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ANORMALIDADES DENTÁRIAS

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ANORMALIDADES DENTÁRIAS
ALTERAÇÕES NO TAMANHO
MICRODONTIA
Dentes podem ser menores no nanismo hipofisário, ou podem ser relativamente pequenos em comparação com a mandíbula e maxila grandes – MICRODONTIA GENERALIZADA
MICRODONTIA FOCAL OU LOCALIZADA – Um único dente é menor. É mais comumente observado nos incisivos laterais superiores, recebendo a designação de lateral conoide. Padrão de herança autossômica dominante
MACRODONTIA
MACRODONTIA GENERALIZADA – Gigantismo pituitário, ou relativa ao tamanho pequeno de mandíbula e maxila. Resulta em apinhamento dos dentes
MACRODONTIA FOCAL OU LOCALIZADA – Observada nos terceiros molares inferiores. Na hipertrofia hemifacial, os dentes afetados são anormalmente grandes 
ALTERAÇÕES DA FORMA
GEMINAÇÃO
Fusão de dois dentes a partir de um único órgão do esmalte. Duas coroas que compartilham o mesmo canal radicular. Podem provocar apinhamento
FUSÃO
União de dois germes dentários, resultando numa única estrutura dentaria. Causa desconhecida, apesar de trauma ser sugerido
CONCRESCÊNCIA
Forma de fusão em que dentes adjacentes já formados são unidos pelo cemento. Pode ser causado por trauma ou apinhamento severo. Associado ao segundo e terceiro molar superior
DILACERAÇÃO
Curvatura ou angulação acentuada das raízes dentarias. Associada ao trauma durante a formação radicular. A movimentação da coroa pode resultar em angulação acentuada depois do completo desenvolvimento dentário
DENTE INVAGINADO
Conhecido como dens in dente ou dente dentro do dente, é uma invaginação acentuada ou exagerada da fosseta lingual. Incisivos laterais superiores permanentes são os mais afetados. Envolvimento bilateral é comumente observado.
Dente invaginado é submetido a pulpite e deterioração precoce
DENTE EVAGINADO
Afeta predominantemente os pré molares (pré molares de Leung). É um tubérculo ou cúspide anômalos localizadas no centro da superfície oclusal. Tubérculos são desgastados rapidamente devido a abrasão oclusal, causando exposição precoce do corno pulpar acessório. Resulta em patologia periapical
TAURODONTISMO
Dentes apresentam coroas alongadas ou furcas apicalmente deslocadas, resultando em coroas pulpares com aumento da altura apico-oclusal. Pode ser associado a síndrome de Down e a síndrome de Klinefelter 
RAIZES SUPRANUMERARIAS
Observadas nos caninos, pre molares e molares
PÉROLAS DE ESMALTE
Gotas de esmalte ectópicos podem ser encontrados nas raízes dentarias. Ocorrem mais comumente na bifurcação ou trifurcação dos dentes. Raramente apresentam um corno pulpar se estendendo neles. Em caso de doença periodontal, pode contribuir para a extensão da bolsa periodontal, pois a inserção do ligamento não é esperada e a higiene pode ser mais difícil
ATRIÇÃO
Desgaste fisiológico como resultado da mastigação. Fatores como dieta, dentição musculatura dos maxilares e hábitos de mastigação podem influenciar
ABRASÃO
Desgaste patológico causado por habito anormal ou uso indevido de subst. abrasivas por via oral. Ex: fumar cachimbo, mastigar tabaco etc. Abrasão por escovação ocorre na junção cemento-esmalte
EROSÃO
Perda da estrutura dentaria por processo químico não bacteriano. Causada por ác. da dieta ou do suco gástrico
ALTERAÇÕES NO NUMERO 
ANODONTIA
Hipodontia – quando um ou vários dentes estão ausentes
Pseudoanadontia – dentes ausentes devido a impactação ou atraso na erupção 
Anadontia falsa – quando os dentes esfoliaram ou foram extraídos.
Comumente observada em terceiros molares, segundos pre e incisivos laterais superiores
A hipodontia se adapta ao modelo poligênico (fatores ambientais e genéticos)
Anodontia dos incisivos laterais superiores: mulheres > homens
Anodontia completa está associada à síndrome da displasia ectodérmica hereditária, distúrbio recessivo ligado ao X – anodontia parcial é mais comum nessa síndrome (dentes presentes são conicos
IMPACTAÇÃO
Acomete terceiros molares inferiores e caninos superiores 
Ocorre devido à obstrução proveniente de apinhamento ou por outra barreira física. É decorrente de uma trajetória anormal de erupção (orientação incomum do germe dentário)
Anquilose, fusão do dente com o osso circunjacente, é outra causa da impactação – relacionada à inflamação periapical e ao subsequente reparo ósseo
DENTES SUPRANUMERARIOS
Resultam da continua proliferação da lâmina dentaria. Algumas vezes pode ser por fator hereditário e associados a síndrome de Gardner e displasia cleidocraniana
Mais comumente observado na maxila
Mesiodente – dente supranumerário encontrado na linha media superior 
Quando impactados, podem causar atraso na erupção ou má erupção dos dentes adjacentes
Dentes natais – aparecem no momento do nascimento; dentes neonatais – até 6 meses após o nascimento
Dentição pós permanente – supranumerários após a perda do dente permanente (acredita-se que surge de uma eventual erupção de dentes anteriormente impactados 
DEFEITOS DO ESMALTE
DEFEITOS AMBIENTAIS DO ESMALTE
Injuria metabólica pode causar defeito na quantidade e na forma do esmalte ou na qualidade ou na cor do esmalte
Hipoplasia do esmalte – esmalte quantitativamente defeituoso, mas com dureza normal
Hipocalcificação do esmalte – esmalte qualitativamemente defeituoso, com hipomineralização; é mais mole que o normal
Extensão do defeito depende de três condições: intensidade do fator etiológico, duração do fator e momento que o fator ocorreu durante o desenvolvimento da coroa
Trauma local ou abcesso podem afetar os ameloblastos, resultando em hipocalcificação ou hipoplasia do esmalte
Dente de Turner – dente permanente hipoplásico resultante de um trauma ou abcesso que influencia na formação do germe dentário 
Fatores sistêmicos só tem efeito se ocorrerem após o nascimento ou antes dos 6 anos, uma vez que nesse período há a formação da coroa de todos dentes permanentes. Tem como causa doenças infecciosas na infância, raquitismo, sífilis congênita, fluorose e fatores idiopáticos
Incisivos de Hutchinson – incisivos acometidos pela Treponema pallidum. Esses são afunilados incisalmente e apresentam chanfradura central na borda incisal 
AMELOGENESE IMPERFEITA 
Tipos clínicos: hipoplásico, hipocalcificado e hipomaturação 
Genes ligados ao X envolvidos na formação do esmalte estão mutados nessa situação. Maioria dos casos é herdada como traço autossômico dominante
Homens podem apresentar uma camada de esmalte fina e macia, enquanto mulheres apresentam uma camada de esmalte mais espessa com ranhuras verticais como resultado da inativação do X (fenômeno de Lyon)
Hipoplásico apresenta quantidade insuficiente de esmalte 
Hipocalcificado apresenta quantidade de esmalte normal, mas este é mole e friável (ocorre fraturas e desgaste rapidamente)
DEFEITO NA DENTINA
DENTINOGENESE IMPERFEITA 
Herdada como traço autossômico dominante com expressividade variável 
Dentina opalescente – mutação do gene da sialofosfoproteina dentinaria (tipos II e III) que resulta na descoloração dos dentes
Três tipos: tipo I – associada à síndrome e ocorre em pacientes que também possuem osteogênese imperfeita. Causada pela mutação do gene que codifica o colágeno tipo I
tipo II – apenas anormalidade dentinaria e nenhuma doença óssea
tipo III (tipo Brandywine) – apenas efeitos dentários. Apresenta múltiplas exposições pulpares, radioluscencias periapicais 
Variações de cores entre amarelo-castanha e cinza
Excessiva constrição da junção cemento-esmalte, fornecendo à coroa formato de tulipa. Raízes são encurtadas e embotadas. Ausência de contato interproximal
Tipos I e II apresentam polpa radiopaca devido a deposição de dentina anormal. Raízes curtas e coroa em forma de sino também são evidentes 
Tipo III dentina é fina e câmara pulpar e canais radiculares são extremamente largos – dentes de concha
Junção amelodentinaria é lisa ao invés de festonada
DISPLASIA DENTINARIA
Tipo II: mutação no gene da sialofosfoproteina, cor da dentição decídua é opalescente e na permanente é normal, polpas coronárias são amplas e preenchidas com glóbulos de dentina anormalTipo I: cor e forma normais, maior resistência a carie, polpa quase obliterada, raízes curtas, abscesso crônico, granulomas ou cistos 
DEFEITOS DO ESMALTE E DA DENTINA
ODONTODISPLASIA REGIONAL
Anormalidade que envolve esmalte, dentina e cemento
Exibem raízes curtas, forame apical aberto e camaras pulpares amplas
Dentes fantasmas – dentina e esmalte com espessura fina e qualidade deficiente de mineralização 
Dentes anterossuperiores são os mais afetados
A erupção dos dentes afetados é atrasada ou não ocorre
Causas: trauma, deficiência nutricional, infecção, anormalidade metabólica, doença sistêmica e influencias genéticas
ANORMALIDADE DA POLPA DENTARIA
CALCIFICAÇÃO PULPAR
Ocorre com o aumento da idade sem causa aparente
Podem ser difusas (lineares), encontrados em canais radiculares, ou nodulares (cálculos pulpares), localizados na câmara pulpar
Dentículos verdadeiros – quando compostos predominantemente por dentina; dentículos falsos – representam focos de calcificação distrófica 
REABSORÇÃO INTERNA
Parte de uma resposta inflamatória à uma injuria pulpar. Resulta da ativação de osteoclastos ou dentinoclastos
Terapia endodôntica é aconselhada
REABSORÇÃO EXTERNA
Causadas por lesões inflamatórias crônica, cistos, tumores benignos ou neoplasias malignas, trauma, reimplante ou transplante dentário ou impactação
Dois padrões podem ser observados: reabsorção ocorre imediatamente apical à junção cemento-esmalte, mimetizando um padrão de carie associado a hipossalivação, em outro o processo se inicia no ápice dentário e progride em direção oclusal
ALTERAÇÃO DA COR
PIGMENTAÇÕES EXOGENAS
Manchas na superfície dentaria que podem ser retiradas com abrasivos.
Manchas pretas, marrons, verdes e laranjas são causadas por bactérias cromogenicas 
PIGMENTAÇÕES ENDOGENAS
Descoloração dos dentes resultante de depósitos de substancias que circulam sistemicamente durante o desenvolvimento dentário 
Ingestão sistêmica de tetraciclina é um exemplo
Tetraciclina não deve ser prescrita para crianças menores de 7anos
Devido a incompatibilidade do fator RH, há deposição de bilirrubina nos dentes decíduos em desenvolvimento. Apresentam cor de verde a marrom
Deposição de porfirina apresenta cor vermelha a marrom. Apresentam fluorescência vermelha
Doenças hepáticas podem causar descoloração da dentição decídua. Na atresia biliar os dentes podem apresentar uma descoloração verde; cor marrom-amarelada em casos de hepatite neonatal

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