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NOTA DE AULA 9 MARX

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NOTA DE AULA 8 
Filosofia do Direito Profa. Cristiane Aquino de Souza 
KARL MARX (1818-1883)
Livros: 
1843 Crítica da filosofia do direito de Hegel
1846 A ideologia alemã (com Engels)
1848 Manifesto comunista (com Engels)
1867 O capital 
Filosofia e práxis
A compreensão humana é a partir da práxis, é a partir da atividade prática humana, da produção, do trabalho. 
Não se trata de conhecer o mundo com base no ser humano em si, ou em sua essência, ou em sua natureza, ou em seus atributos fundamentais. O ser humano se perfaz nas próprias relações sociais, de produção. 
Marx atrela a filosofia, necessariamente, a uma postura revolucionária, transformadora. 
A práxis é a atividade transformadora do ser humano. É a atividade pela qual os sujeitos se afirmam no mundo, modificando a realidade objetiva para poderem alterá-la, transformando-se a si mesmos. É a ação que, para se aprofundar de maneira mais consequente, precisa de reflexão, de autoquestionamento, da teoria; é a teoria que remete à ação, que enfrenta o desafio de verificar seus acertos e desacertos, cotejando-os com a prática. 
Materialismo histórico
Materialismo histórico - Não se trata de mera empiria, mas de um materialismo histórico, que dê conta do ser humano cientificamente, em sociedade, em processo, em relação, em história. O ser humano apreende-se socialmente, nas relações sociais, históricas, produtivas que o conformam. 
“O primeiro ato histórico do ser humano, pelo qual se distinguem dos animais, não é o fato de pensar, mas o de começar a produzir seus meios de vida”. A ideologia alemã. 
As ideias são fruto das relações concretas dos seres humanos envolvidos no sistema produtivo- A metafísica e o individualismo cessam com Marx. A construção das ideias, das formas de consciência, da própria religião, das instâncias políticas e jurídicas, tudo isso é fruto, historicamente, das relações concretas dos seres humanos, envolvidos no sistema produtivo. A produção concreta da vida social produz certa forma de ideias. 
“Totamente ao contrário da filosofia alemã, que desce do céu à terra, aqui se eleva da terra ao céu. Quer dizer, não se parte daquilo que os homens dizem, imaginam ou representam, tampouco dos homens pensados, imaginados ou representados para, a partir daí, chegar aos homens em carne e osso; parte-se dos homens realmente ativos e, a partir do seu processo de vida real, expõe-se também o desenvolvimento dos reflexos ideológicos e dos ecos desse processo de vida. [...] Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”. (A ideologia alemã) 
Materialismo dialético
É influenciado pela dialética de Hegel- Hegel descreve a realidade, não como um estado de coisas, mas como um processo de mudança contínua. A mudança é causada, segundo Hegel, pelo fato de que toda idéia ou estado de coisas (conhecido como tese) contém dentro de si um conflito interno (a antítese), que força a ocorrência de uma mudança, levando a uma nova idéia ou estado de coisas (síntese). 
Diferença entre a dialética de Hegel e o materialismo dialético de Marx- Para Hegel a dialética, embora atrelando realidade e razão, é um movimento da razão; para Marx, a dialética diz respeito à própria práxis, à realidade social humana, produtiva, que é onde se perfaz a história. Assim, Marx, em vez de dar primazia à razão, confere primazia à práxis, à realidade social humana. Enquanto para Hegel a dialética era o processo histórico de contradição na consciência, de plano ideal, para Marx a dialética será o processo histórico da contradição da realidade, das próprias relações produtivas e práticas do homem. 
Obs: Engels considera que a dialética está representada nos conflitos, como um fluxo contínuo a partir das contradições da própria realidade. As passagens de uma fase a sua negação, e o conflito como ruptura, constituem, no plano da práxis, a própria história. 
Alienação 
Marx considera que o ser humano está alienado de si. - O homem se encontra apartado de si próprio pelas estruturas das relações de produção capitalistas. Os indivíduos não dominam os meios de produção, não controlam a dinâmica do processo produtivo e vivem em sociedade vendendo sua força de trabalho, valendo, pois, como uma mercadoria. 
O ser humano é explorado e subordinado – Explorados nas relações capitalistas, os homens passam a viver subordinados. O ser humano passa a ser, não a finalidade última das relações de produção, mas o meio para a produção de bens. 
A religião é o suspiro da criatura oprimida, é o ópio do povo – é o ânimo de um mundo sem coração, é a alma de uma situação sem alma. A tarefa imediata da filosofia é desmascarar a autoalienaçao nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu se transforma em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito e a crítica da teologia em crítica da política. (Crítica da filosofia do direito de Hegel). 
A alienação também se desdobra no campo dos valores, dos modos de reflexão do pensamento, da cultura e das idéias. – Trata-se da questão da ideologia. A base material concreta faz levantar uma superestrutura ideológica, que domina o espírito dos indivíduos e da sociedade, e esta instância ideológica não se deixa revelar como tal, ou seja, entendida como manipulada ou diretamente ligada aos interesses das classes exploradoras. Pelo contrário, a ideologia se transveste de valores universais, tidos como bons e eternos, escondendo seu caráter histórico e suas contradições. 
A lógica do capital 
Os meios de produção- As máquinas, a matéria-prima, o saber que operacionaliza a produção. É por meio do trabalho que a força produtiva se poe a funcionar. 
Servidão econômica - Compete ao trabalhador vender sua força de trabalho para viver, e ao capitalista comprá-la para enriquecer-se. A servidão econômica do trabalhador se dissimula, ao mesmo tempo, pela venda periódica de si mesmo, pela sua troca de patrões e pelas oscilações do preço do trabalho no mercado. 
Mais-valia – A riqueza é conseguida com base na exploração do trabalho. Os seres humanos, apartados dos meios de produção e do saber pleno sobre sua própria atividade, não mais se dirigem autonomamente. O capitalista reúne em seu proveito uma série de saberes e afazeres, devolvendo, da riqueza produzida, uma determinada parte aos trabalhadores, e acumulando para si o excedente. Tal diferença entre o que é repassado ao trabalhador e o que é acumulado pelo capitalista é a mais-valia. 
Estado e Política em Marx 
O Estado é uma superestrutura das relações de produção.- “O conjunto dessas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta a superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social”. 
Não se trata de compreender o Estado com base em instâncias ideais – o Estado, ao contrário de Hegel, não e a encarnação da racionalidade, nem tampouco o direito a expressão direta da racionalidade e do justo. 
A vida social não se origina do contrato social, mas do antagonismo de classes
“A burguesia, por ser uma classe, não mais um estamento, é forçada a organizar-se nacionalmente, e não mais localmente. Esse Estado não é mais do que a forma de organização que os burgueses se dão necessariamente, tanto no exterior como no interior, para a garantia recíproca de sua propriedade e de seus interesses”. (A ideologia alemã) 
A apropriação da riqueza gerada pelo trabalho tem por fundamento uma relação jurídica, e não a mera força – O trabalhador é constituído como sujeito de direito, livre, apto a ter direitos subjetivos e deveres,e, por meio dessa nova condição política, cada trabalhador pode vender seu trabalho aos capitalistas de maneira “livre”, isto é, por meio de vínculos que obrigam tendo por fundamento uma relação jurídica, e não uma mera força. 
Liberdade e igualdade formal – Tornando a todos os cidadãos livres e iguais formalmente, dá condições de que os capitalistas explorem os trabalhadorespor meio de vínculos que se apresentam, à primeira vista, como voluntários. 
“O escravo romano era preso por grilhões; o trabalhador assalariado está preso a seu proprietário por fios invisíveis. A ilusão de sua independência se mantém pela mudança contínua dos seus patrões e com a ficção jurídica do contrato”. 
Interesses burgueses na formação do Estado – os privilégios da nobreza, a falta de liberdade negocial e a desigualdade jurídica não constituíam solo propício ao pleno funcionamento da máquina de exploração do capital. Dessa forma, era necessário um poder imparcial, que garantisse a liberdade negocial e a igualdade formal. 
O Estado se apresenta como universal para atender a interesses particulares – O Estado, que existe para garantir a possibilidade de exploração indistinta dos trabalhadores, se apresenta, aos olhos das pessoas, como o contrário: é bem comum, a democracia, o público contra o privado etc. Trata-se do caráter ideológico do Estado, que revela uma face que não é sua verdade. O Estado se apresenta como universal para atender à reprodução de uma estrutura de apropriação de riqueza do trabalho por alguns particulares. 
O Estado é uma forma de opressão especificamente capitalista – O Estado não é um instrumento neutro à disposição de variados modos de produção. O Estado é uma forma de opressão especificamente capitalista; o aparato político estatal moderno poe em funcionamento a possibilidade de reprodução contínua da exploração do trabalho por meio de vínculos mercantis, fazendo do trabalhador uma mercadoria a ser vendida. 
Marx considera necessário outras estruturas políticas, que não as do Estado moderno- Marx aponta para a revolução como necessidade imperiosa na transição ao socialismo. A ruptura com o modo de produção capitalista enseja outras relações de produção e outras estruturas políticas que não as do Estado moderno. 
Os trabalhadores devem controlar os meios de produção – Segundo Marx, deve-se transformar o modo pelo qual os trabalhadores se organizam, controlando plenamente a produção de sua vida material, sem uma classe que centre tal controle e o proveito da riqueza que lhe é proveniente. O socialismo só é alcançado com uma revolução nessas relações capitalistas. 
O direito em Marx
O direito está ligado à práxis - O direito não esta ligado ao contrato social, ao direito natural ou a qualquer justiça apriorística ou essência genérica do ser humano. Está ligado à própria práxis, à vida material concreta, à história social e produtiva do ser humano. 
O direito atende ao capitalismo - Para Marx, o direito cria instrumentos jurídicos para atender às demandas capitalistas. 
A violência bruta do escravagismo é substituída pelo contrato de trabalho assalariado, que presume o direito. Como qualquer burguês e qualquer trabalhador podem contratar a compra-e-venda do trabalho, o direito é um instrumento fundamental dessa circulação contínua da mercadoria trabalho. 
O surgimento dos direitos humanos para a garantia da circulação mercantil capitalista – A lógica da constituição do sujeito de direito, da liberdade de contrato, da autonomia da vontade, da igualdade entre os contratantes, tendo por início a necessidade da própria circulação mercantil capitalista, ilumina a explicação a respeito da origem dos próprios direitos humanos. 
A justiça, para Marx, é o correto modo de funcionamento de um determinado sistema de exploração. No modo de produção escravagista a escravidão era uma instituição justa. No capitalismo, a escravidão passa a ser considerada injusta, mas a exploração do trabalho realizada por meio de contratos é tida como justa. A justiça não é pensada como substância eterna, fora da história ou das circunstâncias concretas que envolvem a reprodução econômica de um determinado tempo. 
 O pensamento de Engels (1820-1895)
Aprofunda questões abordadas por Marx - Após a morte de Marx, Engels assume as tarefas teóricas de extração das conclusões políticas de seu pensamento. Voltado à ação revolucionária prática, envolvido com grupos de trabalhadores e socialistas de muitos países, Engels direciona sua obra da maturidade para o esclarecimento das questões políticas e filosóficas que não haviam sido tratadas com mais vagar por Marx. 
Obra: Campo da política: A origem da família, da propriedade privada e do Estado, Obra: Campo do Direito: Socialismo jurídico 
O Estado é uma estrutura que se poe no interesse capitalista, na manutenção da exploração e do conflito produtivo. 
O Estado é uma etapa historicamente necessária ao capitalismo. 
Na obra Origem da família, Engels afirma: 
“Com o desaparecimento das classes, desaparecerá inevitavelmente o Estado. A sociedade, reorganizando de uma forma nova a produção, na base de uma associação livre de produtores iguais, mandará toda a máquina do Estado para o lugar que lhe há de corresponder: o museo das antiguidades”. 
O socialismo jurídico – Engels discorda de Menger, defensor de que a estratégia para o socialismo é jurídica, através de mudanças como o direito do trabalhador ao fruto de seu trabalho. 
Para Engels, a lógica do direito acompanha a lógica do capital, intimamente vinculada às relações mercantis, que tornam o trabalhador um sujeito de direito. A lógica do mercantil, sendo correlata à lógica jurídica, faz com que a burguesia encontre no direito seu apoio mais importante no plano político. Para o proletariado, portanto, é preciso superar o limite meramente jurídico da luta. 
LÊNIN (1870-1924)
É o mais importante pensador político do marxismo no século XX. 
Anteviu a possibilidade de surgimento do socialismo - Ainda que de maneira isolada, apostou na ação de superação do capitalismo russo, em direção ao socialismo. Quando todos não percebiam opções que não fossem de composição com a burguesia, Lênin anteviu a possibilidade do surgimento do socialismo. 
Na primeira secada do século XX, poe-se na liderança do movimento socialista. 
Obra principal: “O Estado e a Revolução – a doutrina sobre o Estado e as tarefas do proletariado na Revolução”, obra escrita em 1917. O livro é uma reflexão sobre textos de Marx e Engels a respeito do Estado e da transição ao socialismo. 
Destruição do Estado - Para Lênin, a luta do proletariado deve abranger não só a tomada do Estado, como a destruição do próprio Estado, para dar início ao comunismo. O Estado é instrumento de exploração de classe e a libertação dessa exploração será também o fim do Estado. Lênin combate o pensamento burguês de que é impossível haver a quebra do Estado, pois mesmo o socialismo necessitaria um aparato estatal. 
Pelo quê substituir a máquina do Estado? Comunas de 1848-1849 – Nas comunas revela-se um modelo concreto de organização socialista e libertária da classe proletária. 
Tomada de poder do Estado por parte dos trabalhadores – A tomada de poder do Estado por parte dos trabalhadores tem o objetivo precípuo de acabar com o Estado como tal, substituindo suas funções por uma administração comum e direta, de todos, sem uma divisão entre trabalhadores e uma classe burocrática dirigente. 
É necessário um processo revolucionário, com o fim do Estado - O problema político do Estado encontra na extinção da própria dominação institucional seu fim. Em Lênin, a democracia como exercício entre iguais, e não como norma estatal imposta a benefício de uma classe que lucra com tal “democracia”. Limitar-se à luta dentro dos parâmetros da “democracia” existente na Rússia seria prostrar-se às condições dadas pela própria burguesia. Por isso, para Lênin, era necessário um processo revolucionário, e não reformista. 
O Direito em Lênin 
Crítica ao pensamento de Lênin/Necessidade do Estado: Mesmo com o fim das classes, haveria necessidade do Estado para a administração do conflito entre os indivíduos. 
Desigualdades no socialismo - Para Lênin, de acordo com o pensamento de Marx, com o socialismo, ou seja, com a passagem dos meios de produção para toda a sociedade, mesmo assim continuaria existindo desigualdades, pois os produtos são repartidos segundoo trabalho. 
Comunismo: Correção de injustiças: Na segunda etapa do socialismo, chegando ao comunismo, seriam corigidas as injustiças advindas da distribuição desigual de aptidões, de capacidade de trabalho e de necessidades. Nesse momento, entra em cena a conhecida frase que Marx adota, na Crítica ao Programa de Gotha, como divisa da justiça superior comunista: “de cada qual segundo sua capacidade, a cada qual segundo sua necessidade”. 
A superaçao do socialismo requer a superaçao do direito – Insiste Lênin no fato de que a superaçao do próprio socialismo para a chegada do comunismo representa também um arranjo entre os trabalhadores que supere a subordinaçao ao próprio direito, que assim se extingue, junto com o Estado. 
“Desta forma, na primeira fase da sociedade comunista (a que habitualmente de chama socialismo), o direito burguês é abolido não completamente mas apenas em parte, apenas na medida da revolução econômica já alcançada, isto é, apenas em relação aos meios de produção. O direito burguês reconhece a sua propriedade privada por indivíduos. O socialismo faz deles propriedade comum. É nesta medida – e só nesta medida – que o direito burguês caduca”. 
Subsiste no entanto na sua outra parte, subsiste na qualidade de regulador (definidor) da distribuição do trabalho entre os membros da sociedade. “Quem não trabalha não deve comer” – este princípio socialista já está realizado; “para igual quantidade de trabalho, igual quantidade de produtos”- também este outro princípio socialista já está realizado. Todavia, isto ainda não é o comunismo e isto ainda não elimina o “direito burguês” que, a homens desiguais e por uma quantidade desigual (desigual de fato) de trabalho, dá uma quantidade igual de produtos. 
Isto é um “mal”, diz Marx, mas ele é inevitável na primeira fase do comunismo, pois não pode pensar, sem cair no utopismo, que, tendo derrubado o capitalismo, os homens aprendem imediatamente a trabalhar para a sociedade sem quaisquer normas de direito; e, além do mais, a abolição do capitalismo não dá imediatamente as premissas econômicas para uma tal mudança. (Lênin, “O Estado e a Revolução..., p. 285).

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