Vinicius Ribeiro Artigo Empreendedorismo STARTUPS SG

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Sistemas de Informação 
FACET - Faculdade de Ciências Exatas 
 
 
Desenvolvimento 
de Startups 
 
Uma análise do cenário brasileiro 
 
 
 
 
Vinícius Ribeiro dos Santos 
 
 
Atividade apresentada como forma de avaliação 
parcial para a disciplina Empreendedorismo. 
 Prof. Gustavo José Oliveira e Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diamantina – MG 
Agosto – 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
de Startups 
 
Uma análise do cenário brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diamantina – MG 
Agosto - 2016 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................... 2 
2. STARTUPS ................................................... . 2 
2.1 STARTUPS NA COMPUTAÇÃO ........... 4 
3. O MERCADO BRASILEIRO............................ 5 
4. CONCLUSÃO ................................................ 6 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 Ainda que o termo fosse usado há diversas décadas nos Estados 
Unidos e em uma parte da Europa, foi só durante a bolha da internet, 
entre meados de 1996 a inicio de 2001, foi que a palavra startup veio a 
ser empregada aqui em território nacional. Até então era empregada para 
denotar um time de pessoas que tinham uma ideia diferente das 
propostas já de mercado, as quais se acreditavam que pudessem ser 
empregadas, sendo lançadas no mercado com alto índice de sucesso, 
principalmente financeiramente falando. Outra conotação informal 
sempre foi por tratar startup como ato de inventar um negócio que fosse 
posteriormente colocado em pratica no mercado formal. 
 A definição desse modelo vem a se tornar cada dia mais clara, 
principalmente visto a popularidade que as startups vêm ganhando no 
mercado brasileiro. Até então o quem mais há de comum na hora de 
definir uma startup é que trata-se de um grupo de pessoas com uma 
busca por uma forma diferente de negocio que seja repetível e escalável, 
a qual possa ser tratada num ambiente de mais baixo grau de certeza ou 
sequer estabilidade. 
 
2. STARTUPS 
 Apesar de curto e aparentemente simples, a definição de uma 
startup envolve diversos parâmetros cruciais, veremos então os mais 
importantes para que se possa enquadrar um negócio como sendo uma 
startup. 
 Primeiro destaque é para o ambiente onde o negócio se insere: um 
ambiente de incerteza é incapaz de garantir que o nosso negócio será 
capaz de alcançar algum sucesso, ou sequer se manter sustentável até 
certo ponto. 
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 A definição de um modelo de negócios é a parte que baseia 
qualquer norte que define como a ideia vai se transformar em dinheiro, 
ou seja, de que forma a startup vai ser colocada no mercado que possa 
garantir maior rendimento financeiro possível. O Google toma como 
molde, por exemplo, a cobrança por cada click gerado em um anuncio 
que tenha sido originado a partir de seu domínio, assim como outras 
diversas empresas que trabalham com busca na internet. Outra proposta 
muito usada é a de franquear um negócio, que tem uma ideia simples de 
pagar valores líquidos a um dono de negócio para ter acesso a um 
negocio já bem estruturado e definido como seguro, tomando para si a 
ajuda desse gestor pra garantir um acompanhamento no seu negócio até 
que se aprenda muito do mesmo. Esse modelo é muito comum quando 
se trata com gestores inseguros ou inexperientes, pois o apoio de um 
grande negócio pode trazer n benefícios e alavancar o sucesso de outro 
micro negociam. 
 É possível se garantir repetível se, e somente se, pode-se ser 
habilitado a entregar um mermo produto já fornecido pelo negócio em 
uma escala que possa se determinar numa fronteira no infinito, sem que 
haja nenhuma alteração em forma e fim para nenhum cliente em 
especifico. Podemos entender isso tanto como sendo o ato de negociar 
um mesmo produto por indeterminadas vezes, como também ter 
disponibilidade para atender a qualquer demanda que se proponha. Um 
exemplo que mostra a aplicação da norma pode ser, por exemplo, a 
comparação entre uma locadora e o modelo pay-per-view, onde na 
locadora temos que ter disponibilidade de peças em tempo real o que 
pode gerar custos e indisponibilidade quando temos alto índice de 
locação para um mesmo filme (um lançamento, por exemplo), enquanto 
no pay-per-view nunca vamos sofrer com esse tipo de demanda, pois o 
negócio não gera despesas caso mais de um cliente queira ver o mesmo 
filme ao mesmo tempo, sendo que pra isso iremos garantir ambos os 
recebimentos. 
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 Por fim temos o, talvez, mais desafiador proposito-pilar de uma 
startup, a escalabilidade. Podemos entender como escalável como a 
possibilidade de estar sempre em crescimento exponencial sem ter que 
alterar em nada o nosso plano de negócio. Ou seja, isso implica em 
aumentar o faturamento sem ter altas surpresas com as despesas 
geradas. Assim é possível ter a porcentagem de lucro sempre em 
aumento, o que evidencia o valor do negócio e, além disso, acumula 
maior potencial de crescimento. 
 
2.1 STARTUPS NA COMPUTAÇÃO 
 É de se imaginar desde já o porquê de a computação ser citada 
como parceira da maioria gritante dos modelos de startups. O fato é que 
assim como a startup, a proposta da computação é criar recursos 
alternativos que possibilitem a maior e melhor integração entre a relação 
ação-beneficio. Otimizar é a palavra chave da computação, inovar é a 
palavra chave da proposta de startup, então a aliança destes dois 
conceitos cria um modelo completamente diferente daqueles que o 
mercado já está abarrotado. 
 Assim como temos o apoio da computação nas startups que vem 
ganhando expressão, também temos visto o contrário. Modelos de 
negócio completamente diferentes para empresas na área de tecnologia 
vêm ganhando destaque no mercado. Acontece que o desenvolvimento 
de um negócio a partir dos princípios de uma startup é bastante mais 
promissor que um modelo tradicional, e o mercado da área de tecnologia 
é um dos mais dinâmicos do mundo - vide a quantidade de tecnologias 
diferentes viemos consumindo durante os últimos quatro anos -, e a 
aliança dessas duas forças tornaram muito mais quente a proposta de 
trabalhar com tecnologia ultimamente. 
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 Entre tantos exemplos famosos os quais podemos utilizar aqui 
nesse trabalho, temos os diversos serviços de computação em nuvem, 
que surgiram como startups e ganharam tanto sucesso e aceitação que 
hoje em dia paradoxalmente são utilizadas por outras startups para seu 
desenvolvimento individual. Um caso interessante foi o da Apple ter 
adquirido o iCloud (seu maior sistema de armazenamento de dados e 
backups de clientes em nuvem) de uma startup inicialmente. A ideia teve 
tanto potencial que uma das maiores marcas de tecnologia do mundo 
resolveu apostar e hoje tem o sucesso indiscutível como o negócio 
citado. São sacadas geniais capazes de mostrar o quanto é promissor 
esse novo modelo. 
 
3. O MERCADO BRASILEIRO 
Tem se tornado cada dia mais popular o ato de pessoas arriscarem 
e investirem nas tão famosas startups a fim de dar um inicio ao seu 
negocio. Na sua maioria tem sido empresas do ramo da tecnologia, com 
muita disposição e inovação. Também tem, em sua maioria, gestores 
muito jovens com pouco poder de investimento, porém muitas novas 
ideias e disposição. Já são contabilizadas mais de dez mil empresas 
classificadas como startup somente no Brasil, eapenas no ano de 2012 
foram girados aproximadamente R$ 2 bilhões. 
Um estudo realizado no portal Adzuna (de empregos) revelou que 
a maior deficiência de profissionais nas startups está concentrada na 
área de tecnologia da informação, principalmente para atuarem em 
cargos de desenvolvimento WEB e mobile (apps para smartphones), 
enquanto administradores de redes e analista de mídias e de sistemas 
ocupam os próximos lugares mais requisitados. Ainda de acordo com o 
mesmo, o Brasil tem se mostrado como um dos países com maior 
significância para o mercado voltado para a área de tecnologia da 
informação. 
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Pesquisas tem mostrado que profissionais da área de TI ainda são 
considerados como o coração da maioria das startups atuais. Na maioria 
das vezes elas tem um profissional da tecnologia na sua fundação ou co-
fundação ou como mentora da empresa. E ainda, quando não tem uma 
área de TI forte, é muito difícil uma empresa se sustentar, ainda mais no 
modelo das startups. A demanda tem sido cada vez maior, e mais 
exigente. O mercado vem chamando a atenção pra que os profissionais 
que saem da graduação tenham conhecimentos não só técnicos, mas 
também de gestão, pois hoje o mercado exige um currículo muito 
dinâmico e interdisciplinar, o que tem sido o diferencial do século. 
Um profissional pra ser considerado bom pra maioria das empresas não 
tem apenas que ter muito conhecimento de programação, mas tem que 
dominar outras áreas, como a de gestão. Um bom profissional de TI deve 
saber pensar em modelos de negócio, criar e estimular a competitividade 
da empresa, saber se relacionar com clientes e fornecedores, projetar e 
demonstrar possibilidade de casos de venda, ou quaisquer desafios que 
possam vir a surgir de forma pertinente ao negocio. 
 
4. CONCLUSÃO 
 Ficaram expressos no trabalho os mais diversos aspectos que 
caracterizam uma startup. O presente trabalho teve como propósito 
avaliar a participação do profissional de tecnologia da informação em 
todos os processos de uma startup. 
 O trabalho mostrou também resultado de publicações quanti e 
qualitativas referentes ao mercado brasileiro na área de startups. O 
destaque foi sempre a área de desenvolvimento e tecnologia, 
quantificando a necessidade do mercado para com os profissionais do 
segmento. Além de citar a parcela que as empresas citadas como 
startups geram nesse percentual de demanda por profissionais da área. 
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CASTRO, Ana Célia et al. Brasil em desenvolvimento: economia, tecnologia e 
competitividade. V.1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 
 
MOREIRA, Daniela. 4 características de uma startup enxuta. Disponível em 
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common 
 
CALVOSA, Marcelo; FREITAS, Jefferson. ANGEL INVESTOR: Empreendedorismo 
fomentado através de uma nova modalidade de investidor. Revista Caderno de 
Administração ano 01, vol.1, n º 02, juldez/2008. 
 
TORRES, Joaquim. O que é uma startup. Disponível em 
http://www.guiadastartup.com.br/o-que-e-uma-startup 
 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2001. 
 
MCTI. Startup Brasil Programa O que é. Disponível em 
http://startupbrasil.mcti.gov.br/programa/o-que-e/