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Geodiversidade na Educação Desafios na Divulgação Geocientífica

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GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO 
– DESAFIOS NA DIVULGAÇÃO GEOCIENTÍFICA – 
Antonio Liccardo1 
 
1 Departamento de Geociências - UEPG; 
Universidade Estadual de Ponta Grossa 
Brasil 
COLÓQUIO GEODIVERSIDADE 
NOS CAMPOS GERAIS 
Por que divulgar geociências é importante? 
 
Popularização e divulgação científica no Brasil 
 
Educação Não Formal 
 
Museus, mostras, atividades externas, galerias, gincanas... 
 
Ambiente virtual 
 
Projeto GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO 
Premissas 
• Em laboratorios didáticos existem limitações naturais para a 
sua máxima eficiência funcional; 
• Normalmente o acesso às amostras e/ou equipamentos é 
insuficiente durante as aulas; 
• O uso do laboratório de geologia por vários cursos é intensivo; 
• Perda de qualidade no aprendizado em geral; 
O laboratório didático de geologia 
 Espaço e equipamentos adequados para trabalhos teóricos e 
práticos de apenas 20 pessoas por vez, no máximo. 
• O laboratório didático de geologia está muito bem equipado; 
• Possui uma coleção rica de minerais, rochas, fósseis e meteoritos; 
• A reserva técnica é volumosa e diversificada 
• Funciona como multiusuário, i.e. serve a vários cursos (Geografia, 
Agronomia, Biologia, Química, Engenharia…) com mais de 350 
usuários por ano. 
 
Pontos positivos da estrutura existente 
Atividades normais do 
laboratório com alunos do 
curso de Licenciatura em 
Geografia. 
• O tempo de contato com as amostras é reduzido, restrito ao tempo de 
duração das aulas; 
• Não há espaço suficiente para acomodar toda a reserva técnica 
acumulada em cerca de 40 anos de funcionamento; 
• Dificuldades de quantificar e valorizar o acervo; 
• Desconhecimento da comunidade acadêmica sobre as ações do 
laboratório. 
Pontos negativos 
Difusão do conhecimento científico como EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 
 
Permitir que qualquer visitante pudesse ter acesso aos conteúdos de 
forma similar às exposições museológicas 
provocar o free-choice learning 
 
 
 
“aprendizado por livre escolha” 
Falk & Dierking (2002) 
Estratégia adotada 
• Aumentar o tempo de contato visual com as amostras e com o 
conteúdo para otimizar o aprendizado; 
• Levar as amostras e o conteúdo ao público sempre que possível; 
• Exposição dos materiais com qualidade estética e com maior 
atratividade; 
• Externalização e democratização do acesso ao conhecimento; 
• Educação não-formal em espaços escolares e universitários. 
 
Metas 
• 1 - Instalação de exposição permanente de geociências em 
áreas de passagem; 
• 2 – Criação de materiais didáticos e de apoio; 
• 3 - Promover a difusão no ambiente virtual; 
• 4 - Conectar mundo real e virtual para um aprendizado mais 
eficiente; 
• 5 - Desenvolver produtos que possam multiplicar ações de 
ensino-aprendizagem. 
 
Ações 
• Espaços de circulação na 
universidade 
• Ocupação sem perder em 
mobilidade 
 
• Uso de materiais excedentes da 
reserva técnica e doações – com 
qualidade estética e atratividade 
 
1 - Instalação da exposição 
Planta do Setor de Ciências Exatas e da Terra 
En 2011, foi implantada uma exposição de amostras de minerais, rochas, fósseis, 
meteoritos, painéis, maquete, mapas, etc. em áreas de passagem do Bloco L da UEPG. 
Exposição de amostras 
As amostras acumuladas no laboratório formal de geologia (A) passaram a ser expostas publicamente 
como material didáticos no saguão e corredores (B). 
Uso de áreas 
formais para 
educação não 
formal. 
 
Exposição de amostras 
Vitrines? 
• Uso de materiais 
antigos não 
aproveitados da 
própria instituição. 
 
• Instalação de vitrines, 
móveis e painéis 
• Boa vontade e boa fé! 
 
Exposição de amostras 
Qualidade estética e importância científica 
das amostras 
Cobre nativo 
de EUA 
Fluorita da 
China 
Quartzo 
citrino do 
Brasil 
Artefatos 
líticos da 
região 
Fóssil de brachiopoda 
encontrado em Ponta 
Grossa 
Planejamento visual e informação 
precisa 
Instalação dos primeiros 
painéis externos em 
madeira 
Exposição de painéis 
Conteúdo científico correto e linguagem adaptada 
Exposição de painéis 
Maquete con a representação da 
geomorfologia e conteúdo geológico 
do Estado do Paraná 
Instalação com rochas 
típicas de cada região 
Exposição de maquete e mapas 
Restauração da 
maquete recebida 
em doação - IAP 
Mapa geológico projetado 
sobre a maquete “crua”. 
A – Vitrines e mobiliário adaptados aos 
corredores e saguão, com fácil visualização sem 
comprometimento do fluxo de pessoas. 
 
B – Maquete geológico-geomorfológica do Paraná 
exposta em área central. 
 
C – Uso de áreas externas com painéis 
geoturísticos doados pela Mineropar. 
 
D – Uso de vitrines pequenas e estreitas, com 
programação visual adaptada aos espaços e 
amostras com bom impacto estético. 
Imagens da exposição 
Geodiversidade na 
Educação em 2015 
Este espaço expositivo proporcionou um ambiente de percepção científica para 
estudantes da universidade e visitantes da comunidade, de várias idades inclusive de 
outras instituições superiores. 
Elaboração de materiais didáticos impressos 
Um livro de 136 páginas ilustradas com imagens da coleção apresenta em sua estrutura 
os temas principais abordados na exposição: geodiversidade, educação não formal, 
tempo geológico, mineralogia, gemologia, rochas, aplicações de materiais geológicos, 
meteoritos, paleontologia, arqueologia… 
Livro 
Tiragem: 1.000 exemplares 
Grande esforço, dinheiro e sorte 
2 – Materiais didáticos 
Cartilhas 
Série de cartilhas que vai fornecer 
o conteúdo mínimo fundamental 
em cada tema. 
Impresso com 28 páginas – 
Tiragem 1.000 exemplares 
Ebooks 
Grande esforço, dinheiro e sorte 
3 – Ambiente virtual 
A evolução do projeto 
levou ao desenvolvimento 
de um portal eletrônico 
(website). 
 
www.geocultura.net 
 
A ideia foi levar a exposição e o conteúdo de geociências ao ambiente virtual, oferecendo 
informações essenciais que possibilitem aos interessados se aprofundar nos temas. 
 
Ebooks e aulas em pdf – disponibilização 
integral de conteúdos específicos 
Links mais visitados 
Internet 
Dados sobre visitação ao website são fornecidos pelo provedor. Fonte: Webnode, 2015 
Total 
20 de Agosto 2014 a 5 de 
Maio 2016 
 
75.827 visitantes 
Instrumento Ano de implantação Tempo de existencia Acessos até dezembro de 
2014 
Acessos até maio de 2016 
Exposição física 2011 58 meses 
(quase 5 anos) 
~ 5.000* ~ 8.000 
Livro impresso 2014 20 meses 
(~um ano e meio) 
~ 1.000** ~2.400 
Portal eletrônico 2014 21 meses 
(~um ano e meio) 
 
11.343 ~76.000 
*Estimativa de 1.000 visitantes en 2011-2012; 2.000 en 2013, 2.000 en 2014 e 2.000 em 2015. 
**Distribuição de exemplares: 300 en 2014, 400 em 2015 e 100 em 2016 , com uma media de 3 leitores por livro. 
Comparativo entre resultados dos diferentes instrumentos adotados neste 
projeto para a difusão de geociências e geodiversidade 
REFLEXÕES 
É possível comparar instrumentos e mídias tão diferentes? 
Foram comparados os resultados parciais destas experiências – exposição 
física, livro impresso e website – em termos quantitativos se propõe uma 
análise para verificar a eficácia da proposta. 
Geociências em ambiente virtual é viável? 
Qual o real significado destes dados quantitativos na educação? 
Quantas pessoas podem visitar 
uma exposição em áreas de 
passagem ao mesmo tempo???? 
Existem espaços? 
Nada substitui a experiência real e a percepção que oferece o contato físico com 
materiais geocientíficos. Contudo a visita física apresenta um limite deespaço e 
outras dificuldades logísticas. 
1 
Como distribuir 1.000 livros 
rapidamente e com eficiência? 
2 A publicação de um livro sobre o conteúdo da exposição complementa a experiência de visita e oferece uma oportunidade de ensino-aprendizagem, 
mesmo à distância. 
Limitações evidentes com respeito à rapidez e custo de divulgação, o que reduz 
sua eficácia. 
Grande esforço, dinheiro e sorte 
Menu 
Conheça um pouco 
mais sobre minerais e 
sua classificação 
sistemática 
acessando o código 
3 Pelos resultados preliminares, o meio virtual apresenta enormes vantagens na difusão de geociências 
Possibilidade de acesso por 
smartphones e aplicação de códigos 
QR que conectam a exposição em 
tempo real às informações virtuais 
Menos esforço e 
pouco dinheiro 
Nos primeiros quatro meses de existência do site geocultura.net (2014) foram 
registradas mais de 10 mil visitas, o equivalente a mais de 3 anos de visitação à 
exposição física e com uma divulgação mais rápida, barata e eficiente que o livro 
Como vantagem adicional se pode contabilizar os arquivos visitados e baixados 
e os vínculos utilizados na navegação. Isso permite compreender melhor o 
mecanismo e fazer ajustes e adaptações rapidamente 
Virtual 
Menos esforço e pouco dinheiro 
Ainda são necessários ajustes qualitativos, mas as estatísticas indicam 
claramente que o formato virtual é o principal caminho quantitativo para a 
difusão de materiais didáticos e conteúdo de geociências. 
Mobilidade com as mostras itinerantes - PIBID 
Caixa de amostras 
utilizadas em 
exposições externas - 
2011 
Mostras itinerantes – PIBID – 2011 e 2012 
• Participaram 470 alunos de escolas Fundamentais e Médias em 
2012 e 380 no final de 2011. 
• A organizacão didática incluiu conhecimentos sobre o ciclo das 
rochas, paleontologia, vulcanismo e extracção mineral para 
indústria. 
• A experiência mostrou uma práctica de ensino inovadora para 
acadêmicos de licenciatura en Geografia 
• Despertou o interesse pela constituição do território e pelo 
passado geológico e paleontológico 
Mostras itinerantes - PIBID 
Um possível caminho 
de inserção?? 
Mobilidade com as mostras itinerantes - NUTEAD 
Minilaboratório portátil de 
Mineralogia 
2015 – 200 exemplares destinados 
ao ensino à distância Licenciatura 
em Geografia 
A estratégia adotada neste projeto tende a provocar o free-
choice learning ou “aprendizagem por livre escolha”, na 
expressão utilizada por Falk & Dierking (2002). 
 
Significa oferecer a estudantes e outros interessados, 
conteúdo de Geociências para que possam aprender por seus 
próprios caminhos. 
Obrigado! 
O caminho para conscientização da sociedade para a 
importância da geodiversidade passa necessariamente pela 
educação das novas gerações. 
 
 
 
No Brasil, o profissional mais habilitado para fazer a inserção 
destes conceitos na educação e a valorização patrimonial é o 
geógrafo. 
Geólogos são poucos e menos ainda professores!

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