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Guia de estudo preparatoria para prova VERSAO FINAL (2)

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Disciplina Economia da Cooperação,
Guia de estudo preparatória para a primeira avaliação.
1. Explique de que maneira a divisão do trabalho e a manufatura contribuíram para o aumento da produtividade? 
	Desde a Pré história o homem que produzia seus próprios produtos para a sobrevivência. Ele participava de todas as etapas do processo de produção até a etapa final. Esse produto era utilizado para a própria sobrevivência ou ofertado para quem tivesse interesse.
	Já na Idade Moderna, os trabalhadores se reuniam num mesmo local de trabalho e transformavam a matéria prima principalmente com as mãos, em que cada trabalhador desempenhava uma atividade especifica na hora de produzir. Assim ocorre a divisão do trabalho e o aumento da produtividade. Pois devido essa divisão social da produção, cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um produto, sendo introduzido um ritmo de produção. Surgindo assim formas para aumentar o capital e a produtividade, através da apropriação da mais valia, com condições de trabalho precárias aos trabalhadores. Essa expansão de mercado necessitava de mais produção em menos tempo, com o auxilio da tecnologia isso foi possível aumentar a produtividade com máquinas que faziam o serviço mais rápido em maio quantidade.
2. Explique quais as contribuições da manufatura para o nascimento do capitalismo? 
	O ritmo de trabalho e a divisão dele possibilitaram o surgimento da indústria, ou seja, cada trabalhador se especializava em uma única operação, com várias ferramentas. Em que muitos não tinham a qualificação suficiente para operar as máquinas. Mas como o desenvolvimento da tecnologia e cientifica foi possível aumentar o nível de produção, podendo exportar a produção para outros países. Assim acumular grande quantia de capital.
3. Explique, utilizando argumentos teóricos, o seguinte enunciado: 
“Na sociedade industrial a divisão do trabalho impõe a necessidade do trabalho cooperado e cria as condições do trabalho alienado”. 
Com a Revolução Industrial, a criação de máquinas o trabalhador perde o controle sobre o seu produto. Ele não participa mais de todas as etapas da produção do mesmo. Agora o trabalho é dividido por etapas, com certo ritmo de trabalho, sendo submetido a condições adversas de trabalho. Através dessas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, que houve a necessidade de criar uma nova organização de trabalho. Que coletivamente pudessem atingir seus objetivos, melhorando de vida e lutando contra as limitações que o capitalismo os impusera. Assim foram criadas as cooperativas, que era uma associação de pessoas com um mesmo objetivo, não visando o lucro, mas sim melhorar as condições de vida. E tudo que era obtido através desse trabalho coletivo, ou seja, as sobras eram divididas de forma igual aos indivíduos envolvidos nele, tendo direito de participar das decisões que comprometiam o futuro da mesma.
 
4. Quais são os requisitos para que uma sociedade seja produtora de mercadorias e seus cidadãos possam satisfazer suas necessidades por meio da compra de mercadorias? Justifique sua resposta.
*Ter grau de especialização em que cada produtor possa produzir o mesmo produto individualmente.
*A especialização desses trabalhadores exigia que ocorresse a separação do valor de uso do valor de troca. Pois muitos produtos eram indispensáveis no dia a dia, sendo assim o produtor utilizava seu produto para trocas.
*Com a ampliação do mercado, a criação e utilização da moeda se tornaram comum. O homem troca seu produto por algumas moedas assim, por conseguinte.
De acordo com os requisitos acima, percebemos a separação entre o valor de uso do valor de troca. Pois os trabalhadores já não trabalham mais de forma coletivamente, mas de forma isolada, não conhecendo todo o processo de produção, tendo que se especializar apenas em uma etapa desse processo. Então, como não produziam todos os produtos que necessitavam, era preciso adquirir de outros produtores eles. Em que existia a relação entre os produtores, através da troca de produtos.
5. Por que a força de trabalho é uma mercadoria com características diferentes a qualquer outra? 
	Qualquer mercadoria que seja produzida tem um valor que dado através do custo que teve para produzi-la, como mão de obra, matéria prima, ou seja, é a também a quantidade de força de trabalho depreendida para a produção do produto.
	Já a força de trabalho do ser humano é também uma mercadoria. Mas diferente das demais, pois ela tem o poder de criar outras mercadorias com valor. O valor dessa força de trabalho pode ser caracterizado pela energia física gasta. E que para repor ela é necessário se alimentar, ter um lugar para morar e manter sua família. 
Qual é o valor de troca da força de trabalho? 
O trabalhador troca sua força de trabalho por um salário.
Como é determinado?
	O valor dessa troca de força de trabalho deveria ser calculado pela soma de tudo que o trabalhador gasta para manter a si e sua família. Mas hoje em dia é determinado pela experiência, qualificação e tipo de trabalho exercido. 
6. Que é mais-valia? 
Onde ela tem origem, na esfera da circulação ou da produção? Por quê?
Utilizem na sua explicação os conceitos de tempo de trabalho excedente e tempo de trabalho necessário. 
Mais valia seria o tempo de trabalho não pago ao trabalhador. Não tem origem na esfera da circulação, devido que nessas transações quando ocorre você ganha em uma e perde em outra transação.
Para Marx, a mais valia o trabalhador vendia sua força de trabalho por um determinado valor que seria utilizado para a sua subsistência. E se este trabalhador trabalhar além do número de horas necessário que lhe é pago pelo empregador, esse valor a mais trabalhado gera um valor excedente que seria o lucro que o empregador obteria.
7. Qual é a diferença entre circulação simples de mercadoria e circulação capitalista? Exemplifique.
A forma simples de circulação de mercadorias é a venda de mercadoria para transformá-la em dinheiro. Ou seja, ocorre essa circulação, em que uma mercadoria é vendida para comprar outras mercadorias.
Na produção capitalista, se compra para vender. Ou seja, uma mercadoria é adquirida por certo valor e após revendida por um preço maior que a compra, assim obtendo um “lucro” em cima dessa mercadoria.
8. Tendo em mente o processo de construção e consolidação do sistema capitalista, de acordo com Marx, onde se origina o processo de formação das desigualdades? 
Articule na resposta os conceitos de mais-valia, reprodução ampliada e acumulação de capital.
	O processo de formação da desigualdade originou-se com a Revolução Industrial, onde ocorreu o processo de separação de atividades no processo de produção. Que com o surgimento das máquinas e a ampliação do mercado, havia necessidade de produzir mais e com a tecnologia e as máquinas fica possível. Assim o homem trabalha de forma isolada, vendendo a sua força de trabalho em troca de alguma remuneração para a sua sobrevivência. Sendo submetido a trabalhar mais que o necessário para sobreviver para que o capitalista obtivesse lucro e assim ir acumulando capital, devido a perca de suas terras o homem passa a ser uma mercadoria para o capitalismo.
9. Diante das discussões realizadas em sala de aula e dos conteúdos textos estudadas, explique o que é a pobreza e quais são as suas dimensões? 
Articule nessa resposta os conceitos de origem da desigualdade, salário e de exército industrial de reserva.
Pobreza refere-se a situações de carência em que os indivíduos não conseguem manter um padrão mínimo de vida condizente com as referencias socialmente estabelecidas em cada contexto histórico (BARROS, HENRIQUES E MENDONÇA, 2001).
Apesar da pobreza estar muito exposta em diversos lugares e situações, ainda é muito difícil medir sua dimensão exatamente. Mas pode ter certa dimensão analisando a renda per capita de uma família comparando com o custo de satisfação das necessidades básicas dela. Essa pobreza pode ter raízes quando ocorre a inserção demáquinas ao mercado de trabalho, em que o homem perde o controle de sua produção e de seu tempo, passando a trabalhar agora para um patrão. Ele se vê obrigado a vender sua força de trabalho em troca de uma remuneração para sobreviver. Com a tecnologia e as máquinas o trabalho humano foi substituído por elas, gerando grande numero de desempregados. Enquanto os capitalistas acumulavam capital, os operários tentavam sobreviver com o pouco que ganhavam, sendo submetido a condições de trabalho precárias. Assim surge a competição entre os trabalhadores, com as máquinas muitos ficaram desempregados, e os capitalistas utilizavam isso para ganhar mais e pagar menos aos trabalhadores. Pois se eles não aceitassem as condições impostas à eles tinha vários desempregados esperando você sair para entrar em seu lugar para trabalhar, ou seja, era o exercito de reserva da industria. 
10. Gaiger (2005) coloca que a superação do quadro histórico da pobreza requer a consideração de três premissas. A primeira se refere ao modelo de desenvolvimento e a promoção de desigualdades, a segunda aborda os efeitos distributivos da política econômica e,
“Uma terceira premissa consiste em reconhecer que a erradicação da pobreza não é realizável pela via unilateral de ações governamentais, incluindo os programas de transferência de renda. O êxito de tais programas depende das chances e dos espaços onde os afetados pelas desigualdades possam escolher o caminho para agirem na recuperação de sua dignidade e na construção de suas condições de vida. Em outras palavras, as medidas orientadas à ativação econômica dos setores sociais empobrecidos, e não apenas a melhorias em sua capacidade de consumo, são as mais indicadas para provocar efeitos benéficos sobre a equidade e o desenvolvimento social e econômico” (565). 
Pensando no problema da pobreza o que significa a expressão “ativação econômica”?
Ativação econômica seria uma via de resolução da pobreza. Em que se ativaria a capacidade produtiva com programas de apoio, como o empreendedorismo para desenvolver as competências individuais, incentivando os pequenos negócios promovendo o empreendedorismo associativo. Que por meio de ajuda de associações, por exemplo, conseguiria ter mais êxito em seu negócio.
Qual a relação entre a ativação econômica dos setores empobrecidos e a promoção da equidade e do desenvolvimento?
Com esses programas de ativação econômica como o empreendedorismo associativo estaria estimulando a trabalhar de forma conjunta com mais igualdade entre os empreendedores e assim obtendo mais resultados positivos. Isso melhora as condições de vida e de desenvolvimento, pois estariam gerando mais renda e desenvolvendo seu negocio. 
Pensando em termos de equidade e desenvolvimento social e econômico quais as consequências entre apenas melhorias da capacidade de consumo dos setores empobrecidos com a ativação econômica?
As conseqüências seriam a desigualdade e a má distribuição de renda. Pois apenas melhorar a capacidade de consumo não resolve a pobreza apenas reforça o grau de desigualdade que já existe. 
Gaiger (2005) critica as ações de que agente econômico e por quê? 
11. Leia o parágrafo abaixo, localize-lo no artigo “A associação econômica dos pobres como via de combate às desigualdades”, e responda de acordo com o conteúdo apresentado pelo autor as questões a seguir.
“A primeira questão examinada diz respeito à existência de uma fração dos Micro e Pequenos Empreendimentos Associativos, MPEA, dotada de um desempenho econômico apreciável e de características a ele vinculadas que componham o que poderíamos chamar de um padrão empreendedor de referência” (p. 573).
a) Quem são os MPEA no contexto dos Empreendimentos de Economia Solidária no Brasil?
MPEA- Micros e Pequenos Empreendimentos Associativos. Que apresentam freqüência na metade sul do país, com atuação econômica principalmente nas áreas urbanas. Concentrando suas atividades em setores da indústria de transformação, agricultura e pecuária. Sendo caracterizado pelo trabalho e geração de renda.
b) Com base em que critérios o autor considera estes empreendimentos como um padrão empreendedor de referência?
Foi a partir da análise dos resultados econômicos globais de atividade do ano anterior ao mapeamento, ou seja, do desempenho econômico e de suas características. Como faixa de remuneração dos trabalhadores mais elevada, menor utilização de trabalho voluntario. 
c) Que relação existe entre essa abordagem e o empreendedorismo da necessidade? 
O empreendedorismo por necessidade são aqueles que não possuem opção de trabalho, que se encontram desempregados e para sustentar sua família, abrem um negocio próprio. Elas se relacionam no aspecto da vontade e necessidade de mudar de vida. Que lutam por um futuro melhor, que arriscam a abrir um negócio, que muitos tem essa visão de um negócio que pode dar certo que é inovador.
12. De que maneira a compreensão das particularidades do capitalismo contribuem para entender as potencialidades e limitações econômicas dos empreendimentos solidários? 
Com a perda das propriedades a classe operária se vê obrigada a vender a sua força de trabalho para o capitalista para sobreviver. Assim sendo controlados por eles, sujeitados muitas vezes por condições de trabalhos adversas, sendo imposto a um ritmo de trabalho, que impedia os operários a desenvolver suas competências e sim realizar apenas uma parte do trabalho que lhe era ordenado.
Através dessas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, que houve a necessidade de criar uma nova organização de trabalho. Que coletivamente pudessem atingir seus objetivos, melhorando de vida e lutando contra as limitações que o capitalismo os impusera. Assim foram criadas as cooperativas, que era uma associação de pessoas com um mesmo objetivo, não visando o lucro, mas sim melhorar as condições de vida. E tudo que era obtido através desse trabalho coletivo, ou seja, as sobras eram divididas de forma igual aos indivíduos envolvidos nele, tendo direito de participar das decisões que comprometiam o futuro da mesma.

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