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Aluna: Stéfanie Aléssio DPOC • A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um estado de doença caracterizado por uma limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. • Caracterizada pela obstrução crônica difusa das vias inferiores, com destruição do parênquima pulmonar • Doença passível de prevenção e os componentes extrapulmonares podem contribuis para a gravidade em pacientes individuais • O termo engloba conceitos de enfisema pulmonar e bronquite crônica, além de incluir a asma crônica quando esta é irreversível e obstrui o fluxo aéreo DEFINIÇÃO • Quarta causa de morte no mundo, respondendo por 5% de todas as mortes. • Pode chegar à terceira posição em 2020. • No Brasil, a mortalidade por DPOC passou de 7,88/100.000 pessoas na década de 1980 para 19,04/100.000 na década de 1990, um aumento de 340%. • A DPOC, em 2003, foi a quinta maior causa de internamento no sistema público de saúde do Brasil, em maiores de 40 anos, com 196.698 internações e gasto aproximado de 72 milhões de reais. • Esta aumentando a prevalência feminina por conta do tabaco • Estima-se que 15% dos fumantes de 1 maço/dia e 25% dos fumantes 2 maços dia terão DPOC se mantiverem o habito tabagico EPIDEMIOLOGIA • A distribuição de DPOC pela faixa etária foi: o 40-49 anos = 8,4%; o 50-59 anos = 16,2% o >60 anos = 25,7%. • A distribuição de acometimento de DPOC foi diminuindo com o aumento do número de anos de freqüência à escola: o 0-2 anos, 22,1%; o 3-4 anos, 16,3%; o 5-8 anos, 14,4%; o de 9 anos, 10,4%. EPIDEMIOLOGIA • Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC. • Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene). • Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais. • Infecções respiratórias recorrentes na infância. • Suscetibilidade individual. • Desnutrição na infância. • Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos), como de alfa1-antitripsina. • Presença de hiper-responsividade brõnquica • Redução do crescimento pulmonar durante a gestação e a infância FATORES DE RISCO • Resumidamente, os componentes que, em graus variáveis, concorrem para a determinação da obstrução ao fluxo aéreo na DPOC são: espessamento da parede brônquica, fibrose peribronquiolar, aumento da quantidade de muco intraluminal, alterações das pequenas vias aéreas, perda da retração elástica pulmonar e perda dos pontos de fixação das vias aéreas terminais aos alvéolos FISIOPATOLOGIA • A DPOC é caracterizada por um padrão específico de inflamação envolvendo neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Essas células liberam mediadores inflamatórios e interagem com células estruturais nas vias aéreas e no parênquima pulmonar • Uma extensa variedade de mediadores inflamatórios que aumentam em pacientes com DPOC atraem células inflamatórias da circulação (fator quimiotático), amplificam o processo inflamatório (citocinas pró - inflamatórias) e induzem mudanças estruturais (fatores de crescimento). . FISIOPATOLOGIA • O estresse oxidativo tem várias conseqüências adversas nos pulmões, incluindo ativação de genes inflamatórios, inativação de antiproteases, estimulação de secreção do muco, e estimulação do aumento da exudação plasmática • Existem evidências persuasivas para a existência de um desequilíbrio entre as proteases nos pulmões de pacientes com DPOC, que destroem os componentes do tecido conjuntivo, e as antiproteases, que protegem contra isso. Varias proteases, derivadas das células inflamatórias e células epiteliais estão elevadas em pacientes com DPOC. Ex: Destruição da elastina mediada pela protease, um componente importante do tecido conjuntivo no parênquima pulmonar, é uma característica importante do enfisema e possivelmente irreversível, FISIOPATOLOGIA • Nas vias aéreas centrais, ocorre infiltração de células inflamatórias no epitélio, hipertrofia e hiperplasia de glândulas mucosas, com hipersecreção de muco, e redução do número de cílios. • Nas vias aéreas periféricas (menores que 2 mm de diâmetro), ocorrem ciclos repetidos de lesão e reparo de suas paredes, promovendo remodelamento estrutural, por meio de deposição de colágeno e formação de tecido cicatricial, além de aumento da musculatura lisa, o que reduz o lúmen, levando à obstrução fixa. • O principal mecanismo para a destruição do parênquima pulmonar, geralmente envolvendo inicialmente as regiões superiores e, com o avançar da doença, todo o pulmão, inclusive com destruição do leito capilar pulmonar, é o desbalanço entre proteinases e antiproteinases (desencadeado por fatores genéticos ou por ação de células e mediadores inflamatórios). Estresse oxidativo também é um fator contributivo • Na vasculatura pulmonar, ocorre espessamento da íntima, seguido por hipertrofia da musculatura lisa e infiltração de células inflamatórias e colágeno na parede dos vasos, o que ocorre precocemente na história natural da doença. MUDANÇAS PATOLOGICAS • Uma das anormalidades anátomo-patológicas associadas à DPOC. É definido anatomicamente como um alargamento anormal, permanente, dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhado de destruição de suas paredes, sem fibrose óbvia. • Em termos fisiopatológicos, a inflamação existente na DPOC, juntamente com participação do estresse oxidativo e do desequilíbrio entre proteases e antiproteases levam à destruição da parede alveolar e conseqüente perda dos pontos de fixação das vias aéreas terminais aos alvéolos, com colapso expiratório dos mesmos, limitação do fluxo aéreo e hiperinsuflação pulmonar. o Enfisema centrolobular: dilatação e destruição dos bronquíolos respiratórios; mais comumente visto em fumantes; o Enfisema panacinar: destruição dos sacos alveolares bem como dos bronquíolos respiratórios; mais comumente observados na deficiência de alfa-1 antitripsina ENFISEMA PULMONAR • É definida clinicamente, estando associada à presença de expectoração. Classicamente a bronquite crônica é definida pela presença de expectoração por tempo prolongado, citado como pelo menos três meses ao ano, em dois anos sucessivos, estando afastadas outras causas capazes de produzir expectoração crônica. • Do ponto de vista anátomo-patológico a bronquite crônica está associada a uma hipertrofia das glândulas mucosas e das células caliciformes, em vias aéreas centrais. BRONQUITE CRONICA • O estereótipo do portador de DPOC é aquele indivíduo com idade superior a 40 anos e tabagista de longa data (fumou, em média, mais de um maço/dia por 20 anos ou equivalente) que apresenta sintomas respiratórios crônicos. Esses sintomas são: o Tosse o Dispineia o Sibilancia o expectoração CLINICA Tosse: • Inicialmente o paciente apresenta tosse pela manha, que pode ser produtiva ou não. Com a passagem dos anos, ela passa a ser produtiva e constante, sendo que na maior parte do tempo o aspecto da secreção é mucóide. Eventualmente a secreção pode ser purulenta, de pequena a moderada quantidade, com duração de vários dias, caracterizando a exacerbação. Nesta fase inicial da doença, em que a tosse é predominantemente pela manhã após o despertar, o paciente a rotula como um "pigarro" e não lhe dá muita importância. QUADRO CLÍNICO Dispnéia: • Apresenta-se inicialmente aos grandes esforços, como subir escada ou ladeira ou andar depressa. Nesta fase, em função do sedentarismo, é comum o paciente atribuir asua falta a de ar “à idade”. A dispnéia costuma ser progressiva e com o passar do ano ela pode estar presente aos esforços das atividades da vida diária, como trocar de roupa, nas relações sexuais ou carregar uma sacola. Somente nesta fase é que ele valoriza a falta de ar e vai ao médico, fato que contribui para o atraso do diagnóstico da enfermidade. QAUDRO CLINICO A dispnéia deveria ser sempre graduada, de acordo com a sua intensidade, utilizando-se a Escala do Medical Research Council, conforme recomendada pela Sociedade Brasileira de Pneumologia. CLASSIFICAÇÃO DA DISPNÉIA Sibilância: • É relatada em intensidade variável, podendo estar ausente em alguns pacientes. Obs: deve-se destacar que no início da doença, todos os sintomas são leves e não constantes, mas exacerbações, com a intensificação dos mesmos, podem ocorrer em intervalos variáveis. Com o progredir da doença os sintomas ficam mais intensos e freqüentes e as exacerbações ocorrem mais amiúde. QUADRO CLÍNICO Expectoração: • Pacientes com DPOC comumente expelem pequenas quantidades de escarro viscoso após acessos de tosse. Produção regular de expectoração por 3 meses ou mais em 2 anos consecutivos (na ausência de outra condição que possa explicá-la) é a definição epidemiológica de bronquite crônica, mas é uma definição de um certo modo arbitrária que não reflete a variação da produção de expectoração nos pacientes com DPOC. A produção de material expectorado às vezes é difícil de avaliar porque muitos pacientes engolem o escarro ao invés de cuspir, um hábito variando de acordo com a cultura e o sexo. Pacientes produzindo quantidade grande de material expectorado podem ter bronquiectasias. A presença de escarro purulento reflete um aumento nos mediadores inflamatórios e seu desenvolvimento pode identificar o inicio de uma exacerbação. QUADRO CLINICO Perda de peso e anorexia são problemas comuns na DPOC avançada. Eles são importantes em relação ao prognóstico mas podem ser um sinal de outras doenças (ex.: tuberculose, tumor brônquico), e devem, portanto, sempre ser investigados. A síncope da tosse ocorre devido ao aumento rápido da pressão intratorácica durante ataques de tosse. Acesso de tosse podem também causar fraturas de costela, que às vezes são assintomáticas. Inchaço no tornozelo pode ser o único sinal sintomático do desenvolvimento de cor pulmonale. Finalmente, morbidade psiquiátrica, especialmente sintomas de depressão e/ou ansiedade, é comum na DPOC avançada e merece investigação específica na historia clínica SINTOMAS DA DPOC GRAVE • No paciente com DPOC em estádio inicial da doença são poucas as alterações observadas no seu exame. A inspeção, a palpação e a percussão são normais na grande maioria dos casos. Podem ser observados sibilos, principalmente à expiração forçada. A ausculta sem expiração forçada pode ser completamente normal. • Aquele exame classicamente descrito de tórax em tonel, com redução do espaço da fúrcula à cartilagem cricóide, com hipersonoridade à percussão e murmúrio respiratório diminuído à ausculta, só vai estar presente nos pacientes em fase avançada da doença. • Nas fases avançadas da DPOC podemos observar ainda sinais de cor pulmonale, ou seja, sinais de insuficiência cardíaca direita: turgência jugular, hepatomegalia e edema de membros inferiores. • No paciente com sintomas respiratórios crônicos e com estertores crepitantes bilaterais com predomínio em bases, pense sempre na hipótese de insuficiência cardíaca congestiva ou doença intersticial pulmonar. Os roncos podem identificar a presença de secreção nas vias aereas. EXAME FISICO • A oximetria de pulso deve ser incluida por ter baixo custo • É importante também medir o peso e a altura (IMC) e avaliar sinais de desnutrição e consumo muscular, que comumente acompanham os casos de DPOC graves. • O sinal de Hoover refere-se à incursão paradoxal do gradeado costal inferior durante a inspiração e pode ajudar no prognóstico. Esse sinal pode estar presente em até 76% dos pacientes com DPOC grave e ser um marcador clínico útil de obstrução severa de vias aéreas para auxiliar em situações de triagem e manejo na emergência, além de um bom preditor de desfechos clínicos. É de fácil observação e tem uma boa concordância interobservador. • Há ainda o uso de musculatura acessória e o pulso paradoxal, que podem ser úteis em situações de exacerbação aguda. EXAME FISICO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Espirometria: A espirometria é recomendada para todos os fumantes com mais de 40 a 45 anos que apresentam falta de ar aos esforços, tosse persistente, chiado, produção de catarro ou infecções respiratórias frequentes. E importante frisar que, embora a espirometria seja o exame confirmatório de excelência para o diagnóstico de DPOC e sua realização deva ser estimulada, em locais em que ela não esteja disponível o diagnóstico clínico é suficiente para o início do tratamento. Os aspectos espirométricos principais na DPOC são o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada (CVF). A limitação do fluxo aéreo é definida pela presença da relação VEF/CVF < 0,70 após uso de broncodilatador pela maioria das diretrizes clínicas mundiais. Portanto, esse achado é suficiente, do ponto de vista es- pirométrico, para o diagnóstico de DPOC. DIAGNOSTICO ESTADIAMENTO prova broncodilatadora É a determinação dos valores espirométricos após uso de broncodilatador inalado, geralmente um β-2 adrenérgico, embora o teste possa também ser feito com um anticolinérgico. Um aumento do VEF1 e ou da CVF pós- broncodilatador em relação ao pré-broncodilatador igual ou superior a 12% e com valor absoluto desta variação igual ou superior a 200 ml caracteriza um teste positivo. Isto indica que existe um grau de reversibilidade importante do distúrbio funcional, sendo esta variação mais típica da asma, mas podendo ser também observada em pacientes com DPOC que apresentem broncoespasmo reversível associado. Caso o valor percentual pós-broncodilatador chegue a níveis de normalidade, a espirometria é fortemente sugestiva do diagnóstico de asma. A ausência de resposta broncodilatadora é típica da DPOC, mas não significa que o broncodilatador não será benéfico para o paciente DIAGNOSTICO Radiologico A radiografia de tórax frequentemente mostra hiperinsufiação pulmonar, mas tem a função principal de afastar diagnósticos diferenciais e outras comorbidades, como câncer de pulmão, bronquiectasias, insuficiência cardíaca, tuberculose e doença intersticial pulmonar. Radiografia de tórax e tomografia computadorizada de tórax anuais para rastrear câncer de pulmão ou avaliar a evolução da DPOC não estão indicadas. DIAGNOSTICO Gasometria arterial Na DPOC avançada, é importante a avaliação da gasometria arterial com o paciente respirando ar ambiente. Esse teste deve ser realizado em pacientes estáveis que possuam VEF1 < 50% do previsto ou com sinais clínicos sugestivos de insuficiência respiratória ou falência ventricular direita. Diversas considerações são importantes para assegurar resultados precisos dos testes. A concentração inspirada de oxigênio (FiO2 - normalmente 21% no nível do mar) deve ser observada, um ponto particularmente importante se o paciente estiver usando nebulizador com oxigênio. Mudanças nas pressões dos gases do sangue arterial levam algum tempo para ocorrer, especialmente na doença grave. Assim, deve-se deixar passar 20 a 30 minutos antes de se reavaliar a pressão dos gases quando a FiO2 mudar, ex.: durante uma avaliação para oxigenoterapia domiciliar. Deve ser aplicada umapressão adequada no local da punção arterial por pelo menos um minuto, para evitar que se forme um hematoma doloroso. DIAGNOSTICO A abordagem de pessoas com DPOC na APS deve incluir pelo menos quatro componentes: avaliação e monitoramento da doença, redução de fatores de risco, manejo do indivíduo com DPOC estável e manejo das exacerbaçóes agudas. Os objetivos do acompanhamento e tratamento de pessoas com DPOC na APS são: ■ Aliviar os sintomas ■ Prevenir a progressão da doença ■ Melhorar a capacidade física (tolerância aos exercícios) ■ Melhorar o estado geral de saúde e bem-estar ■ Prevenir e tratar complicações ■ Prevenir e tratar exacerbaçóes agudas • Reduzir a mortalidade ■ Encaminhar ao especialista quando necessário (função de filtro) ■ Realizar a prevenção quaternária (não encaminhar ao especialista quando não necessário, não expor a pessoa a intervenções diagnósticas e terapêuticas desnecessárias e prevenir e minimizar os efeitos colaterais do tratamento). TRATAMENTO Não farmacologico: - Cessão do tabagismo - -redução de exposição ocupacional, redução da exposição à poluição ambiental e doméstica, dieta saudável e atividade física regular fazem parte das modificações de estilo de vida de pessoas com DPOC. - - O esclarecimento sobre a natureza da doença, o acolhimento dos medos e inseguranças das pessoas com DPOC, a avaliação de suas dificuldades para o autocuidado, o apoio psicossocial, a participação em grupos na unidade, as orientações práticas sobre o uso de inaladores e a reabilitação pulmonar são parte fundamental das intervenções multipro- fissionais e da educação em saúde. - - Há evidências de que sessões formais de orientações práticas para o uso de inaladores e espaçadores melhoram os desfechos clínicos e reduzem os custos totais com o tratamento. Esta é uma intervenção TRATAMENTO -Farmacologico: A terapiabroncodilatadora é central para o manejo da DPOC. Esse tratamento produz pequenos aumentos da função pulmonar medida pela espirometria e uma redução da hiperinsuflação dinâmica que leva à dispnéia da DPOC. Inicialmente, os broncodilatadores de ação curta, como os p2-agonistas salbutamol ou fenoterol ou o anticolinérgico ipratrópio podem ser utilizados, mas em indivíduos com sintomas persistentes, os broncodilatadores de longa duração produzem alívio mais uniforme e duradouro. Atualmente, há duas classes de broncodilatadores de ação longa ação disponíveis - p2- agonistas de longa ação ou LABA (long-acting beta-agonists) - formoterol e salmeterol - e os anticolinérgicos de longa ação ou antagonistas muscarínicos de longa ação ou LAMA (long--acting muscarinic antagonists) - tiotrópio. Embora as medicações para DPOC (broncodilatadores) não tenham se mostrado efetivas em impedir o declínio da função pulmonar a longo prazo ou reduzir a mortalidade, sua efetividade para reduzir os sintomas, diminuir as exacerbações e melhorar a qualidade de vida das pessoas justificam sua utilização no tratamento com DPOC. O tratamento farmacológico se divide em dois componentes: tratamento de manutenção ou profilático e tratamento das exacerbações agudas. O tratamento de manutenção depende da gravidade da DPOC. TRATAMENTO Intervenções específicas Uso de mucolíticos: Alguns estudos sugerem que a N-acetilcisteína e carbacisteína reduzem o número de exacerbações agudas. Oxigenoterapia domiciliar Indicações: : ■ Pa02 < 55 mmHg ou saturação de O, < 88% em repouso. ■ Pa02 entre 56 e 59 mmHg ou saturação de 02 < 89% com evidências de corpulmonale ou policitemia. Flebotomias (Sangria): Indicações: ■ Corpulmonale descompensado com hematócrito > 55%. TRATAMENTO Abordagem das exacerbações agudas: O tratamento das exacerbações agudas inclui o uso de broncodilatadores inalados de curta ação (β-agonistas e anticolinérgicos de curta ação) e corticoides sistêmicos. Os antibióticos (p. ex., amoxicilina) estarão indicados se houver o aumento da quantidade de catarro e a modificação do aspecto do catarro para purulento como parte da definição de exacerbação aguda. Dependendo do estágio da DPOC e da gravidade da exacerbação, suplementação de oxigênio para manter a saturação entre 90 e 92% ou suporte ventilatório não invasivo ou mesmo ventilação mecânica poderão ser indicados. Fisioterapia respiratória pode ser necessária em situações selecionadas. Indivíduos com exacerbações agudas podem ser tratados tanto ambula-torialmente pelo seu generalista como podem necessitar de internação hospitalar, dependendo da gravidade do episódio. TRATAMENTO TRATAMENTO Vacinação Indicações: • Anti-influenza - anualmente, no outono; está associada a redução de mortalidade. ■ Antipneumocócica - uma dose após os 65 anos; alguns autores preconizam que seja repetida a cada cinco anos, porém sua eficácia não é tão bem documentada quanto a da vacina anti-influenza. • Anü-Haemophilus influenzae - não há indicação. TRATAMENTO OBRIGADA !! BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Brasília: Ministério da S Estratégia Global para o Diagnóstico, Conduta, e Prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. National Heart, Lung and Blood Institutes. Updated 2007. www.golddpoc.com.br Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Consenso de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. 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