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de ração que deve ser utilizada diariamente nos viveiros com peixe estocado. VIVEIRO NUMERO DE PEIXE ESTOCADO QUANT. DE RAÇÃO (Kg) V1 350 8,4 V2 800 19,2 V6 1.600 38,4 V14 1817 43,608 V15 880 21,120 V16 500 12,0 V18 500 12,0 CALCULOS N°. PEIXES X MÉDIA DE PESO DOS PEIXES (800g) X 1,5 % DA RAÇÃO 100 QUANTIDADE DE RAÇÃO = Com os sete viveiros em produção, com um total de 6.450 peixes, e usando o mesmo cálculo, conseguimos estimar uma quantidade de ração consumida diariamente, semanalmente, mensalmente, em um ciclo de 9 meses e durante um ano (tabela 8) bem como seus valores de custo (tabela 9), considerando apenas sacas de ração com teor de proteína de 50% a um valor de R$ 60,00 reais (saca), sem adição do farelo de soja, e tendo como base as informações repassadas que em uma semana os peixes são alimentados apenas com ração e na outra apenas com farelo de soja. Tabela 8 – Quantidade de ração utilizada para na criação. QUANTIDADE DE RAÇÃO Dia Semana Mes Ciclo (9 meses) Ano 78 kg 542 kg 2.167 kg 19.504 kg 26.004 kg Tabela 9 – Valor da ração utilizada na criação. QUANTIDADE DE RAÇÃO Dia Semana Mes Ciclo (9 meses) Ano R$ 240,00 R$ 1.680,00 R$ 3.360,00 R$ 30.240,00 R$ 40.320,00 CONSERVAÇÃO DA RAÇÃO A ração deve ser armazenada em local limpo, arejado, livre de umidade e ao abrigo da luz, onde deve-se evitar o contato direto com o chão e parede, tendo o cuidado também contra roedores e outros insetos, para que sejam mantidas assim suas qualidades nutricionais, conforme ilustra a figura 20 abaixo. Figura 20 - Armazenamento correto da ração. Fonte: FARIA et al, 2013. Na chácara foi visto que o local de acondicionamento da ração esta inadequado, pois a ração encontrava-se junto a parede, não obedecendo um distância mínima, vale ressaltar que a parede possuía marcas de infiltrações e o local onde a ração estava sendo armazenada servia de armazém também para outros matérias usados na propriedade (cimento, arame farpado, caixa d’água e entre outros) como é verificado na figura 21. Figura 21 - Local de armazenamento da ração. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. COLETA DE PEIXES A realização da despesca foi feito após algumas instruções dadas aos alunos, onde utilizou-se para esse procedimento uma rede de arrasto com chumbada de 20 metros de comprimento, cedida pelo gerente da propriedade, que possuía duas hastes de madeira em suas extremidades para facilitar o trabalho. O procedimento de captura aconteceu no viveiro 8, as 9h35min, com os alunos e auxílio dos empregados da propriedade aquícola, juntamente com a professora, que orientava o procedimento correto de uso do apetrecho de pesca utilizado na respectiva despesca (figura 22). Foi passado a rede de arrasto de um lado ao outro do viveiro, e ao fim foi capturado Tambaquis (Colossoma macropomum) e alguns indivíduos da espécie Brycon cephalus popularmente conhecido como Matrinxã (figura 23). A propriedade cultiva também outras espécies nativas com potencial comercial como, Tambatinga (C. macropomum x Piaractus brachypomus), Matrinxã (Brycon cephalus), Aracu (Leporinus friderici), Acari (Liposarcus pardalis), Surubim (Pseudoplatystoma corruscans) e Pirarucu (Arapaima gigas). Figura 22 – Professora orientando aos alunos o procedimento correto para captura dos peixes no tanque. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. Fonte: LABMORSA UEAP – Laboratório de Morfologia e Sanidade Animal da Universidade do Estado do Amapá, 2015. INSUMOS. Segundo o senhor Kairo Soares, gerente da chácara, os gastos principais estão relacionados com energia, mão-de-obra (salários e encargos), compra de alevinos e de ração, no valor total de aproximadamente R$ 16.800,00 reais por mês, descritas na tabela 10 abaixo. Tabela 10 – Gastos mensal. INSUMO VALOR ENERGIA R$ 700,00 MÃO-DE-OBRA R$ 10.500,00 RAÇÃO R$ 4.000,00 ALEVINOS R$ 1.600,00 TOTAL R$ 16.800,00 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dos dados coletados, fatos observados e após comparação literária foram constatados alguns empecilhos no processo de produção adotado pelo empreendimento aquícola. A falta de planejamento e padronização na construção de alguns viveiros dificulta a despesca e o arraçoamento correto, o quesito arraçoamento é feito apenas uma vez durante o dia, mas pode ser oferecido para umas melhor produção a ração duas vezes ao dia, evitando assim o desperdício, vale ressaltar que seu armazenamento é feito de forma incorreta, sem a proteção contra roedores e umidade. Vimos que a densidade de peixes estocados nos viveiros é baixa, mediante o potencial volumétrico de água e oxigênio contidos nos viveiros, podendo ser muito mais explorado. Concluímos que apesar dos fatos constatados, a propriedade é produtiva, mas que com as devidas correções, seu potencial pode ser aumentado, gerando assim uma maior produtividade e consequentemente maior lucro. REFERÊNCIA CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁ- VEL. Diagnóstico e estabelecimento de políticas públicas - 2008-2023. Macapá, 2008. 66 p. GAMA, C. S. A criação de tilápia no estado do Amapá como fonte de risco ambiental. Acta Amazonica, Manaus, v. 38, n. 3, p. 525-530, 2008. Rana, K. J. 1997. Guidelines on the collection of structural aquaculture statistics. Supplement to the Program for the world census of agriculture 2000. FAO Statistical Development Series, 5b. Roma, FAO 56 p. Tavares-Dias M. Piscicultura continental no Estado do Amapá: diagnóstico e perspectivas. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 81. Macapá: Embrapa; 2011. PEREIRA, Vanessa Souza. Como referenciar figuras e imagens. 2012. Disponível em <http://www.contornospesquisa.org/2012/08/como-referenciar-figuras-imagens-e.html> Acesso em 17 de novembro de 2015. FARIA, Regina Helena Sant’Ana; MORAIS, Marister; SOUZA, Maria Regina, SALLUM; Gonçalves Soranna Willibaldo Brás. Manual de criação de peixes em viveiro. Brasília: Codevasf, 2013. p. 55 – 119. APÊNDICE A - Croqui da Chácara São José (propriedade aquícola). Fonte - DIAS, 2015. APÊNDICE B - Localização geográfica dos viveiros escavados. VIVEIRO LATITUDE LONGITUDE V1 0°1’47,66”S 51°7’43,23”O V2 0°1’47.67”S 51°7’45,87”O V3 0°1’51,65”S 51°7’45,02”O V4 0°1’50,61”S 51°7’45,23”O V5 0°1’49,68”S 51°7’45,46”O V6 0°1’48,79”S 51°7’45,72”O V7 0°1’43,80”S 51°7’46,20”O V8 0°1’48,31”S 51°7’49,22”O V9 0°1’54,13”S 51°7’44,33”O V10 0°1’55,98”S 51°7’45,04”O V11 0°1’57,31”S 51°7’45,49”O V12 0°1’55,05”S 51°7’48,20”O V13 0°1’53,46”S 51°7’47,55”O V14 0°1’49,14”S 51°7’50,31”O V15 0°1’58,01”S 51°7’54,18”O V16 0°1’58,73”S 51°7’53,63”O V17 0°2’4,16”S 51°7’52,39”O V18 0°1’59,08”S 51°7’51,81”O V19 0°2’0,83”S 51°7’57,18”O V20 0°2’0,98”S 51°7’55,58”O V21 0°2’1,61”S 51°7’54,01”O V22 0°2’0,85”S 51°7’53,19”O V23 0°1’48,43”S 51°7’52,81”O V24 0°1’59,86”S 51°7’52,11”O V25 0°1’56,76”S 51°7’51,32”O V26 0°1’50,08 51°7’53,96”O V27 0°1’48,26 51°7’53,88”O V28 0°2’2,27 51°7’52,54”O V29* - - *Em construção. ANEXO A - Questionário de atividades