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introdução à Economia

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APOSTILA DE ECONOMICA
Prof. Cícero Aparecido de Alencar
SUMÁRIO
1 - ECONOMIA	2
1.1 - CONCEITO DE ECONOMIA.	2
1.3 – O ALCANCE E AS LIMITAÇÕES DA ECONOMIA	2
2 - FATORES DE PRODUÇÃO	3
2.1 - CLASSIFICAÇÃO POR SETORES	3
3. AGENTES ECONÔMICOS:	4
3.1 FAMÍLIAS (UNIDADES FAMILIARES):	4
3.2 EMPRESAS:	4
3.3 GOVERNO:	5
4 - SISTEMAS ECONÔMICOS	5
4.1 - CAPITALISMO	5
4.2 - COMUNISMO	6
4.3 - SOCIALISMO	6
4.4 ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO	6
5. CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (OU CURVA DE TRANSFORMAÇÃO)	6
5.1 COMBINAÇÃO DE NIVEIS OTIMOS DE PRODUÇÃO	8
6 - FLUXOS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS	8
6.1 VISÃO DE CONJUNTO DO PROCESSO ECONÔMICO E DAS QUESTÕES CHAVES DA ECONOMIA.	9
7 QUESTÕES CHAVE DA ECONOMIA	9
7.1. EFICIÊNCIA PRODUTIVA	9
7.2. EFICÁCIA ALOCATIVA	10
7.3 JUSTIÇA DISTRIBUTIVA	10
7.4 ORDENAMENTO INSTITUCIONAL	11
8 - MACROECONOMIA	11
8.1 POLÍTICA MACROECONÔMICA	11
8.2.1- OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS	12
8.3 - O SETOR PÚBLICO E A ECONOMIA	13
8.4 OBJETIVOS DO SETOR PÚBLICO	14
8.5 - POLÍTICA FISCAL	14
8.5.1 Os gastos do governo.	15
8.5.2 As receitas do governo	15
8.5.3 Défict Público e Dívida Pública	16
8.6 - POLÍTICA MONETÁRIA	16
8.6.1 MOEDA:	17
8.6.2 O SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO	18
8.7 - POLÍTICA CAMBIAL	19
1 - ECONOMIA
1.1 - CONCEITO DE ECONOMIA.
.	A palavra “economia” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou administração da casa, do lar” No sentido figurado, economia significa o controle para evitar desperdícios em qualquer serviço ou atividade. Tinha como funções:
Servia para indicar a administração da casa, do patrimônio particular; enquanto a administração da “polis” (cidade-estado) era indicada pela expressão economia política.
Ciência que estuda a atividade produtiva. Focaliza estritamente os problemas referentes ao uso mais eficiente de recursos materiais escassos para a produção de bens.
Estuda as variações e combinações na alocação dos fatores de produção (capital e trabalho), na distribuição de renda, na oferta, na procura e nos preços das mercadorias.
1.2 - PROBLEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
	As necessidades humanas são ilimitadas e contrastam com o montante de recursos disponíveis para satisfazê-las, os quais são limitados. Assim o problema econômico fundamental consiste em distribuir esses recursos escassos entre fins alternativos. Aqui surgem as três questões fundamentais com que se defronta qualquer sistema econômico:
	A) O QUÊ E QUANTO SERÁ PRODUZIDO?
	B) COMO PRODUZIR?
	C) PARA QUEM PRODUZIR?
1.3 – O ALCANCE E AS LIMITAÇÕES DA ECONOMIA
Embora a economia seja um ramo do conhecimento de “amplo espectro”, tendo contribuído de alguma forma na solução de intrincados problemas relacionados à luta incessante do homem para alcançar melhores condições de bem estar, há um conjunto de limitações, das quais destacamos:
A economia é uma ciência social que não pode se considerar como fechada em torno de si mesma. Considerações desenvolvidas por outras ciências que investigam o comportamento humano devem estar presentes na observação da realidade econômica e nas decorrentes prescrições de medidas corretivas para cursos de ações socialmente desejáveis.
Os problemas econômicos têm contornos que não se limitam apenas à realidade investigada pela economia. Eles se estendem pela política, sociologia, direito, ética e não raramente têm raízes históricas e religiosas. A economia jamais poderá ser uma ciência totalmente pura, isenta de valores humanos.
A sistematização da realidade econômica envolve sistemas de valores e matrizes ideológicas.
As leis econômicas são leis sociais e não relações exatas. É assim que devem ser interpretadas e utilizadas para leitura da realidade objetiva.
Os modelos empregados pelos economistas são simplificações probabilísticas da realidade, embora estatisticamente significantes.
2 - FATORES DE PRODUÇÃO
São aqueles pelos quais através de sua disponibilidade, de suas qualificações ou capacitações, das formas de sua mobilização e de sua interação resultam nos padrões de atendimento das ilimitáveis necessidades individuais e coletivas. São eles:
TERRA (RESERVAS NATURAIS): 
(SOLO, SUBSOLO ÁGUAS, PLUVIOSIDADE E CLIMA, FLORA E FAUNA E FATORES EXTRAPLANETÁRIOS). As dádivas da natureza, aproveitadas pelo homem em seu estado natural ou então transformadas, encontram-se presentes em todas as atividades de produção.
TRABALHO: 
constituída pela população apta para o exercício de atividades econômicas. (diferente de recursos humanos).
CAPITAL: 
Compreende o conjunto das riquezas acumuladas pela sociedade e é com o emprego delas que a população ativa se equipa para o exercício das atividades de produção. (NÃO É SÓ DINHEIRO, TAMBÉM SÃO MÁQUINAS, ESTOQUES, VEÍCULOS, EDIFICAÇÕES, ETC...).
CAPACIDADE TÉCNOLÓGICA: 
É constituída pelo conjunto de conhecimentos e habilidades que dão sustentação ao processo de produção, envolvendo desde os conhecimentos acumulados sobre as fontes de energia empregadas, passando pelas formas de extração de reservas naturais, pelo seu processamento, transformação e reciclagem, até chegar à configuração e ao desempenho dos produtos finais resultantes.
CAPACIDADE EMPRESARIAL: 
A existência de recursos humanos aptos para o exercício de atividades produtivas, a disponibilidade de capital, a dotação de reservas naturais e a capacidade tecnológica acumulada só geram fluxos de produção, quando mobilizados e combinados. A este esforço de mobilização e coordenação é atribuível a CAPACIDADE EMPRESARIAL.
2.1 - CLASSIFICAÇÃO POR SETORES
Classificação usualmente adotada:
ATIVIDADES PRIMÁRIAS DE PRODUÇÃO.
Lavouras – Culturas permanentes. Culturas temporárias extensivas. Horticultura. Floricultura.
Produção Animal – Criação e abate de animais (gado, aves, peixes, suínos, caprinos, etc.). Pesca. Caça. Derivados da produção animal.
Extração Vegetal – Produção florestal: silvicultura e reflorestamento para usos múltiplos. Extração de recursos florestais nativos.
ATIVIDADES SECUNDÁRIAS DE PRODUÇÃO.
Indústria Extrativa Mineral – Extração de minerais metálicos e não metálicos.
Indústria de Transformação – Transformação de minerais não-metálicos. Siderurgia e metalurgia. Material eletroeletrônico e de comunicações. Material de Transporte. Beneficiamento de Madeira e Mobiliário. Celulose, papel e papelão. Química. Produtos farmacêuticos e veterinários. Borracha. Produtos de matéria plástica. Produtos de higiene e limpeza. Têxtil, vestuário, calçados e artefatos de couro. Produtos alimentares. Bebidas. Fumo. Editorial e gráfica.
Indústria da construção – obras públicas. Construções e edificações para fins residenciais e não residenciais.
Atividades semi-industriais – Produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Gás encanado. Tratamento e distribuição de água.
ATIVIDADES TERCIÁRIAS DE PRODUÇÃO
Comércio – Comércio atacadista e varejista, subagrupado segundo ramos principais.
Intermediação financeira – Bancos comerciais e de desenvolvimento. Sociedades de crédito, financiamento e investimento. Seguros. Capitalização. Atividades complementares do mercado de capitais.
Transportes e Comunicação – Transportes aéreo, ferroviário, hidroviário e rodoviário. Comunicações e Telecomunicações.
Governo – Administração pública direta e autarquias, das diferentes esferas de governo: central, estadual e municipal.
Outros serviços: Assistência à saúde. Educação e cultura. Cultos Religiosos. Hospedagem e alimentação. Conservação e reparação de máquinas, veículos e equipamentos. Lazer. Atividades profissionais liberais.
3. AGENTES ECONÔMICOS:
3.1 FAMÍLIAS (UNIDADES FAMILIARES): 
Engloba todos os tipos de unidades domésticas, unipessoais ou familiares, com ou sem laços de parentesco, segundo as quais a sociedade como um todo se encontra segmentada. (um ou mais integrantes da família trabalham, recebem em troca seu rendimento que retorna para o mercado através da aquisição de bens e serviços que garantirão a sobrevivência das pessoas daquela família).
3.2 EMPRESAS:Agentes econômicos para os quais convergem os recursos de produção disponíveis. São as unidades que os empregam e combinam, para a geração dos bens e serviços que atenderão às necessidades de consumo e de acumulação da sociedade. Neste sentido, empresas e unidades de produção são expressões sinônimas do ponto de vista da teoria econômica. O conjunto das empresas é heterogêneo sob diversos aspectos:
Tamanho: MICRO, PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS. 
Estatuto Jurídico: INDIVIDUAIS SOCIEDADES POR COTA DE RESPONSABILIDADE E SOCIEDADE ANÔNIMA.
ORIGENS E CONTROLE: Pública, Privada E Economia Mista.
FORMAS DE GESTÃO: geralmente depende da maneira como o capital se divide entre os proprietários e controladores.
NATUREZA DOS PRODUTOS: diferença que se observa entre os produtos gerados pelas atividades produtivas: a=) PRIMÁRIAS: PRODUTOS AGRÍCOLAS E NÃO INDUSTRIALIZADOS; B=) SECUNDÁRIAS: INDÚSTRIAS e C=) COMÉRCIO E SERVIÇOS.
3.3 GOVERNO: 
Destaca-se devido a particularidades que envolvem suas ações econômicas. Suas receitas resultam de retiradas compulsórias do poder aquisitivo das unidades familiares e das empresas, feitas por meio do sistema tributário; e a maior parte de suas despesas se caracteriza por pagamentos efetuados aos fornecedores de bens e serviços à sociedade.
4.1 - A INTERAÇÃO DOS AGENTES ECONÔMICOS
FATORES FUNDAMENTAIS:
A diversidade das necessidades humanas, que conduz à organização de sistemas de trocas.
A diversidade de capacitações das pessoas e nações, determinadas pelas heranças culturais ou por vocações naturais, que conduz á especialização e à divisão social do trabalho.
4 - SISTEMAS ECONÔMICOS
	São arranjos historicamente constituídos, a partir dos quais os agentes econômicos são levados a empregar recursos e a interagir via produção, distribuição e uso dos produtos gerados, dentro de mecanismos institucionais de controle e de disciplina, que envolvem desde o emprego dos fatores produtivos até as formas de atuação, as funções e os limites de cada um dos agentes, OU
	Forma organizada que a estrutura de uma sociedade assume. Engloba o tipo de propriedade, a gestão da economia, os processos de circulação das mercadorias, o consumo e os níveis de desenvolvimento tecnológico e de divisão do trabalho.
A estrutura da sociedade varia de acordo com os tipos de:
PROPRIEDADE: privada, estatal ou mista.
GESTÃO DA ECONOMIA: quem gerencia? Mercado livre?
PROCESSOS DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA: escambo, dinheiro, importa/exporta, empréstimos, mercado financeiro, etc.
O CONSUMO: O QUÊ, QUANTO, POR QUANTO.
NIVEL DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO: matéria prima, produtos industrializados de ponta – intermediários, centros de pesquisa.
DIVISÃO DO TRABALHO: profissionais, sua formação, hierarquia, fiscalização, etc.
4.1 - CAPITALISMO
Economia baseada em: trabalhadores que vendem sua força de trabalho em troca de salário e capitalistas que são os proprietários dos meios de produção e que contratam os trabalhadores para produzir bens e obter lucro. (para qualquer bem adquirido o que se está remunerando é a mão-de-obra)
4.2 - COMUNISMO
Defende a abolição da propriedade privada dos meios de produção, a distribuição igualitária dos bens produzidos pela sociedade e que a organização da riqueza social seja feita pela própria comunidade de produtores. Propõe a extinção do estado, o auto governo da coletividade e o fim das classes sociais. (Aparece na obra “a república” de Platão (428 a 348 AC).
4.3 - SOCIALISMO
Tem como objetivo uma sociedade onde não exista a propriedade privada dos meios de produção. Pretende eliminar as diferenças entre as classes sociais para obter uma distribuição racional e justa da riqueza social. (Aparece em 1827 com Robert Owens)
Atualmente existe uma tendência para uma conversão com um modelo misto onde as imperfeições, principalmente as injustiças sociais serão corrigidas senão totalmente, pelo menos parcialmente. Uma ideia seria o socialismo capitalista
4.4 ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO
Onde não há mercados em que as classes mais pobres estejam excluídas.
Todas as classes sociais, ainda que limitadas pelo seu nível de renda, têm acesso aos mesmos mercados, porém há poder de compra em todas as classes. Percebe-se então que deixam de existir os excluídos apenas aqueles que têm um nível de renda pouco menor e que por consequência demoram mais para conseguir determinados produtos de valor agregado maior.
5. CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (OU CURVA DE TRANSFORMAÇÃO)
A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção é um conceito teórico com o qual se ilustra como questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade que terá de fazer escolhas entre alternativas de produção. Ela representa um importante fato: uma economia no pleno emprego precisa sempre, ao produzir um bem desistir de produzir um tanto de outro bem.
CPP – é a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados.
ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO - POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO ENTRE DOIS BENS
	Alternativa de Produção 
	Máquinas (milhares) 
	Alimentos (toneladas) 
	A 
B 
C 
D 
E 
	25 
20 
15 
10 
0 
	0 
30 
45
60 
70 
CURVA (OU FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO / CUSTO DE OPORTUNIDADE 
Obs: Se os custos de oportunidades fossem constantes, a CPP seria uma reta, se fossem decrescentes, a CPP seria convexa em relação à origem. 
5.1 COMBINAÇÃO DE NIVEIS OTIMOS DE PRODUÇÃO
É possível realizar uma combinação dos níveis ótimos de produção, a partir das expectativas do mercado, considerando a capacidade industrial instalada. Neste caso, a partir do comportamento do mercado, é possível se projetar a produção ótima dos diferentes produtos do portfolio da empresa.
6 - FLUXOS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
FLUXOS REAIS: 
	Define-se a partir de suprimentos de recursos de produção, de seu emprego e de sua combinação pelas unidades de produção.
As unidades familiares fornecem recursos às empresas (a) 
As empresas suprem as unidades familiares de bens e serviços finais (b)
 
FLUXOS MONETÁRIOS:
Definem-se como contrapartida dos fluxos reais. 
	Traduz-se, de um lado, pelos pagamentos de remunerações aos fatores de produção empregados; de outro lado, pelos preços pagos aos bens e serviços adquiridos, independentemente de sua destinação.
Empregando a moeda como meio de pagamento as empresas remuneram as unidades familiares pelos recursos empregados (c)
As unidades familiares retransferem para as empresas os ganhos recebidos, ao pagarem pelos bens e serviços adquiridos (d) 
 
6.1 VISÃO DE CONJUNTO DO PROCESSO ECONÔMICO E DAS QUESTÕES CHAVES DA ECONOMIA.
FATORES DE PRODUÇÃO:
Terra
Trabalho
Capital
Capacidade Tecnológica
Capacidade Empresarial
EMPREGO EM ATIVIDADES PRODUTIVAS:
Atividades Primárias
Atividades Secundárias
Atividades Terciárias
GERAÇÃO DE PRODUTOS FINAIS:
Destinados ao consumo; 
Destinados
 à formação de capital fixo.
GERAÇÃO DE RENDA:
Salários; Aluguéis 
e 
 A
rrendamentos
; Royalties
Lucros e dividendos; Juros
TRIBUTOS INDIRETOS
TRIBUTOS DIRETOS
7 QUESTÕES CHAVE DA ECONOMIA
7.1. EFICIÊNCIA PRODUTIVA
	Diz respeito à mobilização dos fatores de produção de que todas as economias dispõem independentemente de seus estágios de desenvolvimento e de seus padrões culturais. Todas as nações dispõem dos mesmos recursos, ainda que em estágios diferenciados de desenvolvimento. E todas se defrontam com a exigência de mobilizá-los segundo os máximos padrões possíveis de eficiência. A busca da eficiência produtiva pressupõe, pelo menos, duas condições:
Utilização de todos os recursos disponíveis, no sentido de que não se observe a indesejável ocorrência de quaisquer formas de subemprego ou de desemprego. Esta condição implica ausência de capacidade ociosa. Usualmente, é conceituada de pleno-emprego.
Mobilização e combinação dos recursosdisponíveis sob padrões ótimos de desempenho e de organização do processo produtivo, no sentido de que não se observe sub aproveitamento do potencial máximo disponível.
7.2. EFICÁCIA ALOCATIVA
Diz respeito à escolha dos bens e serviços finais, de consumo e de acumulação, que a economia produzirá. Sendo escassos os recursos e ilimitáveis as necessidades manifestadas pela sociedade, é conceitualmente impossível produzir todos os bens e serviços requeridos para satisfazer a todas as necessidades sociais efetivamente existentes e a todos os desejos individuais latentes. Escassez implica escolhas. E escolhas implicam custo de oportunidade – expressão que neste caso tem a ver com os desejos e as necessidades que deixam de ser atendidos sempre que outros são priorizados. Seu significado está associado a escolhas socialmente eficazes, que produzem as escalas de preferência da sociedade por determinadas combinações de bens e serviços finais, privados e públicos.
	Atuando como agente econômico, o governo reduz o poder aquisitivo da sociedade, por tributos diretos e indiretos. Com a receita tributária investe em infraestrutura econômica e social e na produção de bens e serviços públicos. 
	Conceitualmente, considera-se que o resultado da ação produtiva preenche as condições da eficácia Alocativa quando:
O processo de alocação dos recursos tende a uma escala de prioridades que satisfaça às exigências mínimas requeridas pelos diferentes grupos sociais da nação. Considerar-se-á o produto de escolha sempre que existir uma cesta mínima de bens e serviços à qual, presumivelmente, todos possam ter acesso, antes que produtos menos essenciais sejam produzidos.
Satisfeitas as requisições mínimas vitais da sociedade, os recursos ainda disponíveis são destinados à produção de um conjunto dado de produtos, cuja diversificação seja suficientemente ampla, abrangendo as demais exigências manifestadas pela sociedade.
7.3 JUSTIÇA DISTRIBUTIVA
Diz respeito a uma das mais controversas áreas da reflexão econômica, Seu ponto crucial é definir qual a estrutura de repartição da renda e da riqueza que melhor reflete as capacidades e os esforços individuais. Uma sociedade sem classes econômicas diferenciadas é justa? E, ainda que justa, não traria dificuldades para se alcanças, por exemplo, a eficiência produtiva? E, ainda que pudesse ser eficiente, não seria conflitante com as diferentes aspirações individuais quanto aos produtos resultantes da alocação de recursos? Em síntese, entre uma estrutura caracterizada pelos extremos da abundância ostentatória e da privação desumana, qual melhor reproduz as contribuições dos diferentes grupos e estratos sociais para a geração do produto e da renda agregada?
	A plena igualdade é, por uns, vista como objetivo distributivo inquestionável; por outros, como cristalização de injustiças, dado que esforços diferenciados não seriam diferenciadamente premiados.
	A justiça distributiva implica a satisfação das duas seguintes condições:
Equidade na distribuição do produto social. Conceitualmente, equidade e igualdade absoluta são expressões sinônimas. Igualdade significa que todos se encontram rigorosamente situados em uma mesma linha; equidade admite posições abaixo e acima de determinada linha de riqueza média, desde que as distâncias entre as posições individuais sejam equiparáveis aos níveis das respectivas capacidades a serviço do esforço social de produção.
Adoção de princípios e critérios distributivos que não impliquem perdas de estímulos socialmente úteis.
7.4 ORDENAMENTO INSTITUCIONAL
Diz respeito às formas como a sociedade se organiza para buscar eficiência econômica, alocar recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço social de produção. Trata-se de questão também controversa, dado que não há uma única possibilidade de ordenamento institucional, mas teoricamente, pelo menos três:
O ordenamento do processo econômico através da liberdade de empreendimento e da livre manifestação das chamadas forças de mercado. Neste caso os agentes econômicos desfrutam de ampla liberdade, quer quanto à destinação dos recursos de sua propriedade ou domínio quer quanto à escolha dos bens e serviços cuja produção será priorizada.
O ordenamento do processo econômico através de um sistema de comando centralizado. A escolha dos bens e serviços que serão produzidos pela própria estrutura da repartição do produto social resulta de decisões de um organismo central que exerce autoridade de comando e controla a economia como um todo.
O ordenamento do processo econômico através de sistemas mistos, em que as forças de mercado coexistem com mecanismos específicos de comendo e regulação, exercidos pela autoridade pública.
Questões para serem respondidas (Em dupla)
Contraste Capitalismo e Socialismo no que diz respeito a propriedade
Explique de que forma os fluxos Econômicos Fundamentais se complementam a partir da relação entre as entidades Empresa e Unidades Familiares.
Eficiência Produtiva pressupõe uso das suas potencialidades produtivas independente dos recursos que possui. Explique essa afirmativa.
Explique o conceito de Eficácia Alocativa
Explique as duas condições em que se dá a justiça distributiva
Ordenamento Institucional possibilita adoção de estratégias de alocação dos recursos. Descreva no seu entendimento quais ordenamentos melhor se ajustam a sua eficácia.
8 - MACROECONOMIA
	Parte da ciência econômica que focaliza o comportamento do sistema econômico como um todo. Tem como objetivo de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento. Esse direcionamento fundamenta-se na ideia de que é possível explicar a operação da economia sem necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam, mas sim detectar as “forças gerais” que impelem os agregados em determinada direção. A macroeconomia estabelece as chamadas forças de “ajustes” ou de “equilíbrio” que explicam o comportamento econômico.
8.1 POLÍTICA MACROECONÔMICA
	Conjunto de medidas tomadas pelo governo de um país como o objetivo de atuar e influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
	Como influenciar sobre a produção, distribuição e consumo de bens e serviços?
8.2- OS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO (VBP): é a expressão monetária resultante da somatória de preços e quantidades de todos os bens e serviços produzidos num país durante um determinado período de tempo. Este agregado é o de maior valor monetário que se pode obter numa economia.
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários e das unidades produtoras desses bens durante um determinado período de tempo.
 Porém, este seria imperfeito se não tivéssemos acoplado a ele a Teoria do Valor adicionado, uma vez que as diversas fazes de produção acontecem em efeito “cascata”, ou seja, o setor primário (produtores de matéria-prima), vende ao setor secundário (indústrias), que vendem ao setor terciário (comércio e serviços), onde o que um setor produz entra como custo de matéria prima para o outro e desta maneira, estaríamos somando varias vezes a mesma coisa.
FÓRMULA BÁSICA DOS AGREGADOS MACROECONÔMICOS: 
PIB – RLE = PNB – DKF = PNL – TI + SUB = RN – TD + TRF = RPD
OU
PIB – RLE = Produto Nacional Bruto (PNB)
PNB – DKF = Produto Nacional Liquido (PNL)
PNL – TI + SUB = Renda Nacional liquida (RNL)
RN – TD + TRF = Renda Pessoal Disponivel
ONDE:
RLE =	 Rendas líquidas enviadas ao exterior (dividendos enviados aos proprietários em seu país de origem)
PNB = Produto Nacional Bruto
DKF = Depreciação do Capital Fixo (desgaste de máquinas, equipamentos e instalações).
PNL = Produto Nacional Líquido
TI = Tributos Indiretos (são aqueles que incidem sobre produtores, com base na produção, venda, compra ou uso de bense serviços e geralmente são embutidos no preço final dos produtos).
SUB = Subsídios
 (cobertura de parte de bens e serviços que chegam ao mercado por preço menor do que a soma das remunerações pagas aos fatores de produção)
RN = Renda Nacional (somam das remunerações pagas aos proprietários de fatores de produção residentes no país sob a forma de salários, lucros, juros e aluguéis).
TD = Tributos Diretos (incide diretamente sobre seu capital ou sua renda)
TRF = Transferências (devoluções que o governo faz ás famílias)
RPD = Renda Pessoal Disponível
Obs: SEMPRE QUE APARECER A EXPRESSÃO “PER CAPITA” SIGNIFICA QUE É O VALOR CALCULADO DIVIDIDO PELA QUANTIDADE DE PESSOAS DO PAÍS.
PIB e PNB (produto nacional bruto)
O PIB difere do produto nacional bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE): ela é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB, inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital. Esta renda representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países. Assim (e simplificadamente), caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. 
ATIVIDADE:
Suponha que o PIB seja de R$ 850.000.000.000
As Rendas Liquidas Enviadas ao exterior seja de R$ 30.000.000,00
As Depreciações do Capital Fixo seja de R$ 3.500.000,00
Os Tributos Indiretos sejam 8,5% do Produto Nacional Bruto-PNB e os Subsídios sejam de 3% PIB
Os Tributos Diretos são 8% do PIB
As Transferencias a Familias seja de R$ 5.000.000,00. 
Determinar: PNL, RN E RDP
8.3 - O SETOR PÚBLICO E A ECONOMIA
AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SETOR PÚBLICO SÃO AS SEGUINTES:
FISCALIZADORA: recolher e cobrar impostos.
REDISTRIBUTIVA: tornar a distribuição de renda ou das riquezas mais igualitária entre as pessoas, regiões ou grupos. Para isso utiliza-se de normas (leis, por exemplo, do salário mínimo) e também das receitas e dos gastos públicos.
ESTABILIZADORA: controlar os grandes agregados econômicos, evitando excessivas flutuações (recessões) e procurando diminuir os efeitos das quedas na atividade produtiva.
REGULADORA: regular a atividade econômica mediante leis e disposições administrativas. Assim, é frequente estabelecer controle de preços a algumas indústrias, regular os monopólios e proteger os consumidores em relação á publicidade, saúde, contaminação, etc.
PROVEDORA DE BENS E SERVIÇOS: mediante as empresas públicas, isto é, as empresas de propriedade do estado, facilitar o acesso a bens e serviços públicos (defesa, transporte, educação), produzir bens de consumo ou produção (automóveis, água, energia). Assim, o estado pode pagar pensões e seguros sociais e promover o investimento em setores atrasados.
As funções REGULADORAS e PROVEDORA DE BENS E SERVIÇOS, para alguns autores ficam reunidas como FUNÇÃO ALOCATIVA onde se tem a ação do governo complementando a ação do mercado no que diz respeito à alocação de recursos na economia. Neste ponto cabe observar que são diagnosticadas algumas falhas no sistema econômico que o mercado, por si só, não consegue dar conta. As principais “falhas de mercado” identificadas são a existência de externalidades, as economias de escala e os bens públicos:
As externalidades (ou economias externas) correspondem ao fato de que a ação de determinados agentes pode ter impactos sobre o resultado almejado por outros agentes, sendo que essa influência não consegue ser corrigida pelo sistema de preços. Existem externalidades positivas e negativas. Para as externalidades positivas vamos utilizar o exemplo de um produtor de mel que tem como vizinho um produtor de laranja. A florada da laranja põe à disposição do apiário uma quantidade de néctar que aumenta a produção de mel que apesar de possuir um valor de mercado não há como o produtor de laranja cobrar pelo néctar. Assim, a produção de laranja gera uma externalidade positiva à produção de mel aumentando sua rentabilidade. Para as externalidades negativas o exemplo mais corriqueiro é o da poluição, que sai como resíduo da atividade produtiva, mas que afeta o bem-estar dos indivíduos negativamente.
As economias de escala são definidas como a situação em que o aumento da produção de determinado bem, por uma única empresa, leva à redução do custo médio por produto ocasionando no limite o aparecimento dos chamados “monopólios naturais”. Os monopólios são considerados, do ponto de vista teórico, ineficientes, por permitirem a seus proprietários extrair dos consumidores um “sobrelucro” pela cobrança de um preço mais elevado (acima do que se verificaria em concorrência perfeita) pelo fato de ser um único ofertante. Assim cabe ao estado regular a atuação desses monopólios de modo a evitar essa perda de eficiência.
Os bens públicos são caracterizados pelo fato de seu consumo ser não excludente e não rival, isto é, o consumo de uma pessoa não impede o consumo de outra. A mesma quantidade do bem estará disponível independentemente de quantos o consomem. Nessa situação, os indivíduos não se mostram dispostos a revelar quanto estariam dispostos a pagar por esses bens, esperando que outros o façam.
8.4 OBJETIVOS DO SETOR PÚBLICO
MAIOR NÍVEL POSSÍVEL DE EMPREGO.
ESTABILIDADE DE PREÇOS
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA EQUITATIVA
EQUILÍBRIO DOS INTERCÂMBIOS COMERCIAIS COM O RESTO DO MUNDO.
Diante de suas funções e dos objetivos do Setor Público, temos com instrumentos possíveis as políticas: FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL.
8.5 - POLÍTICA FISCAL
A política fiscal diz respeito aos fluxos de receitas e despesas do governo. Do ponto de vista das receitas, a política tributária a partir da diferenciação de alíquotas dos tributos, particularmente os indiretos, cria condições de estímulo ou desestímulo a setores diferenciados. Os tributos sobre as operações financeiras agem também diretamente sobre os custos de obtenção de capital de giro, de investimentos em formação bruta de capital e na formação de estoques ou armazenamento. Do lado das despesas do governo, o aumento ou diminuição do custeio, dos investimentos públicos e dos subsídios às unidades de produção muitas vezes têm como objetivo primordial o controle da demanda agregada, em programas de estabilização ou de fomento ao aumento da atividade econômica global.
	Para avaliar o estímulo do governo à atividade econômica em termos de complementação da demanda privada, interessa medir o tamanho do deficit público. Quando este é menor que zero, ou seja, quando ocorre superávit, o governo está fazendo uma política fiscal contracionistas, isto é, restringindo a demanda. Se este for maior que zero, o governo estará contribuindo para aumentar a demanda, ou seja, realizando uma política fiscal expansionista.
Note: O governo emprega pessoas na construção de estradas, nas escolas, na manutenção de serviços essenciais e consome produtos para manutenção dos serviços. É um agente muito forte dentro do mercado, aumentando ou diminuindo suas despesas e receitas (tributos).
8.5.1 Os gastos do governo.
Os gastos do governo podem ser divididos numa primeira aproximação em despesas correntes ou gastos de custeio (funcionários públicos e bens e serviços) e transferências, pois no sistema de contas nacionais, as despesas de capital do governo (investimento público) entram na Conta Produção (PIB), junto com os investimentos do setor privado. Inclui despesas pessoais e de Custeio.
Percebe-se a grande participação dos gastos com previdência e gastos com juros da dívida.
8.5.2 As receitas do governo
A arrecadação do governo pode dar-se por dois tipos principais de impostos: impostos diretos e impostos indiretos, a saber:
Impostos diretos são aqueles que incidem diretamente sobre o agente pagadordo impostos (impostos sobre a renda e sobre a riqueza/propriedade).
Impostos indiretos são aqueles que incidem sobre o preço das mercadorias (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – Imposto sobre produtos industrializados – IPI – etc.).
Para elucidar podemos citar como exemplo o ano de 2000 quando tínhamos uma carga tributária de 44,11% de impostos diretos e 55,89% de impostos indiretos de um total de aproximadamente R$ 218.411.000.000,00 onde R$ 55.481.000.000,00 são as contribuições previdenciárias.
A forma como são estruturados os sistemas tributários determina o impacto dos impostos tanto sobre o nível de renda como sobre a organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade da economia, entre outros aspectos. A estruturação de um sistema tributário envolve diversos aspectos, dentre os quais destacamos:
Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos.
Afetar a distribuição de renda, definir quem na sociedade deve pagar os impostos. Neste particular podemos classifica-los em: PROGRESSIVO quando a participação dos impostos na renda dos indivíduos aumenta conforme a renda aumenta (paga mais quem ganha mais); REGRESSIVO quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui conforme a renda aumenta (paga mais quem ganha menos); e NEUTRO quando a participação dos impostos na renda dos indivíduos é a mesma, independentemente do nível de renda.
Relativo à eficiência econômica e ao estímulo ao desenvolvimento. Nesse sentido, o sistema tributário deve criar o mínimo de distorções possíveis em termos de preços relativos, para que esses possam sinalizar as preferências sociais e os custos de produção das mercadorias, e também evitar desincentivos ao investimento e a perda de competitividade.
8.5.3 Défict Público e Dívida Pública
O total de impostos arrecadados no país corresponde à chamada carga tributária bruta. A diferença entre a carga tributária bruta e transferências governamentais (juros sobre a dívida pública, subsídios, gastos assistências e previdência social) é a carga tributária líquida do governo. É com base nesta que o governo pode financiar seus gastos correntes. A diferença entre a receita líquida e o consumo do governo determina a poupança do governo em conta corrente.
Carga Tributária Bruta = Total de impostos arrecadados no país
Carga Tributária Líquida = Carga Tributária Bruta – Transferências do Governo
Poupança do Governo em C/C	= Carga Tributária Líquida – Consumo do Governo.
A poupança do Governo em Conta Corrente mostra a capacidade de investimento do governo, sem pressionar outras fontes de financiamento.
O investimento público refere-se aos gastos do governo com a construção de novas estradas, hospitais, escolas, etc. A diferença entre a poupança pública e o investimento público fornece o valor do déficit ou superávit público, ou seja, a diferença entre arrecadação total e gasto total.
Caso o governo incorra em um déficit, o gasto que supera a receita deverá ser financiado de alguma forma. As duas principais alternativas são: venda de títulos públicos ao setor privado e a venda de títulos públicos ao Banco Central (Bacen). A diferença entre elas é que, na Segunda, a aquisição de títulos públicos pelo Bacen é feita por meio de emissão monetária, enquanto a primeira é via transferência da poupança do setor privado para o setor público sem expansão monetária.
O endividamento público traz uma nova categoria de gastos que é a rolagem do pagamento dos serviços dessa dívida. Os juros sobre a dívida entram na categoria de gastos com transferências. Assim, quanto maior for o estoque da dívida maior será os gastos com juros; logo, maior será a diferença entre a carga tributária bruta e líquida.
8.6 - POLÍTICA MONETÁRIA
Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando a adequar os meios de pagamentos disponíveis às necessidades da economia do país. 
	Na maior parte dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, entidade do Estado ou dele dependente, que, porém, tem ações independentes. De maneira geral, esse órgão põe ao alcance dos bancos os mesmos serviços que eles prestam a seus clientes.
	A Política Monetária pode ser de dois tipos:
RESTRITIVA: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de dinheiro e encarecer os empréstimos (elevar a taxa de juros)
EXPANSIVA: formada por aquelas medidas que tendem a acelerar o crescimento da quantidade de dinheiro e baratear os empréstimos (baixar os juros)
Quanto à taxa de juros podemos elucidar de maneira simplificada da seguinte maneira: se um indivíduo ou uma empresa deseja obter dinheiro extra para financiar seus gastos pode fazê-lo pedindo dinheiro emprestado. O preço que tem que pagar é a taxa de juros do empréstimo; como todo preço, se a oferta monetária aumenta o preço da taxa de juros cai. Esta situação acontecerá sempre que os bancos desejarem emprestar mais dinheiro, já que terão de baixar as taxas de juros para animarem seus clientes a pedirem emprestado. Por outro lado, se a oferta monetária reduz-se, a taxa de juros aumenta, pois ao se escassear o dinheiro, os demandantes dispõem-se a pagar taxas de juros mais elevadas pelo dinheiro disponível. Levando-se em conta esta dependência entre a taxa de juros e a oferta monetária, quando o Bacen fixar os limites ao crescimento da oferta monetária, automaticamente ele estará condicionando a taxa de juros, dado que uma redução na oferta monetária tenderá a elevar a taxa de juros, enquanto uma expansão provocará uma queda.
O Bacen como executor da Política Monetária não pode influir diretamente na taxa de juros nem na quantidade de dinheiro, a menos que o faça por meio dos três seguintes instrumentos: 1.) Coeficiente de reservas ou de caixa; 2.) Títulos do Bacen; e 3.) Compra e venda de títulos públicos.
O coeficiente de reservas ou de caixa define-se como a porcentagem sobre o total dos depósitos que as entidades financeiras têm de cobrir em efetivo ou na forma de depósitos no Bacen. Se elevar o coeficiente de caixa, a quantidade de dinheiro que essas entidades dispõem para emprestar a seus clientes diminuirá, e será de se esperar que ocorra uma elevação da taxa de juros, e o inverso é recíproco.
Quanto aos títulos do Bacen, este promove leilões com prazos determinados. Esses títulos podem ser pré e pós-fixados e são subscritos por entidades creditícias sujeitas ao coeficiente de caixa. Assim o Bacen consegue evitar um crescimento excessivo da liquidez do sistema e utiliza-o como instrumento de injeção de liquidez no sistema creditício por meio dos leilões. Ã medida que se elevam as taxas de juros aos que vendem os títulos do Bacen, os intermediários financeiros freiam a concessão de créditos a seus clientes e destinam novos fundos de suas contas de passivos para compra de títulos. Dessa maneira, os títulos do Bacen, configuram-se como um instrumento-chave da política monetária, já que servem para que o Bacen cumpra os objetivos monetários e econômicos fixados pelo governo, obrigando o sistema bancário a comportar-se do jeito desejado.
Por último a compra e venda de títulos públicos, que são as chamadas operações de mercado aberto onde o Bacen compra e vende seus próprios títulos ou títulos públicos. Considerando a quantidade de dinheiro no mercado este pode comprar títulos e injetar dinheiro na quantidade de dinheiro na economia ou vendê-los e retirar o dinheiro.
8.6.1 MOEDA:
	Signo de valor. A mais antiga representação do dinheiro e empregada como seu sinônimo, meio de troca e reserva de valor.
	As primeiras moedas conhecidas datam do século VII a.C. no Peloponeso ao sul da Grécia. O papel-moeda data do século IX, quando passou a circular na China e foi introduzida na Europa no século XVII.
	Os meios de pagamento em uma economia são constituídos por papel-moeda (que compreende cédulas e moedas metálicas) e depósitos à vista em bancos comerciais que é a moeda escritural.
	Conceitualmente em economia classificam-se da seguinte forma:
M1= papel moeda+moeda metálica em poder do público + moeda escritural.
M2 = M1 + Títulos dos Governos Federal, Estaduais e Municipais em poder do público + Fundos de aplicação financeira (FAF) e renda fixa de curto prazo + depósitos especiais remunerados.
M3 = M2 + depósitos em poupança
M4 = M3 + Títulos privados
Os agregados M2, M3 e M4 não possuem a liquidez do papel moeda. Mas podem ser visto como quase moeda, pois os ativos que dele fazem parte podem ser transformados em moeda no curto prazo. Em termos de liquidez, M1 é o agregado mais líquido.
8.6.2 O SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
Os intermediários Financeiros do Sistema Monetário
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)
	Não pode trabalhar com particulares ou empresas. Concede financiamento ao resto do mundo, ao setor público e a outros intermediários financeiros. É o Banco dos Bancos.
BANCOS COMERCIAIS
	Parte de seus fundos são destinados à concessão de financiamento para o setor privado, isto é, a particulares e empresas.
CAIXAS ECONÔMICAS
	Em princípio especializadas na captação de fundos dos pequenos poupadores por intermédio dos depósitos de poupança, mas dada a atual tendência da universalização, seu leque de operações a está equiparando aos bancos comerciais. (CONCEITO DE POUPANÇA: SACRIFÍCIO PRESENTE PARA BENEFÍCIO FUTURO)
BANCOS MÚLTIPLOS
	Além das operações dos Bancos Comerciais, podem realizar outras operações típicas de empresas de crédito imobiliário e financeiro.
COMPANHIAS SEGURADORAS
	Emitem como ativo financeiro específico às apólices de seguro, o que lhes permite oferecer determinadas indenizações no caso de que se produza o evento segurador. Através da acumulação do prêmio do seguro estas empresas constituem grandes reservas de dinheiro que são investidos em outros intermediários financeiros.
FUNDOS DE PENSÃO
	Têm como objetivo complementar, ou suprir, as pensões que o seguro social paga depois da aposentadoria. O período que deve transcorrer até a realização de seus pagamentos permite-lhes investir em ativos a longo prazo.
EMPRESAS DE LEASING
	Dedicam-se a financiar em espécie, cedendo a seus clientes bens de equipamento e imóveis em troca de uma quota periódica. Ao fim do contrato, o bem em questão está totalmente amortizado, e se desejar, o cliente poderá adquiri-lo por uma pequena quantia residual.
FINANCEIRAS
	Canalizam seus recursos para o financiamento de bens duráveis e captam recursos através da venda de letras de câmbio.
CORRETORAS
	Especializadas em intermediar recursos. Algumas operam no mercado de ações, outras no mercado de câmbio, etc.
BOLSA
É um mercado (de valores ou de títulos) que ali são comprados e/ou vendidos, no qual a oferta é dada pela emissão de novos valores e pelos desejos de venda de títulos já existentes, e a demanda é constituída pelos desejos de compra de tais valores. O índice da Bolsa indicará se prevalecem os desejos de compra (o índice aumentará) ou os desejos de venda (o índice diminuirá)
8.7 - POLÍTICA CAMBIAL
	Instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais. Baseia-se na paridade de valor entre a moeda corrente do país e dos outros países, em geral a base é o DÓLAR. Quanto à taxa de câmbio apresenta uma desvalorização da moeda corrente do país, este tem vantagens para suas exportações, pois seu produto fica mais barato, e quando a taxa de câmbio apresenta uma valorização da moeda corrente do país, este tem vantagens para as importações, pois os produtos dos outros países ficam mais baratos.
	Atualmente no Brasil o câmbio é do tipo “flutuante”. Os valores das moedas estrangeiras flutuam de acordo com o interesse que despertam no mercado, segundo a interação da oferta e da procura sem a interferência das autoridades monetárias.
	Pode influenciar diretamente a produção do país, pois incentiva a exportação aumentando a produção interna, ou estimula a importação diminuindo a produção interna do país.
Plan1
	PIB – RLE = PNB – DKF = PNL – TI + SUB = RN – TD + TRF = RPD
	ALIMENTOS	GADO
	PIB	* 850,000,000.00
	RLE	* 30,000,000.00	A	10	1000
	PNB	* 820,000,000.00	B	20	900
	DKF	* 3,500,000.00	C	30	800
	PNL	* 816,500,000.00	D	40	700
	TI	* 69,700,000.00	E	50	600
	SUB	* 25,500,000.00	F	65	500
	RN	* 772,300,000.00	G	80	400
	TD	* 68,000,000.00	H	88	300
	TRF	* 5,000,000.00	I	95	200
	RPD	* 709,300,000.00	J	100	100
	alternativa	A	B	C	D	E	F	G
	Produto A	0	100	200	300	400	500	600
	Produto B	50	45	40	30	20	10	0
	Produto A	0	1000	2000	3000	4000	5000	6000
	Produto B	6000	5400	4800	3600	2400	1200	0	alternativa	PREÇO	A	B	C	D	E	F	G
	6000	6400	6800	6600	6400	6200	6000	CILINDRO 1	R$ 60.00	0	50	120	175	230	275	320
	CILINDRO 2	R$ 90.00	210	180	135	85	50	25	0
	Produto A	0.0	R$ 3,000.00	R$ 7,200.00	R$ 10,500.00	R$ 13,800.00	R$ 16,500.00	R$ 19,200.00
	Produto B	R$ 18,900.00	R$ 16,200.00	R$ 12,150.00	R$ 7,650.00	R$ 4,500.00	R$ 2,250.00	0.0
	TOTAL	R$ 18,900.00	R$ 19,200.00	R$ 19,350.00	R$ 18,150.00	R$ 18,300.00	R$ 18,750.00	R$ 19,200.00
Plan2
Prova B
	alternativa	Preço	A	B	C	D	E	F	G
	Produto A	25	0	130	200	260	310	350	360
	Produto B	85	100	110	90	65	30	15	0
	Produto A	0	3250	5000	6500	7750	8750	9000
	Produto B	8500	9350	7650	5525	2550	1275	0
	Totais	8500	12600	12650	12025	10300	10025	9000

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