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Métodos Contraceptivos de barreira

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Métodos de Barreira
 Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados. 
 Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
 O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina. A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado. Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro). Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida. A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.
 O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.
Espermicida
 
 É uma substância química que recobre a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides e imobilizando-os ou destruindo-os, são apresentadas de diversas formas, sendo as mais usadas: cremes, geléias, comprimidos, tabletes e espuma. Pode ser usado sozinho ou combinado com o diafragma. O espermicida é eficaz por um período de uma hora após a sua aplicação. Não se recomenda o uso do espermicida para as mulheres que tenham mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros e não usem camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de contrair doenças sexualmente transmissíveis. O espermicida é colocado com um aplicador, que deve ser introduzido na vagina o mais profundo possível. O aplicador deve ser lavado com água e sabão após cada uso. 
O espermicida a base de nonoxinol-9 (N-9) a 2% (age inibindo a ação dos espermatozóides ) agem bloqueando o trajeto a ser cumprido pelo espermatozóide. 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE: a) Primeira consulta: esclarecer que o método, se utilizado isolado, não oferece proteção contraceptiva satisfatória, nem proteção para o HIV e outras DSTs, podendo, inclusive, potencializar o risco de transmissão, mas aumentam em muito a eficácia de outros métodos de barreira, quando usados em associação. Reforçar o aconselhamento, especialmente a necessidade rigorosa da avaliação do risco individual, e do parceiro, para a infecção pelo HIV e as outras DST. O uso concomitante de preservativo deve ser reforçado quando da orientação do uso do método, visando à dupla proteção. Explicar detalhadamente a técnica de uso do produto.
O uso correto inclui: deve ser colocado o mais próximo possível da cérvix, os supositórios, tabletes, filmes ou comprimidos devem ser colocados uns 15 minutos antes da relação para que possam se dissolver e liberar a substância ativa. Para novas relações, novas aplicações devem ser feitas. 
DIAFRAGMA
O diafragma é um anel flexível envolvido por uma borracha fina ou silicone, em forma de cúpula, que é colocada na vagina para cobrir o colo do útero impedindo assim a entrada dos espermatozóides. Sua inserção deve ser feita de tal modo que cubra completamente a cérvix e a parede anterior da vagina. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual.
Recomenda-se o uso conjunto com o espermicida para proporcionar uma maior eficácia, além de proporcionar lubrificação para mais fácil inserção.
Existem diafragmas de diversos tamanhos, sendo necessária a medição por um profissional de saúde para determinar o tamanho adequado para cada mulher, podendo posteriormente ser usado como método contraceptivo, porem, é necessário fornecer um treinamento da paciente para colocá-lo e retirá-lo. O diafragma não é descartável, podendo ser utilizado por até 3 anos. Caso a mulher engravide ou ganhe peso, o diafragma deverá ser trocado. O diafragma deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato entre o pênis e a vagina. Quando a mulher está bem orientada, a colocação do diafragma é tão simples quanto a de uma lente de contato e não dói. O diafragma só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, que é o tempo suficiente para que os espermatozóides que ficaram na vagina morram.
O cuidado com o anel é primordial para o seu funcionamento preventivo. Por isso, após a última relação sexual deve ser retirado, higienizado com água e armazenado corretamente. Esse método não pode ser utilizado durante o período do fluxo menstrual. O uso desse contraceptivo é indicado para mulheres que já tiveram relações sexuais e não possuam infecção no colo do útero, da vagina e urinária. Mulheres virgens, com alergia a látex ou que tenham problema no colo do útero não podem usar o diafragma.Para o uso correto dessa prática contraceptiva é necessário conhecer bem o próprio corpo. 
Abaixo listamos como o diafragma deve ser utilizado: 
Primeiramente urinar e lavar as mãos;
Colocar um pouco de creme espermicida dentro do diafragma;
Dobrar o diafragma e introduzi-lo em direção ao fundo da vagina; Este anel é circular, quando em repouso, e assume forma de 8, quando comprimido adequadamente, proporcionando condições de ser inserido na cavidade vaginal, retornando a sua forma original quando liberado.
Ajustar com o dedo indicador a borda do diafragma no osso pubiano.
Imediatamente depois de retirar o diafragma, deve-se lavá-lo com água e sabão neutro, secá-lo bem com um pano macio e guardá-lo em um estojo, em lugar seco e fresco, não exposto à luz do sol. Não se deve polvilhar o diafragma com talcos, pois podem danificá-lo ou causarem irritação na vagina ou no colo do útero. Quando o diafragma está bem colocado, não atrapalha a relação sexual, nem é percebido pelo homem.
Atuação do profissional de saúde: a) explicar detalhadamente a técnica de uso do método, determinar o tamanho adequado do diafragma, testar a medida correta por meio do toque vaginal, com o diafragma já colocado, solicitar que a usuária retire e recoloque o diafragma, verificando, então, pelo toque, se a colocação está correta, pedir à mulher que se locomova, sentando e abaixando-se com o diafragma colocado, durante algunsminutos, para verificar se sente algum desconforto, orientar a mulher a colocar e remover o diafragma várias vezes na primeira semana, até que possa fazê-lo facilmente e esteja segura de sua correta colocação, durante essa semana de aprendizagem, recomendar abstinência sexual ou o uso do preservativo masculino isolado ou associado a algum outro método, orientar a mulher para urinar sempre após as relações sexuais de forma a evitar infecções do trato urinário, agendar retorno dentro de uma semana, orientando a mulher para que venha com o diafragma colocado, reforçar o aconselhamento, considerar o oferecimento do preservativo masculino para uso associado ao método com vista à dupla proteção do indivíduo ou casal. 
O diafragma não protege de DST/HIV/AIDS.
CAPUZ CERVICAL
O capuz cervical é fabricado com uma borracha ou um plástico claro, a Lucite, este ultimo é conhecido como capuz cervical firme e tem a vantagem sobre a borracha de poder ser usado por muitos dias antes de sua remoção.
Difere-se do diafragma pelo tamanho e o local onde é colocado, recobrindo e fixando-se a cervix, possui forma cônica, adaptando-se ao colo uterino nos fornix vaginais. Podendo ser usado com espermicida, preenchendo a metade de sua cavidade ao ser inserido. O capuz cervical se apresenta em 4 tamanhos, sendo estimado pelo profissional de saúde, em exame ginecológico, de forma que não machuque e nem fique solto e que precisamente combine com o tamanho da base do cervix. O paciente precisa estar capacitado para usar o capuz cervical, pois o mesmo será colocado e retirado com os dedos, por isso, a necessidade de avaliar e reconhecer a correta locação do aparelho, podendo permanecer no local 24 horas, permitindo varias relações sexuais, sem necessidade de adição de novas doses de espermicida, deve ser retirado somente 6 horas após o ultimo coito. 
O capuz cervical é indicado para mulheres que desejam um método do tipo diafragma, mas, devido a motivos anatômicos ou funcionais, não podem usá-lo, sendo, contra indicado para mulheres com colo uterino extremamente longo ou curto, erosões cervicais, lacerações cervicais profundas ou doenças inflamatórias.
O índice de gravidez do capuz cervical é de 7 a 8 por 100 anos de exposição e é geralmente comparável à eficácia do diafragma associado com geléia ou creme anticoncepcional.

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