Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
6/9/2013 1 SEMINÁRIO - I ü GEOMETRIA DESCRITIVA ü PROJEÇÕES ORTOGONAIS ü COTAS ESSENCIAIS ü ESCALA Prof. Tutora: Regina Galvão DESENHO TÉCNICO: • É a linguagem universal usada no campo da ENGENHARIA e ARQUITETURA para expressar e representar a ideia de um projeto; • A codificação desta comunicação gráfica pode ser trabalhada de duas formas bem distintas: 1 . Bidimensional 2 . Tridimensional. 6/9/2013 2 NO BRASIL, AS NORMAS TÉCNICAS SÃO: • APROVADAS NA ABNT – ASSOCIAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS • REGISTRADAS NO INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA • TÊM QUE ESTAR EM CONSONÂNCIA COM AS NORMAS TÉCNICAS - ISO (INTERNACIONAL STANDARD ORGANIZATION) PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS GEOMETRIA DESCRITIVA A Geometria Descritiva surgiu no século XVII. É uma ciência que estuda os métodos de representação gráfica das figuras espaciais sobre um plano. A geometria descritiva foi criada por Gaspard Monge • PLANO DE PROJEÇÃO: é o plano sobre o qual se projeta uma figura. 6/9/2013 3 PLANO TRIDIMENSIONAL -> PLANO BIDIMENSIONAL 6/9/2013 4 PLANO HORIZONTAL DE PROJEÇÃO: em Geometria Descritiva, é o plano onde incidem os raios projetantes verticais, neste plano aparece a projeção horizontal do objeto, que é também chamada de vista superior. Plano horizontal Vista superior No Brasil, as projeções do desenho mecânico serão sempre no 1° DIEDRO 6/9/2013 5 - PLANO VERTICAL DE PROJEÇÃO - PLANO HORIZONTAL DE PROJEÇÃO PLANO DE PROJEÇÃO: é o plano sobre o qual se projeta uma figura. - PLANO VERTICAL DE PROJEÇÃO - PLANO HORIZONTAL DE PROJEÇÃO PROJEÇÃO MONGEANA 6/9/2013 6 O MÉTODO DA REPRESENTAÇÃO DO DESENHO ARQUITETÔNICO ADOTA O PLANO DE PROJEÇÃO projeções ortográficas realizadas em planos perpendiculares PLANO VERTICAL DE PROJEÇÃO: em Geometria Descritiva, é o plano onde incidem os raios projetantes horizontais, neste plano aparece a projeção vertical do objeto, também chamada de vista frontal. 6/9/2013 7 PLANO HORIZONTAL DE PROJEÇÃO: em Geometria Descritiva, é o plano onde incidem os raios projetantes verticais, neste plano aparece a projeção horizontal do objeto, que é também chamada de vista superior. representação plana de um objeto – DESENHO BIDIMENSIONAL desenhar o contorno e detalhes de uma face do objeto VFVLD VS VPVLE VI PROJEÇÃO ORTOGONAL: VISTA FRONTAL, VISTA LATERAL ESQUERDA, VISTA LATERAL DIREITA, VISTA POSTERIOR, VISTA SUPERIOR, VISTA INFERIOR SÃO AS 6 VISTAS DE UM OBJETO 6/9/2013 8 Fonte: http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M3.htm VISTA FRONTALVISTA LAT. DIR. VISTA INFERIOR VISTA SUPERIOR VISTA LAT. ESQ VISTA POSTERIOR FONTE: http://dc380.4shared.com/doc/8rUqIv4p/preview.html 6/9/2013 9 VISTAS PRINCIPAIS • Vistas principais são as vistas ortográficas obtidas quando se projeta um objeto ortogonalmente nas seis faces do cubo; existem seis vistas principais: – Vista Frontal – Vista Posterior – Vista Lateral Direita – Vista Lateral Esquerda – Vista Superior – Vista Inferior 6/9/2013 10 • Projeção ortográfica – A representação no primeiro diedro é dada pela projeção das vistas no plano vertical e horizontal. SímboloSímbolo dede projeçãoprojeção nono primeiroprimeiro diedrodiedro VISTAS PRINCIPAIS - NO PRIMEIRO DIEDRO 6/9/2013 11 1º Diedro SímboloSímbolo dede projeçãoprojeção nono primeiroprimeiro diedrodiedro • Projeção ortográfica – A representação no terceiro diedro é dada pelo desenho das vistas no plano vertical e horizontal, como se os planos vertical e horizontais fossem formados por superfícies transparentes a frente do objeto. SímboloSímbolo dede projeçãoprojeção nono terceiroterceiro diedrodiedro Vista Inferior VISTAS PRINCIPAIS - NO TERCEIRO DIEDRO 6/9/2013 12 PROJEÇÃO NO 3º Diedro, deve-se pensar no conceito do cubo de vidro, onde as vistas são observadas diretamente por um observador do lado externo do cubo, observando segundo a ordem mostrada CONSTRUÇÃO DAS VISTAS PRINCIPAIS 6/9/2013 13 PROJEÇÃO ORTOGONAL CONSTRUÇÃO DAS VISTAS PRINCIPAIS LINHA DE CENTRO OU LINHA DE EIXO (linha fina - traço ponto) LINHA DE PROJEÇÃO – ARESTA NÃO VISÍVEL (linha média - tracejada) ARESTA VISÍVEL – CONTORNO DO OBJETO (linha grossa contínua) VISTA FRONTAL LATERAL ESQ. VISTA SUPERIOR 6/9/2013 14 VFVLD VS VPVL E VI PROJEÇÃO ORTOGONAL : 3 VISTAS – FRONTAL, LATERAL ESQUERDA E SUPERIOR AS ARESTAS OCULTAS SÃO REPRESENTADAS COM LINHA TRACEJADA VF VL E VS 6/9/2013 15 PROJEÇÃO ORTOGONAL CONSTRUÇÃO DAS VISTAS PRINCIPAIS VISTA LAT. ESQ VISTA SUPERIOR VISTA FRONTAL http://enadepucrs.uni5.net/enadepucrs/prova-engenharia-grupo-i/ 6/9/2013 16 VF VLE VS VF VLE VS 6/9/2013 17 6/9/2013 18 ESCALA 1:1, para escala natural ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1) ESCALA DESENHO – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA PEÇA REAL Sempre que o primeiro número for menor que o último = ESCALA DE REDUÇÃO – 1:2 Último número for menor, teremos uma ESCALA DE AMPLIAÇÃO – 5:1 Tipos de escalas: Numéricas – de ampliação / de redução Ex. escala de redução 1/5 : cada um centímetro do desenho representa 5 centímetros da peça. Gráficas – utilizada para reduzir ou ampliar o desenho em processo fotográfico. Escalas usuais em projetos arquitetônicos (de redução) Planta de situação – 1:200; 1:500; 1:1000; 1:2000 Planta de localização – 1:200; 1:250; 1:500 Plantas e cortes – 1:50; 1:100 Desenho de detalhes – 1:10; 1:20; 1:25 6/9/2013 19 d = medida gráfica; D = medida real TIPO ESCALAS RECOMENDADAS Redução 1:2 1:5 1:10 1:20 1:50 1:100 1:200 1:500 1:1000 1:2000 1:5000 1:10000 Ampliação 2:1 5:1 10:1 20:1 50:1 1= 2 DESENHO – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA PEÇA REALESCALA 1:10 TIPOS DE LINHA NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenhos – Tipos de Linhas – Larguras das Linhas: DETERMINA OS VÁRIOS TIPOS DE LINHA E SUAS CORRETAS UTILIZAÇÕES NO DESENHO TÉCNICO 6/9/2013 20 TÉCNICAS DE PROJEÇÃO Linhas não visíveis - quando temos arestas ou contornos que ficam ocultos para uma determinada posição de observação, estas são representadas por linhas interrompidas ou tracejadas. LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS: LINHA CONTÍNUA - TRAÇO FORTE – INDICA AS ARESTAS VISÍVEIS PARA O OBSERVADOR LINHA DE CENTRO: É UMA LINHA FINA FORMADA POR TRAÇO E PONTO QUE INDICA O CENTRO DE ALGUNS ELEMENTOS COMO FUROS E RASGOS LINHA DE EIXO 6/9/2013 21 LINHA DE SIMETRIA: É UMA LINHA FINA FORMADA POR TRAÇO E PONTO QUE INDICA O CENTRO DA PEÇA E QUE UM LADO É SIMÉTRICO AO OUTRO LINHA DE SIMETRIA LINHA DE SIMETRIA LINHAS FINAS EM DIAGONAL INDICAM SUPERFÍCIES PLANAS 6/9/2013 22 Para indicar um furo passante quadrado ou retangular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das seções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403 LINHAS DIAGONAIS CRUZADAS INDICAM SUPERFÍCIES PLANAS COTAS NBR 10126 Tipos de Linhas de Cotas (Mais usados) http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M5.htm 6/9/2013 23 http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M5.htm COTAS NBR 10126 No desenho da esquerda, o rebaixo aparece dimensionado diretamente, por meio de cotas de tamanho (7 e 18). No desenho da direita o rebaixo aparece dimensionado indiretamente, pois são indicadas apenas suas cotas de localização (5 e 10). 6/9/2013 24 COTAGEMDE ELEMENTOS MECÂNICOS desenho técnico do modelo com furo quadrado passante, com as cotas básicas 6/9/2013 25 As peças cilíndricas, ou que contêm partes cilíndricas, também podem ser representadas com supressão de uma ou duas vistas, desde que se utilizem alguns símbolos adequados. vista frontal e a vista lateral esquerda são iguais. Uma delas, no caso a vista lateral esquerda, pode ser suprimida. símbolo indicativo de diâmetro, ao lado da cota 32 indica que a base da peça tem a forma circular. A cota 40 refere-se à altura da peça. Dessa forma, a vista frontal reúne todas as informações necessárias para compreensão da forma e tamanho da peça. 6/9/2013 26 COTAGEM 6/9/2013 27 FORMATOS DE PAPEL DA SÉRIE “A” NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAYOUT E DIMENSÕES 6/9/2013 28 6/9/2013 29 6/9/2013 30 Referências Bibliográficas MONTENEGRO, Gildo A.; Desenho arquitetônico; São Paulo: Edgar Blucher, 2001; CHING; Francis D. K.; Representação gráfica em arquitetura; Porto Alegre: Bookman Editora; OBERG, Larmartine. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ed. Livro Técnico S/A, 22ª edição, 1983, 156 p. http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M3.htm http://www.mat.uel.br/geometrica/geome/portouese/portal/gd/gd-4t.htm
Compartilhar