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Contextualize o surgimento do S.S.G. Konopka. Destaque: o movimento trabalhista e as organizações sociais.
Konopka afirma que o “Serviço Social de Grupo, como um método do Serviço Social, é um conceito recente. Originalmente, havia sido concebido como um movimento, um modo de ação democrática e como uma parte de diversos campos de atividade dos serviços sociais. Dentre esses serviços encontravam-se: educação informal, serviços à juventude, recreação, camping, o movimento trabalhista, centros sociais e centros comunitários”. (Konopka, 1974, p. 12). Em sua concepção, “a história do desenvolvimento do serviço social de grupo moderno é parte da história das agências sociais que se desenvolveram numa sociedade em transformação. A industrialização trouxe condigo favelas, movimento da população rural para as cidades e imigração em grande escala os EUA. Os antigos serviços sociais faziam uma nítida distinção entre doador e receptor. No entanto, nos serviços da data mais recente houve o esboço de uma ideia voltada para a ação: autoajuda, autoajuda de natureza de grupo”. (Konopka, 1974, p. 13). (...) “Houve o início do movimento trabalhista, não apenas relacionado com a melhoria salarial, mas tendo um acentuado aspecto cultural, os primórdios da educação de adultos, as férias no campo para seus filhos, financiadas pelos esforços dos próprios operários; houve as fraternidades, que criaram seus próprios centros, como os centros judaicos. Estes foram parcialmente desenvolvidos pelas migrações mais antigas e privilegiadas, em benefício dos judeus do Oriente, pobres, recentemente imigrados, e em parte representaram para ajudarem a melhorar a de terceiros, levando-os a agir ao invés de agirem por eles ou em beneficio deles”. (idem, p. 13-4).
Por que na sua faze inicial o S.SG. não foi considerado um método?
“Na turbulenta década de 1920 houve uma enorme expansão das associações voluntárias e seus impactos sobre uma sociedade em rápida transformação. Foi durante esse período que teve início a investigação da área inexplorada da sociedade de grupo, não como uma pesquisa imparcial do comportamento dos pequenos grupos, mas como uma maneira de conseguir uma sociedade melhor e desenvolver um ‘modo de vida verdadeiramente democrático’. Este é o motivo porque o Serviço Social de Grupo não foi concebido como método, mas como um objetivo, uma filosofia, um movimento, uma psicologia e uma profissão, tudo reunido uma só coisa”. (Kanopka, 1974, p. 15-6).
Quais foram as causas que determinaram a aproximação do S.S.C. ao S.S.G.?
As razões dessa aproximação se devem ao fato de que: “as atividades de guerra na frente interna e nas forças armadas reuniram os assistentes sociais de caso e de grupo, como profissionais, numa escala maior do que então. As profissões psiquiátricas, que haviam fortemente influenciado o Serviço Social de Caso e que gozavam de alto status perante os assistentes sociais de caso, começaram a fazer experiências com grupos, como formas terapêuticas. Isso, por si só, não resultou em maior compreensão do serviço de grupo, mas a ideia de usar o grupo como elemento de ajuda ocorreu a muitas pessoas”. (p. 20). Aqui, Kanopka menciona como certa hesitação “a influência dos refugiados dos países da Europa Central na utilização de Serviço de Grupo com finalidade terapêutica”. (Kanopka, 1974, p. 20).
Quem organizou o primeiro curso de S.S.G. na Universidade de Cleveland e qual a importância da Associação Americana de Serviço Social?
O primeiro a organizar o curso de Serviço Social de Grupo na Universidade de Cleveland que teve como tema “Como Torna-se Profissional”, foi Grace Coyle. “A Associação dedicou-se ao novo relacionamento com os serviços terapêuticos. O seu trabalho aprofundou o conceito do Serviço Social de Grupo como um método a ser usado em várias agências diferentes, caso seja usado como objetividade e com maior habilidade na avaliação diagnóstica dos indivíduos e de suas situações. O seu relatório final reforçou os vínculos com a profissão do Serviço Social e evitou perigo de ser criada uma hierarquia na utilização do método de acordo com a função que tenha de preencher”. (Kanopka, 1974, p. 27-8).
Qual é o conceito de S.S.G. elaborado por Gisela Konopka, em qual teoria ele é fundamentado e quais são seus objetivos?
Segundo Kanopka “O Serviço Social de Grupo é um método do Serviço Social que ajuda as pessoas a aumentar o seu social através de objetivos experiências de grupo e a enfrentarem de modo mais eficaz, os seus problemas pessoais, de grupo e de comunidade”. (Kanopka, 1974, p. 33). O pensamento de Gisela Kanopka é fundamentado na teoria funcional; seus objetivos são levar o grupo a melhorar sua situação e conseguir um maior desenvolvimento grupal.
Konopka considerava as teorias sobre o homem e seu ciclo vital importantes: Justifique o pensamento da autora.
Segundo kanopka, “é uma tentativa para esclarecer o ciclo da vida do homem pela integração da compreensão do indivíduo com a compreensão do grupo natural”. (p. 52). A importância das experiências vem desde a infância, que é a base do desenvolvimento da personalidade humana. A partir das experiências da infância é que podemos direcionar nosso crescimento e mudanças nos caminhos e escolhas em nossa vida. Entender que nossa aceitação do que somos nos motiva a sermos quem somos, quer queiramos ou não. Somos ambíguos e a projeção é existente, independente do nosso ego, defesa, temos que lidar com impulsos internas e relacionamentos externos. A prender a conviver com o meio e com nós mesmo é o grande passo.
Nas teorias que fundamentam o S.S.G. qual é a visão do CLIENTE?
“No processo de ajudar do Serviço de Grupo, o cliente não é apenas uma cliente, mas também um membro do grupo. Este papel adicional faz com que nele seja fundamentalmente diferente o clima psicológico do que existe no relacionamento individual”. (Kanopka, 1974, p. 66).
O que se entende por PROCESSO de grupo? Descreva sua dinâmica.
 Processo de Grupo: “totalidade de interações, dos desenvolvimentos e das modificações que ocorrem na vida do grupo”. (...) “A dinâmica do processo de grupo e determinada pela espécie e pela qualidade da interação entre membros (...)”.
Qual é a visão de CONFLITO para Konopka? Apresente um modelo elaborado por Konopka.
 Conflitos: “um grupo que não apresenta conflitos (que também abrange a família) está morto o que indica a extinção da individualidade dos seus membros ou que está fingindo isso – com subjacentes profundas fendas. Um grupo que vive em constante conflito sem meios para solucioná-lo, está doente, não dando satisfação aos seus membros, mantendo-os num estado de insegurança e de hostilidade. A solução de conflitos é uma das tarefas dos grupos”. (Kanopka, 1974, p 82).
Afastamentos de parte do grupo;
Subjugação: silêncio voluntário de parte do grupo;
Lei da maioria;
Aceitação de domínio da maioria por parte da minoria. Aqui, o fator ‘subjugação’ está eliminado;
Acordo;
Integração: maneira rara e extremamente complexa para a solução de conflito (...) (idem, p. 82-3).
Quais São os VALORES no S.S.G.P. que se manifestam no trabalho dos AS, independentemente do método que empregam na visão de Konopka? De onde derivam esses valores?
“A importância de relações positivas entre pessoas de diferentes cor, crença, nacionalidade e classe social”. Desse modo, “é uma das tarefas básicas da utilização do método do Serviço Social de Grupo ajudando a mudar a cultura da discriminação racial através da aprendizagem da aceitação íntima de pessoas de diferentes antecedentes raciais. (Aplicação do valor da ‘dignidade de cada indivíduo’) ”. (Kanopka, 1974, p. 90).
“Todos os assistentes sociais de grupo concordam quanto ao valor da cooperação. Na estrutura de uma sociedade altamente competidora, o método do Serviço Social de Grupo conscientemente inclui o fornecimento de experiências positiva na cooperação mútua. (O sadio do homem para reconhecimento individual poderá destruir o valor da ‘responsabilidade pelos outros’) ”. (Idem, p90).
(...) “a importância da iniciativa individual. A prática do Serviço Social de Grupo deve aumentar a iniciativa individual na estrutura da cooperação criadora. (Aplicação de ambos os valores primários)”. (idem, p 91).
O valor da liberdade de participação. A dignidade da pessoa deve ser manifestada pela sua liberdade de expressar seus pensamentos e ideias e seus direitos de participar em assuntos que se relacionam como ela a sua comunidade. (...) Esse valor também aumenta a necessidade de um dos mais difíceis processos do Serviço Social de Grupo, ou seja, estímulo da participação de cada indivíduo na formada de decisões”. (p. 91).
“A individualidade no grupo. No entender de Kanopka, essa é uma das características básicas do método de Serviço Social de Grupo”. (idem, p.91). Todos esses valores derivam-se de dois básicos: dignidade humana e responsabilidade.
Os Valores determinados pelos S.S.G.P. atendem a determinadas necessidades humanas. Quais são essas necessidades?
Leva o crescimento individual; à necessidade de ser útil; necessidade de relacionamento satisfatório; à necessidade de companheirismos.
Apresente o Método em SSG segundo as formulações de Marjorie Murphy. Destaque: os três processos do método e os instrumentos.
De acordo com as formulações de Marjorie Murphy no Estudo do Curriculum:
“O Serviço Social de Grupo é um método de prestação de serviço a pessoas através do fornecimento de experiência em grupo. (...) O assistente social de grupo atual dentro de uma estrutura de valores éticos e sociais”. (Konopka, 1974, p.98).
“O Serviço Social de Grupo é um método genérico que pode ser usado em diferente ambiente”. (p. 98).
“O método abrange a utilização consciente dos relacionamentos, assistente social/membros e entre os membros e de atividades de grupo. O assistente social usa, simultaneamente, os relacionamentos com os membros individuais e com o grupo como um todo. Trabalha como um motivador com ambos, ajudando os membros e o grupo a empregarem sua capacidade e seu potencial”. (idem, p. 99).
São três os processos de métodos:	
Descoberta dos Fatos: Corresponde ao Estudo da dinâmica grupal no qual o assistente social deve conhecer o valor da abordagem individual e grupal para conhecer as pessoas como membro do grupo e verificar as exigências de uma atitude ética, de ajuda e o respeito pelo indivíduo e pelo grupo.
Diagnóstico: identificação do indivíduo em sua situação de grupo; definição a mais exata possível da situação do grupo; avaliação à luz da teoria.
Tratamento: O processo de ajuda do S.S.G. é realizado através do relacionamento profissional objetivo, acolhedor, compreensivo entre o assistente social e os membros do grupo, relacionamento entre os membros do grupo (processo de grupo), comunicação verbal e não-verbal, escolha objetiva e criação de ambiente.
Os instrumentos utilizados são:
“As teorias gerais do comportamento individual e de grupo: (...) Quando trabalha com pessoas perturbadas, necessita de adicionais conhecimentos psiquiátricos (...)”. (Konopka, 1974, p.106);
Ouvir: “O assistente social de grupo deve ouvir cuidadosamente aquilo que é dito, como é dito e a quem é dito. Tudo isso tem significado e ajuda a melhor compreender”. (idem, p.108-9);
Observar: “A observação é semelhante ao ouvir, mas inclui a percepção de expressões não-verbais de sentimentos e de pensamentos. Grande parte da ação e da comunicação dos grupos é dessa natureza não-verbal”. (idem, p.110);
Empatizar: O assistente social dever sentir, ao mesmo tempo, como a pessoa ou o grupo com que trabalha, e de modo diferente — como aquele que ajuda. (...) A empatia – ‘identificação’ com clientes e membros – foi por vezes considerada por profissionais do S.S. como perigosa para o bom exercício da profissão. Ao contrário, é indispensável, caso seja conjugada com a disciplina do papel de ajuda”. (idem, p.114)
Instrumentos para elaboração do Diagnóstico:
Conhecimento no processo de grupo;
Conhecimento do comportamento individual;
Conhecimento do ambiente social e do seu significado;
Ouvir, observar, empatizar.

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