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ESCOLA AUSTRIACA - CARL MENGER 
Desenvolveu uma teoria subjetiva do valor, a teoria da utilidade marginal, ligando-a à 
satisfação dos desejos humanos. Para ele, as trocas ocorrem porque os indivíduos tem 
avaliações subjetivas diferentes de uma mesma mercadoria: toda a atividade econômica 
resulta simplesmente da conduta dos indivíduos e deve ser analisada a partir do consumo 
final, como uma pirâmide invertida. 
Definição de valor para Menger: um bem tem valor pois satisfaz uma necessidade, sendo 
que esse valor deriva da necessidade que não seria satisfeita caso não tivéssemos o bem. 
Valor é diferente de preço (que é determinado pelo mercado, dependendo assim, da 
concorrência e informação). 
Sua teoria da utilidade foi também desenvolvida, na mesma época (1871) e 
independentemente, por Jevons, mas foram Menger e seus discípulos Böhm-Bawerk e von 
Wieser que melhor a exploraram. 
A Escola Austríaca (também conhecida como Escola de Viena) é uma escola de pensamento 
econômico que enfatiza o poder de organização espontânea do mecanismo de preços. A 
Escola Austríaca afirma que a complexidade das escolhas humanas subjetivas faz com que 
seja extremamente difícil (ou indecidível) a modelação matemática do mercado em evolução 
e defende uma abordagem laissez-faire para a economia. Os economistas da Escola 
Austríaca defendem a estrita aplicação rigorosa dos acordos contratuais voluntários entre os 
agentes econômicos, e afirmam que transações comerciais devam ser sujeitas à menor 
imposição possível de forças que consideram ser coercivas (em particular a menor 
quantidade possível de intervenção do governo). 
Contribuições austríacas ao mainstream incluem ser uma das principais influências no 
desenvolvimento da teoria do valor neoclássica, incluindo a teoria do valor subjetivo em que 
se baseia, bem como as contribuições para o debate sobre o problema do cálculo econômico, 
que diz respeito à propriedades de alocação de uma economia planificada versus as 
propriedades de alocação de uma economia de livre mercado descentralizada. A partir de 
meados do século 20 em diante, foi considerada uma escola heterodoxa, e atualmente 
contribui relativamente pouco para o pensamento econômico dominante. No entanto, 
algumas afirmações de economistas da Escola Austríaca foram interpretados por alguns 
como avisos sobre a crise financeira de 2007-2009, que por sua vez levou ao interesse 
renovado em teorias da Escola. 
Economistas da Escola Austríaca defendem estrita observância do Individualismo 
metodológico, que eles descrevem como a análise da ação humana a partir da perspectiva 
dos agentes individuais. Economistas da Escola Austríaca argumentam que o único meio de 
se chegar a uma teoria econômica válida é derivá-la logicamente a partir dos princípios 
básicos da ação humana, um método denominado praxeologia. Este método sustenta que 
permite a descoberta de leis econômicas fundamentais válidas para toda a ação humana. 
Paralelamente a praxeologia, essas teorias tradicionalmente defendem uma abordagem 
interpretativa da história para abordar acontecimentos históricos específicos. Além disso, 
enquanto economistas freqüentemente utilizam experimentos naturais, os economistas 
austríacos afirmam que testabilidade na economia é praticamente impossível, uma vez que 
depende de atores humanos que não podem ser colocados em um cenário de laboratório 
sem que sejam alteradas suas possíveis ações. Economistas pertencentes ao mainstream 
acreditam que a metodologia adotada pela moderna economia austríaca carece de rigor 
científico; Os críticos argumentam que a abordagem austríaca falha no teste de 
falseabilidade. 
A escola austríaca baseia-se no conceito filosófico de individualismo (em oposição ao 
conceito de coletivismo), sendo a sua visão Aristotélica/racionalista da economia 
divergente das teorias económicas neo-clássicas atualmente dominantes, baseadas 
numa visão Platónica/positivista da economia. 
A escola austríaca considera o Individualismo metodológico como única fonte válida para a 
determinação de teorias económicas, ou seja, dada a complexidade e infinitos fatores que 
influenciam as decisões económicas dos vários indivíduos numa sociedade, a única forma 
válida de explicar essas decisões é estudar quais os princípios fundamentais que regem 
todas as ações humanas. 
À aplicação formal do Individualismo metodológico dá-se o nome de praxeologia. Esta visa 
definir leis económicas válidas para qualquer ação humana, ou seja, preocupa-se em 
analisar quais os conceitos e implicações lógicas por detrás das preferências e escolhas dos 
indivíduos, considerando verdadeiras apenas as leis económicas que são válidas 
independentemente do tempo ou lugar em que se aplicam. 
A praxeologia levou à definição axiomas como, por exemplo, de que o homem age sempre 
com a intenção de aumentar o seu conforto ou reduzir seu desconforto, respeitando sempre 
uma escala ordinal de necessidades que nem sempre são objectivas ou racionais. 
Utilizando o mesmo axioma, concluem alguns, que um mercado livre da influência estatal é 
a forma mais eficiente de suprir as diversas necessidades que surgem numa sociedade, 
dada, segundo esses, a incapacidade do Estado em interpretar correctamente e suprir com 
eficiência as necessidades em constante mutação dos diferentes indivíduos que compõem 
uma sociedade. 
ECONOMIA DO BEM-ESTAR 
A economia do bem-estar que toma lugar em diversos pontos importantes, frente à análise 
de alocação dos recursos escassos da sociedade, caminha sua filosofia por uma vereda de 
justiça e igualdade para os habitantes da Terra. Toda a estrutura da discussão que envolve 
o mecanismo de pesquisa neste campo, está montada em teoremas que definem todo o 
procedimento do assunto. Os teoremas que regimentam a economia do bem-estar, segundo 
Baumol (1972), são os seguintes: 
I - “No mundo da concorrência perfeita a tarifa deve resultar na grande alocação de recursos, 
e na redução no bem-estar social liquido quando todas as nações afetadas são consideradas 
juntas; 
II - De qualquer maneira, é necessário restringir o uso de um número de produtos, é melhor 
fazer assim, pelo significado do sistema de ponto racional, em que para cada consumidor, é 
designado um igual número de pontos para ser usado por sua preferência. Este é melhor 
que o mais usual método de designação de um montante de cada bem para cada 
consumidor; 
III - Se o governo decide obter algum montante de dinheiro pelo significado da tributação, é 
melhor que assim faça pela tributação sobre a renda, do que a tributação sobre o consumo, 
ou venda ”. 
A idéia central deste último teorema, é que um contribuinte, como tem X unidades monetárias 
tomadas pelo imposto de renda; pode, se ele quiser, ter sempre recursos para comprar as 
combinações de bens que são preferidas das suas combinações avaliáveis, se ele tem 
exatamente, o mesmo montante tomado pelo imposto sobre venda, ou sobre alguns 
produtos. Uma tributação sobre a venda ou consumo, torna o produto mais caro, 
prejudicando, que algumas pessoas comprem o produto. 
PARETO 
CRITÉRIO DE PARETO 
Vilfredo Pareto DIZ QUE o ótimo é aquele em que a produção e a distribuição não podem 
ser reorganizadas de modo a aumentar a utilidade de um ou mais indivíduos sem diminuir 
de outros 
O critério de Pareto claramente designa que uma melhora em um determinado grupo não 
pode e não deve prejudicar ninguém, porque se alguém sair prejudicado. Significa uma 
ineficiência. 
O critério de Pareto diz respeito a um equilíbrio geral no consumo e na produção, reporta o 
seu nível de eficiência em sua essência, visto que, é uma posição onde qualquer mudança 
na estrutura da economia faz com alguns ganhem e outros percam, devido a todos já estarem 
em seu equilíbrio econômico e social, tal como preconiza a competição perfeita. 
Em resumo, uma posição econômicaé ótima de acordo com Pareto se não for possível 
melhorar a situação, ou, de uma forma mais geral, a utilidade de um agente econômico, sem 
degradar a posição ou utilidade de outro. As três condições que necessitam ser preenchidas 
para que uma economia possa ser considerada Pareto são: eficiência nas trocas; eficiência 
na produção; e, eficiência no mix de produtos. 
 
KEYNES 
Consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções liberais, 
fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, 
com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme 
influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado 
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-
regulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo empresários. É 
por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os 
que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. 
A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam 
à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-
desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a 
assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de 
bem-estar social", ou "Estado Escandinavo". 
POS-KEYESIANOS 
A economia pós-keynesiana é baseada nas ideias de John Maynard Keynes. Difere da 
economia keynesiana em diversos aspectos. Os pós-keynesianos enfatizam o papel da 
moeda e da especulação financeira. A teoria pós-keynesiana tem início a partir da década 
de 1970, e tem como icones os economistas: Paul Davidson, Hyman Minsky e Jan Kregel. 
Esses autores tentam retomar as origens do modelo keynesianos, enfatizando o papel da 
demanda agregada e a incerteza dos empresários. Acreditam que a leitura dada à obra de 
Keynes pelo modelo IS-LM não é a mais correta dado que tem pouco foco no componente 
da incerteza. Na visão desses autores, a incerteza merece mais destaque, pois tem influência 
direta nos componentes da demanda agregada, como o consumo e o investimento.

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