PT Individual 5Semestre - A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALUNO X
A Importância da Contabilidade e do Mercado
Financeiro para a Gestão Industrial
Irecê
2015
ALUNO X
A Importância da Contabilidade e do Mercado
Financeiro para a Gestão Industrial
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média 
semestral nas disciplinas de 
Contabilidade de Custo e Industrial, Gestão de Custos, Estruturas das Demonstrações e Mercado Financeiro e de Capitais.
Orientador
es
: 
Fábio Rogério Proença, 
Valdeci
 Da Silva Araujo, Regis Garcia, Alcides José Da Costa Filho, Alessandra 
Petrechi
 De Oliveira E Marcelo Caldeira 
Viegas
. 
Irecê
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 A Contabilidade na atualidade e a Indústria	4
2.2 Contabilidade de Custos Industriais..................................................................5
2.3 O Mercado Financeiro..........................................................................................7
2.4 A Importância da Gestão de Custos na Indústria.............................................7
3 CONCLUSÃO........................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Este portfólio tem como objetivos: mostrar a importância da contabilidade e do mercado financeiro para a gestão industrial; Elencar o valor que se deve dar a contabilidade nas tramitações industriais, mais especificadamente com relação ao estudo dos custos e das principais demonstrações contábeis; O envolvimento da disciplina no mercado financeiro e de capitais, e como devem ser aplicados os lucros.
Através de do estudo para este portfólio pretende-se obter e aprender conceitos ligados a gestão do custo nas indústrias e a importância do gestor financeiro industrial para as tomadas de decisões.
DESENVOLVIMENTO
A Contabilidade na atualidade e a Indústria
	A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos, ou seja, desde os primórdios sem saber as civilizações humanas já faziam o controle do objeto de estudo da contabilidade: o patrimônio.
	Na atualidade a Ciência Contábil procura se adequar às novas necessidades da economia e das empresas. A preocupação dos profissionais em atender e de fornecer dados importantes às decisões são mais presentes do que apenas a prestação de serviços contábeis voltados para área burocrática.
	Mais especificadamente nas indústrias a contabilidade tem papel fundamental, pois através das informações geradas pela mesma as indústrias podem fazer um controle minucioso dos custos, funcionando como ferramenta de geração de valores. 
		O controle que a contabilidade estabelece hoje é gerido através de demonstrações contábeis, obrigatórias a depender do tipo de empresa.
Com o advento da lei 11.638/07 e 11.941/09 a contabilidade brasileira vem passando pelo processo de convergência as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), neste sentido, acompanhando a evolução do sistema contábil brasileiro o Conselho Federal de Contabilidade editou inúmeras normativas técnicas que tratam de assuntos eminentemente contábeis. Com relação às demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser incluídas no livro diário, como regra geral, destacamos o conjunto completo das demonstrações contábeis que está previsto no item 10 da NBC TG 26 (Res. CFC 1.185/09):
Balanço patrimonial: 
(b) Demonstração do resultado do período;
(c) Demonstração do resultado abrangente do período; 
(d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(e) Demonstração dos fluxos de caixa do período;
(f) Demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
(g) Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias;
Contabilidade de Custos Industriais
	Antigamente, o controle patrimonial era feito de forma simples, em tábuas de argila, ou atribuindo-se a cada unidade do rebanho uma pedra e guardando – as de modo a poder controlar o tamanho do rebanho. Após alguns anos, esse controle foi evoluindo e tivemos como fato histórico marcante o lançamento da obra do Frei Lucca Paccioli em 1494, momento este que se atribui o início da contabilidade, que seria a ferramenta necessária para prestar serviços à humanidade no tocante ao controle patrimonial. Na atualidade, principalmente nas indústrias esse controle vai alem da simples “contagem”. Existem terminologias a serem observadas para uma maior compreensão e controle de fato dos elementos industriais, isso ocorre quando se tenta estudar o custo.
		Dentro de uma empresa, os responsáveis pelas tomadas de decisões necessitam de dados e informações apropriadas para cumprir propósitos distintos, portanto, o estudo do custo na área da indústria é necessário para atender a objetivos diferentes, mas afinal o que significa a palavra custo para o meio industrial? Custo é todo gasto incorrido na produção de um bem ou na prestação de um serviço. O custo pode ser entendido como um conceito que pode ser definido como a aplicação de recurso para se conseguir atingir um objetivo definido. Porém além de conhecer o que é o custo precisamos entender outros termos utilizados na contabilidade de custo e na contabilidade industrial, são esses:
GASTO: É a compra de um produto ou serviço. Essa compra gerará para a empresa uma obrigação (contas a pagar) para com terceiros ou uma saída de recursos do caixa para saldar esses valores.
DESPESA: Bem ou serviço consumido para obtenção de receitas. As despesas são gastos que a empresa incorre buscando obter receitas, ex.: frete na entrega de produto, aluguel do escritório, contas de água, luz ou telefone, etc. A diferenciação da despesa para o custo se dá no fato de que a despesa esta relacionada as áreas administrativas ou de vendas, por exemplo, já o custo se relaciona diretamente na produção de um bem o serviço, por exemplo: mão de obra ou matéria prima.
PERDA: Consumo de bem ou serviço de forma involuntária, ex.: destruição de estoque por incêndio ou enchente.
DESEMBOLSO: É a efetivação do pagamento pela aquisição de bem ou serviço. O desembolso representa a saída de dinheiro da empresa através do pagamento. Se por exemplo houver pagamento de compra a vista de matéria prima, neste momento ocorreu tanto o custo quanto o desembolso, pois por ser a vista houve saída de dinheiro; mas por outro lado se acontecer uma compra a prazo, o desembolso só deverá ser considerado quando ocorrer o pagamento daquela compra, pois no momento da compra não teve saída de dinheiro da empresa.
INVESTIMENTO: Gastos que a empresa incorre visando benefícios nos períodos futuros. São as aquisições de bens ou serviços registrados no ativo da empresa. Ex.: compra de um imóvel, ou compra de estoque.
Os custos porem, se dividem em Diretos: relacionados diretamente aos produtos. Exemplo: mão de obra gasta no produto; ou Indiretos: não oferecendo condição de uma medida objetiva, necessitando assim, de um critério de rateio para alocação. Exemplo: custo com supervisão, chefias ou aluguel da fábrica.
Para se formar o preço final de um produto, devem-se obedecer todos os critérios e cálculos dos custos aplicados a este para só assim, a indústria reconheça que custo teve para obtenção daquele produto e qual retorno este trará para ela. O controle docusto deve ser detalhado e cauteloso, pois a formação do preço de venda também deve obedecer a regras do mercado; estabelecer um ponto de equilíbrio e estar constantemente atualizado sobre os valores mercadológicos são pontos indispensáveis para o sucesso da indústria, ou seja, para obtenção do lucro.
O Mercado Financeiro
	
	Para poder compreender qual a riqueza da empresa que está administrando, o gestor industrial deve fazer a mensuração dessa empresa pela qualidade de seus investimentos, fazer analise de mercado financeiro, que deve ser obtida pela relação de equilíbrio entre retorno e risco esperados, pois toda operação pode ter relação risco/retorno, conhecer o mercado em seus ambientes internos e externos, analisar o mercado financeiro onde se está inserido através de pesquisas mercadológicas, fazer estudo macro e microeconômico, entender sobre as margens de negociações financeiras, compreenderem o público alvo e seus concorrentes.
	Analisando o mercado financeiro, o gestor industrial conseguirá alcançar os objetivos pretendidos com maior facilidade. Como o maior objetivo de todas as empresas é a obtenção do lucro e este não pode ser alcançado por um gestor que desconhece os conceitos e objetivos do estudo do mercado financeiro, faz-se necessário, não só este conhecimento, mas também, saber o que se fazer quando esse objetivo é alcançado. Mas qual a melhor orientação para aplicação dos recursos excedentes (lucros) para uma indústria? Esta resposta pode ser obtida de seguinte forma: Podem ser aplicados como ampliação dos negócios ou mesmo aplicando em nichos econômicos que possam maior rentabilidade para os investimentos. Na verdade o que se deve entender é quais são as mudanças que a indústria pretende atingir para melhorar o seu negocio e obter um retorno.
	Outra forma de se buscar a obtenção do lucro quando o capital próprio da indústria já não é suficiente para obtenção do mesmo é através do chamado Capital de Terceiros, que se define como simplesmente o valor devido á fornecedores de mercadorias por compras a prazo, ou a bancos por empréstimos contraídos, ou seja, é o dinheiro de pessoas que não possuem relação alguma com a empresa, sendo utilizado para mantê-la operando.
A Importância da Gestão de Custos na Indústria
	Gerir os custos de uma empresa é uma tarefa essencial, porém difícil para o gestor. Este por sua vez deverá compreender alguns aspectos importantes que a gestão de custos traz, estes são: a margem de contribuição e ponto de equilíbrio. Margem de contribuição se define como: Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria, após reter o valor do custo variável unitário. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e o lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas (Break-even-point); já ponto de equilíbrio se entende como sendo o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
A margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
Margem de contribuição (MC) =
Preço de Venda (PV) – Custo da Mercadoria Vendida(CMV) – Despesas Variáveis(DV).
(MC= PV-CMV-DV)
Exemplo:
Uma loja de camisas que venda uma camisa por R$ 50,00 pode apresentar a seguinte situação:
– Preço de Venda = R$ 50,00 (100%)
(-) Custo da Mercadoria Vendida = R$ 30,00 (60%)
(- )Despesas Variáveis = R$ 5,00 (10%)
(=) Margem de Contribuição = R$ 15,00 (30%)
(50-30-5=15)
Sendo assim, a margem de contribuição na venda de cada camisa representa 30%, logo 30% do meu faturamento mensal deverá equivaler ao montante de minhas despesas fixas.
	
	
	
CONCLUSÃO
Portanto pode-se concluir através do desenvolvimento deste portfólio que: Na área da gestão industrial não se pode se obter resultados pretendidos sem que os gestores possam compreender a importância do estudo da contabilidade de custo e gestão industrial.
Podemos compreender também a importância do entendimento do mercado financeiro para os envolvidos na área de gestão industrial, como também conhecer as principais demonstrações contábeis aplicáveis às empresas, dependendo do seu porte. Por fim, pode se notar que a gestão de custo para as indústrias tem papel mais que essencial para as tomadas de decisões corretas e para o alcance e determinação do que se fazer com os recursos excedentes (lucros).
REFERÊNCIAS
MANGANOTTI, Karen Hiramatsu/ PASOLD, Adelano/ DOMINGUES JUNIOR, Jurandir – Mercado de Capitais. Londrina Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014. 176 p.
PROENÇA, Fábio Rogério/ MOREIRA, Edilson Gonçalves/ DOMINGUES JUNIOR, Jurandir/ KNUTH, Valdecir – Gestão de Custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 176 p.
NOGUEIRA, Daniel Ramos – Contabilidade de Custos: São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
<https://docarmocosta.wordpress.com/2008/03/05/margem-de-contribuicao-e-o-ponto-de-equilibrio/> Acesso em: Maio de 2015.
<http://www.classecontabil.com.br/artigos/a-contabilidade-na-atualidade-e-possiveis-tendencias-para-o-futuro> Acesso em: Maio de 2015.
<http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/mailing/html/2013_06_17_informativoFiscalizacao.html> Acesso em: Maio de 2015