – recurso adesivo. 
Fungibilidade – Conversibilidade dos recursos
Análise da adequação dos recursos: Juízo – Súmula 289 – STJ. Juízo – pode ser a quo ou ad quen, este último integra o relator e colegiado. Como é possível um juiz admitir parcialmente um recurso? Só se entra com recurso com parte do processo, caso queira. Este recurso chega no TRT e há o 2 juízo, aprecia todos os recurso de admissibilidade e, inclusive, revendo a admissibilidade do recurso. O TRT pode acatar integralmente a tese do TJ ou nada disso, assim como pode o TST fazer a mesma coisa com o TRT etc. Os três juízos de admissibilidade, portanto, são independentes, não vinculantes. Caso este recurso não for admitido no início, ele não segue, so segue para o TRT e adiante se houve parte do recurso aceito. O agravo de instrumento tem prazo de 8 dias. 
Voluntariedade: os interessados devem apresentar o recurso próprio 
Duplo grau – reexame necessário (Sum. 303 – TST); 
Pessoa jurídica de direito público com condenação superior a 60 salários mínimos. 
Prazo em dobro para ADM. Pública. Contrarrazões não recursos trabalhistas: para recorrer, somente, mas não para contrarrazoar, ai são só 8 dias também. 
Tudo o que tiver norma própria no direito processual do trabalho, cabe no CPC. 
RECURSO TRABALHISTA – Art. 893/clt
Embargos: 5 dias
Infringentes (dissidio coletivo)
Divergência (dissidio individual)
Outros embargos na execução;Revista; - 8 dias
Recurso Ordinário: O mais usado, pois é o mais próximo da 1 instancia. – 8 dias
Agravo: 
Petição; não se fala em fase de conhecimento. Mas serve para absolutamente tudo.
Instrumento; 8 dias
Recurso Revisão até 2 salários mínimos no sumario
Recurso extraordinário 
JUIZO de ADMISSIBILIDADE – 
1 juízo – a quo – se ele negar, agravo de instrumento.
2 juízo – ad quem/julgar o mérito.
3 juízo – plenário. – No recurso ordinário.
Alguém entrou com reclamação trabalhista. Na contestação houve prejudicial de mérito (prescrição e compensação). Depois o mérito. Houve uma sentença, que cabe embargos (prazo de 5 dias). Recurso ordinário (8 dias) e condenação. O empregador quer recorrer da sentença; recurso ordinário e razões e ele pode:
Ser recebido e encaminha para o tribunal;
O tribunal irá analisar as razões depois de superadas e o mérito.
Efeito: Regra geral: devolutivo
Em extensão
Em profundida
Exceção: suspensivo: sum. 414, I – Medida cautelar. Raras vezes há efeito suspensivo, porque não é comum e para obter o efeito o suspensivo é preciso de medida cautelar.  Mandado de segurança. Tutela antecipatória. Antecipação de tutela (ou liminar) concedida antes ou na sentença. Hipóteses de cabimento ou não do «writ». Lei 1.533/51, art. 1º. CPC, art. 273. I - A antecipação da tutela concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação cautelar é o meio próprio para se obter efeito suspensivo a recurso. (ex-OJ 51/TST-SDI-II - inserida em 20/09/2000).
Regular Ordinário – Art. 895/clt
Adequação:  Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e - II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos
Requisitos de admissibilidade
Subjetivos: internos
Objetivos: ex tempestividade. E o deposito recursal – natureza jurídica de caução. O valor está relacionado ao valor da causa. Se for inferior ao teto paga o teto.
Efeito devolutivo: permite a execução provisória/ até penhora – O Tribunal tem acesso para rever toda razão de fato e de direito.
Em extensão: Em quantidade – quais matérias serão objeto de recurso.
Em profundidade: Nada mais é do que a questão da qualidade da argumentação, da fundamentação jurídica que foi utilizado. índica que foi utilizado.
Mérito: Fato da prova e mérito do direito em si.
Decisão:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA: -
Defesa; 
Sentença; (Embargo declaração)
Recurso ordinário; (contrarrazões – recurso adesivo) – Passa pela admissibilidade na origem e no tribunal, primeiramente pelo relator e depois pela turma ou seção. A CLT permite ao tribunal não ser organizado em turmas. O adesivo terá que passar pela admissibilidade do juiz também. Se negar, cabe agravo de instrumento.
Despacho (Decisão interlocutória)
Recebe
Denega – gera agravo de instrumento (só será adequado se tiver esse despacho) (por questões de tempestividade ou preparo)
Seguimento
Agravo de instrumento (art. 897/clt)
Requisitos de admissibilidade
Adequação
Tempestividade: Prazo de 8 dias e 8 dias para o agravo de instrumento.
Preparo: O valor é 50% do valor retido e não há custas.
Formação do instrumento – Peças obrigatórias e facultativas: Pela redação da CLT na forma física a formação do agravo é tudo. As peças são requisitos de admissibilidade, se faltar uma das obrigatórias, o recurso não é acolhido
Peças obrigatórias: (Art. 897, §5 I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação)
Cópia do despacho que negou seguimento.
Cópia da certidão de intimação do despacho.
Cópia do preparo
Procurações de todas as partes.
Cópia da certidão de intimação da decisão recorrida.
Cópia da inicial
Cópia da contestação
Cópia da sentença
Cópia do recurso retivo
Peças facultativas: (Art. 897, §5, II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.) Necessárias para decisão de mérito do recurso retido.)
Testemunha
Perito
Laudo pericial
Depoimento pessoal
Recibos de salário
Convenção coletiva (ACT/CCT)
Processamento: O agravo é interposto para o juiz do trabalho, se ele se retratar o tribunal nem ficará sabendo. Se negar manda para o tribunal julgar.
Decisão do agravo de instrumento e julgamento de recurso trancado – 897, § 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos. § 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. 
Após isso há os requisitos normais. Interesse de agir, terceiro pra entrar ele deve ter atuado antes no mesmo processo. Legitimidade, interesse, tudo conforme qualquer recurso.
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
§ 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. (AGRAVO DE PETIÇÃO)
§ 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença. (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
§ 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 2000) 
§ 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. (AGRAVO DE PETIÇÃO)
§ 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição.
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação; 
II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.
§ 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos. 
§ 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. 
§ 8o Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadasem apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para apreciação, após contraminuta.
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)
§ 1o Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura.
23 de maio de 2016. 
RECURSO DE REVISTA
PETIÇÃO INICIAL 
DEFESA
SENTENÇA
RECURSO ORDINÁRIO EM DISSIDIO INDIVIDUAL– TRT – TURMA ACÓRDÃO (menor órgão fracionário – composta pro 3 desembargadores) é somente desta decisão da turma que caberá o recurso de revista. Somente cabe, portanto, recurso de revista, em dissídio individual e só de decisão proferida em Recurso Ordinário. Assim, se não tem recurso ordinário, não tem recurso de revista. Possui natureza extraordinária pois possui papel semelhante ao recurso extraordinário ao supremo e também ao recurso especial para o STJ. Estes recursos que possuem natureza extraordinária não servem para analisar matéria fática. A preocupação maior é com o direito. A C.F. Não se quer saber no recurso ordinário se a pessoa fez ou não fez a hora extra, quer saber s o adicional previsto na C.F. foi observado. Não serve para fazer análise da justiça da decisão recorrida, mas sim da recorribilidade dela. 
 RECURSO DE REVISTA: 
Adequação – Art.896, CLT
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998) – ADEQUAÇÃO.
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; HAVENDO SÚMULA VINCULANTE DO STF DESABEDECIDA TAMBÉM É POSSÍVEL RECURSO DE REVISTA – ÓBVIO, NÉ.
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; (pois o papel do TST é uniformizar a jurisprudência entre os TRTs).
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.
§ 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 1o-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista; (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional; (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
§ 3o Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de sua jurisprudência e aplicarão, nas causas da competência da Justiça do Trabalho, no que couber, o incidente de uniformização de jurisprudência previsto nos termos do Capítulo I do Título IX do Livro I da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil). (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 4o Ao constatar, de ofício ou mediante provocação de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 5o A providência a que se refere o § 4o deverá ser determinada pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao emitir juízo de admissibilidade sobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator, mediante decisões irrecorríveis. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 6o Após o julgamento do incidente a que se refere o § 3o, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por divergência. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 7o A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 8o Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 10. Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 11. Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito.
§ 12. Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 13. Dada a relevância da matéria,

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