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Taxas Evolutivas

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Educação e Saúde – CES
Unidade Acadêmica de Biologia e Química – UABQ
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas
 Componente Curricular: Genética de Populações e Evolução
Taxas de Evolução
Cuité – PB, 2016.
As taxas evolutivas de características dos fósseis podem ser medidas como simples taxas de modificações ao longo do tempo; frequentemente, usam-se os logaritmos das medidas do caráter e a taxa é medida em ”darwins”. A evolução dos dentes de cavalos é um exemplo clássico.
As taxas de evolução medidas no documentário fóssil são mais lentas do que as produzidas em laboratórios, por seleção artificial.
As taxas variam em tempos geológicos diferentes, em táxons diferentes e com os tipos de táxons. A ciência das taxas evolutivas dedica-se principalmente a explicar o padrão das taxas evolutivas.
Nas medidas de taxas evolutivas já publicadas, há uma relação inversa entre a taxa e o intervalo de tempo em que ela foi medida: a evolução mais rápida é observada em intervalos curtos. A possível causa é que a direção da evolução flutua a longo do tempo.
Eldredge e Gould estimularam uma controvérsia sobre as taxas evolutivas, com sua sugestão de que as taxas tem um padrão restrito (equilíbrio pontuado), no qual a evolução é rápida nas épocas de separação (especiação) e é refreada entre as separações. Ao padrão oposto, em que a evolução tem um ritmo constante, eles denominaram gradualismo filético.
É difícil descobrir o padrão das taxas evolutivas nos, e entre, eventos de especiação porque o documentário fóssil é incompleto.
Existem algumas evidências de equilíbrio pontuado, como o estudo de Cheetham sobre briozoários caribenhos do Mioceno e Plioceno, e algumas de gradualismo filético, como o estudo de Sheldon sobre trilobites galeses do Ordoviciano. Nenhuma conclusão empírica geral é possível ainda, embora o equilíbrio pontuado seja um fenômeno bem-confirmado.
Os processos e taxas evolutivos podem ser examinados em todos os níveis taxonômicos, desde a evolução intrapopulacional, por meio de especiação, até a origem de grupos mais elevados. A evolução pode ter mecanismo e taxas característicos nos diferentes níveis ou o mesmo conjunto de taxas e processos pode operar igualmente em todos os níveis.
Para modificações amplas, como a mudança de um membro em uma asa, as taxas evolutivas não podem ser medidas como variável continua. Em vez disso, o caráter pode ser dividido em condições. Daí a taxa evolutiva pode ser estudada nas taxas de mudança de condição. Westoll estudou a evolução dos peixes pulmonares por meio desse método.
O número de espécies de uma linhagem, por milhão de anos, é uma medida complexa da taxa evolutiva, chamada taxa taxonômica de evolução. As taxas taxonômicas podem ser expressas como curvas de sobrevivência.
Referências
RIDLEY, Mark. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2016

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