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ESWII 30Julho16 ViniciusRibeiroSG

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Normas de 
Qualidade 
de Software 
 
 
 
 
 
Vinícius Ribeiro dos Santos 
20131016021 
 
 
Atividade apresentada como forma de avaliação 
 parcial para a disciplina Eng. Software II. 
 Profª. Jesyka Milleny 
 
 
 
 
 
 
Diamantina – MG 
Julho - 2016 
 
 
 
 
 
Normas de 
Qualidade 
de Software 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diamantina – MG 
Julho - 2016 
TP5 - Normas de Qualidade de Software 
 
QUESTOES PROPOSTAS/RESPOSTAS 
 
 1. Neste contexto, faça uma pesquisa sobre 4 (dentre elas o CMM) 
das Normas citadas acima e relate os principais conhecimentos 
obtidos sobre cada uma delas. 
 
1.1 ISO 9000-3 / ISO 9001 
 A ISO 9001 é uma das normas ISSO 9000, que são focadas no 
gerenciamento e garantia da qualidade. Essas normas regem os requisitos 
mínimos necessários para as empresas garantam qualidade para seus serviços 
ou produtos, de modo a não definir modelos ou impor a implementação de 
sistemas de qualidade nas empresas ou organizações a tratar. São as próprias 
empresas que traçam os modelos de gerência da qualidade a serem aplicados 
em seu contexto, quase sempre variando em relação ao tipo de negócio da 
mesma e/ou também as suas características internas. 
 A ISO 9000-3 pode ser definida como um guia para implementação da 
ISO 9001 no desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software. 
 A aplicação da ISO 9001 é válida a todos os tipos de empresas as quais 
estão na área de serviços que vão de projetar, desenvolver, produzir, instalar 
até uma assistência técnica propriamente dita. Como os documentos da Série 
ISO 9000 (os quais tratamos anteriormente) são normas genéricas demais, viu-
se necessária a criação de um documento de suporte que pudesse tratar 
determinados aspectos peculiares, porém muito importantes, de software. Foi 
então que em junho do ano de 1993 foi desenvolvida e apresentada a Norma 
ISO 9000-3 com matrizes apropriadas à aplicação da ISO 9001 ao trabalho de 
desenvolver, implantar e manter o software. Essa norma se replica de forma 
adaptada à maioria dos itens da ISO 9001, sendo que para praticamente cada 
um dos itens da ISO 9001 temos um equivalente na ISO 9000-3, que se 
apresenta mais aprofundado no contexto e assim é dado como mais adequado 
para tal aplicação. 
 As bases de fundamento da ISO 9000-3 tangem assuntos importantes e 
rotineiros, tais como o a preocupação em unificar os interesses entre as partes 
envolvidas (contratado e contratante), requisitos funcionais, também o uso de 
metodologias concretas para o desenvolvimento de software e gestão de 
projetos observados como um todo, desde a concepção até a fase de 
manutenção. 
 Para facilitar e organizar, esses pontos em questão estão divididos em 
três partes principais na diretriz, as quais são apresentadas nos tópicos a 
seguir: 
**Estrutura: Detalha todos os aspectos organizacionais relevantes, que 
possam ter alguma relação com o sistema de qualidade. São descritas todas 
as ações e responsabilidades referentes à qualidade, as quais dizem respeito 
tanto ao comprador quanto ao fornecedor. Os principais pontos de ênfase são: 
sistema de qualidade empregado, compromisso da administração, inspeções 
internas do sistema de qualidade e, ações corretivas a serem aplicadas. 
**Atividades do ciclo de vida: Detalha as rotinas para o desenvolvimento de 
software. A Norma pontua a necessidade do desenvolvimento de software ter 
seu desenvolvimento baseado em algum modelo de ciclo de vida pré-
estabelecido, e que todas as atividades referentes à qualidade precisam seguir 
o planejamento e implementação que seja coerente com a categoria de modelo 
escolhido. De forma independente ao modelo escolhido pela organização para 
definir o ciclo de vida, a Norma estabelece que todas as atividades do ciclo de 
vida precisam ser concentradas em nove grupos diferentes, que são: 
* Análise crítica do contrato; 
* Especificação dos requisitos do comprador; 
* Planejamento do desenvolvimento; 
* Planejamento da qualidade; 
* Projeto e implementação; 
* Ensaios e validação; 
* Aceitação; 
* Cópia, entrega e instalação; 
* Manutenção; 
 
**Atividades de suporte: Detalha todas as atividades que dão suporte às 
rotinas do ciclo de vida definido para o desenvolvimento. Também estão 
categorizadas em nove níveis, sendo eles: 
* Gestão de configuração; 
* Controle de documentos; 
* Registros da qualidade, 
* Medição; 
* Regras, práticas e convenções; 
* Ferramentas e técnicas; 
* Aquisição; 
* Produto de software incluído; 
* Treinamento. 
 
 É de grande importância enfatizar que a ISO 9001 apenas indica 
alternativas para a não conformidade de um produto, recomendando ações 
tanto preventivas quanto corretivas. A melhoria contínua do processo não é 
tanto o foco dela, quanto a abordagem do modelo CMM-SW, entre outros, 
quais serão apresentados no nosso estudo. 
 A busca pela certificação da série ISO 9000 é considerada, na prática, 
como um dos maiores motivadores do atual movimento em relação à qualidade 
em todos os ramos de atividades econômicas, incluindo, claro, o software. 
Definitivamente ela influenciou a maior parte das iniciativas em qualidade de 
software, em especial o TickIT, que foi desenvolvido no Reino Unido, e fornece 
um esquema uniforme para expandir a certificação ao campo do software, 
sendo baseado apenas na ISO 9001 e ISO 9000-3. 
 
 
1.2 ISO/IEC 12207-1 
Essa Norma começou a ser desenvolvida em 1989, num comitê de engenharia 
de software, e só em 1995 foi aprovada, quando passou a ter validade. Ela 
define quais os processos, atividades e tarefas que devem ser aplicados ao 
longo da aquisição, fornecimento, desenvolvimento, operação e manutenção 
de software. A Norma assume uma definição bastante ampla em relação aos 
processos, e propõe a nova aplicação para possibilidade da sua utilização nos 
projetos de software utilizados numa organização. 
A Norma estabelece dezessete processos do ciclo de vida de software e os 
agrupa em três diferentes classes: 
* Processos fundamentais; 
* Processos de apoio; 
* Processos organizacionais; 
 
Cada uma das classes contém definidos os processos e os usuários possíveis, 
como mostra a Figura 1 [Tsukumo A.N. et al. ,1997]. 
Essa Norma ganhou muita importância porque ela estabelece uma estrutura de 
classificação de processos normalizando a terminologia. 
 
Figura 1 - Visão Geral dos Processos - ISO/IEC 12207-1 
 
1.3 SEI SW-CMM 
 O modelo Capability Maturity Model (SW-CMM) recomenda uma 
avaliação da capacidade e maturidade de uma organização e propõe 
orientações para sua melhoria. 
 Foi desenvolvida pelo SEI (Instituto de Engenharia de Software) da 
Universidade Carnegie Mellon, para atende a clientes tais como o 
Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Publicado em 1991, ele se 
tornou um dos mais prestigiados modelos da atualidade. 
Nesse modelo, as empresas do ramo de software são enquadradas em um dos 
cinco níveis definidos de maturidade. O quadro 1 [Paulk, M.C.,1995] mostra os 
aspectos da empresa e também as áreas chaves de processo consideradas 
fundamentais para que a mesma seja classificada em um dos níveis, de acordo 
com a versão 1.1 do SW-CMM. Esta estrutura em níveis do SW-CMM é 
embasada nos princípios de qualidade de produto propostos por pessoas 
ilustres no assunto da qualidade como Walter Shewart, W. Edwards Deming, 
Joseph Juran e Philip Crosby. 
 O modelo SW-CMM teve tamanha repercussão, que vários outros 
grandes se baseiam diretamente nele, como o Bootstrap e o Trillium, por 
exemplo, além de ser forte influencia para gigantes como o SPICE. 
 
 
 
1.4 ISSO 9126 
 A norma 9126 tem ênfase na qualidade do produto como um todo, 
centrada em software, onde tem-se a proposta detrabalhar atributos de 
qualidade, bem definidas em seis pilares básicos, sendo cada um bem definido 
nos seus detalhes. Esses pilares são basicamente: Funcionalidade, 
Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade e Portabilidade. 
 Vamos tratar cada um em particular, a fim de entender melhor como 
funciona a ISSO 9126. 
 Funcionalidade: Essa é a característica que define a possibilidade que 
as necessidades do usuário sejam atendidas, sejam elas explicitas ou não, 
dentro de quer qual seja o ambiente de usabilidade. 
 Confiabilidade: Garantia de que o produto é capaz de mater determinado 
limiar de rendimento em determinadas condições que já são pré-estabelecidas 
no inicio do desenvolvimento. É baseado em três fatores chave: tolerância a 
falhas, maturidade e recuperabilidade. 
 Usabilidade: Essa é que defini a capacidade de compreensão do 
produto, o nível de aprendizados que se pode ter do contexto do software, e a 
facilidade em operá-lo, além que esse produto deve necessariamente ser 
atrativo aos olhos de quem o sustenta, por isso as questões de interfaces 
visuais devem ser pensadas nos mínimos detalhes. Mas é possível ver que 
esses requisitos se mantem ate mesmo onde não temos uma relação final 
entre cliente e o software, mas onde apenas se precisa entender como é feito 
todos os processos internos de funcionamento do software. Até porque definir 
uma interface qualitativamente pode ser uma tarefa muito subjetiva, 
infelizmente. 
 Eficiência: Preocupação constante com times de execução, além de 
entender e prover os recursos físicos que garantem o sucesso do start e 
manutenção do software, uma vez que o hardware sempre vai ser crucial pra 
questões de rendimento do software. 
 Manutenibilidade: A possibilidade que se tem de dinamismo na 
construção do produto final. Esse tem que garantir a possibilidade de 
mudanças futuras, seja para melhorias e/ou adesões de funcionalidades 
quanto para as fixações (correções) de possíveis falhas, ou bugs. 
 Portabilidade: Facilidade de troca de ambiente onde o software se 
encontra atualmente em operação. Devemos pensar em todos os âmbitos de 
alteração, tais como maquinarios e infraestrutura que suporte o produto em 
bom rendimento. Tanto como também em integração de linguagens de 
desenvolvimeto que permitam integração com mais de um tipo de banco de 
dados e até mesmo questões obvias como um idiona, tal que delimite a aior 
fronteira possivel de utilização e manutenção do produto. 
 A garantia desses requisitos se dá quase sempre na fase ainda de 
projetos, e pode custar muito barato, em relação a custo versus benefícios. O 
que acontece é a aquisição de conceitos informais no desenvolvimento, 
impossibilitando a inserção da melhor forma de projeto e construção. 
 Empresas de médio e grande porte já relataram muito sucesso com a 
aplicação de um ou mais requisitos da norma. 
 2. Sobre o Modelo CMM/ CMMI explique os 5 Níveis de Maturidade 
no Processo de Desenvolvimento de Software: 
 
a. Nível Inicial -> Organizações Críticas 
Tem processos que são definidos estruturalmente como caóticos. Muito poucas 
são as rotinas pré-definidas e as situações previsíveis, tornado qualquer bom 
resultado um mérito individual, que na maioria das vezes é entendido como ato 
de heroísmo. 
 
b. Nível Repetível -> Organizações Disciplinadas 
O básico de gerencia de processos começa a ser estruturados , passa-se a 
criar preocupação com prazos, custos e escopo. Quando se mantém esse nível 
é mais fácil permanecer no sucesso em aplicações parecidas a serem 
desenvolvidas em sequencia. 
 
c. Nível Definido -> Organizações Padronizadas 
Começam a ser pensadas aspectos e características mais organizadas como 
documentação e até mesmo padronização, criando apenas trabalhos que 
sejam possivelmente enquadrados em um nível de padrão já conhecido pela 
empresa. Qualquer projeto antes de começar, passa pelo processo de 
apresentação e aprovação de modelo de processo interno, pra só então seguir 
para o desenvolvimento. 
 
d. Nível Gerenciado -> Organizações Previsíveis 
Agora o projeto passa a ser acompanhado por métricas, todos os processos 
são documentados quantitativamente a fim de se obter números capazes de 
gerar expectativas de sucesso, assim podemos ter tudo sendo supervisionado 
e controlado ao mesmo tempo. 
 
e. Nível Otimizado -> Organizações com Melhoria Contínua 
Todos os processos agora sofrem melhorias continuas, após avaliações 
temporais de termos quanti e qualitativos, a fim de identificar potenciais novas 
tendências que possam contribuir em termos de otimização. 
 
Referencias: 
Paulk, M.C. - “How ISO 9001 compares with the CMM” - IEEE Software, Jan.1995. 
Tsukumo A.N. et al. – “Qualidade de Software: Visões de Produto e Processo de 
Software” – ATAQS (CTI), Jun. 1997. 
Maciel, A.C.F. et al. – “ANÁLISE DA QUALIDADE DE SOFTWARE UTILIZANDO AS 
NORMAS 12207, 15504, ISO 9000-3 E OS MODELOS CMM/CMMI e MPS.BR” - 
Revista Científica do ITPAC, Out. 2011. 
 
Portal usabilideiros.com.br acessado em 30/07/2016.

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