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Psicologia Jurídica

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Psicologia Jurídica:
Direito – regula comportamento humano
Psicologia – investiga o comportamento humano
Para que o direito possa regular é fundamental conhecer o comportamento do indivíduo com elementos fornecidos pela psicologia.
Direito penal: investiga circunstancias do crime, motivações do agente criminoso na prática do delito com base na análise dos aspectos da personalidade do réu ou “forte emoção”, elementos fornecidos pela psicologia.
Direito de família: relações afetivas como casamento, divórcio, guarda, visitas. Elementos que precisam da avaliação psicológica dos envolvidos.
Direito civil: avaliação dos danos morais estudados no campo emocional, ou seja, a psicologia.
Violência psicológica é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta inferior, dependente e culpada. A atitude de oposição e aversão também é um caso de violência psicológica, em que o agressor toma certas atitudes com o intuito de provocar ou menosprezar a vítima. As ameaças de mortes também são um caso de violência psicológica.
Psicologia estuda os processos mentais e influência no comportamento humano, o estudo da alma. Seu enfoque é direcionado ao funcionamento da unidade formada pela mente e corpo centralizado na psique humana. 
Funções superiores:
Sensação: A sensação é a resposta sensorial ou objetiva ao estimulo do meio ela detecta a experiência sensorial básica por meio dos sons, objetos, odores e etc. Desse modo, essa função pode classificada como sendo de natureza objetiva.
Percepção: Refere-se a capacidade de captar os estímulos do meio para processamento da informação. Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação das informações, ou seja, o processamento cerebral depende da visão, olfato, tato e etc. Ela é considerada uma característica subjetiva, diferentemente da sensação que é classificada como sendo objetiva.
Memória: Capacidade que permite a codificação, o armazenamento e recuperação de dados. De forma resumida a memória pode ser dividida em três processos: Memorização e recuperação: registro dos estímulos e na recuperação faz composições e preenche lacunas. Falhas na recuperação: codificação, falta de atenção – armazenamento, sabe como ocorreu – recuperação, resgate ou interferências de novas informações. Enriquecimento: associação como imagens/idéias.
Atenção: Permite a fixação de estímulos e organização de informações para tomada de decisão. É seletiva, focam-se alguns estímulos e descartam-se os demais. Influência das necessidades, motivações, interesses, personalidade e cultura. Objetiva prazer e medo.
Linguagem e pensamento: distinguem o homem dos outros animai. Base do processo de comunicação interno e externo. Compreende raciocinar e formar conceitos. Desenvolve-se de acordo com o ambiente com assimilação e acomodação do estímulo. 
Emoção: sentimentos ligados ao afeto e humor. Cognitivo, fisiológico e comportamental. Culturais: felicidade, surpresa, raiva, tristeza, medo e repugnância. Atua sobre todas as funções mentais superiores.
Percepção se relaciona com a sensação uma vez que trata-se da capacidade de captar estímulos e a sensação é a resposta sensorial ou objetiva do estimulo detectado pela perceção. 
Memória é a capacidade de codificação, armazenamento e recuperação de dados.Seus tipos são: Memória declarativa. É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em: Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou minutos.2 Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços chama se "Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos atrás.
Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.
Behaviorismo:
Psicologia comportamental
Estimulo antecedente, ambiental – Resposta, consequencia ainda não aprendida – Estímulo Consequente, resposta objetivando consequencia que já é conhecida por experiência anterior.
O comportamento operante, vinculado ao consequente torna-se condicionado a este. O condicionamento operante é mantido pelo reforço (estímulo que aumenta probabilidade de resposta futura)
Positiva: consolida comportamento desejado	Negativa: incita e remove efeito indesejado
Extinção: ausência do reforço ou apresentação de estímulo aversivo como formas de punição.
Gestalt:
Sentido aproximado da idéia de forma. Interessa a compreensão dos fenômenos da percepção, como por exemplo a ilusão de ótica.
Insight ocorre após desprendido esforço para uma situação não clara a principio mas que se desvenda de maneira instantanea para o indivíduo pela percepção do todo.
Estimulo – Processo de Percepção – Resposta
O todo é distinto da soma de suas partes
Proximidade: partes próximas no tempo ou no espaço tendem a serem percebidas juntas
Continuidade: tendência de seguir uma direção, vincular os elementos de maneira contínua fluindo em direção particular
Semelhança: partes semelhantes tendem a serem vistas juntas, como um grupo
Complementação: tendência de completar e preencher lacunas
Simplicidade: boa forma, simétrica, simples , estável
Figura/fundo: tendemos a organizar a percepção do obejeto observado (figura) contra a qual ela se destaca (fundo)
Psicanálise: oposição aos tratamentos dos disturbios mentais, precários e desumanos, atribuindo fatores emocionais como causa dos disturbios comportamentais com explicações mentais ou psicológicas.
Descoberta do inconsciente: fantasias, sonhos, esquecientos. Não existe conceito de tempo, certo ou errado, e não há contradições. As pulsões ou instintos são forças motivadoras do deseja humano que impulsionam o comportamento. Pulsão: eros – pulsão da vida (sexual e autopreservação) tanatos – pulsão damorte (autodestrutiva).
Id: reservatório das pulsões, sendo a parte mais primitiva formada de conteúdos inconscientes e guiado pelo prazer
Ego: principio da realidade, orienta e controla o ID. Não impede a satisfação dos desejos mas decide quando podem ser satisfeitos de acordo com as ordens do superego
Superego: impositor de limites ao ID com proibições internalizadas pelo indivíduo, moral, exigências sociais, ideiais.
Formulação da teoria sexual infantil, a vida sexual (obtenção de prazer, sem relação com órgãos sexuais) inicia com manifestações claras logo após o nascimento, vida sexual inclui obtenção de prazer das zonas do corpo. Atividade sexual surge na infância chegando ao climax perto do final do 5º ano de vida, seguido de calmaria (latência) que retorna com a puberdade.
Personalidade: aspectos da subjetividade do indivíduo. Não existem bons ou maus atributos e sim caracteristicas que se repetem de modo constante no indivíduo.
Formação da personalidade determinada pelo consciente outros pelo subconsciente
Pode ser produto do ambiente (folha em branco) ou psiquico (individuo como fonte dos atos)
Relevância genética e base biológica
Isoladas: contexto sociocultural em que vive moldado pela condições culturais do meio.
Ex.: CC aspectosda personalidade: Cap I e II / CP art. 59: levar em consideração a personalidade na fixação da pena.
Transtornos da personalidade: padrões de comportamento rígidos e constantes que comprometem o desenvolvimento da vida social do indivíduo, acompanhado de sofrimento subjetivo.
Psicologia e Direito Civil:
Aspectos psicológicos devem ser considerados nos defeitos nos negócios jurídicos – percepção que o indivíduo ossui da realidade.
Maior contato com o direito de família: fenômenos como a alienação parental, abandono afetivo.
Alienação Parental: passar para criança sentimentos negativos com relação a um dos genitores como (i) campanha de desqualificaão da conduta do genitor no exercício da paternidade e maternidade (ii) dificultar exercício da autoridade parental (iii)dificultar o contato com a criança (iv) dificultar convivência familiar (v) omitir do genitor informações relevantes (vi) apresentar falsa denuncia para dificultar a convivência com a criança (vii) mudança de domicílio sem justificativa com a intenção de dificultar o relacionamento com o genitor.
Ação autonoma ou incidental juiz determina perícia psicológica ou biopsicossocial.
Medidas cabíveis: (i) declarar e advertir (ii) ampliar o regime a favor do alienado (iii) estipular multa (iv) acompanhamento psicológica ou biopsicossocial (v) alteração da guarda – compartilhada ou inversão (vi)cautelar do domicílio da criança ou adolescente (vii) suspensão da autoridade parental.
Abandono Moral: abdicação do convívio e ampara emocional independente de adimplemento da obrigação alimentícia. Discussões: (i) indústria de indenizações (ii) desamor é indenizável.
Psicologia e Direito Penal:
Criminologia sob o aspecto psicológico do infrator
Delito doloso: vontade consciente
Delito culposo: não comete crime com intenção mas com imprudência, imperícia ou negligência
Delinquência ocasional: pessoal aparentemente adequada aos padrões de comportamento social motivado por fator externo ou forte emoção
Delinquência psicótica: prática criminosa cometida em razão de transtorno mental diagnosticado por especialistas
Delinquência neurótica: delito cometido por conflitos do indivíduo consifo mesmo que são projetados nos atos criminosos para aplacar sentimento de culpa a outra origem
Delinquência profilática: age pretendendo que se evite mal maior.
Assédio Moral: violência moral ou psicológica exercida em ambientes coletivos por condutas humilhantes causando problemas e atingindo direito de personalidade.Conduta deve ser reiterada.
Elementos: condutas abusivas, sujeitos da relação, continuidade, objetivo ou finalidade. Intenção de humilhar e isolar a pessoa diante de um grupo. Dividas em três espécies:
Comunicação: desprezo, exclusão, gritos, reprovação, retirada no trabalho
Sobre a reputação: piadas, mentiras, ofensas, ridicularização, humilhação geral
Sobre dignidade profissional: trabalho sem sentido, humilhante ou perigoso
Bullying: maior gravidade
Hipossuficiência da vítima: criança sem desenvolvimento psicológico completo sem mecanismos para defesa da agressão
Hipossuficiência do agressor: medidas adotadas para sanção deverão er adequadas a reeducação, para que não repita os atos
Perpetuação dos efeitos na vida adulta: pode gerar transtornos psiquicos que impossibilitem realização pessoal do indivíduo
Assédio moral no trabalho:
Vertical – chefe e subordinado
Horizontal – pelos colegas, caracteriza bullying 
Ascendente – superior hierárquico pelos sofre pelos subordinados
Misto – diversos níveis hierárquicos
Assédio Sexual: conduta reiterada para obtenção de favores sexuais da vítima pelo assediador por meio de coação
Ambiente laboral – leva-se em consideração a subordinação hierárquica
Familiar – ascedência sobre pessoa mais vulnerável
Hospitalar – entram no rol hospícios, casas de repouso, casas de saúde, casas de recuperação etc
Religioso – sacerdote ou líder religioso
Escolar ou acadêmico – estabelecimento de ensino professores ou funcionários responsáveis pela supervisão cujo as vítimas normalmente são os alunos.
Quatro elementos são encontrados para configurar assédio sexual:
Sujeitos: 2 ou mais pessoas 
Conduta de natureza sexual: comunicação verbal ou sexual podendo chegar a contatos físicos objetivando favores sexuais. Ex.: piadas, comentários, cantadas, gestos obscenos, carícias, toques, ameaças ou chantagens.
Rejeição à conduta do agente: deve rejeitar expressamente
Reiteração da conduta: ocorre diversas vezes. 
Importante esclarecer que pode ocorrer diversas vezes mas excepcionalmente pode ocorrer uma única vez.
Doutrina o divide em 2 tipos:
Assédio sexual por chantagem ou “quid pro quo”: ex.: demissão, promoção ou aumento de salário
Assédio sexual ambiental ou por intimidação: ex.: horizontal
Tipificado como crime Lei 10.224/01 inserindo ao CP 216-A e penaliza o ato de constranger para obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício do emprego, cargo ou função.

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