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Concorrencia monopolistica e oligopolio

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Índice 
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Contextualização
Na economia as estruturas ou formas de mercado descrevem os mercados e seus componentes, definindo a capacidade e a possibilidade de se operar tais em concorrência ou não no mercado. O estudo das formas de mercado avalia o tamanho e a capacidade que tem uma empresa para deter o poder de mercado e definir o preço de um produto. Às vezes as condições para deter o poder de mercado são restritas, existindo muito poucos mercados com o pleno poder. Portanto, algumas estruturas podem servir somente como ponto de referência para avaliar outros mercados no mundo real.
A estrutura de concorrência imperfeita é bastante idêntica às condições de mercado realistas, onde alguns concorrentes monopolistas, oligopolistas, e duopolistas existem e dominam as condições de mercado. Os elementos da estrutura de mercado incluem o número, a distribuição, o tamanho das empresas, condições de entrada, e a extensão da diferenciação dos seus produtos.
O nosso trabalho irá se centrar em duas formas de mercado, a citar:
Concorrência monopolística: também chamado mercado competitivo, onde há um grande número de empresas, cada uma com uma pequena porção de participação de mercado e produtos ligeiramente diferenciados.
Oligopólio: em que um mercado é dominado por um pequeno número de empresas que, juntas, controlam a maioria da quota do mercado.
Objectivos
Objectivo geral
Levar a tona alguns conceitos, características,origens e alguns paradigmas dos mercados de concorrência monopolística e oligopólio.
Objectivos específicos
Desenhar o objecto de um argumento a respeito da concorrência monopolística e oligopólio;
Avaliar o tamanho e a capacidade de inserção nos mercados, da concorrência monopolística e oligopólio.
Metodologia
Pesquisa documental, a consulta de artigos em formato electrónico.
Estrutura do trabalho
Concorrência monopolística e formação de preços;
Oligopólio;
Formação do oligopólio;
Bertrand: guerras de preços em oligopólio;
Chamberlin: preços de monopólio em mercado de oligopólio;
Oligopólio de conluio.
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURTA
Concorrência monopolística
Concorrência monopolística é o conjunto de vários monopólios a concorrerem entre si. É uma forma de concorrência imperfeita em que existem muitos produtores tal como na concorrência perfeita, mas cada um deles oferece produtos ou serviços não totalmente homogéneos e por isso não totalmente substituíveis. A distinção em concorrência perfeita nota-sepelos produtos que são iguais, enquanto que em concorrência monopolística os produtos são diferenciados. (VASCONCELO 2007).
Cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços. Assim, no seu produto particular, cada empresa é um monopólio, mas como os produtos satisfazem necessidades quase iguais, existe uma grande concorrência entre eles. (VASCONCELO 2007).
Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, com as seguintes características:
Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercado e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares, como, por exemplo, serviços pós-venda;
Margem de manobra para fixação de preços não é muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado;
Consumidores têm as suas preferências definidas;
Existem barreiras de entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado é o mais difícil a entrada de novos concorrentes) tecnologias e etc.
Essas características acabam atribuindo certo poder sobre o preço do seu produto, apesar do mercado ser competitivo. Os produtos podem ser iguais, mas cada empresa vai tentar diferenciar seus produtos.
 Ex: pipoca (sabor a queijo, natural, tipos de embalagem,com brindes, formato ondulado, liso, entre outros).
Esse poder é definido, em termos económicos, como poder do mercado. Para Baden Fuller poder de mercado é o “poder de uma empresa de aumentar os preços acima do custo da oferta sem que os concorrentes actuais ou novos concorrentes lhe retirem clientes em devido tempo”. Mas a definição de poder de mercado não tem correspondência no campo do direito da concorrência. Neste último campo, revela essencialmente a capacidade, ou não, de liberdade de actuação face a pressões do mercado.
Paraa análise monopolista, o ponto importante é que a diferenciação de produtos significa que cada vendedor tem alguma liberdade para aumentar ou baixar as concorrências, mais do que num mercado perfeitamente concorrencial, esta diferenciação de produtos leva a uma indignação negativa na curva da procura de cada vendedor.
O exemplo de um mercado de aluguer de filmes: é um mercado de concorrência monopolística, onde operam um grande número de empresas, cada uma das quais oferecendo um produto ligeiramente diferente das outras (nem que seja pela sua diferente localização); é um mercado onde não há barreira de entradas de novas empresas. Os mercados com essas características existem em muitos sectores da economia, nomeadamente no comércio a retalho (cafés, padarias, lojas de roupa, etc.), na generalidade dos sectores de serviço (restaurante, hotéis, cabeleireiro, lavandarias, etc.), e nalguns sectores industriais (construção civil, impressão comercial e têxteis).
Formação de preços
No curto prazo
No curto prazo uma empresa tem certo montante de custos fixos (custos em capital e em trabalhadores de overhead), certa capacidade produtiva instalada (Q*), uma curva de custos variáveis horizontais (CVU) e uma curva de custos médios decrescentes (AC): para além disso, enfrenta uma curva da procura dirigida ao seu produto com inclinação negativa (dd).
Figura 2-1
O facto da curva da procura de uma empresa ter inclinação negativa cria-lhe o seguinte dilema: se quiser aumentar as vendas, é obrigada a descer os preços; se quiser aumentar os preços, sofre uma redução nas vendas. A solução para este dilema é escolher o ponto da curva da procura que maximize o lucro: à margem da receita sobre os custos variáveis menos os custos fixos. Na figura, E0 representa esse ponto de maximização de lucro e a área A representa a margem correspondente da receita sobre o custo variável. Esta margem é suficiente não só para pagar os custos fixos (salário dos trabalhadores de overhead, custos de depreciação do capital e lucro normal exigido pelos accionistas), mas também para pagar aos accionistas um lucro anormal (no montante da área A menos os custos fixos).
De notar no fim que a margem do preço sobre o custo variável unitário no processo de maximização do lucro será tanto maior quanto menos elástica à curva da procura dirigida a empresa. Com efeito:
Quando a curva da procura é pouco elástica, um aumento do preço pouco diminuirá as vendas e, por essa razão, tenderá a ser lucrativo. Portanto, o lucro da empresa será maximizado quando a margem do preço sobre o custo variável unitário for bastante alta;
Pelo contrário, quando a curva da procura é muito elástica, uma subida de preço provocará uma grande redução das vendas e, portanto, não será lucrativa. Portanto, a empresa maximizará o lucro quando a margem do preço sobre o custo variável for relativamente baixa.
No longo prazo
Quando está na sua posição de curto prazo, E0, a empresa representada na figura anterior, tem uma taxa de lucro superior a taxa de lucro média da economia. Não existem barreiras à entrada de empresas de concorrência monopolística e, consequentemente esse facto provoca a entrada de novas empresas que começam a vender produtos semelhantes aos produtos das empresas instaladas.
Em resultado disto, a procura destas empresas é afectada, a dois níveis distintos. Em primeiro lugar, aos mesmos preços, as empresas instaladas começam a vender menos quantidades do que antes da entrada. Geometricamente, isto significa quea curva da procura destas empresas se desloca para esquerda.
Em segundo lugar, a entrada de empresas com novos produtos faz com que passem a existir substitutos cada vez mais próximos dos produtos das empresas instaladas. A maior abundancia de substitutos implica, por sua vez, que os consumidores passam a ser mais sensíveis às variações de preços de todas as empresas. Por exemplo, uma subida do preço por uma empresa implica agora uma maior redução de suas vendas do que antes. Em termos geométricos, isso significa que a curva da procura das empresas sofre uma rotação para a esquerda e para baixo, tornando-se mais horizontal.
A entrada de novas empresas enquanto houver lucros anormais conduz ao seu desaparecimento no longo prazo – ou seja, faz com que no longo prazo o preço seja igual ao custo médio.
Nota-se que no longo prazo o ponto da tangência entre a curva da procura dirigida a uma empresa e a sua curva dos custos médios têm de ocorrer ao nível de plena capacidade produtiva. Com efeito, se tiverem excesso de capacidade produtiva, as empresas reduzirão a capacidade de modo a eliminarem esse excesso no longo prazo. Os factos, de no longo prazo, o preço ser igual ao custo médio e das empresas operarem ao nível da capacidade máxima instalada estão ilustrados na seguinte figura:
Figura 2-2
Preços no longo prazo versus preços no curto prazo
 Preços no longo prazo são preços médios – Como acabamos de mostrar, alterações da procura ou dos custos de uma empresa podem afastar a taxa de lucro e o preço no curto prazo em relação aos seus níveis de longo prazo mas apenas de forma temporária. Com efeito, essas alterações produzem afastamentos que acabam por fazer regressar a taxa de lucro e os preços para os níveis de longo prazo:
Sempre que o preço e taxa de lucro estão abaixo desses níveis, algumas empresas da indústria fecham. Com resultado, a procura dirigida as empresas que permanecem na indústria aumenta, e isto conduz a um aumento na produção, do preço e da taxa de lucro dessas empresas.
Pelo contrário, sempre que a taxa de lucro e os preços estão acima dos níveis de longo prazo, novas empresas entram na indústria. Como consequência, a procura dirigida às empresas já instaladas reduz-se e, portanto, a produção, o preço e a taxa de lucro dessas empresas diminuem.
Figura 2-3
O longo prazo e entendido como o estado onde um mercado se encontra em média ao longo do tempo. Alterações dos custos ou da procura podem desviar um mercado no curto prazo do seu estado de longo prazo.
Oligopólio
Oligopólio e uma forma de mercado em que um pequeno número de empresas controla grande parte do mercado de um ramo económico ou produto. É uma situação de concorrência imperfeita em que um número pequeno de empresas domina o mercado, onde os produtos podem ser homogéneos ou diferenciados, com barreiras e entrada de novas empresas. (VASCINCELO 2007)
As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores. (VASCONCELO 2007).
Formação do oligopólio
As causas típicas do aparecimento dos mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores.
Esta estrutura de mercado tem como características básicas:
Poucas firmas na indústria;
Interdependência de acções entre elas.
A sobrevivência da firma depende de suas reacções aos movimentos das demais e da capacidade de prever acções das rivais.
Um oligopólio só pode existir se a produção de uma indústria estiver sujeita a economias de escala que impeçam a entrada de muitas pequenas empresas. Por outras palavras, para que exista um oligopólio e preciso que a dimensão mínima óptima das empresas de uma indústria seja grande em relação a dimensão do respectivo mercado. Não se deve, no entanto concluir que um oligopólio e necessariamente composto por grandes empresas. O que importa não e o tamanho das empresas, mas o número das empresas no mesmo mercado. Numa cidade de província compelo menos três supermercados não há menos oligopólio do que no mercado de combustíveis em Moçambique dominado por empresas muito grandes.
Sectores onde existe oligopólio
Os mercados de oligopólio predominam nos seguintes sectores de economia:
Indústria extractiva: petróleo, óleo, cobre, etc.;
Transportes: linhas de autocarro e linhas de transportes aéreos (apesar de haver muitas companhias aéreas no mundo, muitas rotas são asseguradas por apenas duas ou três empresas, porexemplo os voos regulares entre Maputo e Joanesburgosão assegurados pela LAM e South African Airlines);
Alguns serviços: seguros, telecomunicações e bancos;
Distribuição alimentar, que em grandes países e dominada por grandes cadeias de supermercados;
Distribuição de combustíveis a retalho (o caso da Galp e BP)são em conjunto responsáveis por 70º/o das vendas de combustíveis;
Indústria transformadora: automóveis, cigarros, cervejas, refrigerantes, manuais universitários; aço, cimento e pilhas.
Bertrand: guerras de preços em oligopólio
Imagina-se um mercado em que estão instaladas apenas duas empresas (ex.Galp e BP) com estruturas de custos idênticas e vendendo um produto homogéneo (ex. gasolina). Supõe-se ainda que, no caso de praticarem os mesmos preços as duas empresas terão quotas de mercados iguais (50º/o, 50º/o). Por fim assuma-se a chamada hipótese de variações conjecturais nulas sobre os preços:
Quando varia o seu preço, cada empresa acredita que a outra empresa não reagira, que, deixara o seu preço inalterado.
A conclusão de Bertrand tem, no entanto, dois problemas. O primeiro e que quando o preço e igual ao custo variávelunitário a empresa tem váriosprejuízos, iguais ao valor dos seus custos fixos. Consequentemente, o preço de Bertrand não pode durar muito tempo. O segundo problema do preço de Bertrand é a hipótese de que cada empresa, quando desce o preço, supõe que a rivalmantem o seu inalterado – apesar desta nãosó repetidamente acompanhar essa descida de preço, como inclusivamente a ultrapassar. Isto significa que se assume que as empresas não aprendem com as suas experiencias - que não tem expectativas racionais.
Chamberlin: preços de monopólio em mercado de oligopólio
“Se uma empresa oligopolista procurar maximizar o lucro de maneira racional e inteligente quando existem apenas dois ou mais concorrentes, e isto torna inútil que estas aceitarão sem retaliarem as perdas que ela lhes provoca. Uma vez que uma redução dos preços por cada empresa resulta num decréscimo dos seus próprios lucros, nenhuma empresa reduzirá os preços e, apesar dos vendedores serem inteiramente independentes, o resultado do equilíbrioserá o mesmo que aconteceria se houvesse um acordo monopolístico entre eles.” (Chamberlin, 1933)
Alteração da hipótese sobre as expectativas - O modelo de Chamberlin éconstituído em contraponto ao modelo de Bertrand. O ponto de partida e a alteração da hipótesesobre a expectativa de cada empresa em relação a resposta da sua rival a variações do seu preço. De acordo com Chamberlin:
Quando sobe ou desce o seu preço de monopólio, cada empresa assume que será exactamente acompanhada pela rival. Isto porque o lucro do mercadoserámáximo se as duas empresas praticarem o preço do monopólio.
Lógica da formação de preço em oligopólio
Dado que espera ser sempre acompanhada pela rival, a empresa conclui que qualquer que seja o preço que pratique, terá sempre metade das vendas e do lucro do mercado. Assim sendo, cada empresa considera que o preço que maximiza o seu lucro e o preço que maximizao lucro do mercado – o preço do monopólio.
Conclui-se: mesmo que não haja um acordo explícito, o preço das empresas de um oligopólio converge através de um entendimento tácitopara o nível de monopólio. Assim, e tal como acontece nomonopólio, o preço num oligopólio e igual a um custo variávelunitário mais uma margem (que será tanto maior quanto mais rígida for a curva da procura de mercado). (Krugman e Wells, 2005)
Liderança de preços
Na prática, as empresas de oligopólio estabelecem entendimentos tácitos que fazem convergir para os níveis de monopólioatravés de processo de liderança de preços. Há dois tipos de liderança de preços: a liderança baseada numa empresa dominante e a liderança partilhada.
Liderança de preços baseada numa empresa dominante
Esta acontece quando uma das empresas tem uma quota de mercado claramente maior que as restantes. Esta empresa é conhecida pelas restantes como a líder. A coordenação de preços neste tipo de mercados e feita da seguinte forma: as iniciativas de variação do preçosão, implicitamente, entregues a empresa líder. As restantes empresas seguem sempre a líder e nunca tomam elas próprias a iniciativa de variarem o preço. Duas coisas podem desencadear uma iniciativa de variação pelo líder: uma alteração dos custos variáveis ou uma variação pela procura.
Figura 2-6 Um aumento dos custos variáveis conduz a uma subida do preço óptimo de um oligopólio. 
Figura 2-6.1 Um aumento da procura conduz a uma subida do preço óptimo em oligopólio
Liderança dos preços partilhada
A liderança do preço partilhada é notória para casos em as principais empresas do sector ou indústria detém quotas semelhantes no mercado. A variação do preço é decisão de qualquer uma das empresas sem que haja necessariamente um padrão, as outras empresas do ramo quando se apercebem da alteração do preço, pressupõe que o novo preço maximiza o lucro conjunto em função dos custos variáveis ou da procura e o mesmo caso verifica-se em uma situação contrária. Nota-se que se as empresas que tiverem a informação da subida ou descida do preço poderão não reagir de acordo com o esperado, então a empresa que iniciou a subida devera fazer o movimento contrário e voltar ao preço inicial.
Oligopólio de conluio
A imperfeição de um mercado não esta só dependente do numero e dimensão das empresas, aqui o seu comportamento não é descartado. Num mercado de poucas empresas é mais viável decidir se cooperam ou não, na forma não cooperativa elas assumem o desenvolvimento de suas actividades de forma individual. 
O objectivo de uma cooperação está muito ligado a redução da concorrência entre si, estabelecem preços ou quantidades e repartem.
Casos em que elas actuam de forma cooperativa e se verifica uma subida de preços e uma limitação da produção, aí têm-se cartel. Quando seus preços são elevados, elevados, diminuindo o risco da actividade desenvolvida. Nota-se que, o cartel não é bem-vindo com a possibilidade de proibição, pela intervenção do Estado, através de políticas como anti-trust, com o objectivo de eliminar o comportamento de uma cartel ou oligopólio extremo.
CAPITULO III: CONCLUSÕES
Conclusão
Existem inúmeras características e então estruturas de mercado de concorrência imperfeita. A concorrência monopolística ocorre quando grande número de empresas tem domínio sobre um produto ligeiramente diferente entre si. As empresas que actuam neste mercado detêm cada uma o controle do mercado que lhes dá uma vantagem sobre o preço, que quanto mais elevado garante-lhes lucro cada vez mais elevado, o que explica uma inclinação negativa da curva da demanda. Uma outra observação ainda sobre a concorrência monopolística é o facto de os custos médios das empresas tangenciar a demanda o que significa que os custos marginais da empresa estão abaixo do preço.
O oligopólio também tida como uma característica de mercados de concorrência imperfeita em que poucas empresas dominam a indústria ou o sector em causa. Subentende-se por isso que cada uma delas tem conhecimento das decisões umas das outras. Isto leva-nos a concluir que a actuação neste mercado é estratégica na medida em que uma depende da atitude da sua concorrente ou então optam por uma cooperação.
Casos extremos de oligopólio são caracterizados pela cooperação activa de duas empresa onde tomam de forma conjunta as decisões de preços e quantidades e as repartem, e isso naturalmente gera anhos excessivos e chega-se a considerar a hipótese de um cartel. Cartel é a organização de empresas com produtos similares.
Contudo, cada uma destas estruturas de mercado e dependente das condições da demanda efectiva no fundo e cada uma está inserida de acordo com as condições que lhe sejam mais favoráveis e meio a isso em cada uma delas as empresas enfrentam grandes obstáculos apesar dos altos ganhos que se notam.
Bibliografia
MANKIW, N Gregory; Introdução à economia, Princípios de micro e macroeconomia, 2ª edição, Elsevier Editora Lda., Portugal, 2001.
VASCONCELO, Marco António S., Economia micro macro, editora Atlas, São Paulo, 2007.
SAMUELSON, Paul; NORDHAUS William; Economia, 16ª edição, McGaw-Hill, Portugal, 1999.
FRANK, Robert H., Microeconomia e Comportamento, 6ª edição, McGraw-Hill, Portugal, 2006.

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