Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução Confinamento é o sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, e onde os alimentos e água são fornecidos em cochos. Quando se fala em confinamento, é preciso definir claramente o sistema em questão. Diferentes objetivos e disponibilidade de recursos podem determinar inúmeras combinações entre vários tipos de instalações, animais e rações, fatores como disponibilidade de bons animais e alimentos, preços, mercado para o gado confinado e ótima gerência são condições básicas e essenciais para a adoção desse sistema de produção. Sistema de Produção de Bovinos em Confinamento Para montar um confinamento exige se do proprietário um estudo mais detalhado do seu projeto da atividade a ser executada. Alguns fatores devem ser observados, como o lugar onde serão construídas as acomodações, localização da fazenda, tamanho dos currais, todo o maquinário, medidas sanitárias, compra dos animais a serem usado no confinamento, capacitação da equipe. Todo isso tem ser levado em conta na hora começar um investimento. E uma regra importante para manter-se no ramo e a contratação de um bom administrador. Uma boa localização vai fazer o diferencial nos custos tanto com transportes de insumos quanto ao transporte dos animais. Quanto mais longe o empreendimento mais caro fica os custeios. O valor da instalação pode variar, de acordo com a Associação Nacional dos Confinados o custo pode variar de R$ 180 a R$ 500 por cabeça. O confinamento não é recomendado para faze de cria e recria por ser antieconômico e por interfere no movimento dos animais e assim prejudicando seu desenvolvimento muscular. Esse confinamento tem o objetivo principal tratar animais no período mais precário do ano que vai de Maio a Agosto época em que a pastagem não oferece condições nutricionais apropriadas para alimentação do rebanho, período em que os animais perdem peso. Por isso a oferta de proteínato, grãos e outros derivados se faz necessário para sua terminação. As vantagens desse confinamento será na redução da idade do abate, produção de carne no período de maior escassez, retorno rápido do dinheiro investido, produção de adubo orgânico de qualidade. Serão utilizados animais mestiços, pois tem mais facilidade para se adaptar nos confinamentos e ter alto ganho de peso, ao entrar no confinamento terão que serem marcados e padronizados de acordo com idade, sexo, e raça e da alimentação a ser ofertada. O peso ideal para confinar é de 360 e 420 kg para q após os 90 dias confinados possa a chegar a 460 kg. O confinamento a céu aberto e mais apropriado pelo investimento de baixo custo e mais controle de doenças infecciosas como Aftosa, Brucelose, Pasteurella, Salmonelas etc, devido ao clima ser tropical, e por isso será o escolhido para este projeto. Esse confinamento será divido em sete curraletes com capacidade para 100 animais cada totalizando 700 bovinos, respeitando a área de 8 a 12 m² por animal, cada curralete ira conter comedouro para volumoso de 0,5 metros linear por cabeça, também cochos para sal, melaço e ureia com 0,03 metros lineares por cabeça, bebedouros que comportem 40 litros por animal ao dia. Os comedouros devem estar ao longo das cercas para que todos os animais comam por igual, serão cobertos seguindo a orientação Leste-Oeste, de 1,8 a 2,0 m à frente desses comedouros devem ser pavimentados com concreto ou pedras e o restante com piso natural. Esses curraletes terão em media 1,80 a 2,0 m sendo feito de madeiras, arrame liso ovalado com estreitos de madeira 6 m e balancins a cada 2,0 m estes curraletes têm que ter acesso para curral de manobra, como representado na figura. Esquema Curraletes de Confinamento; Fonte: Nutroeste Nutrição Animal. Os currais de manobras são utilizados para animais que chegam para serem marcados, vacinados e pesados tanto na entrada quanto na saída do confinamento, recomenda- se 2 m² de área para cada animal tem que estar localizado no centro dos grupos de animais contendo seringa, troncos individuais e coletivos, sala de apartação, porteira de apartação, embarcadouros bretes e pulverizadores costais, como representa a imagem. Esquema de Curral de Manobra; Fonte: Nutroeste Nutrição Animal. Tipo de Confinamento A céu aberto: os curraletes feitos para confinar na ordem de 50 a 100 animais, devendo ser disponível área de 8 a 20 m2 por animal (no Brasil, é mais comum de 9 a 12 m2 por cabeça), onde cada curralete contém comedouros para volumosos (0,5 a 0,7 metros lineares por cabeça), cochos para sal (0,03 metros lineares por cabeça) e para melaço/ureia e ainda, bebedouro com disponibilidade de 20 a 40 litros por animal por dia. Detalhes Importantes no Curral de Manobra Piso Natural ou cascalho com areia a parte central cobertura de concreto, as divisórias com esteios de 17 cm enterrados a 1,5 m e furados para passagens de 8 fios de cordoalhas de aço 1/4 espaçados na base de 20 cm e no topo 35 cm todas as divisórias com altura de 1,8 a 2,0 metros, cobertura troncos e balanças cobertas mantendo o espaço para o operador sempre respeitando a orientação leste/oeste com pé direito de 4 m e telhado de amianto. Muito importante a unidade de apoio deve estar próximo ao confinamento para facilitar o trabalho da equipe (deposito de alimentos, silos, sistema de dejetos com caída de 1 a 2 %, escritório, deposito de medicamento, sanitários) sombreamento será colocado no fundo do curral para não ter acumulo de matérias orgânicas próximo ao cocho para evitar a pododermatites e estimular a sodomia. Dispersores dentro e fora dos piquetes para evitar formação de poeira que pode predispor a enfermidade respiratórias, o controle de lama de ser bem planejado durante a implantação do projeto do confinamento com 5% a 8% de declive com uma boa compactação do solo, lama no casco dos animais os deixam estressados e com isso a perda de peso, acidentes e dermatites, no setor de farmácia estará preparado para contem 3 antibióticos, 2 antiflamatórios, vermífugos de baixo residual, mata bicheiras spray, antissépticos e bactericida de uso tópico, reguladores digestivos, soro energéticos e hidratantes. Piso: uso de terra natural, cascalho ou mistura de cascalho com areia. Parte central ou eixo de serviço em laje de pedra ou concreto 1:4:8 com capeamento áspero 1:3. Divisórias: confeccionadas externas com esteios de diâmetro 15 a 17 cm ou seção quadrada 15x15 cm ou 17x17 cm, enterrados a profundidade de 1,0 a 1,5 m, a cada 2,0 m e furados para passagem de aproximadamente 8 fios de cordoalha de aço 1/4" (6,4 mm), espaçados na base 20 cm a no topo 35 cm. Internas (do eixo de serviço) confeccionadas com os mesmos esteios mencionados anteriormente, a cada 1,5 m e cercados com tábuas de 15 a 17 cm de largura por 3,5 a 4,0 cm de espessura. Todas as divisórias têm altura variando entre 1,8 a 2,0 m. Coberturas: o tronco coletivo o individual e a balança devem ser cobertos, sendo que debaixo das coberturas deve haver um espaço cercado para o operador ficar. Procurar orientar as coberturas no sentido leste-oeste, com pé-direito variando entre 3 e 4 m, estrutura de madeira ou concreto pré-fabricado com telhas de cimento amianto. As porteiras da periferiado curral de manobras possuem abertura maior (3 a 4 m). Umas recomendações importantes para a construção do curral de manobras a que os cantos das cercas devem ser arredondados. Acessórios Cochos de sal: como a presença de chuva solubiliza parte dos componentes da mistura, cochos devem ser devidamente cobertos, também devem ser em número suficiente e ter uma altura que facilite o acesso para animais menores. As dimensões devem ser em função do número de animais a ser suplementado, considerando-se um intervalo de abastecimento, de no máximo, uma semana. A soma do comprimento de todos os cochos disponíveis deve ser suficiente para permitir o acesso simultâneo de cerca de 10% dos animais, e que cada animal adulto requer um espaço de 40 a 50 cm de um dos lados do cocho. Dessa maneira, 1 lote de 200 animais requererá um cocho de 4 a 5 m de comprimento ou 2 cochos, cada um com 2 a 2,5 m cada. A melhor localização dos cochos é determinada pelo hábito dos animais, procurando-se colocá-los nos locais de maior frequência, facilitando o consumo, em torno dos cochos deve ser aterrado ou compactado para assim evitar a formação de atoleiros. Detalhes de cochos cobertos com proteção lateral e seção lateral do compartimento. Fonte: Embrapa Cochos para melaço - ureia: o uso de tambor de 200 litros cortado ao meio resulta em dois cochos para 30 a 40 animais. Podem ser construídos de madeira, alvenaria ou concreto. Devem possuir dispositivo adequado para que o animal consuma pouca mistura o que pode ser conseguido por meio de uma grade confeccionada com madeira ou de rodas e eixos adaptados ao tanque. Porteiras e Couceiros: com batentes mais reforçados de diâmetro 20cm ou seção quadrada 20x20 cm, podendo ser confeccionadas com madeira ou em perfis metálicos, sendo mais comum o uso de perfil circular. Modelo de porteira Fonte: Nutroeste Nutrição Animal Dimensionamento do bebedouro As dimensões de bebedouro para bovinos pode variar de acordo com a raça de bovinos, deve conter na parede lateral com 0.5m de altura, 0.30cm de área de chegada para cada 10 bovinos adultos a utilizar o bebedouro, em torno de um raio de pelo menos 2 metros deve ser colocado cascalho compactado para evitar a formação de lama na área de acesso a distribuição de água na propriedade, deve-se avaliar a fonte ou a captação da água, e o deposito central de água na propriedade. Deve estar localizado no ponto mais alto da propriedade, facilitando a distribuição de água e resulta em economia utilizando a diferença de altura para distribuição da água. Muito importante observar a qualidade da água a ser coletada, sua distribuição, pode ser feita de mangueira preta, que apresentam uma boa resistência à pressão provocada simplesmente pela diferença de altura entre o deposito e os cochos de água. Deve seguir esses intervalos, a necessidade de registros de distribuição, facilitando o processo de limpeza da caixa d’água, que desse ser feito pelo menos uma vez em cada mês, para evitar acumula de detritos, onde possa ocasionar agum tipo de doença no gado que consumirá água, e além de reduzir bastante o desperdício dessa água na hora da distribuição ou na manutenção de outro bebedouro. Esquema de dimensão de bebedouro para bovinos Fonte: Nutrição Animal Sistema de Produção de Bovinos em Confinamento Confinamento é o sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são colocados em piquetes ou currais com área restrita, e onde os alimentos e água são fornecidos em cochos. Este sistema é mais utilizado na fase de terminação dos bovinos, muito embora bezerros desmamados, novilhos e novilhas em recria, bois magros e vacas de descarte possam utilizar o sistema. A utilização do confinamento ajuda o produtor a ter um menor ciclo na engorda dos animais (os animais podem ser abatidos em média com 24 meses), ou seja, proporciona que o dinheiro da atividade fique menor tempo imobilizado. Há ainda outras vantagens que o confinamento proporciona como: Os animais que serão abatidos com menor idade geram uma carne de melhor qualidade (maior interesse do mercado externo = exportação); O pecuarista tem um menor lucro com os animais, pois o peso que os mesmos são abatidos geralmente são menores, porém a área fica mais produtiva, pois temos maior número de animais/ha; Há alguns estados que incentivam a produção do novilho precoce, gerando menores tributos a ser pagos pelo produtor. Ainda devem ser avaliados os animais que entram no confinamento (procedência, evitando o alastramento de doenças) e cuidado especial na dieta (deve proporcionar bom ganho de peso, porém sempre avaliando o custo/beneficio da mesma). Garrotes de 15 a 20 meses (precoce) Nesta fase, os animais estão no fim da fase de crescimento e ainda tem ganho de peso eficiente. O período geralmente varia entre 100 a 120 dias de confinamento, e devem ser preferidas linhagens de cruza com peso inicial de 280 kg ou mais. Nesse caso considerando o período em que iremos confinar os animais o ideal é que sejam os precoces (com 15 a 20 meses), usaremos a raça Angus, pois essa tem excelentes resultados de desempenho em confinamento. Sanidade em Confinamento Gado de Corte No manejo sanitário, busca-se minimizar os riscos de desenvolvimento de doenças no rebanho, proporcionando ótimas condições de saúde por meio de tratamentos curativos, profiláticos e da higiene. Garante um ótimo aproveitamento e o aumento da produção, ganhando peso e o aumento da taxa de conversão alimentar. Além de diretamente reduzir custos, como resultado na diminuição do uso de medicamentos e honorários de visitas técnicas. Os procedimentos que garantem a sanidade podem ser: preventivos ou curativos. A vacinação é uma das estratégias para barrar as Doenças Respiratórias Bovinas (DRB). Contudo, também podem ser empregadas aplicações de antibióticos profiláticos e estratégias nutricionais. Para combater estes parasitas é importante utilizar um vermífugo de largo espectro, com ação tanto em nível de endoparasitas como de ectoparasitas. Para prevenção de ectoparasitas usa se muito o banho de carrapaticida, com EPI. Banho de carrapaticida, com EPI e em lugar adequado. FONTE: Embrapa A brucelose é uma doença bacteriana que provoca aborto, é uma zoonose, pode ser transmitida ao homem e a vacinação está se tornando obrigatória. É feita em dose única, somente em fêmeas de 3 a 8 meses de idade. Portanto, ao entrarem no confinamento essa vacinação já irá ter sido feita. Já as vacinas de raiva e febre aftosa, devem ser feitas no momento em que estes entrarem no confinamento, já que sua aplicação deve ser feita de maneira anual. Aspersores usados para controlar a poeira em confinamento. FONTE: Andriolli Costa. Quando os animais chegam ao confinamento, são formados lotes e determina o tempo em que ficaram ali até serem abatidos. O tempo de confinamento geralmente é de 90 dias. No primeiro manejo, é de preferência vermifugar os animais com Sulfoxido de albendazole 1 e vacinar contra clostridioses2. Animais doentes, eles devem ser separados dos lotes em currais afastados. As doenças mais comuns que acometem os bovinos confinados são: Clostridioses, Cisticercose, Pneumonias, Pododermatites, Poliencefalomalácia, desordem digestiva, e dermatites.Para um bom desempenho em sanidade é importante a observação dos animais confinados de modo efetivo para identificar possíveis doenças ou causas de óbitos em animais. As boas práticas de manejo que garantem o estado de sanidade do confinamento tem ótimo custo- benefício quando comparadas a tratamentos pós-infecção. Além disso, o aparecimento de algumas doenças como febre aftosa e a brucelose, afetam a cadeia produtiva como um todo, representando grandes perdas contratuais ao produtor. Adaptação às Condições de Clima e Solo de Determinada Região Culturas do sorgo e milheto são boas alternativas para confecção de silagem em regiões com índices de pluviosidade baixos. No Nordeste do País, por exemplo, mesmo com situação adversa com a falta e má distribuição das chuvas, a cultura do milho ainda é a principal opção para ensilagem, pelo fato principalmente devido aos aspectos culturais junto com a tradição familiar na produção do milho para grãos, juntamente com a carência de extensão rural. Em Pernambuco, a Empresa de Pesquisa Agropecuária (IPA) tem desenvolvido variedades de sorgo mais adaptadas às condições do semiárido e mesmo assim, a silagem de milho prevalece entre os produtores. Dessa forma, a escolha inadequada da forrageira para a ensilagem, tem proporcionado resultados negativos, como: perda da cultura, baixa produção de MS/ha e péssima qualidade do material ensilado. Alimentação dos Bovinos O pasto é uma alternativa de terminação de gado em confinamento. Sendo assim é fundamental que a fazenda possua áreas disponíveis para culturas de forragens. O tipo de forragem á ser cultivada depende do tamanho da área disponível. O uso de forragem consiste em alto teor de fibras, mas deficiências em energia, minerais, proteínas e vitaminas indispensáveis ao crescimento e ganho de peso. Sendo assim, é necessário o emprego de suplementos com intuito de suprir as deficiências de nutrientes. O fornecimento de suplementação depende além de aspectos nutricionais, do potencial da pastagem e dos objetivos da produção, a avaliação da dieta dos animais deu-se por simulação de fornecimento de silagem e suplementos balanceados com base em matéria natural. Optamos por silagem de milho, devido a sua composição que preenche os requisitos para uma boa silagem, como bom valor energético, matéria seca em torno de 30% e carboidratos em no mínimo 3%, além favorecer a fermentação microbiana. Apresenta menor valor nutritivo do que o milho grão, porém é rico em fibra. Para o confinamento de cerca de 700 bois, com peso inicial de 400 kg, foram empregadas as seguintes estimativas: Produção de silagem de milho estimada em torno 45 toneladas por hectare e consumo de 20 kg por cabeça ao dia. Sendo assim, serão necessárias cerca de 420 toneladas ao mês, com área de plantio de nove hectares e meio. 700 bois x 20 kg ao dia x 30 dias = 420 toneladas Tabela com estimativas empregadas ao mês: Bois Dias Área Quantidade (KG) 700 30 9,3 hec 420.000 Para suplementação foram escolhidos produtos e subprodutos: milho moído e casca de soja. A casca de soja apresenta digestibilidade em torno de 90% é uma grande fonte de energia e fibras de alta qualidade. Muitos pesquisadores classificam-na como produto intermediário entre concentrado e volumoso, semelhante ao que ocorre à polpa cítrica e ao resíduo de cervejaria, desempenhando papel fisiológico de fibra vegetal e funcionando como um grão de cereal em termos de energia, chegando a até 80% do valor energético do milho, além de proporcionar aos animais um grande valor de fibra e também possui alta palatabilidade. Quanto ao milho, segundo Teixeira (1998), o milho comparado á outros grãos de cereais é o mais utilizado, por ser rico em energia e pobre em proteína, principalmente lisina. É rico em pró-vitamina A (betacaroteno) e pigmentantes (xantofila). Apresenta baixos teores de triptofano, cálcio, riboflavina, niacina e vitamina D. É considerado um alimento concentrado energético padrão. Para a terminação dos bovinos optamos pela ureia, que é uma fonte de nitrogênio (que será convertida em proteína) de baixo custo. A adaptação será feita para que não ocorra intoxicação, sendo na primeira quinzena de13g/100 kg de peso vivo; na segunda quinzena 26g/100 kg de peso vivo; e a partir da terceira quinzena 40g/100kg de peso vivo, sendo usado este limite por animal por dia. Adaptação no fornecimento: (Valores empregados á cada 100 kg de peso vivo) 15 dias 30 dias 45 dias 33% 66% 100% 13g 26g 40g A alimentação será fornecida no cocho quatro vezes ao dia. Considerando que os animais tendem a se alimentar mais no começo e final do dia, os tratos serão divididos em: Primeiro trato 30%, segundo e terceiro trato 20%, e quarto trato 30%. A relação de concentrado e silagem de milho, será fornecida na proporção inicial para adaptação de 40:60 (em torno de 20 dias), até chegar na proporção desejada de 80:20 de matéria seca. A dieta terá alta concentração energética, tendo uma eficiência muito maior no ganho de PF. Tabela dos custo envolvidos no Confinamento Produto KG\boi\dia Tempo Valor Tonel Total em Tonel. Custo Total silagem 18,00 90 200,00R$ 1.134,00 226.800,00R$ concentrado 0,14 90 4.162,50R$ 8,82 36.713,25R$ ureia 0,08 90 2.100,00R$ 5,04 10.584,00R$ milho moído 4,4 90 736,00R$ 277,20 204.019,20R$ Casca de soja 0,5 90 1.250,00R$ 31,50 39.375,00R$ Total Gasto: 517.491,45R$ Produto Quantidade Periodo(x) Valor Unid Custo Vacina Raiva 700 1 0,50R$ 350,00R$ Vacina Aftosa 700 1 1,00R$ 700,00R$ Vermifugação 700 1 1,50R$ 1.050,00R$ Pulverização 700 1 0,25R$ 175,00R$ Total Gasto: 2.275,00R$ Produto Quantidade Meses Salario mensal Custo Veterinario 1 3 3.000,00R$ 9.000,00R$ Peão 2 3 1.700,00R$ 10.200,00R$ Total Gasto: 19.200,00R$ Produto Quantidade Meses Valor Preço Medio Animais 700 3 1.500,00R$ 1.050.000,00R$ Produto Quantidade Peso @ Valor @ Preço Aproximado Cabeceira 250 20 145,00R$ 725.000,00R$ Meio 350 18 145,00R$ 913.500,00R$ Fundo 100 16,5 145,00R$ 239.250,00R$ TOTAL 700 12950,00 1.877.750,00R$ Alimentação 517.491,45R$ Lucro Liquido 288.783,55R$ Medicamentos 2.275,00R$ Lucro / animal 412,55R$ Mão de Obra 19.200,00R$ Compra Animal 1.050.000,00R$ Venda Animal 1.877.750,00R$ Venda Animal Alimentação Custos do Confinamento LUCRO Compra Animal Medicamentos Mao de obra Conclusão Embora o sistema de confinamento de bovinos com toda sua complexidade demande um nível de tecnificação e treinamento para sua total e adequada implementação e ainda exige um alto custo inicial e de baixas margens de lucro, demonstra ser uma estratégia, mais difundida pelo país. Vem crescendo cada vez mais atividades a cada ano, no Brasil sendo o segundo maior confinador, perdendo para os EUA. Precisa – se, trabalhar mais com a capacitação da mão de obra e continuar com o desenvolvimento da atividade que mostra cada vez mais importante, na terminação de gado de corte sendo um espelho de modernização do sistema produtivo.Referências Bibliográficas Confinamento: Planejamento e Análise econômica Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABAHgAG/confinamento>. Acesso em: 24 de março de 2016. Técnicas aplicadas para o confinamento de bovinos Disponível em: <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/1787/1/2011_AdelarDiasFilho.pdf>. Acesso em: 26 de março de 2016. Análise de custos de diferentes regimes de confinamento de bovinos Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/101140/Projeto.Jessica%20Berti.pdf?sequenc e=1>. Acesso em: 25 de março de 2016. CASSOL, Daniela; DE SOUZA, Ingo. Sanidade animal:Confinamento bovino. Disponível em :<http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=24894&secao=Sanidade%20An imal>. Acesso em: 24 mar. 2016. DE QUEIROZ, Luiz. Sanidade animal. Disponível em :<http://www.clubeamigosdocampo.com.br/artigo/manejo-da-sanidade-em-confinamentos-de- bovinos-para-corte-1256>. Acesso em: 24 mar. 2016. FILHO, Adelar Dias. Técnicas Aplicadas no confinamento de bovinos: Confinamento de Bovinos. 2011. 054 f. Monografia do Curso de Medicina Veterinária (Medicina Veterinária)- Faculdade de Agronomia e Medicina veterinária, Brasilia, 2012. S/I. Disponível em: <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/1787/1/2011_AdelarDiasFilho.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2016. SOUZA, Profa Cecília de F. Informações básicas para projetos de construções rurais: Bovinos de Corte. 2003. 22 f. Área de Construções Rurais e Ambiência (Medicina Veterinária)- Faculdade de Agronomia e Medicina veterinária, Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola, Viçosa - Minas Gerais, 2003. S/I. Disponível em: <http://www.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/instala%C3%A7%C3%B5esgadocorte.pdf>. Acesso em: 2 5 mar. 2016. GREGORIO, Merce. Montar Confinamento exige estudo detalhado da atividade: Confinamento. S/I. Disponível em: <http://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/montar-confinamento-exige-estudo-detalhado- atividade-27430>. Acesso em: 24 mar. 2016. ILION, Ilion. Nutroeste - Nutrição Animal: Tecnologia de Ponta em Nutrição Animal. S/I. Disponível em: <http://www.nutroeste.com.br/artigos/confinamento-de-bovinos/>. Acesso em: 26 mar. 2016. MELO, M. Veterinários Aron de; VECHIATO, Thales. Portal BDO: Os dez mandamentos do confinamento.S/I. Disponível em: <http://www.portaldbo.com.br/Portal/Artigos/Os-dez-mandamentos-do confinamento/1581>. Acesso em: 26 mar. 2016. MANELLA, Marcelo; BOIN, Celso. Suplementação de bezerros em Creep Feeding aumenta o peso a desmama.: Sistema de Produção. S/I.Disponível em: <http://www.beefpoint.com.br/radares-tecnicos/sistemas-de-producao/suplementacao-de-bezerros- em-creep-feeding-aumenta-o-peso-a-desmama-5165/>. Acesso em: 26 mar. 2016. PRODUÇÃO ANIMAL I (RUMINANTES) Sistema de produção de bovinos em confinamento. Instalações para bovinos de corte sob sistemas de confinamento. Compra, seleção e preparo dos animais para confinamento. ANGELO MUNHOZ RA 5197606962 ANDRIELI BALBINOT RA 4051860556 DJULIE BATAIM DE ATAIDE RA 3625835263 EDIRLEI FERREIRA MARTINS RA 4018861250 FABIO THESING SILVA RA 401682152 MYLENA C. B. BRITEZ RA 4055848358 WASHINGTON LOPES RA 3654138523 Campo Grande – MS 2016 PRODUÇÃO ANIMAL I (RUMINANTES) Sistema de produção de bovinos em confinamento. Instalações para bovinos de corte sob sistemas de confinamento. Compra, seleção e preparo dos animais para confinamento. ANGELO MUNHOZ RA 5197606962 ANDRIELI BALBINOT RA 4051860556 DJULIE BATAIM DE ATAIDE RA 3625835263 EDIRLEI FERREIRA MARTINS RA 4018861250 FABIO THESING SILVA RA 401682152 MYLENA C. B. BRITEZ RA 4055848358 WASHINGTON LOPES RA 3654138523 Trabalho sobre os temas Sistema de produção de bovinos em confinamento. Instalações para bovinos de corte sob sistemas de confinamento. Compra, seleção e preparo dos animais para confinamento. Sob orientação da Prof. Vanessa Couto Carneiro, como parte dos requisitos da nota N2 da matéria de Produção Animal I (Ruminantes). Campo Grande – MS 2016
Compartilhar