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trabalho de APS politica nacional do idoso.docx

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL
FLÁVIA P. DA SILVA RA: C66BAA-1
EDVÂNIA A. DE SOUSA RA: C53CFD-8
“ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS”
(APS)
POLÍTICAS PÚBLICAS - IDOSO
2º SEMESTRE
	
SANTOS – SP
2015
FLÁVIA P. DA SILVA RA: C66BAA-1
EDVÂNIA A. DE SOUSA RA: C53CFD-8
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS”
(APS)
POLÍTICAS PÚBLICAS – IDOSO
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas
(APS) referente ao curso de SERVIÇO SOCIAL apresentado
 à Universidade Paulista –UNIP.
Orientador: Profª Claudete Negreiros
SANTOS – SP
2015
SUMÁRIO
 1.0 INTRODUÇÃO.........................................................................................................1	
1.2 O QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS....................................................................1
1.3 APRESENTAÇÃO DA POLÍTICA DO IDOSO....................................................1
1.4 HISTÓRICO DA POLÍTICA –IDOSO...................................................................1
1.0 IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA............................................................................2
1.0 EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO DA POLÍTICA,LEGISLAÇÃO PERTINENTE
............................................................................................................................................3
1.0 PROGRAMAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS...............................................4
1.0 ÊXITO E DIFICULDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA POLÍTICA.5
1.0 SITUAÇÃO ATUAL DA POLÍTICA.......................................................................6
1.2 CONCLUSÃO.............................................................................................................6
1.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................7
1.0 Introdução:
 A população idosa, formado por pessoas a partir dos 60 anos, de acordo com a resolução da OMS (Organização Mundial de Saúde), tem crescido rapidamente em todo o mundo. É uma transformação demográfica que traz razões fundamentais e imperiosas para se refletir sobre a questão. No final do século passado, essa população era de 590 milhões, sendo projetado para 2025 o montante de um bilhão e duzentos milhões de pessoas, podendo chegar a dois bilhões em 2050. Segundo a OMS (2002), nos próximos 50 anos, pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas acima de 60 anos, vai superar a população infanto-juvenil de até 15 anos. Esse fenômeno já denominado de ‘revolução demográfica’ tem se acentuado principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, a situação não é diferente. A população idosa tem apresentado um crescimento vertiginoso nas últimas décadas, exigindo cada vez mais atenção aos direitos e especificidades destes por parte do poder público, pois de acordo com a OMS, até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Esse crescimento pode ser verificado nos censos demográficos, os quais comprovam que a sociedade brasileira vem apresentando mudanças na sua pirâmide etária, conforme dados do IBGE.
1.2 O que são políticas públicas:
 Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais.
1.3 Apresentação da Política Nacional do idoso :
 Os desafios trazidos pelo envelhecimento da população têm diversas dimensões e dificuldades, mas nada é mais justo do que garantir ao idoso a sua integração na comunidade. O envelhecimento da população influencia o consumo, a transferência de capital e propriedades, impostos, pensões, o mercado de trabalho, a saúde e assistência médica, a composição e organização da família. É um processo normal, inevitável, irreversível e não uma doença. Portanto, não deve ser tratado apenas com soluções médicas, mas também por intervenções sociais, econômicas e ambientais.
 1.4 Histórico da Política – IDOSO
 A Política Nacional do Idoso vem se construindo há algum tempo e, em especial, ao longo das últimas décadas, na perspectiva de buscar a garantia dos direitos considerando a nova composição etária no País, na medida em que os dados estatísticos já indicavam um crescimento significativo da população correspondente a esta faixa etária, o que, em bem pouco tempo, gerará a inversão do vértice piramidal em que hoje encontram-se as populações mais jovens.
 A Lei 8.842 de 04 de janeiro de 1994 que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso é resultado das proposições da sociedade e dos movimentos sociais no período histórico recente. Em seus artigos encontraremos os dispositivos garantidores de direitos, os princípios e as diretrizes da política com vistas a assegurar uma vida digna à esta população, conforme veremos destacadamente em seus três primeiros artigos e no capítulo sobre as diretrizes:
Artigo 1º - A política Nacional do Idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. 
Artigo 2º - Considera-se idoso, para todos os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade. 
Artigo 3° - A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes princípios: I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida; II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos; III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza; IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política; V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta Lei.
1.0 Implantação da Política:
 A implantação no Brasil de uma política nacional para as pessoas idosas, é recente, pois data de 1994. O que houve antes, em termos de proteção a esse segmento populacional, consta em alguns artigos do Código Civil (1916), do Código Penal (1940), do Código Eleitoral (1965) e de inúmeros decretos, leis, portarias, que demandaria muito espaço para citá-los. No ano passado a Câmara dos Deputados de Brasília lançou uma publicação intitulada Idosos - Legislação, onde são encontrados todos esses documentos. Entretanto, devemos salientar dois que merecem destaque: a Lei nº 6179 de 1974, que cria a Renda Mensal Vitalícia, através do então Instituto Nacional de Previdência Social - INPS e o segundo documento, de extrema importância, é a Constituição Federal, promulgada em 1988, que contempla as pessoas idosas em seus artigos 14, 40, 201, 203, 229 e 230.
 A partir da década de 70, todo o trabalho realizado com idosos no Brasil era de cunho caritativo, desenvolvido especialmente por ordens religiosas ou entidades leigas filantrópicas. Foi no início dos anos 70 que começou a surgir um número significativo de idosos em nossa sociedade, preocupando alguns técnicos da área governamental e do setor privado, o que provocou o despertar dessas pessoas para a questão social do idoso. 
1.0 Execução,Avaliação da política,Legislação pertinente:
  O Conselho Nacional dos Direitos do Idoso – CNDI, órgão colegiado de caráterdeliberativo, integrante da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem por finalidade elaborar as diretrizes para a formulação e implementação da política nacional do idoso, observadas as linhas de ação e as diretrizes conforme dispõe a  Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso, bem como acompanhar e avaliar a sua execução.
 Para quem não sabe, o Estatuto do Idoso é uma lei de proteção aos idosos, que rege seus direitos na sociedade. Essa lei foi iniciada pelo projeto de lei de número 3.561 de 1997 pelo deputado federal Paulo Paim, ela foi resultado da organização e mobilização dos aposentados e pensionistas e idosos vinculados à Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, sendo uma grande conquista para a população idosa e para a sociedade. 
 O intuito do Estatuto do Idoso é incluir a população idosa à sociedade, dessa forma garantindo seus direitos de cidadãos. Pois os idosos são pouco valorizados pela sociedade, sendo que tanto trabalharam durante sua vida e agora que tem o seu merecido descanso, muitos os consideram um estorvo, devido às suas necessidades, sua fragilidade. 
 Então essa lei veio para assegurar os direitos dos brasileiros com mais de 60 anos. Apesar do projeto de lei ter sido feito em 1997, como citado anteriormente, o Estatuto do Idoso só foi sancionado em 1 de outubro de 2003 pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. 
  
 De acordo com essa lei os idosos devem ser vistos como prioridade absoluta e quem não cumpri-la, desrespeitar ou abandonar esses cidadãos será sujeito a penas aplicáveis. 
 Entre as garantias que o Estatuto do Idoso dá às pessoas acima de 60 anos, estão, a distribuição gratuita de medicamentos, próteses e órteses, Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades pelo critério de idade, tendo que haver igualdade nessa parte, direito a transporte coletivo público gratuito e 10% dos assentos reservados a eles. 
 No caso dos transportes coletivos estaduais, devem ser reservadas duas vagas gratuitas para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Segundo o artigo 40, inciso II, o idoso com renda inferior a dois salários mínimos deverá ter 50% de desconto no valor das passagens, caso as vagas destinadas a eles sejam excedidas, Nenhum idoso deve ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão. 
 Deve ser dada a eles prioridade na tramitação de processos, procedimentos e execução dos atos e diligências judiciais, Tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer, Reserva de 3% de unidades residências nos programas habitacionais públicos, No trabalho deve ser dada também prioridade a eles, sendo um dos critérios de desempate a idade e fica a encargo dos Conselhos Nacional, Estadual e municipais do idoso e do Ministério Público, a fiscalização e o controle da aplicação do Estatuto.
1.0 Programas e Projetos Desenvolvidos:
 Em 1975, surgiu o primeiro Programa, em nível nacional, por iniciativa do então INPS. Foi o chamado PAI - Programa de Assistência ao Idoso e que consistia na organização e implementação de grupos de convivência para idosos previdenciários, nos Postos de atendimento desse Instituto. 
 Esses grupos de convivência continuaram se desenvolvendo, durante dois anos, por todo o Brasil, dentro dessas unidades do INPS. Com a reforma da Previdência, em 1977, criando-se o SINPAS - Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social, o Programa passou para a Fundação Legião Brasileira de Assistência que se tornou responsável pelo atendimento ao idoso em todo o território nacional. Sua atuação era em dois níveis:
direto: que se realizava nas suas próprias instalações e com seu pessoal técnico. Naquele ano contava com cerca de 2.000 unidades em todo o Brasil. Eram centros sociais, postos de distribuição de material, alimentos, etc., e os núcleos de voluntariado. O atendimento às pessoas idosas era feito de duas maneiras: - de forma individual - concessão de prótese, órtese, documentos, ranchos, etc;
indireto: a LBA - Legião Brasileira de Assistência - realizava convênios com asilos, pagando um per capita x, por um certo número de vagas para idosos, que ela, através de seus técnicos selecionava e os encaminhava aos asilos conveniados, que eram supervisionados por Assistentes Sociais da LBA.
 Ainda, em nível nacional, na década de 80, surge no Ministério da Saúde, o Programa da Saúde do Idoso, que concentrava ações na área da promoção da saúde e estímulos ao autocuidado. Em 1987 lança um projeto educacional “Viva bem a idade que você tem”, através de um pequeno jornal, objetivando discutir com a população brasileira, os diversos aspectos do envelhecimento. Esse jornalzinho foi extremamente útil e usado como material de estudo, nos grupos de convivência em diversos Estados, durante os quase três anos de sua existência, de julho de 87 à abril de 90. Em 1989, o Ministério da Saúde, editou as normas para Funcionamento de Instituições Geriátricas, lançadas para todo o Brasil, através da Televisão. Também na década de 80 a Fundação Roquete Pinto lançou na TV Educativa, o Programa REALIDADE, transmitido aos sábados, às 14 horas, com assuntos referentes a aspetos jurídicos da velhice, aspectos de saúde, cultura, lazer, etc. Estes eram os 3 Programas, em nível governamental em termos nacionais e mais o dos clubes da Maior Idade, iniciativa da EMBRATUR e que são ligados aos órgãos de turismo dos Estados, com a finalidade de incentivar e promover o turismo para as pessoas a 3ª Idade.
Em 1990, no dia 05 de outubro, Dia Internacional do Idoso, o então Presidente Fernando Collor, lançou o Projeto VIVÊNCIA, que deveria desenvolver ações na área da saúde, educação, cultura, lazer, promoção e assistência social do idoso e preparação à aposentadoria. Para implementar esse Projeto foi publicada no dia 16 de outubro a Portaria Interministerial nº 252 dos Ministros de Ação Social, da Justiça, da Educação, do Trabalho e da Previdência Social, da Marinha, Exército e Aeronáutica e os Secretários de Governo dos Desportos e da Cultura, instituindo um grupo de trabalho com representantes desses órgãos, que no prazo de 60 dias deveriam apresentar propostas de “política e programas para a 3ª Idade”. Esse prazo foi prorrogado para fevereiro de 1991, quando a comissão apresentou o documento preliminar Política Nacional do Idoso, com o seguinte objetivo geral: “Promover a autonomia, integração e participação efetiva dos idosos na sociedade, para que sejam co-partícipes da consecução dos objetivos e princípios fundamentais da Nação”.
1.0 Êxito e dificuldades para o desenvolvimento da política:
 O Brasil é um país que está envelhecendo e que já possui quinze por cento (15%) de sua população na faixa etária denominada de idosa. A participação do idoso na vida social é pré-requisito de uma sociedade justa. Não pode o idoso perder a sua auto-estima e ser considerado um ser improdutivo, sem utilidade social. O ócio do idoso é o atestado de regresso de uma sociedade. A experiência que esta camada social tem para contribuir é inestimável, e ignorarmos essa realidade é um desperdício que nos custará caro num futuro próximo. Negar essa participação do idoso na vida social seria furtar sua cidadania, que com a ajuda deles e tanto esforço conseguimos conquistar.
 Hoje a Lei Nº. 8.842 de 4 de Janeiro de 1994, regulamentada pelo Decreto Nº. 1.948 de 03 de Julho de 1996, dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, tendo criado o Conselho Nacional do Idoso.
IV-) LEI Nº. 8.842/94 E DECRETO Nº. 1.948/96
A Lei Nº. 8.842/94 e o Decreto Nº. 1.948/96 que a regula são exigências Constitucionais que criaram a Política Nacional do Idoso.
Em seu art. 1º., já fica claro que o idoso é titular de cidadania e que esta não pode ser furtada sob hipótese alguma, quando determina que “A Política Nacional do Idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover suaautonomia, integração e participação efetiva na sociedade”.
 A cidadania foi elevada à categoria de princípio pela “Lei do Idoso”, quando em seu art. 3º., I, declara ser o direito à cidadania indispensável para o cumprimento da Lei.    Apesar dos muitos avanços no que diz respeito a políticas publicas dos direitos dos idosos as diversas leis que garantem o direitos do idoso, ainda existem muitas dificuldades a serem vencidas para a real efetivação e implementação de qualidade dos serviços públicos de saúde, o que afeta impreterivelmente a saúde do idoso,apesar de avanços em termos de leis e políticas que regulamentam os direitos dos idosos, a realidade está aquém de tais garantias. Alguns desses obstáculos são a burocracia e verticalização, a precariedade de investimentos públicos na qualificação dos profissionais, em especial no que diz respeito às necessidades específicas da população idosa, a falta de instalações adequadas, a carência de programas específicos e de recursos humanos inclusos na gestão participativa.
 Diante dessas dificuldades foram criados três pactos pelo Ministério da Saúde em 2006, como uma forma de superar tais dificuldades: 
 a) Pacto em Defesa do SUS
 b) Pacto em Defesa da Vida 
 c) Pacto de Gestão do SUS
 Destes destacamos o Pacto em Defesa da Vida que apresenta como uma das seis prioridades pactuadas entre as três esferas de governo, relevância especial a atenção à saúde do idoso, apresentando uma série de ações que visam, em última instância, à implementação de algumas das diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde do Idoso, o que representa, sem sombra de dúvida, um avanço importante no que diz respeito a saúde do idoso. Porém, não podemos deixar passar despercebidos a existência de muitos questionamentos no que diz respeito a qualificação profissional dentro da atenção básica e sua atuação em programas voltados para a prevenção de doenças mais constantes nos idosos.
1.0 Situação atual da política:
Política Nacional do Idoso – Hoje
 Um projeto de Lei da Câmara dos deputados quer acrescentar novas diretrizes à política nacional do idoso ,este projeto pode ser aprovado pelo senado. Será uma das primeiras resoluções da legislatura.
 O PLC 62/2013, de autoria do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), modifica a legislação brasileira para os idosos, acrescentando novas orientações para garantir com mais eficiência o atendimento de direitos e a prestação de serviços. No Senado, o projeto foi relatado por Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e por Paulo Paim (PT-RS) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
 O projeto expande as garantias de prioridade social aos cidadãos idosos, incluindo o fortalecimento da sua participação no controle social, a promoção de experiências de cooperação nacional e internacional em políticas de atendimento e o apoio a estudos e pesquisas no setor.
 Também faz parte do texto a implementação de um programa permanente de formação e educação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) na área de saúde da pessoa idosa.
 A abordagem traz a marca do longo prazo, ao voltar-se para a produção de conhecimentos e para a formação de profissionais que trabalham com os idosos.
 O autor do Estatuto do Idoso, destacou o caráter inclusivo das novas diretrizes. “São dignas de elogios as alterações que asseguram participação direta dos idosos na formulação e na execução de políticas públicas voltadas para a sua faixa etária”.
 O projeto recebeu duas emendas de redação, que apenas corrigem partes do texto sem mexer no conteúdo, o que elimina a necessidade de reexame pela Câmara dos Deputados. A proposta só precisará ser analisada pelo Plenário do Senado se houver recurso, assinado por pelo menos nove senadores, com essa finalidade. Se não houver requerimento para votação no Plenário, o projeto será remetido diretamente para sanção presidencial.
1.2 Conclusão:
 Como vimos por esta retrospectiva de Programas, Projetos, Serviços e Ações desenvolvidas, muitas coisas foram feitas a partir da década de 70 até nossos dias. Houve êxitos e fracassos, programas muito bons e outros medíocres, Projetos sem execução, Estudos sem continuação, muitos esforços por parte dos técnicos envolvidos em Programas e dos próprios idosos, sem o retorno esperado, causando frustrações e decepções. A própria Lei 8.842 é fruto de todo esse esforço. Parece-nos que o mais grave é a falta de continuidade dos Programas Governamentais. Elaboram-se Programas, Projetos que, por falta de verbas ou outros motivos não são executados com a rapidez que seria necessário. Nesse ínterim muda o Governo, seja em nível Nacional ou Estadual e esses Programas e Projetos ficam esquecidos. Às vezes, há um novo recomeço e, mais uma vez, por falta de continuidade não funciona. Ainda há um problema mais sério que ocorre, quando os Programas que estão sendo exitosos são interrompidos sem que haja algo para substituí-los. Apenas interrompe-se e os usuários e técnicos ficam se perguntado: o que virá, agora? Estamos sempre à espera que os Ministérios atuem, o mais depressa possível.Estamos convictos que à atenção ao Idoso envolve o processo de cuidar do ciclo de vida e dos vários níveis como o bem estar do idoso,onde se inclui a saúde do idoso, assim como a participação na elaboração e implementação dessa política.
Referências Bibiográficas:
 A Política Nacional do Idoso: um Brasil para todas as idades,Google.Disponível em:
< http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env02.htm> Acesso em 10 de outubro de 2015
 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Google.Disponivel em:< http://www.seer.ufrgs.br/index.php/index/search> Acesso em 08 de outubro de 2015 
 Consciência política,site dedicado a informações e estudos políticos,Google.Disponível em: < http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ci%C3%AAncia-politica/politicas-publicas/idoso> Acesso em 08 de outubro de 2015
 MPDFT,Google. Disponível em:http://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/conhecampdft-menu/promotorias-justica-menu/projid-menu/1539-direitos-dos-idosos Acesso em 05 de outubro de 2015
 Senado Notícias,Google Disponível em:< http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/01/27/novas-diretrizes-para-politica-nacional-do-idoso-devem-ir-a-sancao Acesso em 05 de outubro de 2015

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