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1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas 7. Cartas de controle Kaoru Ishihawa organizou, em 1968, um conjunto de “ferramentas”, de natureza gráfica e estatística, denominando-as “7 Ferramentas do Controle da Qualidade” 95% 3 REQUISITOS PARA UTILIZACÃO DAS FCQ Além de uma adequada metodologia, dois aspectos são considerados fundamentais para que resultados satisfatórios sejam obtidos com a utilização das FCQ. Domínio das FCQ É imprescindível que os profissionais tenham sólido conhecimento sobre a finalidade e os métodos adotados em cada ferramenta, para que delas façam uso com a maior efetividade, possibilitando aplicações criativas, inclusive através de novas combinações e modificações. Equipe Comprometida É importante que os profissionais compreendam que as FCQ são apenas um meio, e que os resultados da qualidade somente serão atingidos através do esforço e comprometimento de todos com o aprimoramento da qualidade. Analisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o economista italiano Vilfredo Pareto concluiu que a maior parte da riqueza pertence a poucas pessoas. Essa mesma conclusão foi depois constatada em outras situações, sendo estabelecida a relação que ficou conhecida como Principio de Pareto ou a relação 20-80. Segundo esse princípio 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos. No campo da qualidade o Dr. Juran aplicou esse princípio demonstrando que alguns poucos fatores são responsáveis pela maioria dos efeitos observados. Estabeleceu assim, um método que permite classificar os problemas da qualidade identificando os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de Pareto. A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto. Abordagem estatística que permite, através de uma representação gráfica específica, a identificação dos aspectos relevantes relacionados à qualidade. O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que tem como objetivo: Dividir um problema grande em um grande número de problemas menores Priorizar os problemas Otimizar a tomada de decisões O Princípio de Pareto estabelece que os problemas podem ser classificados em duas categorias: os “poucos e vitais” e os “muitos e triviais” Os “poucos vitais” representam um pequeno número de problemas, mas que no entanto resultam em grandes perdas para a empresa Os “muitos triviais” são um grande número de problemas que resultam em perdas poucos significativas Logo, identificando-se as “poucas causas vitais” dos “poucos problemas vitais” de uma empresa, é possível focar na solução dessas causas e eliminar quase todas as perdas com um pequeno número de ações Identificação das principais fontes de custo; Identificação das principais causas e efeitos que afetam um processo; Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na empresa; Em função do número de não conformidades geradas no processo produtivo; Identificação da distribuição de recursos por projeto; Identificação de áreas prioritárias para investimento; Etc. Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações, acidentes, paradas de produção, etc...) Listar os possíveis fatores de estratificação do problema (tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...) Estabeleça o método e o período de coleta de dados Elabore uma Folha de Verificação apropriada Preencha a F. V. e registre o total de vezes que cada categoria foi observada e o número total de observações Tipos de Defeitos Qtd defeitos % T1 % AC T1 Trinca 4009 36.30354 36.303541 Furos 3635 32.91678 69.220321 Refugo 2305 20.87295 90.093272 Esfarelamento 695 6.29358 96.386851 Altura 399 3.613149 100 Total 11043 100 Produção - Turno 1 Elabore uma planilha de dados, liste as categorias em ordem decrescente de quantidade e calcule os totais acumulados, as percentagens do total geral e as percentagens acumuladas Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada categoria Fr = Número de ocorrência na categoria . 100 Número total de ocorrências Construa o gráfico de colunas Trace dois eixos verticais Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de defeitos Lado direito: de 0% a 100% Divida o eixo horizontal em um número de intervalos igual ao número de categorias Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construa uma coluna, com altura proporcional ao seu número de ocorrências. Construa a curva de Pareto marcando os valores acumulados de cada categoria no lado direito da respectiva categoria e ligue os pontos Anote outras informações referente aos dados Gráfico de Pareto - Produção T1 0 2000 4000 6000 8000 10000 Tri nc a Fu ros Re fug o Es far ela me nto Alt ura Tipos de defeitos Qt d d efe ito s 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 FA % Período: 10/12/03 à 12/01/04 Gráfico de Pareto Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % - 100 % Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada, significa que as categorias não foram classificadas de forma adequada A comparação dos Gráficos de Pareto “antes” e “depois” permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um grande problema inicial em problemas menores e mais específicos Isso permite a priorização das ações de melhoria e o estabelecimento de metas viáveis G. P. para Efeitos torna possível a identificação do principal problema enfrentado pela empresa: qualidade, custo, entrega, moral e segurança G. P. para Causas torna possível a identificação das principais causas de um problema: máquinas (equipamentos), matéria-prima (insumo), medições, meio ambiente (condições ambientais), mão-de-obra (pessoas) e métodos (procedimentos). Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar a freqüência dos defeitos pela criticidade e custo dos defeitos Freqüência x custo unitário do defeito x criticidade Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar pela probabilidade de ser a causa principal e a facilidade de atuação Probabilidade de ser a causa principal x facilidade de atuação Para cada causa atribua: - probabilidade de ser a causa principal do problema: 10: Muito provável 5: Moderadamente provável 1: Pouco provável - analisar a facilidade de atuação: 1 :difícil de atuar 5 : moderado de atuar 10: fácil de atuar Causas Pr Fc PrX FC Causa A 9 5 45 Causa B 1 8 8 Causa C 3 10 30 Causa D 9 8 72 B C A D 0 20 40 60 80 Para construir o diagrama de Pareto: 1- Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições). 2- Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno; por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo). 3- Colete os dados, utilizando uma folha de verificação. 4- Classifique cada item. 5- Reorganize os dados em ordem decrescente. 6- Calcule a porcentagem acumulada. 7- Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal e vertical. 8- Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de cada um dosfatores 28 Exercício Os dados a seguir representam o consumo diário de água por domicílio em um subúrbio, num verão recente: Fontes de consumo de água Galões por dia Banho e ducha 99 Beber e cozinhar 11Lavagem de louça 13 Lavagem de roupa 33 Regar o jardim 150 Toalete 88 Diversos 20 TOTAL 414 29 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas 7. Cartas de controle 30 31 O Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre o as características de qualidade resultantes de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que, por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado. 32 Freqüentemente, o efeito de um processo constitui um problema a ser solucionado e então o Diagrama de Causa e Efeito é utilizado para sumarizar as possíveis causas do problema O Diagrama de Causa e Efeito também é chamado de Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa 33 Defina a característica de qualidade ou o problema a ser analisado (efeito) Faça um “brainstorming” para levantamento de todas as possíveis causas Identifique as causas primárias que afetam o efeito, classificando-as nas categorias 6M’s: Máquina, Matéria-prima, Mão-de-obra, Meio Ambiente, Medições e Método Identifique as causas secundárias que afetam as primárias 34 Identifique as causas terciárias que afetam as secundárias Esse procedimento deve continuar até que as possíveis causas estejam suficientemente detalhadas Por consenso, estipule a importância de cada causa e identifique as causas que parecem exercer um efeito mais significativo Registre outras informações, como: título, data, responsáveis 35 36 CaracterísticaEspinha dorsal Fatores (causas) Características (efeitos) Causas primárias Causas secundárias Causas terciárias A construção do diagrama deve ser realizada por um grupo de pessoas envolvidas com o processo A técnica de brainstorming (tempestade de idéias) auxilia o levantamento completo de todas as possíveis causas Sempre que possível, expresse os efeitos e as causas de forma mensurável possibilitando uma análise objetiva 37 Exemplo 1 Quebra de Gfa Desatenção do operador Acúmulo de gfa e queda no encaixotamento Regulagem parâmetros Rótulos com problemas Queda cxs da empilhadeira Rotulagem de produtos NC Falhas na impressão Fora da gramatura esp. Fora das especificações Encanoados Falhas na arte Gfa chega sem conta-gotas Tipo de adesivo Ocasiona quebra na maq.rot. Velocidade da linha Rolos escovas ruim Umidade muito velhos Excesso de set up Muito caro para troca frequente Bolhas no rótulo Marcas de pinça Devoluções Abstecimento da máquina Temperatura Ajuste maq durante set up Falta de MP Retrabalho Quebras Rótulos Meio Ambiente Mão de Obra Matéria Prima Método Máquina Medidas 38 Problemas (Efeitos) Meio AmbienteMáquinaMétodo Mão-de-obra Medidas Matéria Prima Fatores (causas) Perda de líquido no produto acabado Nota: Em NEGRITO são apresentadas as prováveis causas geradoras do problema. 39 Var. bicos ench. Var. formas gfa Medição vol. Contração líquido Evaporação Var.Temp. Falta deMan. Preventiva Var.med.vazão Marcador do tq Desatenção Critérios de leituras. 40 41 O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Fr eq üê nc ia Ex. Histograma dados contínuos 42 Ex. Histograma e Polígono de Freqüência 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Fre qüê nci a Polígono de Freqüência 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Fr eq üê nc ias 43 44 1,01,0 1,51,5 3,53,52,52,52,02,0 3,03,0 6,06,04,04,0 4,54,5 5,05,0 5,55,5 1/361/36 2/362/36 3/363/36 xx f(x)f(x) 4/364/36 5/365/36 6/366/36 45 O histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central. 46 1. Colete n dados referentes à variável cuja distribuição será analisada. É aconselhável que n seja superior a 50 para que possa ser obtido um padrão representativo da distribuição. Histograma para variáveis contínuas Ex.: característica dimensional (mm) 20,2 21 24 24,6 25,5 26 27 28,3 29 29,2 29,9 30,8 30,9 31 31 31,2 31,4 31,6 31,6 31,8 32,1 32,2 32,2 32,2 32,4 32,6 34 34,5 34,7 34,8 35,3 35,6 35,7 35,8 36 36 36,1 38 38,1 38,4 38,5 38,7 38,7 39,1 39,4 39,7 41,3 41,9 42 42 42,1 42,3 43 43,7 44 44,6 45,8 46 49 50 2) Determine o maior e menor valor do conjunto de dados; Min = 20,2 e Max = 50 3) Defina o limite inferior da primeira classe (LI), que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações; LI = 20 4) Defina o limite superior da última classe (LS), que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações; LS= 50 47 5) Define-se o número de classes (K), que pode ser calculado usando e deve estar compreendido entre 5 e 20; 6) Conhecido o número de classes, define-se a amplitude de cada classe: a = (LS - LI) / K; 48 860 K 75,3 8 )2050()( K LILS a nK Para facilitar os cálculos, foi escolhido K = 8 49 7) Calcule os limites de cada intervalo 8) Construa uma tabela de distribuição de freqüência Intervalo de Classe Freqüência Absoluta 1 - 20,00 a 23,75 2 2 - 23,76 a 27,50 5 3 - 27,51 a 31,25 9 4 - 31,26 a 35,00 14 5 - 35,01 a 38,75 13 6 - 38,76 a 42,50 9 7 - 42,51 a 46,25 6 8 - 46,26 a 50,00 2 Limite inferior da classe Limite superior da classe Nº de observações em cada classse 50 9) Desenhe o histograma 10) Registre as informações importantes que devem constar no gráfico Ex. Histograma 2 5 9 14 13 9 6 2 0 5 10 15 1 2 3 4 5 6 7 8 Classes da Característica medida Fr eq üê nc ia 51 Histograma simétrico ou em forma de Sino O valor médio localiza-se no centro do Histograma Pode ocorrer qdo a variável é contínua e não existem restrições para os valores que pode ocorrer 52 Histograma Assimétrico O valor médio localiza-se fora do centro do Histograma É usualmente encontrado qdo não é possível a varíavel assumir valores mais altos ou mais baixos do que um determinado limite. 53 Histograma “ilhas isoladas” Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada apresenta algum tipo de irregularidade, ou quando acontece erros de medida ou registro de dados. 54 Histograma “Despenhadeiro” A freqüência diminui de modo abrupto de um ou dos dois lados do gráfico. Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada não é capaz de atender as especificações e por este motivo é realizado inspeção 100 % para eliminar produtos defeituosos. 55 Histograma Bi-modal A freqüência é baixa no centro do Histograma e existem um pico a direita e outro a esquerda. Ocorre quando dados provenientes de duas distribuições são misturados. 56 LIE LSE Processo A LIE LSE Processo B LIE LSE Processo D LIE LSE Processo C 57 VolumeFr eq ue nc ia 1008100610041002 70 60 50 40 30 20 10 0 Mean 1004 StDev 1,730 N 299 Normal Histograma vol. DQ Temp. média – 25 Vol. ideal p/ conv. a 20 C DQ = 1003 58 Fr eq üê nc ia 40,540,440,340,240,140,039,939,8 20 15 10 5 0 Mean 40,03 StDev 0,1193 N 105 Histograma Graduação Alcoólica (°GL) Mês MÉDIA DESVIO PADRÃO CP CPK Abril 40,04 0,09798 1,01 0,80 Maio 40,03 0,1193 0,75 0,66 Cartas de tendência são empregadas para representar dados visualmente. São utilizadas para monitorar um sistema a fim de observar ao longo do tempo a EXISTÊNCIA de alterações na média esperada. 59 Tempo ou Seqüência Me diç ão Média São ferramentas simples de construir e utilizar. Os pontos são marcados no gráfico na medida em que estejam disponíveis. É comum a sua utilização em ocorrências, tais como: paradas de máquina, produção, refugo, erros de tipografia ou produtividade, já que variam com o tempo. 60 Controle estatístico do Processo é um sistema de monitoramento da qualidade, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais. A principal ferramenta do CEP são os Gráficos de controle. Os Gráficos de Controle fornecem um sinal sempre que houver a presença de causas especiais (falhas operacionais), orientando as ações de melhoria 61 O gráfico contém uma linha central que representa o valor médio da característica em estudo e duas linhas horizontais chamadas limites de controle. Os limites de controle (calculados a partir da média mais ou menos 3 desvios-padrões) representam a variação associada a causas comuns de variabilidade (inerente ao processo). As amostras fora dos limites de controle representam variação associada a causas especiais (falhas operacionais). 62 63 Gráfico de Controle 9 12 15 18 Amostras M e d id a s LIC LC LSC Medidas 64 Amostra 31.8 35.2 23 28 33 38 43 Causas Especiais Causas Comuns Causas Especiais Limite de Controle Superior Média Limite de Controle Inferior Se apenas as causas comuns estão presentes, as medidas devem se manter dentro dos limites de controle Pontos fora dos limites de controle indicam a presença de causas especiais (falhas operacionais) 65 diâmetro Amostra X31.8 35.2 1 6 11 16 21 Amostra X 31.8 35.2 35 40 45 50 55 É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados, de forma a otimizar a posterior análise dos dados. Ela só é construída após a definição das categorias (estratos) para estratificação dos dados. Uma Folha de Verificação bem planejada elimina a necessidade de rearranjo posterior dos dados. Os tipos dependem do objetivo da coleta de dados. As mais empregadas são: Para distribuição de freqüência de um item de controle de um processo Para classificação de defeitos Para localização de defeitos Para identificação de causas de defeitos Desvio -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 20 13 27 Espec 5 10 15 20 Freq. X X X X X XX X X X X X X XX X X X X X X XX X X X X X X XX X X X X X X XX X X X X X X XX X X X XX XX XX X 15 X X X X X X X X X X X X X X XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX X X X X X X XX XX XX X X X X X X X X X X X X 18 12 8 6 16 12 9 2 4 2 1 7 4 2 1 X X X X LIE = LSE = Alvo= Produto: Transporte Coletivo Tipo de reclamações: Degrau, freadas, atraso, roleta, ventilação Total respond.: 500 usuários Data: 03/12/03 Inspetor: Luis Roberto Freq. Falta de ventilação Freadas bruscas Atraso horário Largura da Roleta Altura do degrau Total 126 Tipo de reclamações Contagem 13 40 32 11 17 Outros 13 É um gráfico no qual cada ponto representa um par observado de valores. Revela a direção, a forma e a inclinação do relacionamento entre as variáveis, além de outliers e outros desvios. Os valores da variável preditora aparecem no eixo horizontal do gráfico e os valores da variável resposta no eixo vertical. Cada par de valores forma um ponto no gráfico. Fumantes M or ta lid ad e 14013012011010090807060 150 125 100 75 50 Scatterplot of Mortalidade vs Fumantes Colete os dados (n ≥ 30) Calcule as amplitudes Detemine os valores máximos de cada variável e calcule as respectivas amplitudes Defina as escalas Escolha escalas adequadas: a) eixos, aproximadamente do mesmo comprimento; b) Coincidência entre os valores máximos e mínimos das variáveis com os máximos e mínimos de cada eixo Plote os pontos Cada ponto do diagrama estará localizado na intersecção das retas traçadas a partir dos valores de cada variável do par representados por eixos X e Y; Adicione informações complementares Identifique o diagrama adicionando título, período, denominação e unidade de medida de cada eixo, tamanho da amostra, período de coleta. Examine a presença de dados atípicos (“outliers”). Um dado “outlier” é uma observação extrema que não é condizente com o restante da massa dos dados A identificação dos “outliers” e a análise das causas que levaram ao seu aparecimento podem resultar em melhorias do processo O gráfico de dispersão poderá indicar um padrão: correlação positiva correlação negativa ausência de correlação correlação não linear A existência de uma correlação entre duas variáveis não implica na existência de um relacionamento de causa e efeito entre elas A correlação entre duas variáveis depende do intervalo de variação Os diagramas de dispersão podem não ser válidos para a realização de extrapolações fora do intervalo de variação das variáveis consideradas no estudo Em muitos casos a estratificação de um diagrama de dispersão permite a descoberta da causa do problema O coeficiente de correlação linear “r” mede a intensidade da relação linear entre duas variáveis O coeficiente de correlação varia de -1 r +1: Valores de “r” próximos de +1 indicam uma forte correlação positiva entre x e y Valores de “r” próximos de -1 indicam uma forte correlação negativa entre x e y Valores de “r” próximos de 0 indicam uma fraca correlação entre x e y Vaolr de r Correlação Interpretação 0,7 ≤ r ≤ 1 Forte-positiva os valores da variável y crescem com o aumento da variável x; há pouca dispersão entre os pontos do diagrama (Fig 1) 0,3 ≤ r ≤ 0,7 Fraca -positiva os valores de x crescem, y também cresce; os pontos do diagramestão mais dispersos (fig 2) - 0,3 < r < 0,3 Sem correlação y assumirá qualquer valor, independente do valor da variável x; não é possível encontrar algum padrão de correlação entre as variáveis (fig. 3) - 0,7 < r ≤ 0,3 Fraca-negativa quando os valores de x crescem, y decresce; os pontos estão dispersos (fig. 4) - 1 ≤ r ≤ - 0,7 Forte-negativa o valor de x cresce, y decresce; há pouca dispersão entre os pontos (fig. 5) Desvio-padrão de X: Desvio-padrão de Y: Covariância de X,Y: r x y S S S xy xx yy ( , ) S x n xxx i i 2 21 ( ) S y n yyy i i 2 21 ( ) S x y n x yxy i i i i 1 ( )( ) Após uma regulagem eletrônica um veículo apresenta um rendimento ideal no que tange a consumo de combustível. Contudo, com o passar do tempo esse rendimento vai se degradando. Os dados a seguir representam o rendimento medido mês a mês após a regulagem. Ajuste um modelolinear a esses dados. xi = 78,00 ; xi 2 = 650,00 ; yi = 110,70 ; yi 2 = 1039,55 ; Meses(X) Rendimento(Y) X 2 Y 2 X*Y 1 10.7 1 114.49 10.7 2 10.9 4 118.81 21.8 3 10.8 9 116.64 32.4 4 9.3 16 86.49 37.2 5 9.5 25 90.25 47.5 6 10.4 36 108.16 62.4 7 9 49 81 63 8 9.3 64 86.49 74.4 9 7.6 81 57.76 68.4 10 7.6 100 57.76 76 11 7.9 121 62.41 86.9 12 7.7 144 59.29 92.4 78 110.7 650 1039.55 673.1 Desvio-padrão de X: Desvio-padrão de Y: Covariância de X,Y: Coeficiente de correlação: Interpretação: Existe uma correlação linear inversa na amostra entre meses após a regulagem e rendimento. A intensidade desta correlação é forte. 00,14312/78650 222 nxxS iiXX 34,1812/70,11055,1039 222 nyyS iiYY 45,4612/)70,11078(1,673 nyxyxS iiiiXY 907,0 18,34x 00,143 45,46 yyxx xy SS S r Tempo após a regulagem Co 0 2 4 6 8 10 12 7 8 9 10 11 12 Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização Assegurar a fluidez Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do funcionário Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia Objetivos: Identificar a utilidade de cada etapa do processo Verificar as vantagens em alterar a seqüência das operações (passos) Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam Identificar necessidade de treinamento específico Utilizada ao definir novos sistemas para a organização Escolha do processo a estudar Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.) Simples identificação não é suficiente (várias unidades) Coleta dos dados e representação gráfica Uso de gráficos (fluxogramas) Análise dos métodos usados no processamento atual Interação com outros processos (inclusive outras unidades) Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?) Modificações na seqüência dos passos (criação e eliminação) Implantação do novo processo ou sistema Manualização (confecção de manuais) do novo processo “Representação gráfica que apresenta a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.” (OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002) • Gráfico que representa cada fase de um processo, identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos. • Também conhecido como: – Carta de fluxo do processo – Gráfico de processamento – Gráfico de seqüência Objetivos: Padronizar a representação de métodos administrativos Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos Facilitar leitura e entendimento Melhorar a análise Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes Vantagens: Levantamento e análise de qualquer método administrativo Apresentação real do funcionamento Visualização integrada de um método administrativo Repercussões Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura) Algumas perguntas que permitem analisar o processo: Por que esta fase é necessária? Tem influência no resultado final da rotina analisada? O que é feito nesta fase? Para que serve esta fase? Onde esta fase deve ser feita? Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação? Quando esta fase deve ser feita? A seqüência está na ordem correta? Quanto tempo dura a execução desta fase? Quem deve executar esta fase? Há alguém mais bem qualificado para executá-la? Seria mais lógico que outra pessoa a executasse? Como esta fase está sendo executada? Regra geral: De cima para baixo, da esquerda para direita Observar o cruzamento das linhas de fluxo Recomendável o papel quadriculado As operações podem ser numeradas de forma seqüencial, para permitir referências ou comentários Existem diversos tipos de fluxogramas: Fluxograma Vertical Fluxograma Sintético Fluxograma de Blocos Fluxograma Esqueleto Fluxograma de Procedimentos 1. Início 2. Processo 3. Decisão 4 5 Também chamado de: Folha de Análise Folha de Simplificação do Trabalho Diagrama de Processo É padronizado, pode ser usado formulário pré- impresso ASME (American Society of Mechanical Engineers) Preenchimento simplificado (não exige desenhos) Facilita o entendimento Mais utilizado em levantamentos de processos Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor) Pode apresentar colunas extras com informações adicionais (distância, tempo decorrido, etc.) (C R U Z , T ad eu - 2 0 0 2 ) Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo Representa genericamente o processo Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou localização de cada atividade Indicado quando: É necessário o esboço do processo a ser estudado É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas com fluxogramas O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo Para decidir se vale a pena detalhá-lo Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente Processo de Recebimento de Matéria-prima Recebe Transportadora Testes de Qualidade no Laboratório Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Consulta Pedido de Compra Processo de Adiantamento de Salário Funcionário preenche a SAS Verifica data- limite da SAS (dia 20) Recusa SAS Registra valor solicitado Efetua pagamento Envia SAS ao Setor de Pagamento Legenda: SAS – Solicitação de Adiantamento de Salário • Parecido com o Fluxograma Sintético, permite maior detalhamento: – É capaz de exibir os fluxos alternativos – Permite estabelecer se o processo é positivo ou negativo – Possui uma maior variedade de símbolos (mais versátil) • É o mais utilizado pelas empresas – Usado no levantamento de processos existentes – Usado na descrição de novos processos (OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002) Processo de Recebimento de Matéria-prima Início Recebe Notas Fiscais Confere com o Pedido de Compra O K? Envia amostras para o Laboratório Efetua Testes de Qualidade Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Aguarda novas entregas O K? Sim Si m Não Não Processo de Adiantamento de Salário Verifica data da SAS 2 an os Ante s do dia 20? 2 SAS 1 Sim Não SAS 1 SAS 2 2 SAS 1 SAS 1 Registra valor solicitado SAS 1 2 an os Cheque 2 Solicitação de Adiantamento (SAS) 1 SAS 2 SAS 1 Cheque Fim Início Funcionário Depto. Pessoal Depto. Financeiro Identifique, no início, que técnica de fluxograma irá utilizar Simplificar processos não é somente eliminar passos Seja detalhista no levantamento (cuide para não omitir nada) Os processos não são isolados, identifique os reflexos É útil vincular a Análise de Processos ao Estudo de Layout Manuais são decorrência da Análise de Processos Existem softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas MS-Windows Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office Linux Kivio, DIA, OpenOffice.Org Verifica quantidade e documentação Início Aprovado ? Recebe os Materiais Realiza Inspeção de Recebimento Identifica os Materiais Envia para a Área de Triagem Faz Consulta Técnica Aprovado ? Aprovado ? Envia ao Estoque 1 1 Recebe a Programação Semanal Emite a Programação Semanal Pré-Fabricação e MontagemEntrega o Material a Fábrica Realiza Inspeção Dimensional Aprovado ? Realiza Inspeção Visual, Dimensional e END Soldagem Aprovado ? Executa Reparo de Solda 2 2 Realiza Inspeção de Pintura Executa Jato e Pintura Aprovado ? Emissão do Data Book Entrega Pré-Embarque Emite a programação de Embarque Fim Fim Fim NÃO NÃO SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO Devolve ao Fornecedor SIM NÃO Recebe as programações de Embarrque Legenda: Controle da Qualidade Planejamento Suprimento Produção Possibilita a: • simplificar o trabalho pela eliminação, combinação e redefinição de fases ou passos; • visualizar, localizar, corrigir e eliminar os movimentos desnecessários; • estudar, corrigir e obter a melhor seqüência das fases necessárias; • a chefia aplicar, de forma mais eficiente, as normas e as instruções traçadas. • da implantação e/ou revisão de um sistema, de uma rotina, de formulários, de um método de trabalho; • do planejamento e análise de rotinas de trabalho, objetivando sua racionalização; • do desenvolvimento de um estudo de lay-out; • do estudo de criação, racionalização e/ou extinção de formulários. • Procurar eliminar passos para simplificação da rotina. • A omissão do registro de um passo pode acarretar prejuízo no resultado final do estudo. • Não esquecer que uma rotina não existe de forma compartimentada. • É conveniente vincular o estudo de rotina a um estudo de arranjo físico (lay-out) .
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