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AULA SEGUNDO BIMESTRE
25/09/2013
- Duas formas de avaliar a psicose: DSM (apresentação, por exemplo, da esquizofrenia descreve, só cita como causas neurais e explica a patologia) e a partir da psicanálise (que vai explicar a causa não só explicar o sintoma como no SMS). 
PRIMEIRA PARTE: O QUE CONSTA NO DSM SOBRE ESQUIZOFRENIA:
PSICOSE 
Vários entendimentos diferentes do que é psicose; o transtorno de humor (psicose maníaca depressiva – transtorno bipolar, para psicanálise) não é uma psicose para o DSM. 
Esquizofrenia é o seu principal tipo por maior incidência - o que tem mais casos, e é o mais grave dos casos. 1% da população mundial. 
Caracteriza-se por:
- Alucinações
- Delírios
- Pensamento desorganizado
- Comportamento bizarro; aquele que difere do comum, ou seja, é estranho, a principio não segue uma lógica racional. 
- Sintomas Paranoicos são muito comuns; não é o que define a esquizofrenia, mas é muito comum. 
Sintomas secundários: Perplexidade (surpresa com estranhamento), alterações da senso percepção, alterações em relação à vontade: impulso e sentimentos: Alterações de influência: Acreditar que os outros estão influenciando. Empobrecimento afetivo.
Kraepelin
Estudava a psicopatologia, na segunda metade do século XIX atribui o nome Demência Precoce (esquizofrenia). 
Dementia Praecox (demência: perda das funções mentais por conta da idade – com pessoas idosas). Delírios, perda de controles psicomotores etc. Só que em idade jovem. 
Primeira contribuição dele: Separou três características:
Catatonia; não fala, não responde. Imobilidade, agitação excitante e depois volta ao estado anterior. 
Hebefrenia; tipo de regressão, emocionalidade infantil, imatura. 
Paranoia; ideias de perseguição, porém também, envolve ideias de grandeza – megalomania. 
Segunda contribuição de Kraepelin:
Diferenciar a demência precoce com a psicose maníaco depressiva. 
No transtorno de humor bipolar não necessariamente tem estas características, pode ter pensamento organizado. 
02/10/2013
SINTOMAS (K Shneider)
1° Ordem (mais importante para o diagnóstico da esquizofrenia, devem ser encontrados no paciente para caracteriza a esquizofrenia). 
Percepção delirante
Alucinação auditivas; 
Eco/sonorização do pensamento; ouve o pensamento dele ou outras pessoas falando dele. O eco é como se a sonorização voltasse. 
Difusão do pensamento; não tem controle do pensamento, sente que as outras pessoas sabem o que ele está pensando, sensação que os pensamento fogem.
Roubo pensamento; sente que as pessoas estão roubando seu pensamento, não está pensando nada. 
Vivências de influência na esfera corporal / afetiva; outra pessoa influencia algo em mim, que faço, sinto, reajo, quero. Não sou eu o responsável. 
2° Ordem (Pode ser graves, mas não são a base do diagnóstico). 
- Perplexidade; estranheza com o mundo. 
- Outras alterações da senso percepção
- Empobrecimento afetivo 
- Alterações de humor. 
Sintomas Positivos (algo que aparece, eu produzo/ acrescenta).
- Delírios; eu produzo, aparece. Crio uma realidade delirante
- Alucinações; produzo imagem, voz, sensação. 
Sintomas Negativos (algo que desaparece / retira)
- Abulia; sem vontade
- Alogia; diminuição da fala, empobrecimento da fala. (Exemplo: Quantos filhos você tem? Dois. Quais são meninas? Uma. Pessoa normal: Quantos filhos você tem? Dois, uma menina e outro menino. 
- Anedonia; capacidade total ou parcial de sentir prazer ou se interessar pelas coisas.
- Embotamento afetivo; empobrecimento, dificuldade de demonstrar afeto ou dos sentidos.
Sintomas Desorganizados 
- Discurso desorganizado; Curso do discurso; pessoa falar no meio, não termina o pensamento. Ou fala coisas incoerentes, incompreensíveis. EX: Seu tio morreu, quais os seus sentimentos a respeito? Sim ele morreu. Ele vai me levar para pescar, eu vou levar armas e poderia lhe matar em um minuto. Não responde a pergunta sobre os sentimento e incoerência na fala. 
- Emotividade inapropriada; diferente da esperada EX: mulher morre e marido fica feliz (gostava dela).
- Comportamento desorganizado; EX sair pelado na rua.
Critérios para diagnóstico da esquizofrenia -> Elementos presentes no momento de análise e outros na história do sujeito. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO-ESQUIZOFRENIA (DSM)
A) Sintomas Característicos 
Dois (ou mais) dos seguintes sinais, cada um deles durante tempo significativo no período de 01 mês. Para que seja diagnosticado é preciso, necessariamente ter pelo menos dois sintomas destes. Pode ser apenas um se o delírio for muito bizarro ou a alucinação durar muito tempo (escutar voz por muito tempo). 
Delírios
Alucinação
Discurso desorganizado
Cpto desorganizado ou catatônica
Sintomas Negativos
B) Disfunção das áreas: Social / Ocupacional (mudança nessas áreas)
- Atividades estão com desempenho abaixo do nível anterior, por um período significativo de tempo. Queda no desempenho de funções nestas áreas em período significativo. Ter como base o comportamento do paciente anterior aos comportamentos, base com discurso na família. (trabalho, higiene, estudos, relacionamentos sociais). EX: Apresentando sintomas a uma ou mais duas semanas. 
Depende da história do sujeito, da cultura dele. EX: Se ele tomava banho todos os dias e passa a tomar raramente. (diferente). Se não tomava e continua não tomando, não mudou nada.
C) Duração
Sinais contínuos dos problemas persistem por pelo menos seis meses. Aparecer de forma relevante, mesmo que em períodos. 
No primeiro mês dois sintomas pelo menos persistem diariamente. Depois pode ser em período, mas deve aparecer, durante seis meses. Sintomas mais prejuízos nas áreas mais o tempo necessário para caracterizar o diagnóstico. 
D) Exclusão de transtornos esquizoafetivo e de humor (critérios de exclusão “se isso for assim não é outra coisa”). EX: 
-> Esses transtornos são excluídos se 
1. Não ocorreu nenhum episódio da alteração grave de humor na fase ativa. Se a alteração de humor durar muito tempo (6 meses) não é esquizofrenia e sim alteração de humor, porque este sintoma é mais preponderante neste transtorno. Se as alterações forem breves podem se encaixar em esquizofrenia. 
2. Ocorreram alterações de humor brevemente
E) Exclusão de SPA (substância psicoativa) /condição médica geral. 
Ver se os sintomas não são condições se um remédio que ela está tomando, ou condição de saúde que não está diretamente relacionada a problema psíquico EX: TIRÓIDE. EX: Senhor com sintomas positivos (delírios e alucinações), mas não apresenta embotamento afetivo, prejuízos sociais... teve um acidente e prejudicou uma área do cérebro. Condição anatômica e fisiológica faz com que apresente sintomas, não é esquizofrenia ou outro sintoma psicótico. 
F) Relação com os transtornos globais do desenvolvimento
EX: AUTISMO; global porque atinge várias áreas (cognitiva, afetiva, comunicação, sociabilidade motora). Diferenciar autismo de esquizofrenia: Se alucinações e delírios forem muito preponderantes e/ou bizarros é esquizofrenia, se isso não acontecer é autismo. 
SUBTIPOS DA ESQUIZOFRENIA
Tipo Paranóide: 
A – Preocupação com um ou mais delírios ou alterações frequentes
Alucinações preocupantes: EX: VOU ME MATAR. Não preocupantes: SOU DEUS E POSSO FAZER TUDO. VOU FICAR RICO. 
B – Nenhum dos sintomas a seguir são preponderantes 
- Sintomas desorganizados
- Embotamento
NÃO TEM NENHUM SINTOMA QUE SEJA DE PROPRIADE DE UM TRANSTORNO, O QUE VAI DEFINIR QUAIS SINTOMAS ESTÃO JUNTOS EM DETERMINADO MOMENTO. VER O QUE É MAIS PREPONDERANTE (ENTRE OS SINTOMAS) PARA DETERMINADO TRANSTORNO. SÓ IDENTIFICA ESQUIZOFRIA APÓS A ADOLESCENCIA. 
Se dentro dos seis meses, o paciente apresentar os sintomas de esquizofrenia juntamente com uma alteração grave de humor, então ele não tem esquizofrenia, mas sim um transtorno esquizoafetivo ou de humor, porém na fase ativa, na fase que os sintomas característicos da esquizofrenia estão mais fortes.
O que vai ta mais em evidencia são os sintomas positivos DELIRIOS E ALUCINAÇOES.
PARANOIDE / HEBEFRENICA/ CATATÔNICO/ RESIDUAL=> são os 4 tipos de ESQUIZOFRENIA
TIPO HEBEFRÊNICO/ DESORGANIZADO
Todos os sintomas a seguir são preponderantes
Discurso desorganizado
Comportamento desorganizado
Embotamento
Não é do tipo catatônico
TIPO CATATÔNICO
 Quadro é denominado por pelo menos 2 sintomas a seguir:
Imobilidade motora
Atividade motora excessiva
Extremo negativismo ou mutismo
Peculiaridade de movimento
Ecolalia ou Ecopraxia
TIPO RESIDUAL
Ausência de sintomas positivos e desorganizados.
Aumento de sintomas negativos, ou crenças bizarras
09/10/2013
TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME
CARACTERÍSTICAS IDENTICAS A ESQUIZOFRENIA NO CRITÉRIO A
MUDA A DURAÇÃO. SINTOMAS POR PELO MENOS UM MÊS E INFERIOR A SEIS MESES. SE OS SINTOMAS PASSAREM DE SEIS MESES É ESQUIZOFRENIA
Situações diagnósticas
Intermediária; diagnóstico intermediário: Apresenta os sintomas por três meses (por exemplo) e nunca mais apresenta nada, pode-se nomear de esquizofreniforme. 
Provisória; Melhora e volta aos sintomas durante três meses (por exemplo). Pode diagnosticar porque pode ser que esses sintomas podem evoluir, completando seis meses e se configurar como esquizofrenia. 
Neste transtorno não é exigido prejuízo no funcional do social e pessoal (sintomas da esquizofrenia). 
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
Características básicas da esquizofrenia (alucinações e delírios) apresentam poucos sintomas negativos, com alterações de humor. 
Período ininterrupto em que aparece alteração de humor (de pressão, mania ou misto) concomitante com os sintomas do critério A para ESQUISOFRENIA.
Durante o período de sintomas alucinações e delírios aparecem sem alterações de humor.
Os sintomas de humor aparecem em uma porção substituta de tempo.
 - Mania (alteração relevante de humor, diminuição da necessidade de sono, comportamentos de risco que oferecem prazer ex Dirigir em alta velocidade. Sintomas permanecem por uma semana ininterrupto). A pessoa pode apresentar sintomas psicóticos, mas eles podem sessar não quer dizer que ela seja psicótica. No transtorno esquizoafetivo os sintomas não cessam. 
 - Hipomania (sintomas da mania com intensidade menor, e com tempo de diagnóstico de 4 a 5 dias). 
 - Eutimia (estado normal de humor de uma pessoa)
- Distimia (rebaixamento leve do humor, só é considerado problema de durar 2 anos ininterruptos). 
- Depressivo (episódio depressivo maior – sente necessariamente o humor rebaixado ou anedonia / incapacidade de sentir interesse pelas coisas). 
- Os sintomas vão variando no tempo e na intensidade. Pode ir de um síntoma para o outro, variando o humor. 
O TIPO DE ESQUIZOFRENIA DEPENDE DO TEMPO E DOS SINTOMAS. 
COMPORTAMENTO INFANTILIZADO – HEBIFRÊNICO
TRATAMENTO
- Não diagnosticar como normal ou anormal
- Entender que ele tem necessidades como outra pessoa
- Ajuda-lo a construir sentido no mundo
OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
TRANSTORNO DELIRIANTE
Um ou mais delírios não bizarros por pelo menos 01 mês
Não satisfaz critério para esquizofrenia
Alucinações visuais e auditivas podem estar presente, mas não proeminentes
Exceto pelo delírio, o funcionamento geral não está prejudicado, e o comportamento não é bizarro. 
TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE
Sintomas do critério A para esquizofrenia, por mais de 01 dia e menos de 01 mês.
Retorno à condição pré-mórbida
 Não se encaixa em nenhum outro transtorno
 TRANSTORNO PSICÓTICO COMPARTILHADO (folie e deux)
Delírio se se desenvolve em um contexto de estreitamento relacional com uma pessoa que já tem o delírio. 
O delírio é similar ao do delírio esquizofrênico.
EX: Mulher diz para o marido que foi abusada sexualmente/mentalmente pelo vizinho, ele vai e mata o vizinho. Na loucura a dois tem um responsável pelo delírio outro “entra na onda”. 
SEGUNDA PARTE: O QUE CONSTA NA PSICANÁLISE SOBRE ESQUIZOFRENIA:
TEXTOS:
CASO SCHREBER 1910 – FREUD “caso príncipe”, primeiro caso de psicose estudado pela psicanálise. 
Introdução ao Narcisismo – 1914
O Inconsciente – 1915
 Perda da realidade na Neurose e na Psicose – 1924
UMA REFLEXÃO SOBRE A PSICOSE NA TEORIA FREUDIANA - 1924
Daniel Paul Schreber (1842-1911). Escreveu o livro “Memórias de um doente dos nervos”. 
O delírio é uma tentativa de cura, de reconstrução da realidade.
16/10/2013
ESSAS TRÊS PSICODINÂMICAS SÃO MECANISMOS DEFESAS: Saída ao complexo de Édipo, ao complexo de castração. 
NEUROSE -> Subtipos: Histeria / nervosa obsessiva / fobia (Recalque, repressão)
PSICOSE -> Subtipos: Esquizofrenia / Paranoia / Melancolia (Rejeição, Recusa)
PERVERSÃO (Denegação) 
Freud entendia que as psicoses era a dinâmica do psiquismo, que a partir de determinado momento a pessoa passa a apresentar.
Lacan diz que não é uma psicodinâmica e sim uma estrutura. EX: A pessoa tem uma estrutura neurótica, ou psicótica que não muda. Pode ser um psicótico e nunca desenvolver alucinações por questão da estrutura. 
Para Freud desencadeia-se a partir do desencadeamento de algum sintoma e o organismo desenvolve mecanismos de defesa. EX: o recalque: pegar uma parte da realidade e reprimir para o inconsciente, coloca o trauma para dentro. (finjo que não sei). Na psicose há uma recusa, ou rejeição, mantem do lado de fora como se não tivesse acontecido (o trauma). Na perversão se nega duas vezes
Os subtipos se constituem devido ao recalque:
Neurose
Histeria, mais vinculada à pulsão feminina;
Fobia, mais ligada à pulsão masculina. “caso pequeno Hans” 
Neurose Obsessiva 
Psicose
Esquizofrenia, 
Paranoia,
Melancolia,
Perversão
TÓPICA = LOCAL (VER O APARELHO PSÍQUICO EM LOCAIS), estas se complementam.
Primeira tópica de Freud: 
Inconsciente; local em que consistem lembranças, impulsos, desejos e é dinâmico (está em movimento a todo tempo). Não consigo a lembrar a qualquer momento. O que inaugura o inconsciente é uma grande experiência de frustração na infância. “Aprisiona informações perigosas”. 
Pré-consciente; ligado à memória, as informações podem ser acessadas a qualquer momento. Função de fazer que as coisas que estão no inconsciente sejam filtradas para a consciência. 
Consciente 
Segunda tópica de Freud: 
Ego (eu) – Pré-consciente e consciente. Tudo aquilo que consigo afirmar com a minha existência. EX: Minha história é essa, gosto disso. Faz avaliações a partir do superego. Não deixa passar o que o ID pede devido as imposições do superego. 
ID – Inconsciente. Parte mais primitiva do psiquismo que é mais preenchido por pulsões. Guardião dos desejos que se relacionam com o material reprimido, pulsões. PULSÃO: Energia regulada pelo ID que a todo o momento exige satisfação. Representação psíquica no corpo. Coloca o psiquismo para trabalhar. Fonte de energia, excitação interna (não tem para onde fugir), funciona diferente do arco reflexo que tem como retirar EX: Queimar o dedo e logo retirar. Além da ideia, a energia, pulsão, fica registrada. Quando algo é recalcado essa coisa recalcada se divide em duas coisas: A ideia e a energia. A ideia é recalcada, a energia vai para algum lugar, precisa ser investida ou liberada, um trabalho deve ser realizado para que cumpra função. (Caso Elizabeth). Energia reinvestida. O sintoma é um acordo, relação de compromisso entre as três instâncias. 
Superego – Divisão do inconsciente, pré-consciente e consciente. Representa as imposições que o ego fez do mundo externo. Está a todo tempo nos julgando e nos avaliando. 
LEITURAS CASO SCHREBER (construção da causa da paranoia)
Delírio -> Estrutura e função do sonho; uma das manifestações do inconsciente; que expressa desejos reprimidos. (xisti, ato falho, sintomas também são manifestações do inconsciente). Funciona sempre camuflado por deslocamento e condensação. 
Delírio também tem função de satisfação de desejo inconsciente. 
|____> Delírio de perseguição; delírio sexual. 
|____> Satisfação de desejos inconscientes
Perseguidor; era fonte de admiração: 
Causa foi ativação da paranoia foi por causa dalibido homossexual, SCHREBER tinha uma fixação com o pai. Relação de transferência pelos modelos que tivemos na infância. Atualização e revivescia das relações primárias transferidas para o analista, às cargas são transferidas, são protótipos das relações futuras. Ele transfere no médico as relações com o pai. 
Mecanismo da paranoia 
Projeção
Projeção no delírio na paranoia
Eu o amo? Não posso ama-lo, se eu não o amo alguém o faz, então ELA (e) O AMA. Eu (um homem) o amo (outro homem). Ele ama as outras mulheres.
- Perseguição (psicóticos acham que estão o perseguindo)
- Erotomania (psicóticos acham que a pessoa gosta dele, quer o seduzir).
PRECISAMOS SABER QUAL A POSIÇÃO QUE O PSICÓTICO NOS COLOCA. 
- Ciúme ^ delírio de ciúmes. 
- Megalomania; a frase acima pode se transformar: Eu não amo ninguém, eu não amo nada fora de mim, só a mim. Supervalorização do EU. Delírio de grandeza do eu. 
-> Narcisismo 
- Autoerotismo (diferente) – Narcisismo primário
- Fixação 
EGO construção imaginária 
EU. Investimento no EU, pulsões parciais (narcisismo primário); (Três ensaios 1905).
OBJETO. Investimento no mundo externo, relação objetal.
EU. Eu, em vez do mundo volta para mim. Freud nota que nos casos de psicose há uma retirada da libido dos objetos e uma reversão para o próprio eu, o qual é tomado como objeto de amor. (1914) Construção imaginário do mundo, de realidade. 
EU. Um pouco no eu, um pouco no objeto. Em 1911, Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico: Princípio do prazer e princípio da realidade. ???????????????????????????????????????????
Ideal do EU diferente do EU ideal
Delírio reconstrução da realidade e alucinação.
- Tentativa de colocar algo no lugar.
-> Delírio: Tentativa de cura, releitura da realidade. 
-> Fala do psicótico é equivalente ao processo primário
- Fala do órgão . EX: Mulher tinha sintoma (olho torto) ela dizia que seu namorado era um entortador de olhos, “entortou minha visão” virou em OLHO TORTO. A fala do psicótico é primária, diz exatamente o que está acontecendo, sem nada por trás. 
-> 1924 
NEUROSE: CONFLITO ENTRE EGO E ID: Ego não permite que o ID satisfaça suas pulsões. Impede a satisfação do ID. Pessoa adoece, forma sintoma -> relação de compromisso entre o Ego e o Id. Já que não há satisfação, a pulsão sai de uma forma (sintoma). 
Dois tempos. 1° Recusa do ID; 2° Acordo, compensação. 
PSICOSE: CONFLITO ENTRE EGO – SUPEREGO; superego carrega a realidade consigo porque ele é formado a partir dela. Se distância do superego cria um buraco. 
Dois tempos. 1° Recusa do mundo externo, afastamento da realidade; 2° reconstrução da realidade. Reconstrução da realidade a partir do ID. Acordo com o ID. Fornece elementos necessários para construir o delírio. 
SOLUÇÃO POSSÍVEL PARA O PROBLEMA DA TRSNFERÊNCIA. Libido investida no objeto externo (mundo) é neurose (“normal”); libido investida nele mesmo (transferência pra ele mesmo) não há tratamento para PSICOSE. LACAN DIZ QUE HÁ TRATAMENTO PARA A PSICOSE. 
NEUROSE -> Subtipos: Histeria / nervosa obsessiva / fobia (Recalque, repressão)
PSICOSE -> Subtipos: Esquizofrenia / Paranoia / Melancolia (Rejeição, Recusa)
Primeira via do inconsciente: Sonhos, depois Ato falhos e Sintomas. Acordo de compromisso entre o ID e o EU. 
23/10/2013
Lacan propõe outra tópica (terceira) sobre as psicodinâmicas. Não é suficiente (só as três) para compreender o funcionamento do aparelho psíquico. Ênfase no “EU” psicanálise do EU (escolas pós Freudianas), fortalece o EU para lidar com as imposições do ID e do SUPEREU. Lacan diz: Não enfatiza o “EU”, este não daria conta do ID e SUPEREU (primeira crítica). Lacan: Não mais psicodinâmica e sim ESTRUTURAS, construo no desenvolvimento psíquico na infância, se solidifica e não muda mais. Diferente de Freud que pode mudar o modo de funcionamento de neurótico para perverso. MODO DE FUNCIONAMENTO PSIQUICO, NÃO MUDA.
EU | REAL -> Algo que não tem nome, mas existe. Existe fora da existência. Nosso psiquismo é estruturado pela linguagem. Não tem nome (linguagem), então não existe. EX: Sensações inesperadas. O que existe antes de colocar nome. EX: Nós somos um monte de corpos apenas. Munda humano – de linguagem, o fato de colocar um nome nas coisas não faz com que o real desapareça, sempre o que pegamos para nomear é uma parte, não se pega tudo. Uma hora falta palavra para descrever aquilo que acontece, é. Como um vazio que exerce função. EX: Pessoa que chega ao consultório e passo um ano todo de terapia sentindo algo que não sabe descrever. 
ID | SIMBÓLICO -> Capacidade de simbolizar as coisas que se dá a partir da linguagem, descrição. Vai criando sentido que é a dimensão simbólica. Tudo que é simbólico é dá linguagem. Dá consistência a imagem. Imagem sem som, só imagem. Começa a nomear, e apropria-lo como imaginário (o EU), traduzir em palavras.
A ideia é trazer o real, para que ele faça sentido através do simbólico. (Até ai o mesmo de Freud - cura pela palavra. 
SUPEREGO | IMAGINÁRIO -> 
N | RECALQUE
Ps | Foraclusão: Recurso que você poderia recorrer, mas não pode porque o prazo já passou. Constitui a psicose é a Foraclusão Nome-do-Pai. Reconhecimento do nome do pai, mas não consegue utilizar o recurso. Para Freud o mecanismo de defesa era a renegação. INTERNALIZADO, TODO MUNDO TEM, TODOS SOMOS CASTRADOS, ESTÁ INTERNALIZADO, NÃO PODEMOS UTILIZAR DESTE RECURSO. 
Nome-do-Pai: É um SIGNIFICANTE muito importante que carrega com ele a marca da lei, a marca da castração. Marca que possibilita que o supereu se crie. 
COMPLEXO DE ÉDIPO: Processo de castração simbólica... por isso não se pode perde-la, ela não existe. Não nasce com a dúvida sobre as genitálias, só quando cresce percebe a diferença. Três tempos. Ser, Ter, Falta a ser.
1° Tempo com Édipo: SER. Criança se identifica ao falo da mãe. Criança é o que a mãe deseja, é o desejo da mãe. Constituição do EU, noção imaginária. ESTÁDIO DO ESPELHO. TEMPO DE FORMAÇÃO DO EU. EU É IMAGINÁRIO. Nossa noção de corpo é fragmentada o que dá unidade é o nosso imaginário. 
Cisão entre o mundo externo para ser o desejo da mãe, marca psíquica que não é de sentido, mas é fonética. Criança associa as sensações com o contexto e vai constituindo o seu EU que é formado completamente após o afastamento da mãe e completa dimensão do corpo. EX: Fazendo carinho e elogiando, a imagem sonora é internalizada. Significante (a partir da linguagem, atribuiu significado). 
Cortou o cordão umbilical, mãe é uma coisa criança é outra. Lei já está lá, só precisa ser introduzida (diferenças).
Sentido: Significado + Significante. Significado: EX: Maça: Fruta, doce... Significante: Imagem acústica da palavra. Significado é secundário (pois a linguagem vem depois do simbólico (imagem)). 
Linguagem é a relação entre vários significantes para depois criar um significado. Primeiro tem o significante, após o ponto final, significados são criados. 
2° Tempo: TER. Simbolização da mãe e da falta. Consegue dizer com palavras o que não está na visão dele. Entrada do terceiro na relação. PAI, função: tirar a mãe de tão perto deste bebê, terceiro qualquer só para cumprir está função. A mãe não está a todo tempo com essa criança. O terceiro interdita o desejo da criança e da mãe. Restringe o desejo da mãe (que é o filho, tudo que ela tem); restringe o desejo da criança falo/mãe. Percebe que o desejo da mãe é outro, algo que a criança não tem (complexo de castração). Castração começa ae: Eu não sou tudo o que penso, não sou o falo da mãe. SAIO DO SER, O QUE EU PRECISO TER PRA SER TUDO QUE MINHA MÃE QUER.
3° Tempo: Declínio do Édipo. Nome do pai como significante vai aparecer. Função de barrar a mãe. A mãe tem o desejo barrado. Criança não é tudo para mãe, ela quer outra coisa. O terceiro tem algo que a mãe deseja... O que eu preciso ter para SER o desejo do outro. “Falta a ser”. Termina o complexo de castração a partir de uma noção de falta. A mãe é barrada para que a criança deseje outras coisas. Pai faz essa interferência simbolizandoLEI, quando falta ele ocorre PSICOSE – Consiste na falta de alguém que faça função de NOME DO PAI. 
O que o outro quer de mim? EX: Senhora... “eu sofro muito porque meu marido não me dá atenção e meus filhos não reconhecem o que fiz por eles.” Achaa que o que o marido dela é que ela faça comida, limpe... estamos o tempo todo achando o que as pessoas querem, fazemos isso pelo amor do outro. 
Na psicose: "Eles estão falando de mim" no delírio o outro não é barrado. Procura terapeuta, supõe que ele sabe o que está acontecendo comigo. Na psicose não chega no declínio do terceiro tempo do édito. Fixação entre primeiro e segundo tempo, sou e não sou o desejo da mãe. Falha da inscrição de um significante, não atende a uma lei. 
Ser mãe não precisa de significante. (tem vários significados, mudança no corpo, alimentação). Pai precisa de uma palavra.
SIGNIFICANTE – PALAVRA, questão de linguagem. 
SIGNIFICADO - A mãe em si é Significado... vários significantes nela mesma. 
EX: ESPOSA PSICÓTICA, MARIDO MORRE.. ELA PODE SURTAR, O LUGAR DA LEI FOI DESOCUPADO. 
Falta no psicótico A LEI, A SUPLÊNCIA (BENGALA IMAGINÁRIA, COLOCAR NO LUGAR), algo que faça a função do pai. Falta o terceiro que separe desejo. 
BENGALA IMAGINÁRIA: EX: Virar bombeiro para preencher função do pai, se não exercer sua função pode surtar. 
EMPUXO A MULHER: SAÍDA IMAGINÁRIA: EMPULSIONA O PSICÓTICO OCUPAR LUGAR MAIS PARECIDO COM O FEMININO QUE NÃO TENHA QUE RESPONDER NO LUGAR DE UMA LEI. SE COLOCAR NO DESEJO DO OUTRO. 
Pv | Desmentido 
“O inconsciente é estruturado como a linguagem” LACAN
S¹ - S² - S³........ chega a UM SIGNIFICANTE em especial, exerce maior influência no sujeito. 
Rat - Rato
Rahen - Ratazana
Raten
Spillraten – Jogador
Deslize da cadeia significante. Homem com medo de rato, por ouvir história de homens que eram punidos ficar sentado em local que tinham ratos. 
Significante RATO ativa outra cadeia. Palavra puxa outra palavra (outro significante) até chegar no significado. 
Vai tirando palavras e colocando pontos... o significante só ganha sentido após o ponto final, antes disso não tem o sentido. 
“Ai meu bem não podemos continuar vivendo.”; “Ai meu bem não podemos continuar.”; “Ai meu bem não podemos”; “Ai meu bem”; “Ai!”
DELIRIO: TENTAR RECONSTRUIR A REALIDADE, DAR SENTIDO, MAS É ENGANOSA. ORGANIZAR O CAOS. SITUAÇÕES INVENTADAS, CONSLUSÕES DO PSICÓTICO QUE DÁ SENTIDO A TODO O RESTO. 
ALUCINAÇÃO: IMAGENS, SONS, QUE NÃO SÃO DA VONTADE DO PSICÓTICO, SURGEM. 
PSICOSE ~> LACAN – ESTRUTURAS / NO FINAL DO ESTÁDIO DO ESPELHO NO COMPLEXO DE ÉDIPO. ATÉ UNS 5, 6 ANOS. DESENCADEADA. Pode desencadear ou não sintomas positivos. EX: psicótico que estruturalmente não desencadeou os sintoma, mas é psicótico e terá o mesmo tratamento. 
Saber se é neurótico ou psicótico (lugar que coloca as pessoas), chega ao diagnóstico de psicose. Se diagnosticar errado pode precipitar o surto. Diferença percebida pela linguagem, no discurso EX: sou a cuspideira dele, se colocou neste lugar. 
ENCADEADA

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