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01_INTRODUÇÃO

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FARMACOGNOSIA
- Introdução
Prof.Dr.Luis Carlos F. Carvalho
Farmacêutico (UFMA,1982)
Doutor em Ciência (USP,1996)
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FARMACOLOGIA
ESTUDO DOS FÁRMACOS
PHARMAKON = DROGA
GNOSIS = CONHECIMENTO
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Farmacognosia no contexto farmacêutico.
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vegetais
animais
minerais
Farmacognosia
Farmacognosia: ciência farmacêutica que se ocupa do estudo das drogas e substâncias medicamentosas de origem natural: vegetal e animal (incluindo-se o microbiano). Estuda tanto substâncias com propriedades terapêuticas como substâncias tóxicas, excipientes ou outras substâncias de interesse farmacêutico.
Enfoque principal: plantas medicinais
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FARMACOGNOSIA
Em 1815, SEYDLER em sua Analecta Pharmacognostica, criou o termo FARMACOGNOSIA para designar a ciência que estudava as matérias de origem natural,usadas no tratamento de enfermidades. Este termo, que atualmente se refere com exclusividade às matérias de origem vegetal e animal, é formado de duas palavras gregas, a saber: PHARMAKON, que significa droga, medicamento, veneno e: GNOSIS, conhecimento
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FÁRMACOS - DROGAS
Droga é todo o produto de origem animal ou vegetal que, coletado ou separado da natureza e submetido a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro de sua complexidade, que constitui a forma bruta do medicamento
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DROGA = É toda substância capaz de alterar uma função fisiológica. É O COMPOSTO BIOLOGICAMENTE ATIVO.
Podem estar presentes: medicamentos; componentes de alimentos, bebidas e cigarros; substâncias abuso; cosméticos, 
 Etc.,
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REMÉDIO:
É toda substância ou medida utilizada para curar uma determinada enfermidade.
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MEDICAMENTO:
É toda substância capaz de curar, prevenir ou diagnosticar uma enfermidade.
MAGISTRAL
OFICINAL
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MEDICAMENTO
PRODUTO FARMACÊUTICO TÉCNICAMENTE ELABORADO
MAGISTRAL: QUANDO PREPARADO MEDIANTE 
MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS À PARTIR DE FÓRMULA PRECRITA PELO MÉDICO
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MEDICAMENTO
PRODUTO FARMACÊUTICO TÉCNICAMENTE ELABORADO
OFICINAL: QUANDO O MEDICAMENTO CORRESPONDE A 
 FORMULAÇÕES DESCRITAS NA FARMACOPÉIA
 O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO JÁ FORMULADO
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DAS DROGAS
NOME QUÍMICO:
 N - ( 4-HIDROXIFENIL ) ACETAMIDA
2. NOME GENÉRICO:
 ACETAMINOFEN
3. NOME DE MARCA OU FANTASIA ( ® )
 TYLENOL
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 GENÉRICOS SIMILARES MARCA
é idêntico ao remédio é uma cópia do remédio é produzido pelo 
 laboratório
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TÓXICO (VENENO):
É a substância química que ingerida ou aplicada externamente, e que sendo absorvida, determina a morte do indivíduo, ou coloca sua vida em risco.
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A história, a produção, o armazenamento, a comercialização, o uso, a identificação, avaliação e o isolamento de princípios ativos de drogas são aspectos tratados na
Farmacognosia.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
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BREVE HISTÓRICO
MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA
ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR A DOR
PROLONGAR A VIDA
O EMPREGO DE DROGAS PELO HOMEM VEM DO SEU DESEJO EM 
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O DESCONHECIMENTO
 DAS CAUSAS DOS MALES 
 DOS SOFRIMENTOS 
 COMO EVITÁ-LOS 
Levou os homens a considerar as enfermidades como produto de influências sobrenaturais
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OS GREGOS ACREDITAVAM QUE O DESTINO DOS HOMENS REPRESENTAVA UM MERO CAPRICHO DOS DEUSES
 DESDE OS PRIMÓRDIOS DA HUMANIDADE A CURA E A PROTEÇÃO DIVINA ANDAVAM DE MÃOS DADAS
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 2700aC = Pentsao tratado chinês sobre ervas
2200aC = Código de Hamurabi mencionava punições para a prática inadequada exercida por “médicos” 
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1550aC = Papiro de Ebers decreve numerosas doenças e cita cerca de 829 prescrições
450aC = Hipócrates por suas idéias é considerado o Pai da medicina
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Até os anos 20 predominou o uso de produtos naturais principalmente originados de plantas
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CONCEITOS
A palavra Fitoterapia é formada por dois radicais gregos: fito vem de phyton, que significa planta, e terapia, que significa tratamento; portanto fitoterapia é o tratamento em que se utilizam plantas medicinais. 
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PRÉ HISTÓRIA
Não se sabe ao certo a origem da fitoterapia, mas o uso de plantas medicinais já era utilizado em praticamente todas as civilizações do globo terrestre. Com o estudo dessas antigas civilizações, foram encontrado, através de pinturas rupestres, indícios do uso de plantas e de uma medicina rudimentar.
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Com a evolução da espécie humana, evoluíram também as necessidades de se estudar as plantas e o modo de vida de outros seres.
Por ter uma capacidade de raciocínio própria os seres humanos começaram a utilizar as plantas em sua alimentação e viram também que as mesmas podiam restituir a saúde em várias doenças, pois na antiguidade os recursos eram bem menores.
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Na antiga Grécia entre os adeptos da fitoterapia estavam, Galeno, Hipócrates, Dioscórides, não olvidando também os chineses que já utilizavam ervas há 4.000 anos Ac
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MEDICINA CHINESA
A medicina tradicional chinesa (MTC), também conhecida como medicina chinesa (em chinês 中醫, zhōngyī xué, ou 中藥學, zhōngyaò xué), é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua história.
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MEDICINA HINDU 
AYURVÉDICA 
Ayurveda é o nome dado à "ciência" médica desenvolvida na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência (veda) da vida (ayur). Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional.
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MEDICINA ÁRABE
Manual árabe de 1334
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MEDICINA AFRICANA
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MEDICINA INDÍGENA
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OS BÁRBAROS
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IDADE MÉDIA
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PARACELSOS
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BOTICÁRIO
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SÉCULO XVII
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AROMATERAPIA
Aromaterapia é um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo.
Dos vegetais é extraída a essência a ser aplicada isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades e do indivíduo.
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FLORAIS DE BACH
É uma terapia criada, nos anos de 1928 a 1936, pelo 
Dr.Edward Bach, médico homeopata, bacteriologista e imunologista. 
O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente. Ou seja, procura diminuir ou eliminar a estresse, depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental, solidão, tristeza, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os tipos de medos, ansiedades e preocupações que uma pessoa esteja sofrendo.
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INTERESSE PELA MEDICINA NATURAL
1. A preferência das pessoas por medicamentos naturais e menos agressivos ao organismo. 
2. A conscientização que os medicamentos fitoterápicos são uma alternativa inclusive quando os medicamentos sintéticos não atuam ou não demonstram eficácia em alguns tratamentos. 
3. Vários fitoterápicos atuam na prevenção de diversos males e ainda atenuam os perigos da automedicação, atitudes comuns nos lares. 
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INTERESSE PELA MEDICINA NATURAL
4. A eficácia e a comprovação da atividade no organismo humano também são os fatores de credibilidade dos consumidores de fitoterápicos, além de uma legislação rigorosa de controle na produção dos mesmos. 
5. O fator custo de pesquisa e preços do produto direcionado ao mercado são atrativos racionais e financeiramente viáveis. Fitoterapia e o caminho à medicação eficaz.
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SÉCULO XX
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USOS POPULARES
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CHAPÉU DE COURO
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli - Família: Alismáceas – 
Sagittaria palaefolia Nees. Mart. –
S. rhombrifolia - Cham. – 
S. brasiliensis - Mart. – 
S. sagitifolia Vell. – 
Alisma cordifolium – 
Echinodorus muricatus - Griseb. - 
Alisma macrophyllum – 
Chá-mineiro - Chá-do-pobre - Chá-do-brejo.
 
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Folhas e talos: 
Folha simples, oval, de base cordiforme e aguda ou acuminada no ápice. Sua aparência lembra um rim humano, Limbos inteiros, grandes com até 40 cm de comprimento e 35 cm de largura de cor verde-escuro,  superfície enrugada, áspera,   são de 11 a 13 as nervuras principais mostram-se salientes na parte inferior,  tem um pecíolo longo e sulcado, longo, coriáceo, medindo até 70 cm de comprimento, sulcado  as folhas são inodoras,  e levemente amargas.
Chapéu de couro
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Mastruço
Coronopus didymus l. Smith, Lepidium didymum L., Mastruço, Mentruz. 
Família: Crucíferas.
Planta toda. 
Planta herbácea, ramificada, caules prostrados, atingindo até 40 cm de altura, folhas verdes e muito aromático, existe certa confusão entre o nome vulgar mentruz, o qual designa não somente o lepidium, bem como o Chenopodium ambrosioides, o qual popularmente também recebe o nome de mentruz, e cujo outro nome popular é Erva de Sta. Maria.
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Mastruço
Coronopus
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Mentruz
Chenopodium ambrosioides L., C.anthelminticum L., Erva de Santa Maria, mastruço, mentruz, erva lombrigueira, ambrosia, erva formigueira, etc... Família- Chenopodiaceae.
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Planta toda.
Não existe caboclo que não conheça o tal do mentruz, ou a erva de Santa Maria, desde vassoura que o povo varre a casa e espanta as pulgas do cachorro, a forração de colchões de palha, para impedir a proliferação de insetos, até o leite batido, para as asmas e as infinitas indicações populares, esta erva de caule piloso, ereto, herbácea, atinge até 1,20 m de altura, suas folhas são lanceoladas, sinuosas nas margens, curto pecioladas, aroma peculiar, possuem flores verdes, miúdas e frutos pequeninos esféricos e bem numerosos, o aroma das flores é um tanto desagradável, diminuindo um pouco na secagem.
Ambas são chamadas de mentruz ou mastruz, mas notem que os nomes científicos e outras particularidades mostram que são plantas diferentes.
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MENTRUZ 
Erva de Sta. Maria.
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FORMA DE USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Planta fresca: utilização de  plantas ou partes dessas in natura, sem processamento industrial, nem secagem, tais como raízes, folhas, frutos, etc. recém colhidos.
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FORMA DE USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Planta seca: processo utilizado a séculos por permitir que se possa armazenar por longos tempos um vegetal ou suas partes. Existem várias formas de desidratação: a mais conhecida é a redução de partes como, por exemplo, uma raiz a qual é mondada (sistemas de raspagem da parte externa para evitar contaminações) depois fatiada para que haja mais rapidamente a perda de umidade, geralmente são espalhadas em caixa de papelão com furos e colocadas ao sol. O mesmo processo se faz com frutos e frutas.
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FORMA DE USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Folhas e flores também podem ser secas porém sem precisar serem picadas a não ser em casos que sejam muito grandes, exemplo chapéu de couro. 
Estufas ou sistema da caixa de papelão podem ser empregados sem maiores problemas.
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FORMA DE USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Cascas: estas por serem mais espessas necessitam de um tempo maior para secagem, popularmente elas são espalhadas em uma lona ou pano, colocadas ao sol e viradas de tempo em tempo. Recomenda-se que esses processos sejam feitos em tempos quentes e menos úmidos para se evitar fungos, bolores e reações enzimáticas indesejáveis.
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 USO POPULAR
Energético/Afrodisíaco 
Plantas: Marapuama e Nó de Cachorro
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 USO POPULAR
Anemia
Plantas: Jatobá, Quina e Fedegoso
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Apetite excessivo
As ervas podem auxiliar a controlar o apetite. Colabore também procurando comer alimentos menos calóricos.
O ideal é fazer uso dos chás calmantes nos intervalos dos chás para o Apetite, porque a agitação e ansiedade podem fazer com que as pessoas procurem mais alimentos.
Plantas: Coriandrum (semente) e Capim Cidrão
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Baixa Imunidade
Plantas: Pfaffia, Jatobá e Ipê Roxo
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Bronquite
Plantas: Chá de óleo vermelho, Guaco e Erva de Passarinho
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Calmante
Plantas: Maracujá, Valeriana e Mulungu
Cansaço Físico e Mental do Homem e Mulher
Plantas: Catuaba, Pfaffia e Guaraná
Sarampo catapora- criança
Sabugueiro
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Celulite
Plantas: 
Centella Asiática e 
Ginkgo Biloba
Circulação/Dores nas Pernas/Varizes
Plantas: Chá de Castanha da índia e Ginkgo Biloba
Cistite
Plantas: Uva Ursi, Nogueira e Estigma de milho
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Cólicas Menstruais 
Plantas: Agoniada, Louro e Cassaú
Depressão
Plantas: Marapuama, Maracujá e Pfaffia
Desintoxicação do fumante
Plantas: Tanchagem e Guaco
Diabetes
Plantas: Jambolão, Pata de Vaca e Carqueja
Dores de Garganta
Plantas: Casca de Romã e Sucupira
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Enjôos
Plantas: Gengibre e Gervão
Faringite
Plantas: Cipó Suma e Malva
Gastrite/Úlcera
Plantas: Espinheira santa e guaçatonga
Gripe
Plantas: Chá de Alecrim, guaco e sabugueiro
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Menopausa
Plantas: Amora e Carapiá
Pressão Alta
Plantas: Sete sangrias e cavalinha
Tendinite
Plantas: Unha de Gato, Erva Baleeira e Arnica Nacional (para tomar)
Vermes
Plantas: Losna e hortelã
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Plantas Medicinais
planta in natura
extrato total 
extrato purificado
princípio ativo isolado
purificação
semi-síntese
fitocomplexo
medicamento químico
medicamento fitoterápico
remédio fitoterápico
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DIVISÃO DE AGROTECNOLOGIA
Aclimatação de espécies medicinais, aromáticas e exóticas. 
Programa de melhoramento genético . 
Técnicas de micropropagação vegetativa (cultura de tecidos). 
Coleção, herborização e identificação botânica de Plantas Medicinais. 
Conservação de sementes. 
Cultivo em larga escala e produção em ambientes controlados. 
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DIVISÃO DE AGROTECNOLOGIA
Processamento pós-colheita (secagem e armazenamento). 
Produção de mudas e sementes. 
Ensaios de eficácia e fitotoxicidade de defensivos agrícolas. 
Assessoria a projetos de produção de Plantas Medicinais e Aromáticas
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DIVISÃO DE FOTOQUÍMICA
Isolamento de compostos de interesse a partir de matéria vegetal. 
Isolamento de princípio ativo de plantas medicinais monitorado por ensaios biológicos e microbiológicos. 
Desenvolvimento e otimização de processos para produção de fitofármacos e fármacos em escala piloto. 
Obtenção de extratos para uso em formulações. 
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DIVISÃO DE FOTOQUÍMICA
Análise e controle da qualidade de fitofármacos, produtos farmacêuticos, veterinários, aditivos e corantes. 
Desenvolvimento de pesquisas para validação de medicamentos de origem vegetal, microbiológica e sintética. 
Produção e pesquisa de óleos essenciais 
Análises segundo Farmacopéias vigentes
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DIVISÃO DE MICROBIOLOGIA
Produção, caracterização, purificação e aplicação de enzimas microbianas. 
Fermentações microbianas 
Determinação da atividade antimicrobiana de produtos naturais. 
Estudos da tratabilidade de efluentes industriais e biodegradação de compostos industriais 
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DIVISÃO DE MICROBIOLOGIA
Análise microbiológica e controle de qualidade de medicamentos. 
Doseamento de antibióticos 
Análise de qualidade microbiológica de matérias primas para as indústrias de alimentos e farmacêutica 
Controle de qualidade fitopatológico. 
Monitoramento do ar de ambientes climatizados de acordo com Resolução RE no.9 de 16 de janeiro de 2001 da ANVISA .
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DIVISÃO DE QUÍMICA ORGÂNICA E FARMACEUTICA
Química Orgânica 
Síntese de fármacos e de produtos bioativos a partir de produtos naturais. 
Desenvolvimento de processos de síntese para produção fármacos 
Assessoria a projetos de síntese de fármacos. 
Química de Produtos Naturais 
Isolamento e caracterização de compostos utilizados como marcadores em fitoterápicos, 
Estudo de óleos essenciais: obtenção, isolamento, purificação e identificação dos constituintes
Fracionamento de extratos vegetais. 
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Purificação de compostos de interesse por métodos cromatográficos (HPLC-preparativo, cromatografia em contra-corrente, dentre outros) 
Química Analítica 
Desenvolvimento analítico para as áreas: Farmacêutica, Alimentícia, Cosmética e Domissanitários, através do uso de: 
Cromatografia líquida de alta eficiência (LC-DAD, LC-DAD-MS), 
Cromatografia gasosa (MS, FID, ECD, TCD), 
Espectrofotometria (FT-IR, UV-Vis), 
Densitometria. 
Microextração em fase sólida (SPME )
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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
MOINHOS DE MARTELO E BOLAS
Servem para reduzir em pedaços ou pó ervas, especiarias etc.
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SECADORAS DE BANDEJA
 
São utilizadas para a secagem natural ou ao sol,as plantas são dispersas em bandejas sobre carrinhos e ventiladas ou submetidas a ambiente quente
 
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ARRASTE A VAPOR
A destilação por arraste de vapor é muito utilizada para a extração de óleos essenciais dos vegetais consiste em duas substâncias imiscíveis: a água e a mistura a ser destilada (geralmente rica em óleos). 
Na  lei de Dalton, a pressão total de vapor acima de uma mistura de duas fases é igual à soma da pressão de vapor dois componentes puros individuais.
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Destilação diferencial (ou destilação simples ou destilação em batelada
Destilação: processo em que a planta em contato com água ou álcool é submetida à destilação.(um exemplo é o  uísque), ou a cachaça. 
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REATOR
Digestão: o contato da planta e do solvente é mantido aquecido a uma temperatura de 40º a 60º C.Também usado em Turbolise e maçeração.
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Percolação (química) 
Percolação é a extração exaustiva do princípio ativo. 
No processo, a droga vegetal moida é colocada em recipiente cônico ou cilíndrico de vidro ou metal, através do qual é feito passar o líquido extrator.
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Soxhlet
Tipo de extração  mais rápida, e envolve o aquecimento do material em média  a  70º C. 
Geralmente o solvente é o álcool etílico, que fica em refluxo contínuo até que o solvente, que passa pelo sifão do soxhlet, fique incolor, ou seja, demonstre que o material foi esgotado.  
Este tipo  de extração é muito utilizada nos laboratórios  que trabalham com produtos naturais.
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Turbo Dryer
São equipamentos para operações unitárias (Secadores, Homogeneizadores, Granuladores e Cozinhadores contínuos), baseados na suspensão dos materiais ao longo de um leito horizontal.
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Spray dryer
A secagem por aspersäo é um processo muito versátil e bastante utilizado nos mais diferentes materiais; entretanto, poucas tentativas têm sido feitas para sua utilizaçäo na secagem de polpas de frutas. Foram determinadas as condiçöes ótimas de operaçäo de um secador por aspersäo para produçäo de goiaba em pó. Para isto, foram testadas diferentes concentraçöes de polpa de goiaba em soluçäo; diferentes temperaturas de entrada e saída do meio secante; diferentes pressöes do ar alimentado e diferentes velocidades de alimentaçäo da polpa em soluçäo. Com base nestes resultados, foram obtidas as condiçöes ótimas de operaçäo do secador.(AU)
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LEITO FLUIDIZIDOR
O Leito Fluido é gerado pela passagem de um gás uniformemente distribuído, através da camada de um determinado produto no secador. Esse produto, geralmente granulado, é mantido em suspensão pela velocidade do gás ou ar e assim intensamente misturado
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LIOFILIZADOR
A liofilização trabalha congelando o alimento (frutas, ovos, carnes, etc.), passando-se então para a produção de vácuo e aumento gradativo da temperatura, reduzindo-se deste modo a pressão circunvizinha, o que permite à água congelada no material passar diretamente da fase sólida ao gás - de modo similar àquela que faz com que os cubos de gelo não utilizados encolham em um freezer frost-free - sem entretanto destruir-lhe as propriedades nutritivas pois mantém intacta as paredes celulares.
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Drogas autócrinas
ALGUMAS SÃO PRODUZIDAS NO
 PRÓPRIO CORPO: HORMÔNIOS
 AUTACÓIDES, ENZIMAS, NEUROTRANSMISSORES
OUTRAS NÃO SÃO PRODUZIDAS NO ORGANISMO - XENOBIÓTICAS
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Desenvolvimento de novas drogas
processo de seleção
Identificação do centro ativo
Identificação do(s) receptor(s) 
efeitos resultantes da interação droga/receptor
Optimização da estrutura 
Screening em sistemas conhecidos
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“VIDA DE UM FÁRMACO”
PERIODO
DESCOBERTA
DROGA
Estudos
Pré-clínico
PERIODO
DESENVOLVIMENTO
DO FÁRMACO
Testes clínicos
 comercialização
MARKETING
 &
 LINHA DE PRODUÇÀO
TEMPO
idea
sÍntese
testes
em
labs.
IND
NDA
 lançamento
Novas 
indicações
 Novas
 Formas 
 dosagens
 fase I - II - III
Fase IV novos estudos
 In vitro e in vivo
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DEPOIS DOS ENSAIOS PRÉ-CLÍNICOS
PERÍODO CLÍNICO 
NOS ESTADOS UNIDOS DEPOIS QUE UMA DROGA É CONSIDERADA APTA A SER ESTUDADA EM SERES HUMANOS DEVE-SE FAZER AO FDA UMA “NOTICE OF CLAIMED INVESTIGATIONAL FOR A NEW DRUG’’ = IND
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PETIÇÃO PARA INVESTIGAR UMA NOVA DROGA REQUER:
INFORMAÇÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO E A ORIGEM DA DROGA 
INFORMAÇÕES SOBRE SUA FABRICAÇÃO
TODOS OS DADOS DOS ESTUDOS EM ANIMAIS
 
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PETIÇÃO PARA INVESTIGAR UMA NOVA DROGA REQUER:
d. PLANOS E PROTOCOLOS CLÍNICOS
e. NOMES E CREDENCIAIS DOS PESQUISADORES
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PESQUISA FARMACOLÓGICA ENVOLVE 4 FASES
FASE I : DEFINE SEGURANÇA
FASE II: DEFINE EFICÁCIA E 
 POSOLOGIA
FASE III: VERIFICA EFICÁCIA E
 REAÇÕES ADVERSAS
FASE IV: COMERCIALIZAÇÃO
 FARMACOVIGILÂNCIA
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FASE CLÍNICA:
Primeira administração em humanos
Empregar um pequeno número de voluntários
 [ em geral de 20 – 80 ]
Avaliar seus efeitos e reações adversas em voluntários saudáveis.
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FASE CLÍNICA:
Se a droga for tóxica empregar em indivíduos com doenças.
Avaliar a farmacocinética, metabolismo e segurança
Testes simples
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Desenvolvimento – Fase 3
AMPLIAÇÃO DOS EXPERIMENTOS ENVOLVENDO UM GRANDE NÚMERO DE PACIENTES. 
OS ESTUDOS VISAM PRINCIPALMENTE AVALIAR A EFICÁCIA, SEGURANÇA, REAÇÕES ADVERSAS E COMPARAR COM OUTROS FÁRMACOS JÁ CONHECIDOS. 
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Desenvolvimento de novas drogas
 [ NDA = new drug application ]
Todos os dados obtidos nas fase pré-clínica e clínica são submtidas ao FDA para avaliação
Aprovação baseia-se
Eficácia
Toxicidade
Necessidade
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Desenvolvimento - Fase 4
 Farmacovigilância post marketing 
 
	Monitorar a eficácia e segurança durante o emprego clínico.
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http://www.sbfgnosia.org.br/livros.html
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http://www.sbfgnosia.org.br/livros.html
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