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AULA 9:CRISES E TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XX
Mudanças e transformações do Capital no século XX
Primeira Guerra Mundial (1914-1917)
os movimentos nacionalistas de extrema direita (nazismo e fascismo)
Quebra da bolsa de valores de Nova Iorque (1929)
Segunda Guerra Mundial
Guerra Fria 
Pequenos e médios conflitos (Vietnã, Iraque, Afeganistão e etc.), entre outras.
Aos poucos, o Estado do Bem-Estar Social ou Estado Bem-Feitor, ao implementar políticas sociais de interesse da classe trabalhadora, recupera o mercado de trabalho, abrindo novas vagas, para atender as necessidades decorrentes da aplicação dessa nova dinâmica, consubstanciada na refuncionalização de acumulação do capital.
O mundo capitalista conhece de forma acelerada a produção em série e o consumo em massa, com um impressionante crescimento da produtividade, da eficiência e da competitividade
CONSEQUENCIAS:
Crescem as reivindicações trabalhistas - que historicamente fizeram parte das bandeiras defendidas pelos movimentos de esquerda -, vão ganhando espaços e garantindo direitos no aparato estatal
Os pilares de sustentação do Estado do Bem-Estar - do ponto de vista descritivo - compreende dois conjuntos de atividades sociais:
a) fornecimento estatal de serviços sociais a indivíduos ou famílias (seguridade social, saúde, beneficência, educação e habitação), e 
b) a regulamentação estatal das atividades privadas de indivíduos e de empresas que alteram as condições de vida. (Gough, citado por Finkel, 1990: 5)
Assim, além de objetivarem sustentar a hegemonia de sua proposta, “buscavam conciliar a lógica do lucro de acumulação capitalista com a satisfação das necessidades humanas, particularmente dos setores mais deprimidos”. 
(Finkel, 1990: 5)
A DÉCADA de 70, para a “surpresa” dos senhores do mundo, apresenta-se:
do lado capitalista – o período de crise do modelo de desenvolvimento fordista, abrindo espaços à críticas ao Estado do Bem-Estar Social ou Estado Bem-Feitor, por parte dos defensores de uma política monetarista, e, do outro, começa a transparecer os sinais de debilidade do comunismo, nos aspectos econômico, político e social, decorrentes de seu poder centralizador.
COMO SUPERAR as DICOTOMIAS? 
Promover a emancipação do HOMEM é a necessária integração entre ENSINO e TRABALHO com uma formação omnilateral, abrangente em todos os sentidos.
A partir deste momento, os defensores do ideário neoliberal, como Friederich Von Hayeck - Prêmio Nobel de economia em 1974 -, Milton Friedman - Prêmio Nobel de economia em 1976, Karl Popper e outros se reúnem para retomar o combate às teorias keynesianas, que fundamentaram a política do Estado do Bem-Estar Social, no processo de refuncionalização do capitalismo, frente a sua crise de acumulação de capital. 
 Segundo eles, as raízes da crise centram-se nas políticas sociais, desenvolvidas desde a Segunda Guerra Mundial, que possibilitaram o fortalecimento das bases sindicais, que cada vez mais lutavam para garantir, no âmbito do Estado estrito senso, o aumento de subsídios públicos para gastos sociais.
Partindo deste tipo de análise do real, defenderam as seguintes teses para solucionar os problemas da época: “manter um ESTADO forte, sim, em sua capacidade de romper o poder dos sindicatos e no controle do dinheiro, mas parco em todos os gastos sociais e nas intervenções econômicas”.
O momento era um dos mais oportunos e suas propostas começaram a ganhar campo fértil para possíveis aplicabilidades. Prova disto é que estabeleceram como meta principal, para qualquer governo, a estabilidade monetária.
CONSIDERAR as transformações qualitativas, ocorridas na organização do processo produtivo, que fizeram parte do período de crise do pós-guerra - denominado de “Segunda Revolução Industrial”, que se deram com base na eletroeletrônica, iniciada na década de quarenta nos países de capitalismo avançado, solidificando os patamares de uma sociedade industrializada 
Aprofundamento da predominância da ciência e da tecnologia, enquanto elemento central da produção, dentro de um nível superior de racionalidade no mundo da produção e do trabalho. 
Este período ainda está marcado pelo esgotamento do imperialismo clássico e pela estruturação e desenvolvimento da transnacionalização do capital.
A partir desta fase, desenvolve-se o modelo de organização da produção do trabalho, denominado de taylorismo-fordismo, que se caracteriza pela produção em série de produtos padronizados; automação rígida; incorporação massiva de operadores semiqualificados - enquanto o trabalho qualificado fica restrito a uma minoria; rígida separação entre planejamento e execução .
Neste tipo de organização do trabalho, o trabalhador direto, qualificado ou desqualificado, não exerce nenhum poder de decisão, ficando a cargo da gerência científica.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias como: a microeletrônica e a biotecnologia, além do aproveitamento de outros materiais e fontes de energia, como também, de sua inserção no processo produtivo... 
Década de setenta
verificam-se alterações significativas na organização da produção, estabelecendo novas relações entre capital e trabalho.
Paralelo a essa nova configuração, dá-se a desregulamentação financeira e o grande salto de telemáticas mundiais que possibilitam maior integração dos mercados financeiros e de capitais, inaugurando a era da globalização das finanças. 
Esta nova relação econômica, se por um lado, significa altos lucros de acumulação de capital, por especuladores do mercado financeiro, por outro lado, coloca o próprio sistema e governos capitalistas em situação de alto risco.
Um exemplo, durante um dia em Londres, é negociado um montante de divisas correspondente ao PIB mexicano de um ano inteiro. Em um dia e meio, os traficantes de divisas vendem e compram o equivalente ao PIB anual do Brasil. 
Outro novo aspecto importante deste processo é o fato de que, na Alemanha, um dos países mais importantes do capitalismo avançado, por volta de 1985, as transações externas representavam 80% do comércio externo do país.
Em 1993, estas transações foram cinco vezes mais importantes do que o negócio de mercadorias naquele país. Se considerarmos todos os mercados internacionais de moedas, divisas, ações, etc., veremos que estes têm uma dimensão 19 vezes maior do que todo o comércio mundial de mercadorias e serviços.
A reorganização do sistema capitalista no século XX
As últimas décadas do século XX, no plano internacional, foram marcadas por um movimento de reorganização do capitalismo no plano político-econômico-social e ideológico, frente a sua crise de acumulação da riqueza socialmente produzida.
No PLANO ECONÔMICO, a década de setenta, caracterizou-se pelo esgotamento do processo produtivo, que sustentaram as bases de acumulação dos anos cinquenta e sessenta - auge do ciclo expansionista capitalista do pós-guerra.
Este contexto, entra em crise e um novo padrão de acumulação, de novas tecnologias, métodos de organização da produção e do trabalho vão sendo introduzidos, trazendoalterações significativas na relação capital/trabalho, quanto na composição da classe trabalhadora.
No plano político, a crise abriu espaços às frações burguesas neoliberais, baseadas na defesa do Estado Mínimo, apresentando como projeto a ser seguido, a adoção de políticas monetaristas e de restrição dos benefícios sociais, conquistadas no modelo precedente. 
A estratégia é fracionar a organização da sociedade civil, principalmente, no que diz respeito à organização da classe-que-vive-do-trabalho, como também, garantir no âmbito do Estado, a implementação de políticas determinadas pelos mecanismos do mercado, estes por sua vez - segundo os seus idealizadores -, garantiriam o desenvolvimento de um projeto de igualdade social.
No plano social, tanto no período pós-guerra quanto no final do século XX, apresentou uma nova materialidade na composição demográfica dos grandes centros urbanos, dos países de capitalismo avançado e em desenvolvimento,com os ciclos migratórios e imigratórios.
No plano ideológico, somos aplacados pelo discurso dos novos senhores do mundo dando bênçãos ao livre-mercado, trazendo em sua defesa uma construção teórica de positivação das palavras-chave do novo ideário, como competitividade, eficiência e produtividade para se alcançar a eqüidade social.
No plano teórico, anuncia-se o fim da sociedade de classes, o fim do marxismo - como referencial de análise do real e de continuação de um projeto socialista de sociedade -, o fim da categoria trabalho e, consequentemente, o fim do conflito entre capital/trabalho, propagandeando a ideologia liberal como a grande vitoriosa do século vinte.

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