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1ª e 2ª semana embrionária BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Copia

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Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário
Professor: Jackson Costa
1
Faculdades INTA
Curso de Medicina 
Módulo: Biologia do Desenvolvimento 
1
Objetivos
Explicar o processo da Gametogênese Humana.
Explicar o processo de fecundação, clivagem do zigoto e formação do blastocisto.
Descrever a formação da cavidade amniótica e do disco embrionário.
Descrever o desenvolvimento do saco coriônico.
Identificar os sítios de implantação do blastocisto.
2
Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário
1. Reprodução e Gametogênese Humana.
3
2. 1ª semana de desenvolvimento: fecundação, clivagem do zigoto e formação do blastocisto.
3. 2ª semana de desenvolvimento: formação da cavidade amniótica e do disco embrionário.
Órgãos Reprodutivos
4
Puberdade: características sexuais secundárias
Meninas: 10 a 13 anos 
Meninos: 12 a 14 anos (espermatozoides maduros)
A puberdade da menina é concluída a partir da Menarca ???
5
Órgãos Reprodutivos Femininos
6
Órgãos Reprodutivos Femininos
Vulva: 
Grandes lábios: pregas externas de tecido adiposo
Orifício vaginal: abertura da vagina
 
Pequenos lábios: pregas menores de membrana mucosa;
 
7
Órgãos Reprodutivos Femininos
Vulva: 
 
Clitóris: pequeno órgão erétil;
Vestíbulo: fenda entre os pequenos lábios; 
Hímen: membrana mucosa em torno do orifício (pequenos lábios); 
8
Órgãos Reprodutivos Femininos
Vagina: parte inferior do canal do nascimento; eliminação do fluido menstrual; recebe o pênis durante o ato sexual. 
Útero: órgão muscular em formato de pera; 
Corpo: 2 terços superiores (volumosos) 
Colo: 1 terço inferior (cilíndrico)
9
Órgãos Reprodutivos Femininos
Útero: camadas uterinas
Perimétrio: fina camada peritoneal externa
Miométrio: espessa camada de músculo liso
Endométrio: fina camada interna
10
Órgãos Reprodutivos Femininos
Útero: camadas uterinas
Endométrio: 4 – 5 mm de espessura 
Camada compacta: tecido conjuntivo densamente arranjado em torno do colo das glândulas uterinas;
Camada esponjosa: tecido conjuntivo edematoso com corpos dilatados e sinuosos das glândulas;
Camada basal: fundo cego das glândulas uterinas;
Camadas funcionais
11
Órgãos Reprodutivos Femininos
Tuba uterina: 10 cm de comprimento x 1 cm de diâmetro 
Funções 
Carregam os oócitos desde os ovários ao útero;
Carregam os espermatozoides para o sítio de fertilização;
Transportam o zigoto em processo de divisão celular para a cavidade uterina.
12
Órgãos Reprodutivos Femininos
Ovários: glândulas em formato de amêndoas
Funções 
Produção de oócitos
Ovulação: oócitos secundários  tubas uterinas
Produção de estrogênio e progesterona 
13
Órgãos Reprodutivos Masculinos
Ducto ejaculatório: desemboca na uretra
Testículos: formato oval, localizados no escroto;
Túbulos seminíferos: produção de espermatozoides
Epidídimo: armazenamento e maturação dos espermatozoides imaturos. 
Ducto deferente: transporta os espermatozoides ao ducto ejaculatório;
14
Órgãos Reprodutivos Masculinos
Uretra: tubo que sai da bexiga urinária, atravessa o pênis e desemboca fora do corpo.
Pênis: 
Externo: cabeça, corpo e raiz.
Interno: corpos cavernosos (ereção), corpo esponjoso e uretra.
Sêmen: ejaculado do pênis
Espermatozoides + liquido seminal (glândulas seminais, bulbouretrais e próstata). 
15
Meiose: divisão celular que reduz o número de cromossomos;
Gametogênese: formação das células germinativas 
Gametogênese
Oogênese
Espermatogênese 
16
Meiose:
Constância no número de cromossomos;
Distribuição aleatória dos cromossomos maternos e paternos;
Permite o crossing over, produzindo uma recombinação do material genético. 
Gametogênese
	
Meiose: 
A meiose ocorre por duas divisões celulares sucessivas:
MEIOSE I, reducional: 
(reduz ao meio o número de cromossomos)
MEIOSE II, equacional:
(o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam)
Gametogênese
2n
n
n
n
n
2n
Meiose I
Meiose II
n
n
Meiose:
Gametogênese
18
Meiose I
- Prófase I
- Metáfase I
- Anáfase I
- Telófase I
Meiose II
- Prófase II
- Metáfase II
- Anáfase II
- Telófase II
Leptóteno
Zigóteno
Paquíteno
Diplóteno
Diacinese
Meiose:
Gametogênese
19
Meiose I
Prófase I
Meiose:
Gametogênese
Fase mais longa da meiose
	- É dividida em 5 subfases:
Leptóteno
Zigóteno
Paquíteno
Diplóteno (ocorre o crossing-over ou permutação)
Diacinese
Troca de fragmentos entre cromossomos homólogos
Variabilidade genética
20
Leptóteno
Separação dos centríolos
Zigóteno
Emparelhamento dos 
cromossomos homólogos
Tétrades ou bivalentes
Paquíteno
Quiasmas
Diplóteno
Diacinese
Terminalização dos quiasmas
Gametogênese
21
Cromossomos homólogos duplicados e pareados
Resultado das permutações
Paquíteno
(tétrade/bivalente)
Diplóteno
(Quiasmas)
Cromossomos 
modificados
Gametogênese
22
Meiose I
Metáfase I
1. Os cromossomos duplicados e emparelhados, dispostos no equador da célula atingem o máximo de condensação.
Gametogênese
23
Meiose I
Anáfase I
1. Deslocamento dos cromossomos para os polos opostos das células. 
2. O par de cromossomos homólogos separa-se, indo um cromossomo duplicado de cada par para um polo da célula.
Gametogênese
24
Meiose I
Telófase I
Divisão citoplasmática (citocinese)
Novos núcleos
1. Descondensação dos cromossomos 
2. Reorganização da carioteca e do nucléolo. 
3. Ocorre a citocinese.
Gametogênese
25
Meiose II
É extremamente semelhante à mitose.
A fases da meiose II são:
	1. Prófase II
	2. Metáfase II
	3. Anáfase II
	4. Telófase II
Gametogênese
26
Meiose II
Condensação dos cromossomos
Prófase II
1. Condensação dos Cromossomos.
2. Divisão dos centríolos.
3. Desaparecimento da Carioteca e do nucléolo.
Gametogênese
27
Meiose II
Metáfase II
1. Cromossomos duplos não homólogos atingem o grau máximo de condensação.
2. Os cromossomos associam-se as fibras do fuso, alinhando-se no equador da célula.
Cromossomos não homólogos pareados lado a lado na placa equatorial
Gametogênese
28
Meiose II
Anáfase II
1. Ocorre o encurtamento das fibras do fuso e divisão do centrômero.
2. Cada cromossomos duplo origina duas cromátides irmãs (cromossomos simples).
3. Os cromossomos simples são puxados para os pólos da célula.
Separação das cromátides irmãs
Gametogênese
29
Meiose II
Telófase II
1. Divisão do citoplasma (citocinese) originando quatro células filhas.
2. As células filhas são haplóides e possuem cromossomos simples.
3. Reorganização da carioteca e do nucléolo 
4. Descondensação dos cromossomos.
Novos núcleos (haplóides)
Divisão citoplasmática (citocinese)
Gametogênese
30
31
32
Espermatogênese:
Constância no número de cromossomos;
Distribuição aleatória dos cromossomos maternos e paternos;
Permite o crossing over, produzindo uma recombinação do material genético. 
Gametogênese
Gametogênese
Este processo de maturação é chamado de espermatogênese no sexo masculino e de oôgene no sexo feminino. Este processo que envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas prepara as células sexuais (espermatozóides e oócitos) para a fecundação. 
33
34
34
Saco Vitelino
Gônada em formação
Migração de células germinativas primordiais
Gametogênese
35
Gametogênese
Espermatogênese:
36
Gametogênese
Espermatogênese:
As ESPERMATOGÔNIAS – são transformados em células germinativas ou ESPERMATOZOIDES MADUROS.
Este processo de maturação inicia-se na puberdade
Demora cerca de 2 meses e se continua por toda a vida reprodutiva do homem.
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
37
Gametogênese
Espermatogênese:
Antes da maturação, as espermatogônias permanecem
quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal até a puberdade, quando começam a aumentar em número.
38
Gametogênese
Fases da Espermatogênese:
Multiplicação e Crescimento;
Maturação;
Diferenciação ou Espermiogênese
38
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
39
Gametogênese
Fases da Espermatogênese:
	As ESPERMATOGÔNIAS passam por várias divisões mitóticas, crescem e sofrem modificações que as transformam em ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS. 
Multiplicação e Crescimento
39
39
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Gametogênese
40
40
40
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Fases da Espermatogênese:
Maturação
	Cada ESPERMATÓCITO PRIMÁRIO sofre uma divisão reducional – a primeira divisão meiótica
 – para formar dois ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS haplóides (n), que têm cerca da metade do tamanho dos espermatócitos primários. 
41
Gametogênese
41
41
41
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Fases da Espermatogênese:
Maturação
	Os ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS (n) sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro ESPERMÁTIDES HAPLÓIDES (n), com cerca da metade do tamanho dos espermatócitos secundários.
42
Gametogênese
Fases da Espermatogênese:
Diferenciação ou Espermiogênese
42
42
42
42
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
	As ESPERMÁTIDES são transformadas em quatro ESPERMATOZOIDES maduros por um processo chamado de espermiogênese.
43
Gametogênese
Fases da Espermatogênese:
- O núcleo se condensa;
- O acrossoma se forma;
- A maior parte do citoplasma é perdido.
DURANTE 
A ESPERMIOGÊNESE:
44
Gametogênese
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Fase de Multiplicação e Crescimento
45
Gametogênese
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Fase de Maturação
46
Gametogênese
Testículos
Espermatogônia
46, XY
Espermatócito primário
46, XY
1ª Divisão meiótica
Espermatócito secundário
23, X
23, Y
2ª Divisão meiótica
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Espermátides
ESPERMIOGÊNESE
23, X
23, X
23, Y
23, Y
Esperma-
tozoides
Fase de Diferenciação
47
Gametogênese
Ao final da Espermatogênese:
	Os espermatozoides são transportados para o EPIDÍDIMO, onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros.
Gametogênese
48
	É a sequência de eventos pelos quais as oogônias são transformadas em oócitos.
	Inicia-se  durante o período fetal;
 	Completado  após a puberdade.
Oogênese:
49
Gametogênese
Oogênese:
Gametogênese
50
Fase de
 Multiplicação
Fase de
 Crescimento
Fase de
 Maturação
Multiplicação
Crescimento
Maturação 
Fases da Oogênese:
51
Gametogênese
Fases da Oogênese:
	Uma fase de mitoses consecutivas ► ocorre durante a vida fetal inicial.
	Quando as células germinativas primordiais aumentam em quantidade e originam oogônias.
Fase de Multiplicação
Fase de
 Multiplicação
52
Gametogênese
Fases da Oogênese:
	Ocorre durante a vida fetal inicial.
	OOGÔNIAS (oócitos primordiais) – proliferam por divisão mitótica e crescem para formar os OÓCITOS PRIMÁRIOS. 
Fase de Crescimento
MITOSE
Fase de Crescimento
53
Gametogênese
Fases da Oogênese:
	Antes do nascimento.
► os OÓCITOS PRIMÁRIOS iniciam a primeira divisão meiótica, permanecem em prófase I - até a adolescência.
Fase de Maturação
MEIOSE I
Profase I
Fase de Maturação
Gametogênese
54
	Na ADOLESCÊNCIA: → antes da ovulação.
►o OÓCITO PRIMÁRIO completa a primeira divisão meiótica.
	São produzidos:
	- Oócito secundário;
	- Primeiro corpúsculo polar – (degenerado).
Fase de Maturação
Fases da Oogênese:
Fase de Maturação
55
Gametogênese
Fases da Oogênese:
Fase de Maturação
	Na OVULAÇÃO: 
►o núcleo do OÓCITO SECUNDÁRIO inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase.
Fase de 
Maturação
Metáfase II
MEIOSE II
56
	Na OVULAÇÃO: 
►Se um espermatozoide penetra o oócito secundário, a SEGUNDA DIVISÃO MEIÓTICA É COMPLETADA e um segundo corpúsculo polar é também formado.
Fase de 
Maturação
Metáfase II
(Fecundado)
Gametogênese
Fases da Oogênese:
Fase de Maturação
Gametogênese
57
Fase de
 Multiplicação
Fase de
 Crescimento
Fase de
 Maturação
MITOSE
MITOSE
MEIOSE I
Prófase I
MEIOSE I
Inicia ► antes do nascimento
Completada ► na adolescência (antes da ovulação) 
Metáfase II
MEIOSE II
MEIOSE II
Inicia ► na ovulação 
Completada ► na fecundação
Fases da Oogênese:
58
Células foliculares da corona radiata
Citoplasma
Núcleo
Zona Pelúcida
	O OÓCITO SECUNDÁRIO que é liberado na ovulação é envolto pela:
	► Zona Pelúcida → camada de material amorfo.
	► Corona Radiata → camada de células foliculares.
Gametogênese
Fases da Oogênese:
59
Comparação entre gametas:
Gametogênese
Tamanho
Motilidade
Citoplasma
Oócito
Muito grande (100μm)
Ausente
Abundante
Espermatozoide
Pequenos
(65μm)
Grande
motilidade
Quaseausente
Há espermatozoides contendo cromossomos X (23X) ou Y(23Y);
Os oócitos secundários contem apenas cromossomo X (23X);
60
61
Regulados pelo sistema Hipotálamo – Hipófise - Ovários
Ciclos Reprodutivos Femininos
FSH: desenvolvimento dos folículos ovarianos e produção de estrógenos;
LH: estimula a ovulação e a formação do corpo lúteo  progesterona; 
61
62
Ciclo Ovariano: controlado pelo FSH/LH 
Ciclos Reprodutivos Femininos
Desenvolvimento folicular:
Crescimento e diferenciação do oócito primário;
Proliferação das células foliculares;
Formação da zona pelúcida;
Desenvolvimento das tecas foliculares
Produção de fatores angiogênicos 
63
64
Ovulação: Ocorre 24 após o pico de LH
Eleva os níveis de estrógeno 
Ciclos Reprodutivos Femininos
Plasminas e Metaloproteinases
Rompimento do estigma
Citoplasma
Núcleo
Zona Pelúcida
Células foliculares da corona radiata
65
Ovulação: 
Ciclos Reprodutivos Femininos
66
Corpo Lúteo: células da parede folicular sob a influência do LH
Secretor de progesterona e estrógeno (pouco)
Ciclos Reprodutivos Femininos
Corpo lúteo da Gravidez: estimulado por hCG
- Caso haja fertilização
Corpo lúteo da Menstruação: degenera 10 – 12 dias após ovulação
Corpo albicans: tecido cicatricial branco.
67
Ciclo Menstrual: mudanças cíclicas do endométrio
Duração de 28 dias
Ciclos Reprodutivos Femininos
Menopausa: 48 a 55 anos
- Caso haja fertilização
Fases: 
Fase menstrual
Fase proliferativa 
Fase luteal
68
Ciclos Reprodutivos Femininos
- Fase Menstrual: dura de 4 a 5 dias;
Fluxo menstrual expelido pela vagina 
Quantidades variáveis de sangue e fragmentos endometriais
Endométrio fino 
- Fase Proliferativa: dura ~9 dias; 
Crescimento dos folículos ovarianos regulado por estrógenos 
Espessura do endométrio triplica
Glândulas crescem em número e comprimento
Artérias espiraladas se alongam
69
70
Ciclos Reprodutivos Femininos
- Fase Luteal: dura 13 dias; 
Formação, funcionamento e crescimento do corpo lúteo 
Secreção de material mucoso e rico em glicogênio
Glândulas uterinas grandes e sinuosas
Crescimento do endométrio (progesterona e estrógeno) 
Caso não ocorra fertilização???
71
72
Ciclos Reprodutivos Femininos
- Isquemia: 
Constrição das artérias espiraladas
Redução da progesterona
Estase
Necrose
Ruptura do vaso
Extravasamento de sangue
Menstruação: 20 a 80 mL de sangue 
3 – 5 dias
Camada funcional é perdida
73
Transporte de Gametas
- Transporte dos oócitos: 
Fímbrias se movem para frente e para trás 
Varredura das fímbrias e as correntes do fluido 
Oócito  infundíbulo 
Ondas peristálticas 
Oócito  Ampola 
Útero
74
Transporte de Gametas
- Transporte dos espermatozoides: 
Ejaculação: 
Epidídimo  ducto deferente
Atravessam o canal cervical
Vesiculase: obturação cervival (tampão) 
Na ovulação: 
Muco aumenta e fica menos viscoso
Prostraglandinas do sêmen  motilidade uterina 
Velocidade: 2 – 3 mm/min 
 lentamente na vagina (ácido)
Rapidamente no útero (alcalino)
~ 200 espermatozoides chegam à ampola
75
Maturação dos Espermatozoides
- Capacitação: 
Remoção: 
Capa de glicoproteínas e proteínas seminais  Acrossomo 
Atividade aumentada
Local da capacitação: Útero e tubas uterinas  Interleucina 6 
76
Viabilidade dos Oócitos e Espermatozoides
- Oócitos: 
Viáveis: 12 h
Inviáveis: 24 h 
Congelados e armazenados por vários anos  Técnicas de Reprodução Assistida
- Espermatozoides: 
Viáveis: ~24 h
Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário
1. Reprodução e Gametogênese Humana.
77
2. 1ª semana de desenvolvimento: fecundação, clivagem do zigoto e formação do blastocisto.
3. 2ª semana de desenvolvimento: formação da cavidade amniótica e do disco embrionário.
78
Ampola uterina: dilatação sacular  local da fecundação
Fecundação
79
Complexa sequência de eventos moleculares coordenados
Fecundação
O que acontece se o oócito não for fecundado???
Contato do espermatozoide e o oócito
Mistura de cromossomos maternos e paternos  zigoto
Moléculas de adesão: carboidratos e proteínas
Quimiotaxia, reconhecimento dos gametas, fecundação
80
Fases:
Fecundação
81
Fases:
Fecundação
Passagem do espermatozoide através da corona radiada do oócito.
Penetração da zona pelúcida.
Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide.
Término da segunda divisão meiótica do oócito.
Formação do pronúcleo masculino.
Lise das membranas pronucleares. 
82
Fases:
Fecundação
Passagem do espermatozoide através da corona radiada do oócito.
Dispersão das cels foliculares
Hialuronidase + Enzimas da mucosa tubária
83
Fases:
Fecundação
Penetração da zona pelúcida.
Acrossoma: Acrosina + Esterases + Neuraminidases
84
Fases:
Fecundação
Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide.
Impedimento da entrada de outros espermatozoides;
A cabeça e a cauda do espermatozoide entram;
A membrana plasmática e as mitocôndrias ficam fora; 
85
Fases:
Fecundação
Término da segunda divisão meiótica do oócito
Oócito secundário  maduro
Segundo corpo polar 
Pronúcleo feminino 
86
Fases:
Fecundação
Formação do pronúcleo masculino
Alargamento do núcleo do espermatozoide 
Cauda degenera
87
Fases:
Fecundação
Lise das membranas pronucleares
Condensação dos cromossomos
Arranjo dos cromossomos 
Zigoto com 46 cromossomos
88
Resultados:
Fecundação
O oócito completa a segunda meiose, liberando o segundo corpo polar;
Zigoto com 46 cromossomos
Crossing-over
Determinação do sexo cromossômico
Ativação metabólica do oócito
89
Repetidas divisões mitóticas
Blastômeros 
Clivagem do Zigoto
Início: 30h após a fecundação
Reduzem de tamanho a cada divisão
Envolto pela zona pelúcida
90
Repetidas divisões mitóticas
Blastômeros 
Clivagem do Zigoto
8 cels: 
MÓRULA
Interação célula-célula  Massa Celular Interna
12 a 36 cels 
Aderem-se firmemente  COMPACTAÇÃO
91
4 dias após a fecundação  BLASTOGÊNESE 
Formação do Blastocisto
Fluido da cavidade uterina  Espaço no interior da mórula 
Cavidade blastocística
Trofoblasto: camada externa (parte embrionária da placenta) 
Embrioblasto: camada interna (primórdios do embrião) 
92
Blastogênese
Formação do Blastocisto
Embrioblasto cresce
Trofoblasto  parede do blastocisto
No dia 6: zona pelúcida degenera
Aumento de Tamanho
Flutua na cavidade uterina
Nutrição: secreções das glândulas uterinas
93
6 dias após fecundação
 
Formação do Blastocisto
Adesão do blastocisto  epitélio endometrial 
Trofoblasto
Citotrofoblasto: camada interna
Sinciciotrofoblasto: camada externa 
No final da primeira semana
Superficialmente implantado
Nutrição retirada dos tecidos maternos
94
Sinciciotrofoblasto: expansivo e invasivo
Formação do Blastocisto
Enzimas proteolíticas  erosão no endométrio
No final da primeira semana
HIPOBLASTO: células cuboides na superfície do embrioblasto (voltada para a cavidade blastocística) 
94
95
Sinciciotrofoblasto: expansivo e invasivo
Formação do Blastocisto
Enzimas proteolíticas  erosão no endométrio
Células deciduais: tecido conjuntivo uterino rico em glicogênio e lipídios  degeneram ao redor do sinciciotrofoblasto. 
Nutrição embrionária
95
96
Citotrofoblasto: camada de células mononucleadas, mitoticamente ativas;
Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada de células com expansão rápida, sem limites precisos; 
Formação do Blastocisto
hCG
Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário
1. Reprodução e Gametogênese Humana.
97
2. 1ª semana de desenvolvimento: fecundação, clivagem do zigoto e formação do blastocisto.
3. 2ª semana de desenvolvimento: formação da cavidade amniótica e do disco embrionário.
98
Implantação  Embrioblasto
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
Epiblasto: camada espessa
Células colunares altas e mantém relação com a cavidade amniótica
Hipoblasto: camada fina
Células cuboides pequenas e adjacentes a cavidade exocelômica
Disco Embrionário
Cavidade amniótica: cavidade que surge no embrioblasto
99
100
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
Cavidade amniótica: cavidade que surge no embrioblasto
Amnioblastos separam-se do epiblasto e formam uma membrana fina  âmnio 
Epiblasto: assoalho da cavidade amniótica
Hipoblasto: teto da cavidade exocelômica 
Células do hipoblasto  Membrana exocelômica
Reveste a cavidade blastocística e citotrofoblasto
101
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
Saco vitelino primário: membrana exocelômica + cavidade exocelômica
Mesoderma extraembrionário: tecido conjuntivo modificado;
102
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
10º dia: 
Concepto implantado 
Tampão (coágulo sanguíneo)
Reação decidual: 
Células do endométrio transformadas  citoplasma intumescido, rico em glicogênio e lipídios.
Fornece ambiente imunologicamente privilegiado para o concepto.
103
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
12º dia: 
Lacunas sinciciotrofoblasticas  espaço interviloso da placenta 
O sangue materno flui para as lacunas
Células do estroma + glândulas degeneradas + sangue materno  Nutrição Embrionária
104
105
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino
Durante a formação do saco vitelino secundário 
- Saco vitelino primário degenera 
Seleção de material nutritivo para o disco embrionário
106
107
Vilosidades coriônicas primárias: final da
segunda semana
Desenvolvimento do Saco Coriônico
Proliferação do citotrofoblasto  Projeções celulares
Vilosidades coriônicas primárias
107
108
Vilosidades coriônicas primárias: final da segunda semana
Desenvolvimento do Saco Coriônico
Proliferação do citotrofoblasto  Projeções celulares
Vilosidades coriônicas primárias
108
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Desenvolvimento do Saco Coriônico
Mesoderma extraembrionário:
Mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto e cobre o âmnio;
 
Mesoderma esplâncnico extraembrionário: envolve o saco vitelino; 
109
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Desenvolvimento do Saco Coriônico
Cório forma a parede do saco coriônico;
Pedúnculo de conexão: embrião + saco amniótico + saco vitelino 
110
111
Geralmente: parte superior do corpo do útero (parede posterior);
Locais de Implantação dos Blastocistos
Gravidez ectópica: gravidez anormal que ocorre fora do útero. 
112
Dúvidas?
113
- MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
- MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
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