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STRONGYLOIDES STERCORALIS NEMATÓDEO ► Reino: Animalia ► Filo: Nematoda ► Classe: Nematoda ► Ordem: Família: Strongyloididae ► Espécie: Strongyloides stercoralis STRONGYLOIDES STERCORALIS • Parasita monoxênico • Causa doença estrongilodíase • Pode infectar homem, gato, cães e macacos • Reprodução: fêmea partenogenética e partenogênese meiótica FORMAS PARASITÁRIAS Fêmea partenogenética ❖ Constituição genética triplóide (3n) – elimina ovos 3n, 2n e n. ❖ Parasita cilíndrico ❖ Medem 1,4mm a 2,5mm comprimento ❖ Cauda afilada esôfago filariforme ❖ Eliminam 30 a 40 ovos larvados/dia – larva rabditóide Intestino delgado (criptas da mucosa duodenal e no jejuno) Fêmea de vida livre ❖ Constituição genética diplóide (2n) ❖ Medem 0,8mm a 1,2mm de comprimento ❖ Cápsula bucal, esôfago rabditóide, intestino e ânus ❖ Vulva e dois ramos de útero repleto de ovos Macho de vida livre ❖ Constituição genética haplóide (n) ❖ Medem 0,7mm de comprimento ❖ Cápsula bucal, esôfago rabditóide, intestino e cloaca na curva da cauda ❖ 2 Espículos: auxiliam na cópula Formas de vida livre ❖ Vivem em solo arenoso, úmido e calor ❖ 05 semanas no solo ❖ Alimentam-se de bactérias e matéria orgânica ❖ As fêmeas mais velhas eclodem seus ovos em seu próprio corpo Larva rabditóide ❖ Forma não infectante. ❖ Medem 0,2 mm ❖ Vestíbulo bucal curto ❖ L1 – L2 (rabditóide) Primórdio genital Esôfago rabditóide Esôfago rabditóide Vestíbulo bucal curto Larva filarióide ❖ Forma não infectante. ❖ Medem 0,5mm ❖ Vestíbulo bucal curto ❖ Esôfago filarióide ❖ Cauda entalhada ❖ 50 – 58 mm comprimento ❖ Ovos elípticos e casca fina ❖ Postura na mucosa do duodeno ❖ Eclode na luz intestinal Ovos CICLO BIOLÓGICO Fêmea partenogenética: 02 ciclos Ovo 3n ciclo direto Larva rabditóide (3n) Larva filarióide (3n) 24 a 72horas Infectante Ovos 2n e n Ciclo indireto – vida livre Larva rabditóide (n e 2n) Macho e fêmea de vida livre 18 – 24 horas Ovos (3n) Larva rabditóide e Larva filarióide (3n) Larvas filarióides (3n) Penetração mucosa e pele Vasos sanguíneos e linfáticos Pulmão – alvéolos L4 e L5 Faringe deglutidas Fêmea partenogenética TRANSMISSÃO Hetero ou primoinfecção Penetração ativa na pele ou mucosa Autoinfecção externa – Larvas rabditóides - filarióides e invadem a mucosa iniciando novo ciclo. Auto-infecção interna – Transformação da larva rabditóide - filarióide ainda no intestino do hospedeiro . PATOLOGIAS ❖ Assintomática ou sintomática ❖ Dependendo da carga parasitária Sintomática ❖ Mecânica ❖ Traumática ❖ Irritativa ❖ Tóxica ❖ Antigênica Cutânea: ponto de penetração das larvas Lesões pulmonares Síndrome de Löefler. Tosse seca, dispneia ou broncoespasmo, pontos hemorrágicos e edema pulmonar. Lesões intestinais Enterite catarral: os parasitas provocam reação inflamatória leve nas criptas glândulares. Enterite endematosa Reação inflamatória com edema de submucosa e desaparecimento do relevo mucoso, caracterizado por síndrome da má absorção intestinal. Enterite ulcerosa Inflamação com intensa eosinofilia, ulceração, produção de tecido fibrótico e alteração do peristaltismo (íleo paralítico). Invasão bacteriana. • Sintomas: diarreia, náusea, vômito, esteatorreia,desidratação, emagrecimento e associado a outras condições, pode ser fatal. DIAGNOSTICO LABORATORIAL ❖ Parasitológico de fezes - método de Baermann & Moraes; ❖ Pesquisa de larva - em escarro/lavado brôquico; ❖ Endoscopia digestiva; ❖ Biópsia EPIDEMIOLOGIA ❖ Distribuição mundial ❖ Prevalente nas regiões tropicais e subtropicais ❖ Brasil – Minas Gerais, Rondônia, Goiás e Amapá.
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