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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I Andrea Oliveira RA: 9976726531 Diná Barbosa de Oliveira RA: 7930692136 Ivani da Silva Bastos RA: 7707584812 Juliana Cristina Bonavita RA: 7377572164 Mariana Arenas Palivanas RA: 7705630010 Thaiza Camargo Franco RA: 7704665687 O CONTEXTO HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL. ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES SANTO ANDRÉ, 07 DE OUTUBRO DE 2013. Tempos Modernos A dura jornada de trabalho árduo leva o homem á exaustão psicológica. Com o trabalho excessivo afeta a saúde mental do proletariado, o trabalho na linha de produção não é fácil. Com o trabalho excessivo leva os trabalhadores da classe dominada a manifestações e protesto por uma jornada de trabalho mais justa e por mais condições de vida, levaram os proletariados a lutar por seus direitos por dignidade por trabalho por saúde. Com a falta de empregos aumentaram a fome a miséria e com ela a criminalidade. Na prisão os prisioneiros encontram melhores condições de vida porque na prisão eles têm três refeições banhos e roupas limpas sem precisar trabalhar. Alastra-se a miséria a fome e a desigualdade social moradia precária. Com o fechamento de várias fábricas os trabalhadores procuram novos meios de atuação de trabalho exemplo: cinema, teatro, etc... Temática do serviço social no Brasil O Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas. Pelo modo de produção capitalista é que a profissão se tornou socialmente necessária devido ao agravamento da questão social, presente em cada momento histórico. O período da República Velha, no Brasil, marca nas décadas de 1920 e 1930 do século passado, as principais características: a política do café-com-leite; a presença do coronelismo e o modelo econômico agroexportador e a formação da classe operária. Esse período é marcado também por dois momentos importantes tanto para o contexto brasileiro, como para a formação do Serviço Social a Revolução de 1930, que resultou no progresso da industrialização e o crescimento da classe operária no Brasil. A questão social, tomando como base a exorbitante exploração dos operários e sua família, como também de sua luta por melhores condições de vida, e a ação do Estado, Igreja e Empresariado em resposta a questão social. O Serviço Social recebe forte influência norte-americana no seu fazer profissional, trabalhando através dos métodos de atuação do Serviço Social de Casos Individuais, Grupos e Comunidade. A Revolução de 1930 pôs fim primeiro a República, com a posse do governo por Getúlio Vargas, após um golpe organizado por seus partidários. Seu governo foi caracterizado por ser forte e centralizador, e por investir grandemente no desenvolvimento da indústria de base, para garantir a estrutura de que o capitalismo necessitava para expandir-se. Com isso o governo conseguiu modernizar a economia nacional, acelerando o processo de industrialização. Outra estratégia foi aproximar-se da elite industrial, fazendo com que a burguesia começasse a participar cada vez mais da política do país. A revolução industrial não teve só efeito negativo, teve grandes efeitos econômicos sociais positivos diminuição da dependência da importação de produtos manufaturados, aumento da produção com diminuição de custos, barateando o preço final dos produtos geração de empregos na indústria, organização dos trabalhadores da indústria em sindicatos, que passaram a lutar por melhores condições de trabalho, direitos e salários mais justos, avanços nas áreas de transportes, iluminação urbana e infraestrutura. Pontos negativos aumento da poluição do ar e dos rios (muitas industriais passaram a jogar produtos químicos e lixo em rios e córregos). Crescimento desordenado dos centros urbanos, com o êxodo rural e aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades usam de mão- de-obra infantil (na primeira etapa da industrialização, uso em grande quantidade de mão de obra infantil nas fábricas). Após a revolução Industrial, surge em toda a Europa movimentos ou levantamentos sociais, que lutam contra a exploração de mão-de-obra infantil, contra a exploração do Homem pelo Homem, bem como a falta de perspectivas de um mundo melhor que dê, de fato, no final do século XIX a Igreja encontrava-se diante de um processo histórico, em movimento já há algum tempo, mas que então atingia um ponto nevrálgico. Fator determinante desse processo foi um conjunto de mudanças radicais verificadas no campo político, econômico e social, no âmbito científico e técnico, que os ventos da época revolucionária se faziam sentir os movimentos operários. É neste contexto de crise social, pós-revolução industrial, que se dá o surgimento. A Doutrina Social da Igreja é um corpo doutrinário que se formou a partir da Revolução Industrial e vem acompanhando a história do homem em sua questão social. Na época da Revolução Industrial a Igreja viu-se obrigada a pronunciar-se devido à exploração do capital. A história do serviço social no Brasil começa, com a abolição da escravidão, o Brasil abriu as portas para os imigrantes, que vieram em busca de melhorias de vida, achando que aqui eles iriam trabalhar nas terras que um dia seria deles. Com a queda do café eles passaram a migrar do campo para a cidade. O filme Tempos modernos direção de Charles Chaplin, retrata exatamente o ocorrido da época da industrialização. O homem daquela época vive para o trabalho. Com a abolição da escravidão surge então a escravidão assalariada, o homem tem que trabalhar pra se sustentar, as indústrias a burguesia não oferecem condições para a classe de o proletariado viver dignamente, pois as condições nesta época eram de uma jornada de trabalho muito excessiva, o trabalhador não tinha direitos, só deveres. Nas fábricas eles eram forçados ao máximo para poder produzir mais e mais, a classe dominante via o ser humano como uma máquina . Com o trabalho excessivo e sem direito a saúde a taxa de mortalidade era muito alta entendendo por assim dizer que não viviam muito. Devido esse desenvolvimento da industrialização, a classe operária tem um crescimento exorbitante. Eles se aglutinaram nos centros urbanos vivendo em condições insalubres, precárias e desumanas, próximos das indústrias, o qual eram sujeitos a excessivas horas de trabalho. Um momento de crescente miséria e exploração de homens, mulheres e crianças. Cansados de tanta indignação eles começam a reivindicar por condições de uma jornada de trabalho melhor por moradia por saúde, por empregos. A fome e o desemprego se alastram e com eles a marginalidade. Não da pra falar de desemprego se não falar da fome, da marginalidade, as condições insalubres de moradia, os governantes e a elite não olhavam para o crescimento da classe pobre. Miséria e desigualdade social assolavam o Brasil, esse era o retrato do nosso Brasil que hoje não mudou em nada, pois a modernização da industrialização não acompanha o desenvolvimento do nosso país na mesma proporção com a generalização do trabalho livre, tornando mercadoria à força de trabalho. O operário e sua família vendem sua força de trabalho à classe dominante, estando sujeitos a grande exploração do capital. Exploração esta que impulsionou a luta do proletariado por melhores condições de vida, pois eram péssimas as condições de trabalho, cuja jornada diária era sempre calculada de acordo com as necessidades das empresas e o operário e sua família trabalhavam somente para comer. Além do mais, não tinham férias, nem auxílio doença, e seu lazer e cultura ficava a cargo da filantropia e/ou caridade. O serviço social surge noprincípio com alguns caracteres de benemerência de ajuda, pois naquela época eram as senhoras ricas e boazinhas da elite, as senhoras da caridade. A implantação do Serviço Social no Brasil ocorre nessa conjuntura de acirramento do capitalismo e da questão social, o qual ocorreu através da iniciativa particular de vários grupos da classe dominante, e da Igreja Católica que era sua porta-voz. Como também por influência dos pensamentos da assistente social norte-americana Mary Richmond, que trouxe para a profissão o método de atuação Serviço Social de Casos Individuais. Ela implantou métodos. As assistentes sociais estudavam e investigavam o meio social da pessoa, a fim de descobrir qual a possibilidade dela se enquadrar a esse meio ou, caso contrário, mudaria de meio social. O objetivo era trabalhar a personalidade das pessoas e sua adaptação ao seu meio social. Ela implantou a visita domiciliar que era também um meio de investigar a vida do proletariado da classe dominada a mando da classe dominante para investigar se o operário estava faltando no trabalho por conta da saúde ou para participar das manifestações, e se eles estavam fugindo do trabalho. Durante o período da ditadura do Estado novo foram criadas as instituições de assistência social no Brasil dentre foram o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social): Criado em 1938, seu objetivo era centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas sendo utilizado como mecanismo de clientelismo político e de manipulação de verbas e subvenções públicas. LBA (Legião Brasileira de Assistência): Criada em 1942, Fundação Leão XIII: Criada em 1946 pelo governo federal, SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946. SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946. Na década de 90, mais especificamente no governo de Fernando Collor de Melo, a LBA entra em decadência devido aos desmandos políticos, levando a instituição à extinção. Com a finalização da LBA foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), ligado a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) que assumiria o papel da LBA e do também extinto Ministério do Bem Estar Social. Ainda no ano de 1995 acontece em Brasília a 1ª Conferência Nacional de Assistência Social com ampla participação da sociedade e neste movimento a Política de Assistência ganha seus primeiros contornos como direito e não como favor. No ano de 1996 a LOAS (Lei Orgânica da Assistência) começa a ser implantados a partir da concessão de benefício para diferentes seguimentos como os idosos, portadores de deficiência, criança e adolescentes. Também neste período foi implementado processo de descentralização, iniciado a partir da estadualização e municipalização, ou seja, mecanismos em que a execução e responsabilidade das ações são delegadas aos estados e municípios. No que tange a proposta de descentralização das ações cabe apontar que esta foi concebida enquanto um método voltado para a implementação de uma ideologia da “eficiência e da eficácia” e deste modo às três esferas de governos (União, Estado e Município) assumem funções bem definidas, contudo os recursos não compatíveis para o enfrentamento das necessidades sociais. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) unificou os programas sociais que estavam dispersos em vários ministérios, na qual também ocorreu a aprovação da Política Nacional de Assistência Social e a aprovação na Norma Operacional Básica (NOB) 2. A NOB SUAS é responsável por avanços significativos como a implantação dos Pisos de Proteção no financiamento da Assistência Social e o respeito à diversidade nacional. No âmbito estadual em 1999, com a posse do Governador Garotinho, a até então Secretaria de Trabalho e Assistência, passa a ser denominada Secretaria Estadual de Ação Social e Esporte e Lazer, (SASEL), sendo comandada pela então Vice Governadora, Benedita da Silva. No “ano seguinte a SASEL torna-se Secretaria de Ação Social, e neste período surgem os denominados programas de R$1,00”, restaurante a R$ 1,00; hotel a R$ 1,00; remédio a R$ 1,00 e até casa de R$ 1,00. Também foi nesta gestão a criação do Cheque Cidadão, que se constituía no fornecimento de um cheque no valor de R$100,00 (Cem reais) a ser usado em compras nos supermercados. A inserção dos usuários no programa se realizava através de Igrejas evangélicas. Em abril de 2002, Benedita da Silva, assumiu o governo do Estado mantendo a mesma lógica dos programas de R$ 1,00. Ao assumir o governo em 2003 a Governadora Rosinha Garotinho aprofundou o populismo do governo anterior conforme os programas sociais vigentes. Neste contexto não havia articulação entre os programas, constituindo-se em ações pontuais e focalizadas e seguindo assim a agenda neoliberal no que se refere ao social. No entanto ao analisarmos esses programas, será possível perceber que são direcionados para os mais “pobres”, ao quais a escassez de recursos financeiros é o requisito fundamental para sua concessão, aspectos esses característicos da ideologia neoliberal, quanto a sua proposta de ações focalizadas voltadas para os segmentos mais pobres da população e resultando assim em um quadro de seletividade, dissociada do sentido de direito social. O que significa mudar, e quais as consequências do desemprego, conhecimento especializado é importante? O capitalismo mudava a face e a estrutura e a dinâmica da sociedade tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. Com a revolução industrial possibilitou a ascensão do capitalismo industrial o que para os operários era exploração de suas vidas, e assim eles começaram a ser reconhecidos como classe. . Suas consequências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: analfabetismo, violência, desemprego, moradia, fome. Criando “profissões” que são frutos da miséria produzida pelo capital: catadores de papel; limpadores de vidro em semáforos; “avião” vendedores de drogas; jovens faroleiros, entregadores de propagandas nos semáforos, crianças cuidando de carros ou pedindo esmolas, as crianças mantém uma irrisória renda familiar; pessoas que “alugam” bebês para pedir esmolas; sacoleiros que vivem da venda de mercadorias contrabandeadas; vendedores ambulantes de frutas; etc. As mais diversas, na tentativa de sair da miséria em que se encontram. Ainda hoje na sociedade existem índices de analfabetismo e todos os trabalhadores precisam se especializar para que saiba operar máquinas, ter condições de manusear equipamentos saber cálculos para que possam se desenvolver em suas áreas e também para transmitir conhecimento para toda sociedade. O capital, como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de valor. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, que deram ao mundo um testemunho vivo de seu espírito de luta, mas não tinham objetivos centrados, daí percebeu-se a importância das associações. Porém, só através da união massiva dos trabalhadores, eles ganharam o direito de se reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no cenário social. Isso e os enormes problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma inquietação na burguesia desestabilizando a ordem social. A burguesia usou como estratégia as práticas assistenciais como forma de ratificar, mas parecia um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, na verdade ela queria se apropriar da prática social. Os efeitos da questão social ultrapassavam os limites das vilas operárias,tornando-se uma pesada nuvem sobre o horizonte burguês e denunciava a falência da ordem social burguesa. As formas de assistência vigentes eram repudiadas pelo proletário, que lutava por medidas mais amplas de política social. Temerosa e assustada, a classe dominante procurava pensar em estratégias que contivessem as ameaças que colocavam em risco as suas propriedades. Assim, diante de tamanha expansão da pobreza, já não se podia mais. Restringir a assistência aos pobres às iniciativas de particulares ou da Igreja; era preciso mobilizar o próprio Estado. Foram conferidas às práticas assistenciais novos padrões de eficácia e racionalidade, a expansão do número de agentes foi notável. No início do século XX, o Serviço Social estava presente na maioria dos países europeus e nos EUA. Porém, sua identidade profissional era cheia de contradições, como o próprio regime o criara. Sua prática mecânica com identidade atribuída havia impedido o assumir coletivo do sentido histórico da profissão, transformando a prática social em uma prática indefinida, à prática social era, na verdade uma prática abstrata. O fortalecimento do poder burguês resultou uma grande pressão sobre os trabalhadores para impedir sua marcha organizativa. Toda essa onda de repressão, porém, só fez o poder de organização e a capacidade de luta da classe trabalhadora aumentar. Quando o processo de produção já havia sofrido um significativo incremento como resultado das grandes invenções que surgiam na Inglaterra, a indústria domestica e as manufaturas simples continuavam lutando para não serem absorvidos pelas novas formas de produção industrial, verdadeiros símbolos da revolução industrial a sociedade não podia mais ser pensada senão a partir do principio do movimento, nada era estável havia mudança a cada momento, a revolução industrial transformou a sociedade burguesa no seu conjunto. A revolução inaugurava e consolidava o fluxo revolucionário e criava uma nova fase do capitalismo “o capitalismo industrial”. O inicio do capitalismo industrial surgiu o aparecimento das maquinas movidas por energia não humana e não animal, que mudava o cenário social. Era preciso promover uma rápida transição da mão-de-obra para um sistema assalariado, produzindo capital através do produto de seu trabalho. De uma forma profundamente contraditória capitalista e o trabalhador se produzem, portanto em uma mesma situação que expressa e reproduz um traço distintivo do capitalismo em sua fase industrial. Com a revolução industrial na Europa e especialmente na Inglaterra, o mercado de trabalho encontrava-se também em um momento de expansão, demandando um grande numero de braços operários, a classe operaria havia se ampliado consideravelmente não só pelo crescimento natural da população, mas também pelo proletariado de pequenos produtores e artesãos. Há, ainda, outra reflexão possível: em sendo a questão social uma categoria que explicita expressa, as desigualdades geradas pelo modo de produção capitalista, ela se colocaria, também, como objeto de todos aqueles que apostam no capitalismo como a forma perfeita de produção da vida social. Assim, ela, também, se expressaria nas políticas econômicas, sociais, culturais, traçadas em âmbito governamental, para manter as classes que vivem do trabalho subordinadas e dominadas. Ou seja, se a manifestação da desigualdade, a luta pelos direitos sociais e de cidadania, são uma expressão da questão social, não interessa as classes detentoras dos poderes políticos e econômicos que haja um acirramento da contradição, viabilizando, desta forma, espaços de organização da população. Como surgiu o serviço social no Brasil O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem no amplo movimento social que a Igreja Católica desenvolve com o objetivo de recristianizar a sociedade. Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária. Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que demandavam condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial. Essa atitude visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes de atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e dominação. Consequências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: analfabetismo, violência, desemprego, moradia, fome. Criando “profissões” que são frutos da miséria produzida pelo capital: catadores de papel; limpadores de vidro em semáforos; “avião” vendedores de drogas; jovens faroleiros, entregadores de propagandas nos semáforos, crianças cuidando de carros ou pedindo esmolas, as crianças mantém uma irrisória renda familiar; pessoas que “alugam” bebês para pedir esmolas; sacoleiros que vivem da venda de mercadorias contrabandeadas; vendedores ambulantes de frutas; etc. As mais diversas, na tentativa de sair da miséria em que se encontram. Ainda hoje na sociedade existem índices de analfabetismo e todos os trabalhadores precisam se especializar para que saiba operar máquinas, ter condições de manusear equipamentos saber cálculos para que possam se desenvolver em suas áreas e também para transmitir conhecimento para toda sociedade. O capital, como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de valor. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, que deram ao mundo um testemunho vivo de seu espírito de luta, mas não tinham objetivos centrados, daí percebeu-se a importância das associações. Porém, só através da união massiva dos trabalhadores, eles ganharam o direito de se reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no cenário social. Isso e os enormes problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma inquietação na burguesia desestabilizando a ordem social. A burguesia usou como estratégia as práticas assistenciais como forma de ratificar, mas parecia um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, na verdade ela queria se apropriar da prática social . Os efeitos da questão social ultrapassavam os limites das vilas operárias, tornando-se uma pesada nuvem sobre o horizonte burguês e denunciava a falência da ordem social burguesa. As formas de assistência vigentes eram repudiadas pelo proletário, que lutava por medidas mais amplas de política social. Temerosa e assustada, a classe dominante procurava pensar em estratégias que contivessem as ameaças que colocavam em risco as suas propriedades. Assim, diante de tamanha expansão da pobreza, já não se podia mais. Restringir a assistência aos pobres às iniciativas de particulares ou da Igreja; era preciso mobilizar o próprio Estado. Foram conferidas às práticas assistenciais novos padrões de eficácia e racionalidade, a expansão do número de agentes foi notável. Há uma reflexão possível: sendo a questão social uma categoria que explicita, expressa, as desigualdades geradas pelo modo de produção capitalista, ela se colocaria, também, como objeto de todos aqueles que apostam no capitalismo como a forma perfeita de produção da vida social. Assim, ela, também, se expressaria nas políticas econômicas, sociais, culturais, traçadas em âmbito governamental, para manter as classes que vivem do trabalho subordinadas e dominadas. Ou seja, se a manifestação da desigualdade, a luta pelos direitos sociais e de cidadania, são uma expressão da questão social, não interessa asclasses detentoras dos poderes políticos e econômicos que haja um acirramento da contradição, viabilizando, desta forma, espaços de organização da população. Como se deu o processo de conceituação do serviço social O assistente social é reconhecido como o profissional da ajuda, do auxílio, da assistência, da gestão dos serviços sociais, desenvolvendo uma ação pedagógica, distribuindo recursos materiais, atestando carências, realizando triagens, conferindo méritos, orientando e esclarecendo a população quanto a seus direitos, aos serviços, benefícios disponíveis, administrando recursos institucionais, numa mediação da relação: Estado, instituição, classes subalternas. Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, política e econômica menos desigual que a atual. Reconhecendo nos determinantes estruturais e nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente. O Serviço Social se introduziu no Brasil a partir dos anos de 1930, com o processo de industrialização e urbanização no país, momento em que o proletariado começa a brigar também pelo seu lugar na vida política. A implantação do Serviço social começa a partir da iniciativa de vários grupos da classe dominante, que tem a Igreja católica como sua porta voz. A questão social nesse período se impôs para defender os interesses da classe operária. As condições de trabalho eram as piores possíveis. Só buscavam atender os interesses das empresas. Homens, mulheres e até crianças eram obrigados a trabalhar de acordo com a necessidade da fábrica, se precisasse que os trabalhadores trabalhassem 16 horas por dia, eles tinham que trabalhar sem receber nada a mais que seu salário que mal dava para se alimentar. Não tinham direito a auxilio doença, férias e muito menos descanso remunerado nos fins de semana. Com isso começaram a surgir os movimentos sociais que tinham o objetivo de defender o único bem da população: sua vida. Formaram-se as Sociedades de Resistências e os sindicatos, que queriam que se criasse uma legislação trabalhista que controlasse um pouco a exploração selvagem submetida aos trabalhadores. As Ligas das Senhoras Católicas, em São Paulo e a Associação das Senhoras Brasileiras, no Rio, assumem o papel da educação social dos trabalhadores urbanos brasileiros. Apesar da limitação de seus trabalhos criaram-se as bases materiais de organização e principalmente humanas, que a partir da década de 1930 permitem a expansão da ação social e o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social. O atendimento feito pelo assistente social ocorre com maior freqüência com familiares de baixa renda. Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. As escolas de Serviço Social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade. O processo de implantação da política em países como a América Latina revelou uma realidade subdesenvolvida: baixo índice de renda da população, ausência de infraestruturas de saneamento, alto índice de analfabetismo, baixo nível de saúde e de escolaridade. Esses já não eram assuntos apenas de economistas e sociólogos, mas também para técnicos do Serviço Social e para a população em geral. O Serviço Social se caracteriza pela ação junto aos indivíduos com desajustamentos familiares e sociais que decorrem muitas vezes de estruturais sociais inadequadas. Compreendendo que este tipo de ação tem dimensões corretivas e promocionais, ressaltando que promover é capacitar. Algo significativo é a vontade da profissão onde os Assistentes sociais não sejam mais meros executores das políticas sociais, sejam capazes, sobretudo de formulá-las e geri-las. Enfim, o movimento de reconceituação envolveu reelaborações por um grande número de profissionais na busca de fundamentos, de novos, conhecimentos e teorias baseado em uma concepção de homem e de mundo e na formulação de novas metodologias que pudesse instrumentalizar uma ação coerente com um novo posicionamento. O Serviço Social posteriormente ao desenvolvimentismo difundiu uma nova visão das possibilidades da profissão e das funções do assistente social, no sentido de reformulações teóricas e práticas, seja operacionalização da nova proposta, á luz de posicionamentos ideológicos o que é uma conquista que surgiu com o movimento de reconceituação. A fase da reconceituação foi marcada por analises criticas ao Serviço Social tradicional e ao sistema vigente que envolveu impasses, crises e ganhou vitalidade com questionamentos, contestações, reelaborações que delinearam diferentes fases, provocando rupturas e reclamando novas abordagens. Desigualdade social e suas consequências O processo de urbanização no Brasil se intensificou a partir da década de 1950. As atividades industriais se expandiram, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades. Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como consequência vários problemas de ordem social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana. As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas, destacam-se as questões da moradia, desemprego, desigualdade social, saúde, educação, violência e exclusão social. O acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura (saneamento ambiental, asfalto, iluminação, etc.) não atinge todas as camadas da população brasileira. É cada vez mais comum o surgimento e ampliação de favelas desprovidas de serviços públicos. Outro agravante são as pessoas que não conseguem obter renda suficiente para ser destinada à habitação, e acabam utilizando as ruas da cidade como espaço de moradia. A educação de baixa qualidade gera vários transtornos, pois parte da população não consegue obter qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Com isso, ocorre o aumento do desemprego e se intensificam atividades como as desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas, entre outras do mercado informal. Os serviços públicos de saúde, na sua maioria, apresentam problemas estruturais, com filas imensas e demoradas, ausência de aparelhos e medicamentos, pequeno número de funcionários, ou seja, total desrespeito com o cidadão que necessita desse serviço. Um dos problemas urbanos que mais preocupa a população atualmente é a violência, pois todos estão vulneráveis aos crimes que ocorrem, principalmente nas grandes cidades do Brasil. Diariamente têm-se notícias de assassinatos, assaltos, sequestros, agressões, e outros tipos de violência. Esse fato contribui bastante para que a população fique com medo, e o que é pior, muitos já não confia na segurança pública. Um dos problemas característicos dos países em desenvolvimento é a desigualdade social, no Brasil não é diferente. Isso ocorre entre as Regiões, Estados, Cidades e Bairros, refletindo em aspectos como a qualidade de vida, educação, segurança, entre outros. Uma pequena parcela da população brasileira é muito rica, enquanto a maioria é pobre; o que é um reflexo da grande desigualdade na distribuição de renda. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para proporcionar uma distribuição de renda mais igualitária, diminuindo a disparidade entre a população. Investimentos em serviços públicos se fazem necessários (educação, saúde, moradia, segurança, etc.) de forma que eleve a qualidade de vida e, principalmente, dignidade para os cidadãos brasileiros.Favelas: um retrato da alta prevalência de situações de pobreza e de uma politica habitacional e ineficaz por parte do estado Atualmente, a cidade de São Paulo concentra a maior quantia de favelas do Brasil , bem como a segunda maior população favelada do país, em números absolutos (a primeira é a cidade do Rio de Janeiro) Em 2007, conforme um estudo realizado em conjunto pela prefeitura de São Paulo com a organização internacional Aliança de Cidades, financiada pelo Banco Mundial, a capital paulista possuía 1.538 favelas, ocupando um território de 30 quilômetros quadrados. Segundo esse mesmo estudo, o número de famílias vivendo nas favelas da cidade era de 400 mil, congregando um total estimado entre 1,6 e 2 milhões de pessoas, ou aproximadamente 16% da população da cidade. Segundo dados de 2000, somando-se a população favelada aos moradores de cortiços e demais residências irregulares, mais da metade dos paulistanos vive em habitações classificadas como "submoradias". No entanto, de acordo com dados oficiais do censo de 2010, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população da cidade de São Paulo. Em sua região metropolitana, 2.162.368 de pessoas moram em "assentamentos subnormais", a definição do governo para classificar as favelas, o que corresponde a 11% da população da metrópole. As favelas constituem um dos mais graves problemas sociais da cidade de São Paulo, pois expõem parcela considerável de sua população a péssimas condições de habitação, seja do ponto-de-vista da ausência de serviços de infraestrutura, seja pelas condições de segurança dos imóveis (frequentemente em risco de desmoronamento, inundação , incêndio, etc.), seja pelas condições insatisfatórias de salubridade, expondo os moradores ao risco de contrair diversas moléstias (além dos riscos advindos, em alguns casos, da poluição por resíduos industriais e contaminação por material radioativo). Favela Cantinho do Céu, localizada no Grajaú, Zona Sul. A cidade de São Paulo sempre teve parte de sua população vivendo em condições precárias de habitação. Já na segunda metade do século XIX, relatórios produzidos pelo poder público municipal apontavam para a precariedade dos cortiços insalubres que circundavam bairros centrais da cidade. A preocupação maior por parte das autoridades municipais à época era que as epidemias e pestes então circunscritas a essas localidades se espalhassem para outras regiões e, consequentemente, atingissem outros segmentos da sociedade paulistana. Para reduzir o problema da habitação a prefeitura construiu moradias populares, como o Cingapura. A foto mostra o primeiro Cingapura da cidade localizado no bairro do Carandiru, ao lado da extinta Favela Zaki Narchi. Tal preocupação motivou as primeiras ações no campo do higienismo e do sanitaríssimo, em que se recomendava a demolição de cortiços e construção de habitações fora do perímetro urbano. Não houve preocupação, entretanto, com o estabelecimento de políticas públicas que atendessem a esse segmento da sociedade. Refletindo a complexa "teia" de relações entre os interesses públicos e privados que permeiam a história da ocupação do espaço urbano de São Paulo, as autoridades delegavam à iniciativa privada as providências relacionadas à ocupação do território, ao mesmo tempo em que manifestavam a intenção de "segregar" a população que habitava essas submoradias, contentando-se em afastá-la do centro da cidade, sem atacar o problema do déficit habitacional. Atualmente as favelas são um retrato da alta prevalência de situações de pobreza e de uma política habitacional ineficaz por parte do Estado. Em sua maioria estão localizadas em áreas non edificante, protegidas ambientalmente ou que oferecem risco, como as encostas dos morros. Por se tratarem de áreas problemáticas sob o aspecto da legalidade da terra e caracterizadas por uma ocupação desordenada, as favelas são normalmente locais com deficiência dos serviços de infraestrutura urbana e com oferta insuficiente de equipamentos públicos. O crescimento do problema introduziu as favelas de forma definitiva nos estudos sobre a dinâmica social na cidade, e a população que está sujeita a tais condições de moradia vem sendo objeto de inúmeros estudos. Desigualdade social: Causa da violência no Brasil Aprendemos que a desigualdade social, podendo ser chamada também de desigualdade econômica, acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. E inúmeros estudos, ao longo de várias décadas, comprovam que isso já existe há muito tempo. O Brasil, que mesmo estando entre as dez maiores economias do mundo, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica no mundo. E aumenta cada vez mais a desigualdade no mundo, sendo assim; Com a tecnologia as pessoas mais ricas possuem mais materiais e consome mais, e a classe baixa menos. Gerando cada vez mais a violência principalmente entre os jovens da classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais revoltados por morarem e crescerem entre brigas dos pais, falta de bom estudo e boa alimentação, morarem em instalações precárias com grandes problemas como saneamento básico, lixões próximo de suas casas, trazendo contaminações e doenças. Mas qual a solução para isto afinal? O bom seria que as autoridades, principais causadores dessa desigualdade, que gera a exclusão e a violência. Além de utilizar o seu poder político para influenciar nas decisões públicas, também incentivem e projetem oportunidades de uma vida mais digna e de qualidade, com oportunidades para a população de baixa renda para que possam estudar trabalhar e assim melhorar suas situações. Não podemos, simplesmente, nos trancafiar temeroso dos famintos, precisa estarem conscientes do nosso papel e de nossa responsabilidade diante de tão grave problema. Temos que lutar, juntos, para mostrar às crianças os caminhos alternativos para crescerem longe da violência. Esta poção mágica chama-se educação, porém uma educação de qualidade, universal e gratuita, vale dizer, uma educação que possibilite as camadas excluídas poder se apropriar de instrumentos que lhes garantam uma melhor inserção no mercado de trabalho e na sociedade. Conclusão Considerando os acontecimentos históricos que levaram o Brasil sofreu forte pressão por parte da Inglaterra para abolir a escravidão e passando a aderir a mão de obra assalariado. A imigração, a economia, a politica o café; a presença do coronelismo e o modelo econômico agroexportador e a formação da classe operária. Revolução de 1930, que resultou no progresso da industrialização e o crescimento da classe operária no Brasil. A questão social, tomando como base a exorbitante exploração dos operários e sua família, como também de sua luta por melhores condições de vida, e a ação do Estado, Igreja e Empresariado. Fim da Primeira República, com a posse do governo por Getúlio Vargas, após um golpe organizado por seus partidários. O Serviço social nasce como um grito de guerra para amenizar os conflitos entre as duas classes. A Constituição Federal de 1988, no sentido de realizar um de seus princípios fundamentais, a cidadania, consagrará a assistência social como direito subjetivo público e política integrante do sistema de proteção social brasileiro. Até então tida como resultado das ações de benemerência das instituições religiosas e do Estado, ao ser alçada a condição de direito de cidadania, a assistência passará a ser elemento fundamental na luta pela realização dos objetivos de justiça eigualdade preceituados na Constituição de 1988. A discussão sobre um levantamento dos principais problemas enfrentados pela população a carente do estado de São Paulo. Problemas enfrentados tanto pela população paulista quanto a brasileira. Também questão das favelas e da violência na cidade de São Paulo. Bibliografia Charlie Chaplin Tempos Modernos - Legendado Portugues - YouTube . outube.com atch v g nEa v Serviço Social e Assistência Social no Brasil - PUC Rio .dbd.puc-rio.br pergamum tesesabertas 0 10 0 0 cap 0 .pdf AS ORIGENS DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL ccsa.ufrn.br/seminario 010 anais artigos gt -11.pdf http://www.servicosocialuniesp.blogspot.com.br/2011/08/servico-social-ilusao-de-servir- prof.html http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v2n1_quest.htm http://pt.shvoong.com/social-sciences/1824658-servi%C3%A7o-social-identidade- aliena%C3%A7%C3%A3o-martinelli/#ixzz2eXGUtqpE SERVIÇO SOCIAL: MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO servicosocialss.blogspot.com/.../movimento-de-reconceituao-do-servio.ht. http://pt.wikipedia.org/wiki/Favelas_na_cidade_de_S%C3%A3o_Paulo http://adoroajudar.blogspot.com.br/2009/11/desigualdade-social-causa-da-violencia.html
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