Buscar

RISCOS PAISAGENS E DINMICA URBANA NA BACIA HIDROGRFICA DO IGARAP DO MIND MANAUS-AM.doc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RISCOS, PAISAGENS E DINÂMICA URBANA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ DO MINDÚ, MANAUS-AM.
Tiago Fonseca Rodrigues
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
rodriguestf.geo@gmail.com 
Reinaldo Corrêa Costa 
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 
rei@inpa.gov.br
INTRODUÇÃO
A cidade de Manaus passou por um crescimento demográfico bastante acelerado nos últimos 30 anos, principalmente devido a implantação da zona franca na década de 1960. Esse crescimento avançou sobre espaços herdados da natureza, principalmente sobre os aspectos hidrogeomorfológicos do sítio urbano da cidade, como suas bacias hidrográficas. A análise e identificação das áreas de risco na espacialidade das bacias hidrográficas permitem visualizar de forma integrada as características das relações geográficas de apropriação, uso e constituição do espaço urbano (COSTA, 2009), incluindo os poderes públicos, e a dinâmica dos elementos naturais das bacias hidrográficas na formação das áreas de risco, onde o risco é compreendido como uma probabilidade de perigos, desastres, danos e catástrofes em diferentes escalas e impactos, afetando algum indivíduo ou grupo social, logo o risco não é apenas uma probabilidade é uma espacialidade, é uma situação, pré-evento, durante o evento e pós-evento.
O sítio urbano de Manaus esta assentado em um baixo planalto argiloso-arenoso bastante dissecado/entalhado pela erosão dos pequenos canais fluviais denominados localmente por igarapés que em consequência desse processo morfodinâmico resultou nas colinas tabuliformes, sendo interfluvios de topo plano que caracterizam significativamente a paisagem da cidade (SILVA, 2005). As extensas redes de canais fluviais presente na cidade estão reunidas em várias bacias hidrográficas, com suas dinâmicas próprias que foram alteradas para a constituição de espaços de moradias que por sua vez em sua maior parte, foram construídas sem infraestrutura adequada de escoamento de águas, preservação de áreas verdes, conservação de vertentes, entre outros.
A bacia hidrográfica do Igarapé do Mindú é a unidade espacial de análise, pois é a bacia de maior expressividade na cidade, totalmente dentro do espaço urbano, ocupa 1/4 do território do município, sendo seu curso principal – igarapé do Mindú – apresenta, de sua nascente a sua foz, cerca de 20 km de extensão (MANAUS, 2008), portanto é uma bacia hidrográfica urbanizada e que é territorializada por diferentes classes sócioespaciais. A bacia hidrográfica do igarapé do Mindú apresenta peculiaridades em suas diferentes áreas, onde é verificada a espacialização de diversos grupos sociais, onde estão expostos aos riscos de inundações e escorregamentos de terra, porém os grupos menos favorecidos economicamente acabam sendo os mais expostos a esses riscos. 
A infraestrutura, valor do solo e a desigualdade de renda dos diferentes grupos sociais são elementos fundamentais da realidade observada que compõe a dinâmica urbana de constituição das áreas de risco e que é concretizada nas diferentes paisagens (herança de processos sociais e naturais) ao longo da Bacia hidrográfica do Mindú. Portanto as áreas de risco na área de estudo bacia hidrográfica do Mindú é um fenômeno constituído socialmente e não originado pelos processos da natureza (chuvas, aumento do nível dos rios, escorregamentos de terra, processos erosivos, entre outros) como prega o senso comum (COSTA, 2012).
OBJETIVO
O objetivo do trabalho é construir elementos para a análise da realidade empiricamente observada conjugando as questões a respeito dos processos geográficos (espaciais, territoriais e paisagísticos), que caracterizam relações sociedade-natureza ás áreas de risco, com seus impactos no cotidiano da cidade, nas margens dos cursos fluviais, em encostas e vertentes nos diferentes setores da bacia hidrográfica do Mindú, com novas experiências na organização do espaço com políticas públicas e obras públicas e transformação das paisagens, com novas relações com as dinâmicas da natureza, sejam climáticas, erosivas ou hidrogeomorfológicas, assim como o valor do solo urbano. 
PROCEDIMENTOS TEORICO-METODOLÓGICOS
Foram utilizados os procedimentos teórico-metodológicos de Formação Socioespacial em SANTOS (1977), para a compreensão da própria dinâmica de constituição de áreas de risco inseridas em um contexto maior de formação (econômica, social e cultural) da sociedade manauara, e com base também na abordagem dos Geossistemas em BERTRAND (2004), para a compreensão da dinâmica dos sistemas naturais principalmente do relevo na interação com os outros elementos do meio físico, biológico, processos hidrogeomorfológicos (clima, solo, vegetação, entre outros) e os impactos causados pelo metabolismo urbano (AB’SABER, 2004, b), dentro do conceito de paisagem e também no estudo da fisiologia da paisagem em CASSETI (2005), como resultado da relação sociedade – natureza. Portanto, utilizando os dados de deslizamento e alagações da Secretaria Municipal de Defesa Civil, foram realizados trabalhos de campo para observação e estudo da paisagem e a identificação dos riscos existentes. 
DINÂMICA URBANA DO RISCO E DIFERENCIAÇÃO DASPAISAGENS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO MINDÚ.
A bacia hidrográfica do igarapé do Mindú apresenta configurações geográficas (espaciais, territoriais e paisagísticas), diferenciadas em sua área de ocorrência, verificadas facilmente nas áreas do alto, médio e baixo Mindú (Figura 1). Estas diferentes configurações geográficas da bacia estãoligadas ao processo histórico do modo de ocupaçãoque ocorreu na cidade de Manaus.
Figura 1: Bacia hidrográfica do igarapé do Mindú e setores do Alto, Médio e Baixo Mindú, onde se encontram diferentes espacialidades. Fonte: CASSIANO, 2010.
 Nesse processo envolveram a atuação do poder público com políticas públicas para habitação (década de 1980) de baixa renda nas zonas Norte e Leste da cidade (Alto Mindú) que, porem, não atendeu a grande demanda por habitação resultando em ocupações por parte dos movimentos sociais para moradia. Nesse mesmo período a ocorrência da atuação do processo de especulação imobiliária refletido nos “vazios” de grandes áreas para a futura valorização econômica, na qual se concretizou nos últimos anos com a proliferação de condomínios de classe média alta (Médio Mindú). E a área (Baixo Mindú) de ocupação espontânea onde se configurou uma dinâmica urbana historicamente mais antigaque as demais áreas da bacia.
O processo histórico de ocupação da cidade de Manaus instaurou ao mesmo tempo a formação de áreas de risco em suas bacias hidrográficas, como a do Mindú. A intercessão dos processos naturais principalmente hidrogeomorfológicos da bacia com a dinâmica socioespacial, resultou nas diferentes configurações geográficas e a formação de áreas de risco de escorregamentos de terra, processos erosivos, alagações e inundações, porem de modo diferenciado em cada área da bacia. Apresenta-se, portanto como elementos fundamentais para a constituição de áreas de risco a infraestrutura, o valor do solo e a desigualdade de renda dos grupos sociais, ou seja, elementos da dinâmica urbana, sem deixar de levar em consideração a interação com os elementos da natureza (canais fluviais, relevo clima) e seus processos ecodinamicos, fluxos de matéria e energia (TRICART, 1977).
No contexto urbano a infraestrutura é elemento fundamental, pois promove condições que vão desde sistemas de equipamentos técnicos até atributos sociais como moradia, trabalho, saúde, educação, lazer e segurança, entre outros. Na cidade de Manaus pela peculiaridade do sítio urbano, a ausência de infraestrutura é um elemento formador de áreas de risco. Os riscos de escorregamentos, processos erosivos (voçorocamentos), alagação e inundação abrangem com maior grau as áreas com pouca ou nenhuma infraestrutura urbana, sendo essas áreas ocupadas por grupos sociais de menor renda econômica. 
A morfologia do relevo que compõem a área do alto Mindú é caracterizada por apresentar alta colinosidade (FOTO A), pois se localizana parte mais elevada do sítio urbano, apresentando assim grande vulnerabilidade a escorregamentos onde segundo AB’SÁBER, (2004, a, p. 203):
Alguns bairros oriundos da fase mais recente da cidade estão atingindo os níveis mais elevados do tabuleiro. O topo do tabuleiro possui a forma de extensa esplanada, marcadamente tubuliforme, enquanto os níveis altimétricos intermediários asilam colinas bem esculpidas que permanecem como que embutidas entre largos desvãos do nível superior.
Grande parte dos bairros que compõem o alto Mindú, como Cidade de Deus, Jorge Teixeira, Tancredo Neves e Novo Aleixo, surgiram oriundos de ocupações espontâneas e como consequência apresentam muitos problemas infraestruturais, principalmente com relação a vias mal pavimentadas e na circulação de aguas pluviais e de esgoto proporcionando a ocorrência de ravinamentos e demais processos erosivos, em diferentes níveis de erodibilidade – erosividade do solo (AB’SABER, 2006). Processos erosivos vinculados pela ação da água das chuvas, principal agente erosivo, na qual gotejamento sobre o solo provoca a erosão por salpicamento (splasherosion) onde a energia cinética das gotas de chuva provoca a desagregação do solo sem cobertura vegetal (SUGUIO, 2003).
O setor da bacia denominado como médio Mindú tem uma infraestrutura de drenagem de águas pluviais e de esgotos principalmente entorno dos condomínios de classe média alta e avenidas, assim como se verifica a presença de equipamentos públicos de lazer como, praças e parques marginais aos canais fluviais como a Praça dos Bilhares e Passeio do Mindú (FOTO B). Nessa área, o igarapé do Mindú encontra-se bastante retilinizado devido a recorrentes intervenções realizadas pelo poder público. Os interfluvios tabulares dessa área são ligeiramente suaves devido aos aterros realizados para construção de avenidas e condomínios verticalizados, caracterizando uma significativa mudança na constituição da paisagem nessa área.
No setor do baixo Mindú ou foz do Mindú as margens do igarapé ao longo de sua foz encontram-se aglomerados de moradias construídas com madeiras, denominadas palafitas (FOTO C), como na comunidade Artur Bernardes no bairro São Jorge e outros bairros como a Glória, São Raimundo e Matinha. Nesses locais não possuem infraestrutura adequada de energia elétrica utilizando de meios próprios como gatos, ligações clandestinas, serviço de esgoto (descartam diretamente no igarapé) entre outras necessidades, estando expostos à dinâmica das águas do Rio Negro por estar assentada em área de várzea em um local que apresenta geomorfologicamente aspecto de lago, mas que na verdade trata-se de uma ria fluvial, como descreve AB’SABER (2004, a, p. 202):
Na realidade, o igarapé típico de Manaus é um baixo vale afogado pela sucessão habitual das cheias do Rio Negro, em pontos da margem de ataque da correnteza do grande caudal. Trata-se de um tipo especial de rias internas de água doce [...]. 
A infraestrutura urbana é um elemento crucial na dinâmica de formação de áreas de risco. Pois onde há infraestrutura o risco não se encontra e vice versa. Por isso é também um elemento que agrega valor ao solo urbano. No entanto, contraditoriamente o poder público que promove a infraestrutura urbana é aquele que acaba por restringir grupos sociais de baixa renda a opções de moradia pelo valor do solo adquirido pelo conjunto dos serviços infraestruturais. 
O valor do solo urbano é um processo oriundo do próprio modo capitalista de produção onde é manifestada geograficamente de diversas formas, a principal delas é a segregação, conforme relata LOJKINE, (1981, p.166): 
A renda fundiária urbana vai, pois marcar de forma durável o desenvolvimento urbano. Sua principal manifestação espacial reside, no fenômeno da segregação, produzidos pelos mecanismos de formação dos preços do solo, estes, por sua vez determinados pela nova divisão social e espacial do trabalho. 
O atual processo de valorização do solo urbano na cidade de Manaus (Figura 2) está ligado ao modo de ocupação ocorrido conforme foi descrito, resultando também na diferença do valor do solo urbano em diferentes setores da bacia hidrográfica.
No processo de formação dos preços do solo urbano estão envolvidos além da infraestrutura e equipamentos públicos outros dois elementos fundamentais como o valor de uso e a renda. É, portanto nos diferentes valores de uso das moradias expressos nos tipos de ocupação que define o valor do terreno e a renda é que vai definir a localização dos grupos sociais. Conforme HARVEY, (1980, p. 137): 
Os valores de uso refletem um misto de necessidade e reivindicações sociais, hábitos culturais, estilos de vida e similares, que deve dizer-se, não são arbitrariamente estabelecidos pela pura soberania do consumidor. Mas os valores de uso são basicamente formados relativamente ao que deveria ser chamado de sistema de sustentação de vida do indivíduo.
Diferentes grupos sociais estão especializados nos setores da bacia hidrográfica do Mindú (alto, médio e baixo) em diferentes formas de ocupação reflexo do valor de uso adotado por cada grupo social implicando na formação ou não, de áreas de risco. 
No alto Mindú, estão localizados grupos sociais de baixa renda que ocuparam essa área através da atuação dos movimentos sociais nas décadas de 1980 - 1990, e que depois foram transformados em bairro pelo poder público municipal e onde surgiram diversos estabelecimentos locais de comércios, armazéns e pequenas feiras, porem não usufruindo de equipamentos públicos de lazer como praças e parques. No médio Mindú se localizam grupos sociais de classe media, media alta, em condomínios habitacionais fechados, próximos de todos os equipamentos públicos urbanos de lazer, saúde, segurança, na área estão localizadas diversas redes de lojas de varejo e supermercados assim como Shoppings Centers. No baixo Mindú, nos aglomerados habitacionais localizados nas margens do igarapé vivem os grupos sociais de classe media baixa e classe media que além não possuírem infraestrutura adequada de moradia em palafitas e serviços básicos de água e energia elétrica, são privados de equipamentos públicos de saúde, lazer e segurança. 
CONCLUSÃO 
O Risco é resultado da transformação de espaços naturais em espaços de moradias na bacia hidrográfica do igarapé do Mindú em uma luta por espaços de habitação e a infraestrutura urbana e o valor do solo diferencia o espaço e distingue territorialidades expressas em diferentes paisagens. Portanto as áreas de risco são consequências das relações de ordem social, política e econômica, nos problemas de acesso à moradia e na perturbação nos sistemas naturais, na ocupação de encostas e margens de canais de drenagem, além da fragilidade do poder público na fiscalização e controle e na falta de políticas públicas de uso e ocupação da terra, no espaço urbano. A pesquisa “Identificação de áreas de risco na bacia hidrográfica do Igarapé do Mindú, Manaus-AM” em que se refere o presente trabalho encontra-se em estagio de conclusão. 
BIBLIOGRAFIA
AB’SÁBER, Aziz Nacib. A cidade de Manaus In: A Amazônia do Discurso á práxis. 2ed. São Paulo: EDUSP, 2004 (a).
______________. Erosividade versus erodibilidade. Scientific American Brasil, 2006.
______________. A sociedade urbano-industrial e o metabolismo urbano. Revista Princípios. www.vermelho.org.br, 2004 (b).
BERTRAND, Georges. Paisagem Geografia Física Global: Esboço Metodológico. Revista Ra’EGa, n:08. Curitiba: Editora UFPR, 2004.
CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.l.]. Disponível em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/>. 2005.
COSTA, R. C.; CASSIANO, K. R. M.. Análise Geográfica de Áreas de Risco em Bacias Hidrográficas Urbanizadas: a bacia do Mindu em Manaus (Amazonas, Brasil).. In: II Congresso Internacional de Riscos e VI Encontro Nacional de Riscos Coimbra (Portugal), 2010, Coimbra – Portugal, APR, 2010. v. 1. p. 1-1. 
COSTA, Reinaldo Corrêa; CASSIANO, Karla Regina Mendes & CRUZ,Denise Rodrigues - Áreas de risco em Manaus – Inventário preliminar. Manaus, 2009.
COSTA, Reinaldo Corrêa. Áreas de Risco: processos da natureza e produção da sociedade.. IN: VII Seminário Latino-Americano e III Seminário Ibero-Americano De Geografia Física, 2012 Manaus, Amazonas, Brasil. REVISTA GEONORTE, Edição Especial, V.4, N.4, 2012, p.89 – 104. 
LOJKINE, Jean. O estado capitalista e a questão urbana. Martins Fontes. São Paulo: Editora Ltda,1981.
HARVEY, David. A Justiça Social e a Cidade. Tradução: Armando Corrêa da Silva, São Paulo: Hucitec, 1980.
IPT. Mapeamento de riscos em encostas e margens de rio. Ministério das Cidades. Brasília, 2007.
MANAUS, Prefeitura de. Relatório de Impactos Ambientais – RIMA, para a revitalização do Igarapé do Mindú. Disponível em: <http:// www.ipaam.am.gov.br/pagina_interna.php?cod=58>. Manaus, 2008.
SANTOS, Milton. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, n: 54, São Paulo, 1977.
SILVA,C. L. da; Análise tectônica Cenozóica da região de Manaus e adjacências; Dissertação de Mestrado – Instituto de Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista, 2005. 
SUGUIO, Kenitiro. Geologia Sedimentar, São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2003.
TRICART, Jean. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1997.
FOTO (A) Aspecto do relevo e infraestrutura no bairro Cidade de Deus, zona norte (alto Mindú), onde os riscos estão associados principalmente aos processos erosivos por ravinamentos e voçorocamentos ocasionados pela baixa qualidade infraestrutural das vias e também das moradias. Arquivo LAES/INPA 2011. 
FOTO (B) Parque Passeio do Mindú nas margens do igarapé do Mindú (médio Mindú), onde se observa elementos infraestruturais como vias, pontes e o próprio passeio público, tipos de infraestrutura que não se verifica nos demais setores da bacia, constituídos de grupos sociais de baixa renda, fenômeno característico de segregação socioespacial. Arquivo LAES/INPA 2011. 
FOTO (C) Aspecto das moradias em palafitas nas margens da ria do igarapé do Mindú (baixo Mindú) com limitadas condições de infraestrutura, onde os moradores estão sujeitos ao risco de inundação pela subida das águas do Rio Negro todos os anos, resultando em inúmeros problemas. Bairro da Glória, arquivo LAES/INPA 2011.
Figura 2: Mapa do valor do metro quadrado da cidade de Manaus em 2011, reflexo do modelo de ocupação do território pelos diferentes grupos sociais, constituindo diferentes paisagens e influenciando na constituição de áreas de risco na bacia como também em toda a cidade.

Outros materiais