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PROFESSORES: FABIANO CZARNOBAY JOSÉ NUNES DA SILVA ALVES ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO ARQUITETÔNICO IV ACESSIBILIDADE - NBR 9050 ACADÊMICAS: ANA CAROLINE MORAES MARIANA DOS SANTOS PAMELA BIANCHET SINARA KLEIN O presente trabalho fará um apanhado a respeito da NBR 9050 em questões de edificações residenciais multi-familiares e acessíveis, trazendo um estudo detalhado, com imagens e referências para uma melhor compreensão da norma da Acessibilidade NBR 9050. A Acessibilidade é tema constante de debates e palestras ,principalmente nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil. Para serem considerados acessíveis, espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos a serem projetados, devem atender ao disposto na NBR 9050/2015. Fonte:Archdaily.com Fonte :Somostodosnos.com Fonte:Construzam.com.br Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal 01 Antes de prosseguir ,vejamos alguns dados: Deficientes visuais no Brasil E não contamos as mulheres grávidas e nem os deficientes temporários!!!! Ficou surpreso ??? Fonte:redehumanizasus.com.br Fonte:G1.com F o n te :p t. d e p o s i- tp h o to s .c o m 02 Segundo Nena Gonzales do Instituto Novo Ser, acessibilidade é : «Acessibilidade são as condições e possibi- lidades de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações pú- blicas, privadas e particulares, seus espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, proporcionando a maior independência pos- sível e dando ao cidadão deficiente ou àqueles com dificuldade de locomoção, o direito de ir e vir a todos os lugares que neces- sitar, seja no trabalho, estudo ou lazer, o que ajudará e levará à reinserção na sociedade”. Mas,o que é ACESSIBILIDADE? E o que Eu Arquiteto tenho a ver com isso? O papel principal do Arquiteto é possibilitar que todas as pessoas tenham acesso as suas obras. E para isso existe uma Norma chamada NBR 9050 que regulamenta as construções e equipame- ntos para que se adequem ao uso de todas as pessoas. Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal Fonte:www.sulinfoco.com.br 03 NBR 9050/15 - NORMA DA ACESSIBILIDADE Como já foi mencionado a norma da ABNT 9050 prevê a acessibilidade para todos.Arquitetos Urbanistas e engenheiros Civis têm que adequar seus projetos a essa norma,para que suas construções se- jam viáveis para todo e qualquer tipo de público. Vejamos então com mais clareza o passo a passo da norma , para que se possa entender melhor. Norma ABNT 9050/15 «Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edifcações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformase ampliações de edifcações e equi- pamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma.» Vejamos as diferentes situações que justificam o uso da norma. 04 Diferentes situações: Figura 1 : Rapaz com muletas Figura 2 : Deficiente visual com cão guia Figura 3 : Gestante Figura 4 : Idosa com bengala Figura 8 : Mulher obesa Fonte:Cartilha de acessibilidade urbana • Visão • Deficiências Sensoriais • Audição • Fonte :Freepik.com Fonte:www.midimax.com.br Deficiência Cognitiva Fonte:Educaçãofísica.com.br Deficiência físico- motora Fonte:soniausp.wordpress.com Deficiências múltiplas São diversos os tipos de deficiência e todos devem ser atendidos da melhor maneira possível! Fonte:www.g1.com 05 Simbologia Fonte: Cartilha de acessibilidade CREA/SC A simbologia é muito importante. Segundo a norma ABNT NBR 9050/15, esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, utilizada principalmente nos seguintes locais, quando acessíveis: Entradas; Áreas e vagas de estacionamento de veículos; Áreas acessíveis de embarque/desembarque; Sanitários; Áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência; Áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas; Equipamentos exclusivos para o uso de PcD F o n te : c lu b e to q u e jo v e m .b lo g s p o t. c o m F o n te : A ta c a d a o e p i. c o m .b r Fonte:towbar.com F o n te :t o w b a r. c o m Fonte : Arquivo pessoal Fonte : Arquivo pessoal 06 Desenho Universal «Desenho de produtos e ambientes a ser usados por todas as pessoas com a maior extensão possível sem a necessidade de adaptação ou desenho especial.» Definição: Universidade da Carolina do Norte Este conceito contempla todas as pessoas com suas idades ,habilidades e tamanhos e envolve qualidade ,estética e cultura. Fonte: www.ebah.com.br Fonte : casaadaptada.com 07 São sete os pontos principais do desenho universal 1 - Uso Equitativo 2 - Flexibilidade de uso 3 - Uso simples e intuitivo Fonte:www.ocadeirante.com.br Pode ser usado por todos sem distinção. 1. Lavatório suspenso com ajuste elétrico de altura; 2. Misturadores da torneira colocados na bancada, para facilitar o alcance e o manuseio. Comandos tipo alavanca; 3. Sifão flexível para evitar machucados em caso de batidas; 4. Espelho inclinado para facilitar a visualização pela pessoa em cadeira de rodas; 5. Comando elétrico tipo alavanca para controle de al- tura do lavatório; 6. Ralo longitudinal para escoamento da água, evitando desníveis entre os pisos; 7. Cantos inferiores do lavatório arredondados F o n te : w w w .e c o n o m ia .u o l. c o m Fonte:www.deficientenobanheiro.wordpress.com Comunica informações efetivamente. 08 4 - Informação perceptiva 7 - Espaço para aproximação e uso Fonte:www.superplacas.com Melhora a legibilidade das informações essenciais. 5 - Tolerância ao erro F o n te :w w w .a rq te d .b lo g s p o t. c o m Minimiza riscos de ações acidentais. 6 - Pouco esforço Fonte:br.pinterest.com O uso deve ser confortável e eficiente sem o mínimo de fadiga. F o n te :w w w .a c e s s ib il id a d e n a p ra ti c a .c o m .b r Garante o acesso para todos. Tamanho e espaço apropriados para alcance e uso. F o n te :d n a fe li c id a d e .c o m .b r F o n te :p t. d e p o s ip h o to s .c o m 09 Fonte:Cartilha de acessibilidade CREA/SC Sinalização tátil de piso A sinalização tátil no serve para garantir segurança, orientação e mobilidade a todas as pessoas, principalmente para pessoas com deficiência visual, assim dando direcionamento e alertando do perigo. Fonte:www.limestone.com.br Fonte:www.limestone.com.br Piso Tátil de alerta Piso tátil direcional A sinalização tátil deve ser: a) ser antiderrapante b) ter textura contrastante em relação ao piso; c) ter cor contrastante em relação ao piso. d) atender as características de desenho, relevo e dimensões de acordo com a norma ABNT NBR 9050/04. A correta marcação no piso é de extrema importância para alertar as pessoas com deficiência visual da existência de obstáculos, mudanças de direção e de nível. ATENÇÃO 10 Exemplos de piso tátil Fonte:http://www.ibape-sp.org.br Fonte:www.mosaik.com.brFonte:www.jbmartefatos.com.br Fonte: www.spbrasilborrachas.com.br Fonte:http://www.ibape-sp.org.br Fonte:www.pisotatil.com.br Quando for utilizada referência edificada para orientação das pessoas com deficiência visual o mobiliário ouobjetoseventualmente existentes não poderão se constituir em obstrução. Fonte: Cartilha da AcessibilidadeCREA/SC 11 F o n te :w w w .c a ro ld iv e rs id a d e . b lo g s p o t. c o m .b r 12 Parâmetros antropométricos e dimensões básicas A escala humana adotada em projetos urbanisticos e arquitetônicos foi padronizada. Lembrando também que pessoas com deficiência fazem uso de equipamentos para ajudar na locomoção,por exemplo: bengalas ,cadeiras de rodas , são acompanhados por outra pessoa ,etc. Fonte:www.portaldog.com.br Fonte:www.luizberto.com Cadeirante com acompanhante Deficiente visual com bengala Deficiente visual com cão guia e bengala Fonte:www.sexosaude.com Gestante Fonte:www.juraemprosaeverso.com Idosa com andador 13 Vamos a Norma ABNT NBR 9050/2015 Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SCFonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Cadeira de rodas Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 14 Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC As larguras em linha reta para deslocamento são : Área de manobra Alcance Além dessas informações, é necessário o conhecimento das características das pessoas com deficiência para o planejamento de projetos plenamente acessíveis. De acordo com a norma ABNT 9050/15, as partes que compõe a via de pedestre são definidas como: Calçada: Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implan- tação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins (Código de Trânsito Brasileiro). Calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável. Passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pin- tura ou elemento físico,livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Código de Trânsito Brasileiro. 15 Acesso as vias públicas Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 16 Calçadas Os pisos das calçadas, passeios ou vias exclusivas de pedestres os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante, evitando trepida- ções para pessoas com cadeira de rodas; A inclinação transversal máxima deve ser de 2% para pisos internos e 3% para pisos externos, nas faixas destinadas a circulação de pessoas (inclinações superiores provocam insegurança no deslocamento); A inclinação longitudinal máxima deve ser de 8,33% para que se componha uma rota acessível; Grelhas ou juntas de dilatação no piso, os vãos no sentido transversal ao movimento devem ter dimensão máxima de 15 mm; Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa livre com largura mínima recomendável de 1,50m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m e altura livre mínima de 2,10 m. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC De acordo com a norma ABNT NBR 9050/15, as faixas livres devem ser completamente desobstruídas e isentas de interferências, tais como vegetação,mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura urbana aflorados (postes,armários de equipamentos, e outros), orlas de árvores e jardineiras, rebaixamentos para acesso de veículos, bem como qualquer outro tipo de interferência ouobstáculo que reduza a largura da faixa livre. Eventuais obstáculos aéreos, taiscomo marquises, faixas e placas de identificação, toldos, luminosos, vegetação e outros, devem se localizar a uma altura superior a 2,10 m. Grelhas e juntas – dimensão máxima no sentido transversal do caminhamento Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 17 Ainda sobre calçadas Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Para passeios com largura mínima de 1,20 m deve-se analisar a possibilidade de sua ampliação. Se isso não for possível, a calçada deve oferecer plena acessibilidade ao menos em um dos lados da via, garantindo a circulação das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; Para passeios com larguras de até 1,90 m, sugere-se a implantação da faixa livre, mínima de 1,20 m, e da faixa de serviço, mínima de 0,70 m; Já nos passeios com largura superior a 2,30 m podem ser implanta das as três faixas: faixa de serviços, faixa de circulação livre e faixa de acesso. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 18 Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC As calçadas mais estreitas só devem abrigar as faixas livre e de serviço ou mobiliário urbano, de forma a não se comprometer o dimensionamento mínimo do per- curso livre de barreiras e obstáculos. IMPORTANTE! Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Quando necessário em calçadas amplas com faixas de acesso e serviço, os pisos táteis direcionais devem ser utilizados numa das laterais pois o seu relevo prejudica a passagem das demais pessoas. 19 Mudanças de direção Fonte:http://www.ibape-sp.org.br Travessia de pedestres Os dispositivos para travessia deverão ser construídos na direção do fluxo de pedestres, paralelamente ao alinhamento da faixa detravessia de pedestres. Recomendação para instalação da travessia de pedestres em esquinas Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC O rebaixamento deve se situar em ambas as extremidades da faixa de travessia depedestres, de forma a garantir a continuidade do per- curso das pessoas que utilizam cadeira de rodas. Nas esquinas, não podeinterferir no raio de giro dos veículos e nem permitir a travessia em diagonal. O ponto mais baixo da rampa deve ficar com uma saliência de 1,5cm junto ao meio-fio em relação à sarjeta ou piso do estacionamento, para orientação das pessoas com deficiência visual. Figura 30 – Sinalização direcional de piso quando houver foco semafórico acionado por pedestre Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC As abas laterais dos rebaixamentos devem ter projeção horizontal mínima de 50 cm. Porém recomenda-se a inclinação máxima de 10%. 20 F o n te : C a rt il h a A c e s s ib il id a d e C R E A /S C Sempre que possível é recomendado estender o rebaixamento por toda a largura da faixa de pedestres. As faixas elevadas são indicadas para locais de travessia onde se deseja estimular a circulação de pedestres – tais como pontos comerciais ou locais estritamente residenciais. As faixas elevadas devem seguir as seguintes orientações: Ser sinalizadas com a faixa de travessia de pedestres; Ser implanta das junto às esquinas ou meios de quadra; Ter declividade transversal não superior a 3%; Ter dimensionamento com base na fórmula para o cálculo da faixa de travessia (conforme norma ABNT NBR9050). Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte:www.camaraflores.rs.gov.br Fonte:www.gnc.net.br F o n te :w w w .d is c u ti n d o d e fi c ie n te v is u a l. c o m 22 Avanço da calçada sobre a pista. Fonte:www.flickriver.com Calçadão Chapecó - SC Nas faixas de travessia recomenda-se a instalação de faixas de sinalização tá- til direcional no piso, transversalmente aos pisos táteis de alerta existentes nas calçadas ou nos rebaixamentos de cal- çada, de forma a orientar a travessia. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Além da largura do rebaixamento, reco- menda-seo avançodas calçadas sobre o leito carroçável, nas esquinas ou no meio das quadras, para reduzir o per- curso da travessia e aumentar a área de espera, acomodando maior núme- r o d e p e s s o a s . (CartilhaAcessibilidade CREA/SC). 23 Estacionamentos A disponibilidade de vagas deve seguir a legislação vigente, instalando-as próximo a centros comerciais, hospitais, escolas, centros de lazer, parques e demais pólos de atração. Estas vagas devem atender as seguintes especificações: Possuir sinalização vertical e horizontal conforme a norma ABNT NBR 9050/2015; F o n te :w w w .a g o ra m u n d o n o v o .c o m .b r Fonte:www.salvadorservicestore.com.br Estar sinalizadas com o Símbolo Internacional de Acesso – SAI; F o n te :w w w .c e d ip o d i. o rg .c o m Ter dimensões de no mínimo 5,00m de comprimento por 2,50m de largura; Quando afastadas da faixa de travessia de pedestres devem possuir um espaço adicional de 1,20 m e rampa de acesso ao passeio para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Situar-se junto às rotas acessíveis e conectadas aos pólos de atração; Sua localização deve evitar a circulação entre veículos; Respeitar o código de trânsito. 24 Vaga de estacionamento a 45°da calçada. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Vaga de estacionamento paralela a calçada. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Vaga de estacionamento com 90° da calçada. Sinalização vertical de estacionamento Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 25 Mobiliário e equipamento urbano Mobiliários urbanos – floreiras, bancas de revistas, telefones públicos, caixas de correios, entre outros, quando posicionados nas esquinas ou próximos dela, prejudicam a intervisibilidade entre pedestres e veículos e comprometem o deslocamento das pessoas, em especial aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida. Objetos suspensos com altura entre 60 a 210 cm, não detectáveis com a bengala, devem possuir, em seu entorno, piso tátil de alerta distando 60 cm do limite de sua projeção. Os equipamentos com volume superior maior que a base também devem estar sinalizados com o piso tátil de alerta distando 60 cm do limite de sua projeção. A sinalização vertical e a iluminação pública devem ser implantadas na faixa de serviço ou de acesso, sem interferir nos rebaixamentos de passeios e guias para travessias de pedestres e nos acessos de veículos. Em plataformas de plataformas de embarque e desembarque, a borda deve estar sinalizada a 50 cm da guia em toda sua extensão, com o piso tátil de alerta em uma faixa de 25 a 60 cm de largura, exceto para plataforma em via pública, quando a largura deverá variar entre 40 e 60 cm. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte:www.site.ufsm.com.br Sinalização de objetos suspensos não detectáveis pela bengala. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte:www.tce.pe.gov.br Fonte:www.incluase.blogpot.com.br Sinalização de limite de plataforma. 26 27 Transporte Público Devem ser implantadas faixas de sinalização tátil direcional no piso, marcando acessos a locais de embarque de transporte público. Nos abrigos devem ser previstos assentos fixos para descanso das pessoascom mobilidade re- duzida e espaço livre para os usuários de cadei- ras de rodas . Caso o abrigo esteja situado sobre plataforma elevada, deve possuir rampa de acesso aten- dendo a norma de acessibilidade. Os abrigos de passageiros devem possuir condições de acesso àspessoas com deficiência Fonte:www.adaptese.org.br Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC 28 Vegetação O plantio de árvores é importante para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. A vegetação minimiza a poluição atmosférica e cria sombras nas calçadas para que os pedestres utilizem com mais conforto. NÃO SE ESQUEÇA !!! Consulte sempre o órgão regulamentador antes de plantar árvores nos passeios. Assim ele poderá te instruir de qual planta utilizar e o que pode e não se fazer nestes locais!! A vegetação não deve avançar a faixa de circulação. Orlas, grades, muretas não de vem avançar na faixa de circulação. Plantas não podem avançar na faixa de circulação respeitando a altura mínima de 2,10 m. Junto a faixas livres de circulação não são recomen- dadas plantas espinhosas, tóxicas, que desprendam muitas folhas, frutos ou flores, invasivas, que exijam manutenção constante e plantas cujas raízes pos- sam danificar o pavimento. No caso de grelhas das orlas para proteção de vege- tação, estas de vem possuir vãos não superiores a 15 mm de largura, posicionadas no sentido transversal ao caminhamento. Fonte:Manual técnico de arborização urbana. 29 Edificações Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Existem vários tipos de edificações.Elas podem ser comerciais, residenciais (unifamiliares e multifamiliares) ,de uso público etc. Essas edificações obrigatoriamente devem seguir a norma ABNT NBR9050 em suas construções. As construções de uso privado devem conter: Percurso acessível que una as edificações à via pública, aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos; Rampas ou equipamentos eletromecânicos para vencer os desníveis existentes nas edificações; Circulação nas áreas comuns com largura livre mínima reco- mendada de 1,50 m e admissível mínimade 1,20 m e inclina- ção transversal máxima de 2% para pisos internos e máxima de 3% para pisos externos; Elevadores de passageiros em todas as edificações com mais de cinco andares, recomendando-se no projeto a previsão de espaço para instalação de elevador nos outros casos; Cabine do elevador, e respectiva porta de entrada, acessível para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; Prever vaga reserva para veículos conduzidos ou conduzindo pessoas com deficiência ou mobilidadereduzida nos estacionamentos; Prever via de circulação de pedestre dotada de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Fonte: Cartilha Acessibilidade CREA/SC Todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interliga- ção às principais funções do edifício; No caso de edificações existentes, deve haver ao menos um acesso a cada 50 m no máximo conectado, através de rota acessível, à circulação principal e de emergência; Ao menos um dos itinerários que comuniquem horizontalmente e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir todos os requisitos de acessibilidade; Garantir sanitários e vestiários acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, possuindo 5% do total de cada peça (quando houver divisão por sexo), obedecendo ao mínimo de uma peça; Nas áreas externas ou internas da edificação destinadas a garagem e ao estacionamento de uso público é obrigatório reservar as vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas com deficiência física ou com dificuldade de locomoção, respeitando o número de vagas conforme prevê a norma ABNT NBR 9050/04; Entre o estacionamento e o acesso principal deve existir uma rota acessí- vel. Caso isso não seja possível, deve haver vagas de estacionamento exclusivas para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida próximas ao acesso principal; Em shopping centers, aeroportos, áreas de grande fluxo de pessoas, ou em função da especificidade/natureza de seu uso, recomendam-se um sanitá- rio acessível que possa ser utilizado por ambos os sexos (sanitáriofamiliar). 30 As edificações de uso coletivo devem conter Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC 31 Lembre-se !! A circulação em rota acessível deve ser livre de degraus, respeitar a largura mínima de 0,90m, além das demais exigências contidas na norma ABNT NBR 9050/04. A largura mínima também deve estar vinculada a extensão do corredor ou área de circulação de edificações ou equipamentos urbanos. Tabela de circulações horizontais Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC F o n te : c lu b e to q u e jo v e m .b lo g s p o t. c o m F o n te :w w w .c o m o fa z e r. c o m .b r Na existência de catracas ou cancelas, ao menos uma deve ser acessível . E na existência de portas giratórias deve ser prevista outra entrada que garanta a acessibilidade. Se liga!!! 33 Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte : Cartilha de acessibilidade Ibape Tabela de rampas segundo ABNT NBR 9050/15 Detalhes de rampa em planta. Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Rampa acessível com piso tátil Fonte:www.zemaria.com.br Fonte:www.bemcapaz.blog.com.brFonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Detalhe frontal de rampa 32 Transposição de obstáculos Capacho embutido Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Circulação vertical Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC As rampas devem atender aos seguintes requisitos previstos pela NBR 9050. Largura livre de 1,50 m, admitindo-se a largura mínima de 1,20 m; Quando não existirem paredes laterais,as rampas devem possuir gui- as de balizamento com altura mínima de 5 cm executadas nas proje- ções dos guardacorpos; Patamares no início e final de cada segmento de rampa com compri- mento recomendado de 1,50 m e mínimo admitido de1,20 m, no senti- do do movimento; Rampas Piso tátil de alerta para sinalização, com largura entre 25 e 60 cm, distante no máximo a 32 cm da mudança de plano e localizado antes do início e após o fim da rampa com inclinação longitudinal maior ou igual a 5%; Inclinação transversal de no máximo 2% em rampas internas e 3% em rampas externas; Deverão existir sempre patamares próximos a portas e bloqueios. Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC F o n te :w w w .w e ll in g to n lu c e n a .b lo g s p o t. c o m .b r 34 Escadas As escadas fixas devem ter: Largura livre mínima recomendada de 1,50 m e admissível de 1,20 m; Patamar de 1,20 m de comprimento no sentido do movimento, a cada 3,20 m de altura ou quando houver mudança de direção; Piso tátil para sinalização, com largura entre 25 e 60 cm, localizado antes do início e após o término da escada; O primeiro e o último degrau de um lance de escada a uma distância mínima de 30 cm do espaço de circulação. Dessa forma, o cruzamento entre as circulações horizontal e vertical não é prejudicado; Todos os degraus devem ter sinalização visual na borda do piso, em cor contrastante; Inclinação transversal máxima admitida de 1%. Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Detalhe de escada em plantaDetalhe de escada em planta 35 Escadas no padrão Fonte:www.delas.ig.comFonte :www.geralserv.com.br Fonte:www.ortobras.com.br Corrimãos Seção entre 3,0 – 4,5cm e distante da parede no mínimo 4,0cm; - Prolongamento mínimo de 30cm do início e término da escada e rampa; - Acabamento recurvado nas extremidades; - Altura de 92cm do piso para corrimão em escadas e degraus isolados; - Sinalização em Braile nas extremidades dos corrimãos para indicar os pavimentos em que o usuário se encontra - Alturas associadas de 70cm e de 92cm do piso para corrimão de rampas e opcionalmente para escadas; - Instalação obrigatória contínua e dos dois lados da escada e rampa; - Instalação central em escadas e rampas quando estas apresentarem largura superior a 2,40m. O corrimão central deve ser interrompido quando estiver instalado em patamares com comprimento superior a 1,40m, garantindo espaçamento mínimo de 80cm; Altura do corrimão Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. F o n te :w w w .v a ic o m tu d o .c o m 36 Equipamentos Mecânicos ( elevadores e plataformas) - Acesso a todos os pavimentos; - Botoeiras fixadas entre 0,80m e 1,20m do piso e com sinalização em Braile no lado esquerdo; - Sinalização visual e sonoro do percurso; - Sinal sonoro diferenciado, sendo uma nota para subida e duas para descida; - Comunicação auditiva indicando o andar em que o elevador se encontra parado; - Identificação do pavimento em Braile fixada em ambos os lados do batente do elevador à altura entre 0,90m e 1,10m e ser visível a partir do interior da cabina e do acesso externo; - Espelho fixado na parede oposta à porta em caso de elevadores com dimensão mínima de 1,10m e 1,40m para permitir a visualização de indicadores dos pavimentos; - Sinalização com símbolo internacional de acesso – SIA Elevadores Piso tátil Fonte:www.corretanet.com.br Identificação em Braile Fonte :www.somenteacessibilidade.com Placa indicativa F o n te :w w w .t o w b a r. c o m .b r F o n te :w w w .t o w b a r. c o m .b r F o n te :w w w .t o w b a r. c o m .b r 38 Área de manobra próximo a portas Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Lembre-se !! F o n te : c lu b e to q u e jo v e m .b lo g s p o t. c o m - Abertura em único movimento, empregando o mínimo de esforço; - Fechamento com trincos tipo alavanca. Janelas Fonte:Arquivo pessoal Deve ser evitada mola de fechamento automático em portas por representarem risco de acidentes para pessoas cegas ou que usam muletas Se liga!!! 37 Portas Largura mínima de 80cm, incluindo as portas com mais de uma folha; - Maçaneta e fechadura tipo alavanca; - Revestimento resistente a impactos na extremidade inferior, com altura mínima de 40cm do piso; - Conter barra horizontal para auxílio do fechamento; Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Fonte:www.pbsembarreiras.com Instalação de visor em portas tipo vai-vém; - Área de aproximação para abertura da porta; - Nos sanitários deve ser instalado na face interna das portas barra horizontal; - Caso haja na edificação porta giratória, catraca ou qualquer outro tipo de obstáculo, deverá ser previsto acesso alternativo devidamente indicado e sinalizado. Fonte:www.infraestruturaurbana.pini.com.br 39 Dispositivos Tabela de altura de dispositivos Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:www.geocities.com.br Altura de dispositivos Sanitários e Vestiários No mínimo 5% do total de peças sanitárias e vestiários adequados a pessoas com deficiência; Localizados em rotas acessíveis; Portas com abertura externa nos boxes de sanitários e vestiários; Dimensões mínimas de 1,50 x 1,70 m, com bacia posicionada na parede de menor dimensão; Áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacias sanitárias; Área de manobra para rotação 180°; Área de aproximação para utilização da peça; Instalação de lavatório sem que este interfira na área de transferência; Acessórios (saboneteira, toalheiro,cabide, ducha, registro) instalados em uma faixa de alcance confortável para pessoas com deficiência, entre 80 e 120 cm; Sinalização com Símbolo Internacional de Acesso – SIA. 40 Banheiro acessível. Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Vista lateral Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Altura entre 78 e 80 cm do piso em relação a face superior e altura livre mínima de 73 cm, devendo ser suspensos, sem colunas ou gabinetes; O sifão e a tubulação devem estar localizados no mínimo a 25 cm da face externa frontal e possuir dispositivo de proteção; Possuir barras de apoio instaladas na frente da pia, conforme norma ABNT NBR 9050/04; Espelho em posição vertical instalado a uma altura máxima de 90 cm do piso, ou inclinado em 10° a uma altura máxima de 110 cm do piso; Torneira com comando do tipo monocomando, alavanca ou sensor,instalada a no máximo 50 cm da face externa frontal Lavatórios Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC 41 Lavatório coletivo Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Banheiro adaptado Fonte:www.deficientefisico.com.br Mictório adaptado Box adaptado vista superior Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Chuveiro adaptado Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC F o n te : C a rt il h a a c e s s ib il id a d e I b a p e . 42 Locais de reunião Vestiário Banheiro adaptado Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. F o n te :C a rt il h a d a A c e s s ib il id a d e C R E A /S C Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. Bebedouros Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Ângulo de visão do portador de deficiência Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC 43 Tabela de assentos especiais previstos pela ABNT NBR9050/15 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de alcance manual e visual previstos na norma ABNT NBR 9050/04, e ser dispostos de forma a não obstruírem uma faixa livre mínima de circulação interna de 0,90m de largura, prevendo área de manobras para o acesso ao sanitário, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área com diâmetro de no mínimo 1,50m que possi- b i l i t e u m g i r o d e 3 6 0 º . A altura das camas deve ser de 0,46m Dormitórios Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC Fonte:Cartilha da Acessibilidade CREA/SC 45 - 5% do perímetro da piscina para o acesso; - No mínimo, um acesso localizado na parte rasa; - Acesso à água por meio de equipamentos de transferência frontal e lateral, tais como: rampa, degraus submersos, plataforma móvel, escada retrátil ou removível; - No caso de acesso por degrau submersos, que estes tenham piso de no mínimo 46cm e espelho com altura máxima de 20cm, que ambos os lados do degrau tenha corrimãos triplo, com altura de 45cm e 90cm, prolongando- se 30cm para o lado externo da borda da piscina; - Banco de transferência com altura de 46cm, largura de 45cm e ligação deste à plataforma submersa com profundidade de 46cm. Avançar os bancos 20cm da base, permitindo aproximação frontal; - Barras de apoio sobre o banco com distância entre si a cada 1,00m; - Superfície antiderrapante ao redor da piscina, do banco de transferência, da plataforma submersa e dos degraus; - Borda da piscina, banco de transferência e degraus arredondados. Piscinas Antes de construir uma piscina verifique as leis municipais!!! Se liga!!! Fonte: Cartilha acessibilidade Ibape. 44 Adaptações em piscinas para cadeirantes. Fonte:www.makesobrerodas.com.br Fonte:www.makesobrerodas.com.br Fonte:www.deminperfeitas.blogspot.com Arquiteto Urbanista Tentamos no presente trabalho mostrar uma forma de melhorar a vida de todas as pessoas ,e atavés da ABNT NBR 9050 podemos construir um mundo muito melhor. Fonte:www.pessoascomdeficiencia.com.br 46 Bibliografia * Cartilha de Acessibilidade Ibape São Paulo * Cartilha de Acessibilidade CREA/SC * Norrma ABNT 9050/2015 * Lei n° 10.048/2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências * Lei n° 10.098/2000 – Estabelece Normas Gerais e Critérios Básicos para a Promoção da Acessibilidade das pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade Reduzida, e dá outras Providências * Decreto n° 5.296/04 – Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098, e dá outras providências. * Site educação on line – www.educacaoonline.pro.br – Romeu Kazumi Sassaki – Consultor de Reabilitação e Inclusão – 1998 * Guia de Acessibilidade em Edificações – Roteiro básico para Vistoria - *Desenho Universal – Um conceito para todos, Ana Claudia Carletto e Silvana Cambiaghi, realização Mara Gabrilli. * Guia de calçadas do Estado de Santa Catarina * Site Pessoas com deficiência.com.br Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Página 42 Página 43 Página 44 Página 45 Página 46 Página 47
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