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Fisiologia - Exercícios Resolvidos Eixo Hipotálamo-Hipófise

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Exercícios Eixo hipotálamo-hipófise
Diferencie a neuro da adenohipófise.
A neuro-hipófise forma o lóbulo posterior da hipófise: só armazena hormônios produzido pelo hipotálamo (um agregado de neurônios partindo de uma extensão do hipotálamo) e a adeno-hipófise forma o lóbulo anterior: secreta os hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas endócrinas, quando estimuladas a fazer isso pelo hormônios do hipotálamo (estruturada por células do tecido epitelial). 
Qual a relação do hipotálamo como a hipófise?
A neuro-hipófise é conectado ao hipotálamo através do infundíbulo. Os hormônios são feitos nos corpos celulares dos nervos posicionados no hipotálamo, e estes hormônios são então transportados pelos axônios das células nervosas em direção à hipófise posterior. Na adeno-hipófise através da conexão vascular da hipófise anterior com o hipotálamo, o hipotálamo integra sinais estimulatórios e inibitórios centrais e periféricos para os cinco tipos fenotipicamente distintos de células da hipófise.
Quais os hormônios hipofisários?
Adeno-hipófise:
HG(somatotropina): hormônio do crescimento.
TSH(tireotropina): hormônio estimulante da tireóide.
ACTH(corticotropina): hormônio estimulante da do córtex da supra-renal.
FSH(gonadotropina): hormônio folículo-estimulante.
LH(gonadotropina): hormônio luteinizante.
PROLACTINA: estimula a produção de leite em glândulas mamárias.
Neuro-hipófise:
ADH: hormônio anti-diurético – produzido pelos supra-ópticos do hipotálamo, age no túbulo contornado distal e no ducto coletor do nefron, aumentando a permeabilidade à água nesses segmentos.
OCITOCINA: produzido pelos núcleos paraventriculares do hipotálamo, promove contração muscular lisa uterina e contração de células mio-epiteliais, nas mamas, contribuindo para a ejeção de leite.
Explique a regulação do hormônio do crescimento.
secreção do GH é controlada por dois fatores secretados no hipotálamo que são levados para a hipófise anterior através do sangue. São o hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) e o hormônio inibidor do hormônio do crescimento (também chamado de somatostatina). O GHRH estimula a secreção de GH atuando mediante receptor específico acoplado à proteína G (AMPc), enquanto a somatostatina exerce ação inibitória. Um feedback negativo faz o controle da secreção do hormônio do crescimento. Isto foi constatado, pois, quando há administração de GH exógeno em uma pessoa, observa-se supressão ou queda da secreção de GH endógeno. Não se sabe o mecanismo correto deste feedback; se é mediado pela inibição do GHRH ou pelo aumento da somatostatina. Na realidade, o maior controlador da secreção do GH é o estado nutricional dos tecidos a longo prazo, especialmente seu nível de nutrição protéica. Sendo que depois da prática de exercícios intensos, há maior taxa de secreção de GH. A secreção do GH é do tipo pulsátil, aumentando e diminuindo. E ela ocorre principalmente no início das fases III e IV do sono, com meia-vida inferior a 20 minutos. Esta rápida liberação no sangue é explicada pela fraca união que o GH possui com as proteínas plasmáticas. Em um dia normal ocorrem 6 a 10 pulsos secretórios , principalmente à noite, com concentrações entre os pulsos tão baixas quanto 0,04 μg/L. A amplitude dos pulsos e a quantidade de GH secretada variam com a idade, aumentando durante a puberdade e diminuindo na vida adulta, progressivamente, até alcançar níveis muito baixos. 
Qual a influência do GH sobre o metabolismo de carboidratos?
Existe a necessidade de Insulina e de carboidratos para a ação promotora de crescimento do GH. Pois, ambos fornecem a energia necessária ao metabolismo do crescimento. A capacidade da Insulina de aumentar o transporte de alguns aminoácidos para dentro das células é também especialmente importante. Sem Insulina, o crescimento humano é ausente ou deficiente. 
Cite as funções da prolactina.
A prolactina é produzida em maior quantidade durante a gravidez, mas também no pós-parto devido a pressões psicológicas e físicas ou medicações.A influência mais importante sobre a secreção de prolactina consiste na combinação de gravidez, estrogênios e aleitamento. Em conformidade com seu papel essencial na lactação, a secreção de PRL (prolactina) aumenta uniformemente durante a gravidez até atingir 20 vezes os níveis plasmáticos habituais. A secreção de PRL aumenta à noite e em associação a stresses significativos. O significado funcional dos níveis aumentados de PRL nessas situações permanece obscuro. Dentre os hormônios adeno-hipofisários, a PRL é peculiar em virtude de sua secreção ser predominantemente inibida por fatores hipotalâmicos.
Explique a regulação do ADH.
Para manter constante a quantidade de água no organismo, a liberação e ação do ADH precisa ser rápida para evitar perda de água e desidratação. Do mesmo modo, a reversão dessa ação também precisa ser rápida para evitar acúmulo de água em excesso no organismo, após a ingestão de grande quantidade de água. O ADH possui meia vida aproximada de 20 minutos devido à sua rápida metabolização renal e hepática. Considerando isso, após uma ingestão razoável de água, a diurese aumentará depois de, aproximadamente, 20 minutos, como resultado da queda dos níveis sanguíneos de ADH.A reversão da ação da vasopressina no rim ocorre através de três mecanismos básicos:
Remoção das aquaporinas da membrana luminal. 
Produção local de antagonistas do ADH (prostaglandina). 
Remoção do próprio receptor V2 da membrana basolateral e seu posterior reaproveitamento.
As aquaporinas são removidas da membrana apical das células tubulares por um processo de endocitose, além disso, algumas moléculas de aquaporina são perdidas na urina, podendo ser detectadas por análise urinária específica. Outro mecanismo para diminuir o número de aquaporinas na membrana celular é a degradação do AMPc pela ação de uma enzima, a fosfodiesterase, promovendo a diminuição da síntese celular das aquaporinas.O ADH, além de estimular o receptor V2 e promover a inserção de aquaporinas na membrana apical, também estimula o receptor V1, que por sua vez ativa a fosfolipase A, gerando prostaglandina E2 a partir do ácido araquidónico. A prostaglandina E2 inibe a ação da adenilciclase, modulando a ação do ADH nas células
Diferencie os tipos de diabetes insípido.
A concentração urinária que ocorre em pessoas normais é devida à secreção do hormônio antidiurético (ADH) pela porção posterior da glândula hipofisária e pela ação deste hormônio nos rins, onde ocorre a concentração urinária.Há dois tipos distintos de diabete insípido: o central, onde ocorre uma deficiência da glândula hipofisária em liberar o ADH, e que pode ser primário ou secundário. É primário quando não há uma lesão identificável na hipófise, podendo ser genético ou esporádico (idiopático); é secundário, quando há danos na hipófise ou no hipotálamo, como cirurgias, infecções ou traumas. O outro tipo de diabete insípido é o nefrogênico, onde a hipófise produz adequadamente o ADH, mas os rins não respondem em função de um defeito nos túbulos renais que interferem na reabsorção da água. Esta forma pode ser genética ou adquirida, ocorrendo em doenças como amiloidose, mieloma, síndrome de Sjogren, anemia falciforme e hipercalcemia crônica. Basicamente, pode ocorrer por deficiência do hormônio antidiurético (ADH) ou por resistência à sua ação nos túbulos renais. Quando há deficiência na síntese do ADH, o diabetes insípido é chamado central, neuro-hipofisário ou neurogênico;
O diabetes insípido gestacional, por expressão de vasopressinases (enzimas que degradam o ADH) pela placenta, é uma forma rara e transitória da doença, que se manifesta mais comumente no terceiro trimestre da gestação e apresenta resolução do quadro alguns dias após o parto.

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