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Trabalho de fundamentos - ABNT

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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC 
 
SERVIÇO SOCIAL 
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO 
SOCIAL I 
 
Andrea Oliveira RA: 9976726531 
Diná Barbosa de Oliveira RA: 7930692136 
Ivani da Silva Bastos RA: 7707584812 
Juliana Cristina Bonavita RA: 7377572164 
Mariana Arenas Palivanas RA: 7705630010 
Thaiza Camargo Franco RA: 7704665687 
 
O CONTEXTO HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL. 
 
ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES 
SANTO ANDRÉ, 07 DE OUTUBRO DE 2013. 
Tempos Modernos 
A dura jornada de trabalho árduo leva o homem á exaustão psicológica. Com o trabalho 
excessivo afeta a saúde mental do proletariado, o trabalho na linha de produção não é fácil. 
Com o trabalho excessivo leva os trabalhadores da classe dominada a manifestações e 
protesto por uma jornada de trabalho mais justa e por mais condições de vida, levaram os 
proletariados a lutar por seus direitos por dignidade por trabalho por saúde. 
Com a falta de empregos aumentaram a fome a miséria e com ela a criminalidade. Na prisão 
os prisioneiros encontram melhores condições de vida porque na prisão eles têm três refeições 
banhos e roupas limpas sem precisar trabalhar. Alastra-se a miséria a fome e a desigualdade 
social moradia precária. Com o fechamento de várias fábricas os trabalhadores procuram 
novos meios de atuação de trabalho exemplo: cinema, teatro, etc... 
 
Temática do serviço social no Brasil 
 
O Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas. Pelo modo de produção 
capitalista é que a profissão se tornou socialmente necessária devido ao agravamento da 
questão social, presente em cada momento histórico. O período da República Velha, no 
Brasil, marca nas décadas de 1920 e 1930 do século passado, as principais características: a 
política do café-com-leite; a presença do coronelismo e o modelo econômico agroexportador 
e a formação da classe operária. Esse período é marcado também por dois momentos 
importantes tanto para o contexto brasileiro, como para a formação do Serviço Social a 
Revolução de 1930, que resultou no progresso da industrialização e o crescimento da classe 
operária no Brasil. A questão social, tomando como base a exorbitante exploração dos 
operários e sua família, como também de sua luta por melhores condições de vida, e a ação do 
Estado, Igreja e Empresariado em resposta a questão social. O Serviço Social recebe forte 
influência norte-americana no seu fazer profissional, trabalhando através dos métodos de 
atuação do Serviço Social de Casos Individuais, Grupos e Comunidade. 
A Revolução de 1930 pôs fim primeiro a República, com a posse do governo por Getúlio 
Vargas, após um golpe organizado por seus partidários. Seu governo foi caracterizado por ser 
forte e centralizador, e por investir grandemente no desenvolvimento da indústria de base, 
para garantir a estrutura de que o capitalismo necessitava para expandir-se. Com isso o 
governo conseguiu modernizar a economia nacional, acelerando o processo de 
industrialização. Outra estratégia foi aproximar-se da elite industrial, fazendo com que a 
burguesia começasse a participar cada vez mais da política do país. A revolução industrial não 
teve só efeito negativo, teve grandes efeitos econômicos sociais positivos diminuição da 
dependência da importação de produtos manufaturados, aumento da produção com 
diminuição de custos, barateando o preço final dos produtos geração de empregos na 
indústria, organização dos trabalhadores da indústria em sindicatos, que passaram a lutar por 
melhores condições de trabalho, direitos e salários mais justos, avanços nas áreas de 
transportes, iluminação urbana e infraestrutura. 
Pontos negativos aumento da poluição do ar e dos rios (muitas industriais passaram a jogar 
produtos químicos e lixo em rios e córregos). Crescimento desordenado dos centros urbanos, 
com o êxodo rural e aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades usam de mão-
de-obra infantil (na primeira etapa da industrialização, uso em grande quantidade de mão de 
obra infantil nas fábricas). 
Após a revolução Industrial, surge em toda a Europa movimentos ou levantamentos sociais, 
que lutam contra a exploração de mão-de-obra infantil, contra a exploração do Homem pelo 
Homem, bem como a falta de perspectivas de um mundo melhor que dê, de fato, no final do 
século XIX a Igreja encontrava-se diante de um processo histórico, em movimento já há 
algum tempo, mas que então atingia um ponto nevrálgico. Fator determinante desse processo 
foi um conjunto de mudanças radicais verificadas no campo político, econômico e social, no 
âmbito científico e técnico, que os ventos da época revolucionária se faziam sentir os 
movimentos operários. 
É neste contexto de crise social, pós-revolução industrial, que se dá o surgimento. A Doutrina 
Social da Igreja é um corpo doutrinário que se formou a partir da Revolução Industrial e vem 
acompanhando a história do homem em sua questão social. Na época da Revolução Industrial 
a Igreja viu-se obrigada a pronunciar-se devido à exploração do capital. 
A história do serviço social no Brasil começa, com a abolição da escravidão, o Brasil abriu as 
portas para os imigrantes, que vieram em busca de melhorias de vida, achando que aqui eles 
iriam trabalhar nas terras que um dia seria deles. 
Com a queda do café eles passaram a migrar do campo para a cidade. O filme Tempos 
modernos direção de Charles Chaplin, retrata exatamente o ocorrido da época da 
industrialização. O homem daquela época vive para o trabalho. Com a abolição da escravidão 
surge então a escravidão assalariada, o homem tem que trabalhar pra se sustentar, as 
indústrias a burguesia não oferecem condições para a classe de o proletariado viver 
dignamente, pois as condições nesta época eram de uma jornada de trabalho muito excessiva, 
o trabalhador não tinha direitos, só deveres. Nas fábricas eles eram forçados ao máximo para 
poder produzir mais e mais, a classe dominante via o ser humano como uma máquina . 
Com o trabalho excessivo e sem direito a saúde a taxa de mortalidade era muito alta 
entendendo por assim dizer que não viviam muito. Devido esse desenvolvimento da 
industrialização, a classe operária tem um crescimento exorbitante. Eles se aglutinaram nos 
centros urbanos vivendo em condições insalubres, precárias e desumanas, próximos das 
indústrias, o qual eram sujeitos a excessivas horas de trabalho. Um momento de crescente 
miséria e exploração de homens, mulheres e crianças. Cansados de tanta indignação eles 
começam a reivindicar por condições de uma jornada de trabalho melhor por moradia por 
saúde, por empregos. 
A fome e o desemprego se alastram e com eles a marginalidade. Não da pra falar de 
desemprego se não falar da fome, da marginalidade, as condições insalubres de moradia, os 
governantes e a elite não olhavam para o crescimento da classe pobre. Miséria e desigualdade 
social assolavam o Brasil, esse era o retrato do nosso Brasil que hoje não mudou em nada, 
pois a modernização da industrialização não acompanha o desenvolvimento do nosso país na 
mesma proporção com a generalização do trabalho livre, tornando mercadoria à força de 
trabalho. O operário e sua família vendem sua força de trabalho à classe dominante, estando 
sujeitos a grande exploração do capital. Exploração esta que impulsionou a luta do 
proletariado por melhores condições de vida, pois eram péssimas as condições de trabalho, 
cuja jornada diária era sempre calculada de acordo com as necessidades das empresas e o 
operário e sua família trabalhavam somente para comer. Além do mais, não tinham férias, 
nem auxílio doença, e seu lazer e cultura ficava a cargo da filantropia e/ou caridade. 
O serviço social surge noprincípio com alguns caracteres de benemerência de ajuda, pois 
naquela época eram as senhoras ricas e boazinhas da elite, as senhoras da caridade. A 
implantação do Serviço Social no Brasil ocorre nessa conjuntura de acirramento do 
capitalismo e da questão social, o qual ocorreu através da iniciativa particular de vários 
grupos da classe dominante, e da Igreja Católica que era sua porta-voz. Como também por 
influência dos pensamentos da assistente social norte-americana Mary Richmond, que trouxe 
para a profissão o método de atuação Serviço Social de Casos Individuais. Ela implantou 
métodos. As assistentes sociais estudavam e investigavam o meio social da pessoa, a fim de 
descobrir qual a possibilidade dela se enquadrar a esse meio ou, caso contrário, mudaria de 
meio social. O objetivo era trabalhar a personalidade das pessoas e sua adaptação ao seu meio 
social. Ela implantou a visita domiciliar que era também um meio de investigar a vida do 
proletariado da classe dominada a mando da classe dominante para investigar se o operário 
estava faltando no trabalho por conta da saúde ou para participar das manifestações, e se eles 
estavam fugindo do trabalho. 
Durante o período da ditadura do Estado novo foram criadas as instituições de assistência 
social no Brasil dentre foram o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social): Criado em 
1938, seu objetivo era centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas sendo 
utilizado como mecanismo de clientelismo político e de manipulação de verbas e subvenções 
públicas. 
LBA (Legião Brasileira de Assistência): Criada em 1942, Fundação Leão XIII: Criada em 
1946 pelo governo federal, SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946. 
SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946. Na década de 90, mais especificamente 
no governo de Fernando Collor de Melo, a LBA entra em decadência devido aos desmandos 
políticos, levando a instituição à extinção. Com a finalização da LBA foi criado o Ministério 
da Previdência e Assistência Social (MPAS), ligado a Secretaria Nacional de Assistência 
Social (SNAS) que assumiria o papel da LBA e do também extinto Ministério do Bem Estar 
Social. Ainda no ano de 1995 acontece em Brasília a 1ª Conferência Nacional de Assistência 
Social com ampla participação da sociedade e neste movimento a Política de Assistência 
ganha seus primeiros contornos como direito e não como favor. No ano de 1996 a LOAS (Lei 
Orgânica da Assistência) começa a ser implantados a partir da concessão de benefício para 
diferentes seguimentos como os idosos, portadores de deficiência, criança e adolescentes. 
Também neste período foi implementado processo de descentralização, iniciado a partir da 
estadualização e municipalização, ou seja, mecanismos em que a execução e responsabilidade 
das ações são delegadas aos estados e municípios. No que tange a proposta de 
descentralização das ações cabe apontar que esta foi concebida enquanto um método voltado 
para a implementação de uma ideologia da “eficiência e da eficácia” e deste modo às três 
esferas de governos (União, Estado e Município) assumem funções bem definidas, contudo os 
recursos não compatíveis para o enfrentamento das necessidades sociais. 
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) unificou os programas sociais que estavam 
dispersos em vários ministérios, na qual também ocorreu a aprovação da Política Nacional de 
Assistência Social e a aprovação na Norma Operacional Básica (NOB) 2. A NOB SUAS é 
responsável por avanços significativos como a implantação dos Pisos de Proteção no 
financiamento da Assistência Social e o respeito à diversidade nacional. 
No âmbito estadual em 1999, com a posse do Governador Garotinho, a até então Secretaria de 
Trabalho e Assistência, passa a ser denominada Secretaria Estadual de Ação Social e Esporte 
e Lazer, (SASEL), sendo comandada pela então Vice Governadora, Benedita da Silva. No 
“ano seguinte a SASEL torna-se Secretaria de Ação Social, e neste período surgem os 
denominados programas de R$1,00”, restaurante a R$ 1,00; hotel a R$ 1,00; remédio a R$ 
1,00 e até casa de R$ 1,00. 
Também foi nesta gestão a criação do Cheque Cidadão, que se constituía no fornecimento de 
um cheque no valor de R$100,00 (Cem reais) a ser usado em compras nos supermercados. A 
inserção dos usuários no programa se realizava através de Igrejas evangélicas. Em abril de 
2002, Benedita da Silva, assumiu o governo do Estado mantendo a mesma lógica dos 
programas de R$ 1,00. Ao assumir o governo em 2003 a Governadora Rosinha Garotinho 
aprofundou o populismo do governo anterior conforme os programas sociais vigentes. Neste 
contexto não havia articulação entre os programas, constituindo-se em ações pontuais e 
focalizadas e seguindo assim a agenda neoliberal no que se refere ao social. No entanto ao 
analisarmos esses programas, será possível perceber que são direcionados para os mais 
“pobres”, ao quais a escassez de recursos financeiros é o requisito fundamental para sua 
concessão, aspectos esses característicos da ideologia neoliberal, quanto a sua proposta de 
ações focalizadas voltadas para os segmentos mais pobres da população e resultando assim 
em um quadro de seletividade, dissociada do sentido de direito social. 
 
O que significa mudar, e quais as consequências do desemprego, conhecimento 
especializado é importante? 
 
O capitalismo mudava a face e a estrutura e a dinâmica da sociedade tendo como meio de 
expansão do capital a exploração dos trabalhadores. 
Com a revolução industrial possibilitou a ascensão do capitalismo industrial o que para os 
operários era exploração de suas vidas, e assim eles começaram a ser reconhecidos como 
classe. . 
Suas consequências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: 
analfabetismo, violência, desemprego, moradia, fome. Criando “profissões” que são frutos da 
miséria produzida pelo capital: catadores de papel; limpadores de vidro em semáforos; 
“avião” vendedores de drogas; jovens faroleiros, entregadores de propagandas nos semáforos, 
crianças cuidando de carros ou pedindo esmolas, as crianças mantém uma irrisória renda 
familiar; pessoas que “alugam” bebês para pedir esmolas; sacoleiros que vivem da venda de 
mercadorias contrabandeadas; vendedores ambulantes de frutas; etc. As mais diversas, na 
tentativa de sair da miséria em que se encontram. 
Ainda hoje na sociedade existem índices de analfabetismo e todos os trabalhadores precisam 
se especializar para que saiba operar máquinas, ter condições de manusear equipamentos 
saber cálculos para que possam se desenvolver em suas áreas e também para transmitir 
conhecimento para toda sociedade. 
O capital, como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de 
valor. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, 
que deram ao mundo um testemunho vivo de seu espírito de luta, mas não tinham objetivos 
centrados, daí percebeu-se a importância das associações. Porém, só através da união massiva 
dos trabalhadores, eles ganharam o direito de se reunirem em associações. O movimento dos 
trabalhadores tornara-se cada vez mais organizado politicamente e o proletário era uma 
presença marcadamente significativa no cenário social. Isso e os enormes problemas sociais 
produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma inquietação na burguesia 
desestabilizando a ordem social. A burguesia usou como estratégia as práticas assistenciais 
como forma de ratificar, mas parecia um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na 
harmonia entre as classes, na verdade ela queria se apropriar da prática social. 
Os efeitos da questão social ultrapassavam os limites das vilas operárias,tornando-se uma 
pesada nuvem sobre o horizonte burguês e denunciava a falência da ordem social burguesa. 
As formas de assistência vigentes eram repudiadas pelo proletário, que lutava por medidas 
mais amplas de política social. Temerosa e assustada, a classe dominante procurava pensar em 
estratégias que contivessem as ameaças que colocavam em risco as suas propriedades. Assim, 
diante de tamanha expansão da pobreza, já não se podia mais. 
Restringir a assistência aos pobres às iniciativas de particulares ou da Igreja; era preciso 
mobilizar o próprio Estado. Foram conferidas às práticas assistenciais novos padrões de 
eficácia e racionalidade, a expansão do número de agentes foi notável. 
No início do século XX, o Serviço Social estava presente na maioria dos países europeus e 
nos EUA. Porém, sua identidade profissional era cheia de contradições, como o próprio 
regime o criara. Sua prática mecânica com identidade atribuída havia impedido o assumir 
coletivo do sentido histórico da profissão, transformando a prática social em uma prática 
indefinida, à prática social era, na verdade uma prática abstrata. O fortalecimento do poder 
burguês resultou uma grande pressão sobre os trabalhadores para impedir sua marcha 
organizativa. Toda essa onda de repressão, porém, só fez o poder de organização e a 
capacidade de luta da classe trabalhadora aumentar. Quando o processo de produção já havia 
sofrido um significativo incremento como resultado das grandes invenções que surgiam na 
Inglaterra, a indústria domestica e as manufaturas simples continuavam lutando para não 
serem absorvidos pelas novas formas de produção industrial, verdadeiros símbolos da 
revolução industrial a sociedade não podia mais ser pensada senão a partir do principio do 
movimento, nada era estável havia mudança a cada momento, a revolução industrial 
transformou a sociedade burguesa no seu conjunto. A revolução inaugurava e consolidava o 
fluxo revolucionário e criava uma nova fase do capitalismo “o capitalismo industrial”. 
O inicio do capitalismo industrial surgiu o aparecimento das maquinas movidas por energia 
não humana e não animal, que mudava o cenário social. 
Era preciso promover uma rápida transição da mão-de-obra para um sistema assalariado, 
produzindo capital através do produto de seu trabalho. De uma forma profundamente 
contraditória capitalista e o trabalhador se produzem, portanto em uma mesma situação que 
expressa e reproduz um traço distintivo do capitalismo em sua fase industrial. Com a 
revolução industrial na Europa e especialmente na Inglaterra, o mercado de trabalho 
encontrava-se também em um momento de expansão, demandando um grande numero de 
braços operários, a classe operaria havia se ampliado consideravelmente não só pelo 
crescimento natural da população, mas também pelo proletariado de pequenos produtores e 
artesãos. 
 Há, ainda, outra reflexão possível: em sendo a questão social uma categoria que explicita 
expressa, as desigualdades geradas pelo modo de produção capitalista, ela se colocaria, 
também, como objeto de todos aqueles que apostam no capitalismo como a forma perfeita de 
produção da vida social. Assim, ela, também, se expressaria nas políticas econômicas, sociais, 
culturais, traçadas em âmbito governamental, para manter as classes que vivem do trabalho 
subordinadas e dominadas. Ou seja, se a manifestação da desigualdade, a luta pelos direitos 
sociais e de cidadania, são uma expressão da questão social, não interessa as classes 
detentoras dos poderes políticos e econômicos que haja um acirramento da contradição, 
viabilizando, desta forma, espaços de organização da população. 
 
Como surgiu o serviço social no Brasil 
 
O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem no amplo movimento social que a 
Igreja Católica desenvolve com o objetivo de recristianizar a sociedade. Com o crescimento 
da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a 
massa operária. Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que 
demandavam condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do 
reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial. Essa atitude 
visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes de atrelar as classes 
subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e dominação. 
Consequências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: analfabetismo, 
violência, desemprego, moradia, fome. Criando “profissões” que são frutos da miséria 
produzida pelo capital: catadores de papel; limpadores de vidro em semáforos; “avião” 
vendedores de drogas; jovens faroleiros, entregadores de propagandas nos semáforos, crianças 
cuidando de carros ou pedindo esmolas, as crianças mantém uma irrisória renda familiar; 
pessoas que “alugam” bebês para pedir esmolas; sacoleiros que vivem da venda de 
mercadorias contrabandeadas; vendedores ambulantes de frutas; etc. As mais diversas, na 
tentativa de sair da miséria em que se encontram. 
Ainda hoje na sociedade existem índices de analfabetismo e todos os trabalhadores precisam 
se especializar para que saiba operar máquinas, ter condições de manusear equipamentos 
saber cálculos para que possam se desenvolver em suas áreas e também para transmitir 
conhecimento para toda sociedade. O capital, como relação social de produção, tem como 
característica e condição a expansão de valor. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda 
crescente de manifestações operárias, que deram ao mundo um testemunho vivo de seu 
espírito de luta, mas não tinham objetivos centrados, daí percebeu-se a importância das 
associações. Porém, só através da união massiva dos trabalhadores, eles ganharam o direito de 
se reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais 
organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no 
cenário social. Isso e os enormes problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo 
causaram uma inquietação na burguesia desestabilizando a ordem social. A burguesia usou 
como estratégia as práticas assistenciais como forma de ratificar, mas parecia um falso 
discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, na verdade ela 
queria se apropriar da prática social . 
Os efeitos da questão social ultrapassavam os limites das vilas operárias, tornando-se uma 
pesada nuvem sobre o horizonte burguês e denunciava a falência da ordem social burguesa. 
As formas de assistência vigentes eram repudiadas pelo proletário, que lutava por medidas 
mais amplas de política social. Temerosa e assustada, a classe dominante procurava pensar em 
estratégias que contivessem as ameaças que colocavam em risco as suas propriedades. Assim, 
diante de tamanha expansão da pobreza, já não se podia mais. 
Restringir a assistência aos pobres às iniciativas de particulares ou da Igreja; era preciso 
mobilizar o próprio Estado. Foram conferidas às práticas assistenciais novos padrões de 
eficácia e racionalidade, a expansão do número de agentes foi notável. Há uma reflexão 
possível: sendo a questão social uma categoria que explicita, expressa, as desigualdades 
geradas pelo modo de produção capitalista, ela se colocaria, também, como objeto de todos 
aqueles que apostam no capitalismo como a forma perfeita de produção da vida social. Assim, 
ela, também, se expressaria nas políticas econômicas, sociais, culturais, traçadas em âmbito 
governamental, para manter as classes que vivem do trabalho subordinadas e dominadas. Ou 
seja, se a manifestação da desigualdade, a luta pelos direitos sociais e de cidadania, são uma 
expressão da questão social, não interessa asclasses detentoras dos poderes políticos e 
econômicos que haja um acirramento da contradição, viabilizando, desta forma, espaços de 
organização da população. 
 
Como se deu o processo de conceituação do serviço social 
 
O assistente social é reconhecido como o profissional da ajuda, do auxílio, da assistência, da 
gestão dos serviços sociais, desenvolvendo uma ação pedagógica, distribuindo recursos 
materiais, atestando carências, realizando triagens, conferindo méritos, orientando e 
esclarecendo a população quanto a seus direitos, aos serviços, benefícios disponíveis, 
administrando recursos institucionais, numa mediação da relação: Estado, instituição, classes 
subalternas. 
Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, política e 
econômica menos desigual que a atual. Reconhecendo nos determinantes estruturais e nas 
dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, 
rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente. 
O Serviço Social se introduziu no Brasil a partir dos anos de 1930, com o processo de 
industrialização e urbanização no país, momento em que o proletariado começa a brigar 
também pelo seu lugar na vida política. A implantação do Serviço social começa a partir da 
iniciativa de vários grupos da classe dominante, que tem a Igreja católica como sua porta voz. 
A questão social nesse período se impôs para defender os interesses da classe operária. As 
condições de trabalho eram as piores possíveis. Só buscavam atender os interesses das 
empresas. Homens, mulheres e até crianças eram obrigados a trabalhar de acordo com a 
necessidade da fábrica, se precisasse que os trabalhadores trabalhassem 16 horas por dia, eles 
tinham que trabalhar sem receber nada a mais que seu salário que mal dava para se alimentar. 
Não tinham direito a auxilio doença, férias e muito menos descanso remunerado nos fins de 
semana. Com isso começaram a surgir os movimentos sociais que tinham o objetivo de 
defender o único bem da população: sua vida. Formaram-se as Sociedades de Resistências e 
os sindicatos, que queriam que se criasse uma legislação trabalhista que controlasse um pouco 
a exploração selvagem submetida aos trabalhadores. As Ligas das Senhoras Católicas, em São 
Paulo e a Associação das Senhoras Brasileiras, no Rio, assumem o papel da educação social 
dos trabalhadores urbanos brasileiros. Apesar da limitação de seus trabalhos criaram-se as 
bases materiais de organização e principalmente humanas, que a partir da década de 1930 
permitem a expansão da ação social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social. 
O atendimento feito pelo assistente social ocorre com maior freqüência com familiares de 
baixa renda. Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos 
impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. As escolas de Serviço Social 
passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade. O processo de 
implantação da política em países como a América Latina revelou uma realidade 
subdesenvolvida: baixo índice de renda da população, ausência de infraestruturas de 
saneamento, alto índice de analfabetismo, baixo nível de saúde e de escolaridade. Esses já não 
eram assuntos apenas de economistas e sociólogos, mas também para técnicos do Serviço 
Social e para a população em geral. O Serviço Social se caracteriza pela ação junto aos 
indivíduos com desajustamentos familiares e sociais que decorrem muitas vezes de estruturais 
sociais inadequadas. Compreendendo que este tipo de ação tem dimensões corretivas e 
promocionais, ressaltando que promover é capacitar. Algo significativo é a vontade da 
profissão onde os Assistentes sociais não sejam mais meros executores das políticas sociais, 
sejam capazes, sobretudo de formulá-las e geri-las. Enfim, o movimento de reconceituação 
envolveu reelaborações por um grande número de profissionais na busca de fundamentos, de 
novos, conhecimentos e teorias baseado em uma concepção de homem e de mundo e na 
formulação de novas metodologias que pudesse instrumentalizar uma ação coerente com um 
novo posicionamento. O Serviço Social posteriormente ao desenvolvimentismo difundiu uma 
nova visão das possibilidades da profissão e das funções do assistente social, no sentido de 
reformulações teóricas e práticas, seja operacionalização da nova proposta, á luz de 
posicionamentos ideológicos o que é uma conquista que surgiu com o movimento de 
reconceituação. A fase da reconceituação foi marcada por analises criticas ao Serviço Social 
tradicional e ao sistema vigente que envolveu impasses, crises e ganhou vitalidade com 
questionamentos, contestações, reelaborações que delinearam diferentes fases, provocando 
rupturas e reclamando novas abordagens. 
 
Desigualdade social e suas consequências 
 
O processo de urbanização no Brasil se intensificou a partir da década de 1950. As atividades 
industriais se expandiram, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades. 
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como consequência vários problemas 
de ordem social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma 
infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana. 
As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas, destacam-se as questões da 
moradia, desemprego, desigualdade social, saúde, educação, violência e exclusão social. 
O acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura (saneamento ambiental, 
asfalto, iluminação, etc.) não atinge todas as camadas da população brasileira. É cada vez 
mais comum o surgimento e ampliação de favelas desprovidas de serviços públicos. Outro 
agravante são as pessoas que não conseguem obter renda suficiente para ser destinada à 
habitação, e acabam utilizando as ruas da cidade como espaço de moradia. 
A educação de baixa qualidade gera vários transtornos, pois parte da população não consegue 
obter qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais competitivo. 
Com isso, ocorre o aumento do desemprego e se intensificam atividades como as 
desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas, 
entre outras do mercado informal. 
Os serviços públicos de saúde, na sua maioria, apresentam problemas estruturais, com filas 
imensas e demoradas, ausência de aparelhos e medicamentos, pequeno número de 
funcionários, ou seja, total desrespeito com o cidadão que necessita desse serviço. 
Um dos problemas urbanos que mais preocupa a população atualmente é a violência, pois 
todos estão vulneráveis aos crimes que ocorrem, principalmente nas grandes cidades do 
Brasil. Diariamente têm-se notícias de assassinatos, assaltos, sequestros, agressões, e outros 
tipos de violência. Esse fato contribui bastante para que a população fique com medo, e o que 
é pior, muitos já não confia na segurança pública. 
Um dos problemas característicos dos países em desenvolvimento é a desigualdade social, no 
Brasil não é diferente. Isso ocorre entre as Regiões, Estados, Cidades e Bairros, refletindo em 
aspectos como a qualidade de vida, educação, segurança, entre outros. Uma pequena parcela 
da população brasileira é muito rica, enquanto a maioria é pobre; o que é um reflexo da 
grande desigualdade na distribuição de renda. 
Políticas públicas devem ser desenvolvidas para proporcionar uma distribuição de renda mais 
igualitária, diminuindo a disparidade entre a população. Investimentos em serviços públicos 
se fazem necessários (educação, saúde, moradia, segurança, etc.) de forma que eleve a 
qualidade de vida e, principalmente, dignidade para os cidadãos brasileiros.Favelas: um retrato da alta prevalência de situações de pobreza e de uma politica 
habitacional e ineficaz por parte do estado 
 
Atualmente, a cidade de São Paulo concentra a maior quantia de favelas do Brasil , bem como 
a segunda maior população favelada do país, em números absolutos (a primeira é a cidade do 
Rio de Janeiro) 
Em 2007, conforme um estudo realizado em conjunto pela prefeitura de São Paulo com a 
organização internacional Aliança de Cidades, financiada pelo Banco Mundial, a capital 
paulista possuía 1.538 favelas, ocupando um território de 30 quilômetros quadrados. Segundo 
esse mesmo estudo, o número de famílias vivendo nas favelas da cidade era de 400 mil, 
congregando um total estimado entre 1,6 e 2 milhões de pessoas, ou aproximadamente 16% 
da população da cidade. 
Segundo dados de 2000, somando-se a população favelada aos moradores de cortiços e 
demais residências irregulares, mais da metade dos paulistanos vive em habitações 
classificadas como "submoradias". No entanto, de acordo com dados oficiais do censo de 
2010, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da 
população da cidade de São Paulo. Em sua região metropolitana, 2.162.368 de pessoas moram 
em "assentamentos subnormais", a definição do governo para classificar as favelas, o que 
corresponde a 11% da população da metrópole. 
As favelas constituem um dos mais graves problemas sociais da cidade de São Paulo, pois 
expõem parcela considerável de sua população a péssimas condições de habitação, seja do 
ponto-de-vista da ausência de serviços de infraestrutura, seja pelas condições de segurança 
dos imóveis (frequentemente em risco de desmoronamento, inundação , incêndio, etc.), seja 
pelas condições insatisfatórias de salubridade, expondo os moradores ao risco de contrair 
diversas moléstias (além dos riscos advindos, em alguns casos, da poluição por resíduos 
industriais e contaminação por material radioativo). 
 
Favela Cantinho do Céu, localizada no Grajaú, Zona Sul. 
A cidade de São Paulo sempre teve parte de sua população vivendo em condições precárias de 
habitação. Já na segunda metade do século XIX, relatórios produzidos pelo poder público 
municipal apontavam para a precariedade dos cortiços insalubres que circundavam bairros 
centrais da cidade. A preocupação maior por parte das autoridades municipais à época era que 
as epidemias e pestes então circunscritas a essas localidades se espalhassem para outras 
regiões e, consequentemente, atingissem outros segmentos da sociedade paulistana. 
 
 
Para reduzir o problema da habitação a prefeitura construiu moradias populares, como o 
Cingapura. 
A foto mostra o primeiro Cingapura da cidade localizado no bairro do Carandiru, ao lado da 
extinta Favela Zaki Narchi. 
Tal preocupação motivou as primeiras ações no campo do higienismo e do sanitaríssimo, em 
que se recomendava a demolição de cortiços e construção de habitações fora do perímetro 
urbano. Não houve preocupação, entretanto, com o estabelecimento de políticas públicas que 
atendessem a esse segmento da sociedade. Refletindo a complexa "teia" de relações entre os 
interesses públicos e privados que permeiam a história da ocupação do espaço urbano de São 
Paulo, as autoridades delegavam à iniciativa privada as providências relacionadas à ocupação 
do território, ao mesmo tempo em que manifestavam a intenção de "segregar" a população 
que habitava essas submoradias, contentando-se em afastá-la do centro da cidade, sem atacar 
o problema do déficit habitacional. 
Atualmente as favelas são um retrato da alta prevalência de situações de pobreza e de uma 
política habitacional ineficaz por parte do Estado. Em sua maioria estão localizadas em áreas 
non edificante, protegidas ambientalmente ou que oferecem risco, como as encostas dos 
morros. Por se tratarem de áreas problemáticas sob o aspecto da legalidade da terra e 
caracterizadas por uma ocupação desordenada, as favelas são normalmente locais com 
deficiência dos serviços de infraestrutura urbana e com oferta insuficiente de equipamentos 
públicos. O crescimento do problema introduziu as favelas de forma definitiva nos estudos 
sobre a dinâmica social na cidade, e a população que está sujeita a tais condições de moradia 
vem sendo objeto de inúmeros estudos. 
 
Desigualdade social: Causa da violência no Brasil 
 
Aprendemos que a desigualdade social, podendo ser chamada também de desigualdade 
econômica, acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a 
maior parte fica nas mãos de poucos. E inúmeros estudos, ao longo de várias décadas, 
comprovam que isso já existe há muito tempo. 
O Brasil, que mesmo estando entre as dez maiores economias do mundo, é o oitavo país com 
o maior índice de desigualdade social e econômica no mundo. E aumenta cada vez mais a 
desigualdade no mundo, sendo assim; Com a tecnologia as pessoas mais ricas possuem mais 
materiais e consome mais, e a classe baixa menos. Gerando cada vez mais a violência 
principalmente entre os jovens da classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada 
vez mais revoltados por morarem e crescerem entre brigas dos pais, falta de bom estudo e boa 
alimentação, morarem em instalações precárias com grandes problemas como saneamento 
básico, lixões próximo de suas casas, trazendo contaminações e doenças. 
Mas qual a solução para isto afinal? O bom seria que as autoridades, principais causadores 
dessa desigualdade, que gera a exclusão e a violência. Além de utilizar o seu poder político 
para influenciar nas decisões públicas, também incentivem e projetem oportunidades de uma 
vida mais digna e de qualidade, com oportunidades para a população de baixa renda para que 
possam estudar trabalhar e assim melhorar suas situações. 
 
Não podemos, simplesmente, nos trancafiar temeroso dos famintos, precisa estarem 
conscientes do nosso papel e de nossa responsabilidade diante de tão grave problema. Temos 
que lutar, juntos, para mostrar às crianças os caminhos alternativos para crescerem longe da 
violência. Esta poção mágica chama-se educação, porém uma educação de qualidade, 
universal e gratuita, vale dizer, uma educação que possibilite as camadas excluídas poder se 
apropriar de instrumentos que lhes garantam uma melhor inserção no mercado de trabalho e 
na sociedade. 
 
Conclusão 
 
Considerando os acontecimentos históricos que levaram o Brasil sofreu forte pressão por 
parte da Inglaterra para abolir a escravidão e passando a aderir a mão de obra assalariado. A 
imigração, a economia, a politica o café; a presença do coronelismo e o modelo econômico 
agroexportador e a formação da classe operária. Revolução de 1930, que resultou no 
progresso da industrialização e o crescimento da classe operária no Brasil. A questão social, 
tomando como base a exorbitante exploração dos operários e sua família, como também de 
sua luta por melhores condições de vida, e a ação do Estado, Igreja e Empresariado. Fim da 
Primeira República, com a posse do governo por Getúlio Vargas, após um golpe organizado 
por seus partidários. O Serviço social nasce como um grito de guerra para amenizar os 
conflitos entre as duas classes. 
A Constituição Federal de 1988, no sentido de realizar um de seus princípios fundamentais, a 
cidadania, consagrará a assistência social como direito subjetivo público e política integrante 
do sistema de proteção social brasileiro. Até então tida como resultado das ações de 
benemerência das instituições religiosas e do Estado, ao ser alçada a condição de direito de 
cidadania, a assistência passará a ser elemento fundamental na luta pela realização dos 
objetivos de justiça eigualdade preceituados na Constituição de 1988. 
A discussão sobre um levantamento dos principais problemas enfrentados pela população a 
carente do estado de São Paulo. 
Problemas enfrentados tanto pela população paulista quanto a brasileira. Também questão das 
favelas e da violência na cidade de São Paulo. 
 
 
 
Bibliografia 
 
Charlie Chaplin Tempos Modernos - Legendado Portugues - 
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