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acidentes ofídicos

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ACIDENTES OFÍDICOS
César Eduardo Pedersoli
Enfermeiro
Enfermeiro do SAMU
Docente do Curso de Medicina – UNAERP
Doutorando em Enfermagem pela USP
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Epidemiologia
Incidência anual de acidentes ofídicos (por 100.000 hab) - 1990 a 1993
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PARTICULARIDADES
Local da picada: pé e perna (70,8%);
Idade: 15 a 49 anos (52,3%);
Homens: 70%;
Letalidade: maior no nordeste.
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FAUNA OFÍDICA DE INTERESSE MÉDICO (GÊNEROS)
Bothrops;
Crotalus;
Lachesis;
Micrurus.
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Distribuição dos acidentes ofídicos, segundo o gênero da serpente envolvido (Brasil 1990-1993) 
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CARACTERÍSTICAS (PEÇONHENTAS)
1 – Fosseta loreal presente:
Órgão sensorial termorreceptor;
“serpente de quatro ventas”;
Bothrops, Crotalus e Lachesis.
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CARACTERÍSTICAS (PEÇONHENTAS)
2 – Dentes inoculadores:
leva o veneno da glândula;
Agulha em bisel;
Bem desenvolvido e móvel.
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CARACTERÍSTICAS (PEÇONHENTAS)
3 – Cauda:
lisa: Bothrops;
guizo ou chocalho: Crotalus;
escamas eriçadas: Lachesis.
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CARACTERÍSTICAS (PEÇONHENTAS)
4 - Fosseta loreal ausente:
gênero Micrurus;
dentes inoculadores pouco desenvolvidos e fixos: coral verdadeira;
FALSAS CORAIS: ausência dos dentes inoculadores.
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GÊNERO BOTHROPS
30 espécies: jararaca, ouricana, jararacussu, urutu-cruzeira;
habitam zona rural e periferia das grandes cidades,áreas com roedores.
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Bothrops jararaca
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Bothrops jararacussu
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Bothrops alternatus
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GÊNERO CROTALUS
Crotalus durissus: cascavel;
Campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas.
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Crotalus durissus
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GENERO LACHESIS
Lachesis muta: surucucu;
Maior das serpentes peçonhentas das Américas (3,5m);
Áreas florestais: Amazônia e Mata Atlântica.
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Lachesis muta
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GÊNERO MICRURUS
Animais de pequeno e médio porte (1m);
Todo o território nacional;
Coral falsa e coral verdadeira.
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Micrurus corallinus
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ACIDENTE BOTRÓPICO
Ações do veneno:
Proteolítica;
Coagulante;
Hemorrágica.
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Quadro Clínico
Manifestações locais: dor e edema local (instalação precoce);
Manifestações sistêmicas: sangramentos, hipotensão, choque.
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Classificação
Leve: dor e edema local;
Moderado: dor e edema evidente com ou sem alterações hemorrágicas;
Grave: edema local endurado e intenso, dor e bolhas,isquemia local, hemorragias intensas.
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Complicações
síndrome compartimental;
isquemia;
necrose;
choque.
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TRATAMENTO
soro anti-botrópico;
manter elevado e estendido o segmento picado;
hidratação.
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ACIDENTE CROTÁLICO
Ações do Veneno:
neurotóxica;
miotóxica;
coagulante.
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Quadro clínico
manifestações locais discretas;
manifestações neurológicas: fácies miastênica, ptose palpebral, oftalmoplegia;
musculares: mialgias generalizadas;
distúrbios de coagulação.
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Classificação
leve: sinais neurotóxicos discretos, sem mialgia ou alterações urinárias;
moderado: mialgia discreta, alteração na coloração da urina;
grave: sinais neurotóxicos intensos, mialgia, urina escura e oligúria.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
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TRATAMENTO
Soro anticrotálico;
Hidratação.
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ACIDENTE ELAPÍDICO
Ação do veneno: NEUROTÓXICA
Neurotoxina de ação pré-sináptica;
Neurotoxina de ação pós-sináptica.
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Quadro clínico
discretas manifestações locais;
fraqueza muscular progressiva, ptose palpebral, fácies miastênica;
paralisia flácida da musculatura respiratória: insuficiência respiratória aguda.
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FÁCIES MIASTÊNICA
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TRATAMENTO
soro anti-elapídico: todos os casos potencialmente graves;
assistência ventilatória.
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de 	Diagnóstico e Tratamento de 	Acidentes por Animais 	Peçonhentos. CENEPI/FUNASA, 	120p., Brasília-DF, out., 2001.

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