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CENTRO UNIVERSITARIO LUTERANO DE SANTAREM CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Relatório de Ensaios: Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade. Alunos: Janderson Klay de Souza Gomes Dinaor Lira Claudia Simplicio Neucivan Moreira Ana Paula Furtado Alexadre Baida Walter Junior Santarém 2014 Relatório de Ensaios: Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade. . Trabalho parcial para obtenção de nota na Disciplina Geologia aplica a engenharia civil, ministrada pelo professor Alan. Santarém 2014 Introdução O Limite de Liquidez: É definido como a umidade abaixo da qual o solo se comporta como material plástico; é a umidade de transição entre os estados líquidos e plásticos do solo. Experimentalmente corresponde ao teor de umidade com que o solo fecha certa ranhura sob o impacto de 25 golpes do aparelho de Casagrande. O Limite de Plasticidade: É tido como o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço; é a umidade de transição entre o estado plástico e semissólido do solo. Em laboratório o limite de plasticidade é obtido determinando-se o teor de umidade no qual um bastão cilíndrico de um solo com 3mm de diâmetro apresenta-se fissuras. A obtenção dos limites de consistência (ou limites de Atterberg) do solo permite estimar, através da Carta de Plasticidade, suas propriedades, principalmente no tocante a granulometria e compressibilidade. 2. Objetivo Proceder à realização dos ensaios de limites de Atterberg visando obter os valores do limite de liquidez e do limite de plasticidade do solo ensaiado. 3. Equipamentos Os principais equipamentos e utensílios utilizados nos ensaios são: - Peneira #40; - Recipiente de porcelana; - Espátula; - Aparelho de Casagrande; - Cinzéis; - Placa de vidro esmerilhada; - Cápsulas para a determinação de umidade; - Balança; - Estufa; 4. Preparação da Amostra Coleta-se uma amostra representativa de material (seco ao ar) que passa na peneira # 40 (0,42mm) para exclusão do ensaio. 5. Procedimento Experimental 5.1. Limite de Liquidez - Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos se adiciona água até a homogeneização da massa; - Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande certa quantidade dessa massa aplainando-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1 cm de espessura; - Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento do aparelho; - Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes até que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando se deve parar a operação; - Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se tocaram para a determinação da umidade; - Transfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adicionam-se mais um pouco d’água e repete-se o processo por mais quatro vezes, no mínimo com variação de golpe. 5.2. Limite de Plasticidade - Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e vai-se adicionando água até a homogeneização da massa; - Molda-se certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre a placa de vidro esmerilhada, até que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento; - Coletam-se alguns fragmentos fissurados para a determinação da umidade; - Repete-se o processo no mínimo por mais quatro vezes. 6. Cálculos Para o cálculo do teor de umidade usa-se a seguinte relação: h (%) = (Peso de água/Peso do solo seco) x 100. 7. Resultados - Limite de Liquidez: Com os pares de valores (número de golpes, teor de umidade) constrói-se um gráfico relacionando teores de umidade, em escala aritmética (nas ordenadas) com o número de golpes em escala logarítmica (nas abscissas). O teor de umidade correspondente a 25 golpes, obtido por interpolação linear é o limite de liquidez. - Limite de Plasticidade: A média dos valores de umidade encontrados é o limite de plasticidade. Obs: Os valores de umidade não devem diferir da média em mais de 5%. 8. Norma DNER-ME 122/94- Determinação do Limite de Liquidez. DNER-ME 082/94- Determinação do Limite de Plasticidade. Resultado e Discussão Limite de Liquidez Nº Capsula Peso da Capsula + solo úmido Peso da Capsula + solo seco Peso da Capsula Peso da Água Peso do Solo Seco Teor de Umidade Nº de Golpes Limite de Liquidez (g) (g) (g) (g) (g) (%) % 84 10,8 9,4 5,5 1,4 3,9 35,90 10 33,5 82 13,3 11,2 5,1 2,1 6,1 34,42 20 83 14,3 12,2 5,8 2,1 6,4 32,81 30 80 10,8 9,6 6,1 1,20 3,5 34,28 40 73 12,4 10,6 5,1 1,8 5,5 32,72 45 Limite de Plasticidade Nº Capsula Peso da Capsula + solo úmido Peso da Capsula + solo seco Peso da Capsula Peso da Água Peso do Solo Seco Teor de Umidade Limite de Índice de PLASTICIDADE (g) (g) (g) (g) (g) (%) (%) (%) 41 3,9 3,8 3,1 0,1 0,7 21,28 24,14 9,36 31 4 3,8 3,1 0,2 0,7 28,57 49 4,2 4 3,1 0,2 0,9 22,22 44 4,1 3,8 3,2 0,30 0,6 20,07 34 4 3,8 3,1 0,20 0,7 28,57 Segundo os resultados classificam esse material como: Os limites de liquidez e de plasticidade dependem, geralmente, da quantidade e do tipo da argila presente no solo. O índice de plasticidade, entretanto, é unicamente dependente da quantidade de argila. Na prática, pode-se caracterizar o solo por seu índice de plasticidade e seu limite de liquidez, como mostrado. Classificação dos solos em função dos índices de plasticidade Tipo de solo IP (%) LL (%) Arenoso 0 a 10 0 a 30 Siltoso 5 a 25 20 a 50 Argiloso > 20 > 40 Solo estudado Siltoso 9,36 33,5 ANEXO � �
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