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Materiais elétricos 5MASI Prof. Francisco Daniel UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais Slide 3 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/assuntos.php?assunto=materiais Descoberto material que é simultaneamente condutor e isolante Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2015 O hexaboreto de samário é um material estranho e interessante, que já vinha sendo cogitado para ser usado na fabricação de transistores quânticos.[Imagem: B. S. Tan et al. - 10.1126/science.aaa7974] Descoberto material que é simultaneamente condutor e isolante Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2015 Condutor e isolante Pesquisadores identificaram um material que se comporta como um condutor elétrico e um isolante, ao mesmo tempo, o que contesta o entendimento atual de como os materiais se comportam, apontando para um novo tipo de estado da matéria. • Em um isolante, os elétrons são em grande parte "travados" em um lugar, • enquanto em um condutor os elétrons fluem livremente. Descoberto material que é simultaneamente condutor e isolante Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2015 Hexaboreto de samário O comportamento emergiu em temperaturas muito baixas - assim como ocorre com os supercondutores - no material chamado hexaboreto de samário (SmB6), um mineral exótico cogitado para uso em transistores quânticos. Descoberto material que é simultaneamente condutor e isolante Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2015 Hexaboreto de samário Outros materiais foram recentemente descritos com esse comportamento anômalo, comportando-se tanto como um condutor quanto como um isolante, mas são materiais híbridos, estruturados como um sanduíche, de modo que a superfície comporta-se de modo diferente do interior - os chamados isolantes topológicos. Mas, no SmB6, a própria massa do material apresenta esse comportamento, podendo ser tanto condutora quanto isolante simultaneamente. Descoberto material que é simultaneamente condutor e isolante Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/07/2015 Hexaboreto de samário "Como este material está próximo à região de cruzamento entre isolante e condutor, descobrimos que ele exibe algumas propriedades realmente estranhas - nós estamos explorando a possibilidade de que esta seja uma nova fase quântica," http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberto- material-simultaneamente-condutor-isolante&id=010160150707#.VeC4en2gvxo O que são isolantes topológicos? Conteúdo UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais Apresentação da ementa UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.1 - Propriedades mecânicas dos materiais; 1.2 - Ligações químicas; 1.3 - Estrutura cristalina; UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.3 - Estrutura cristalina; 1.4 - Análise geral dos metais; 1.5 - Classificação geral dos metais. UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais UNIDADE 2 - Materiais condutores 1.5 - Classificação geral dos metais. 2.1 - Características principais dos materiais condutores; 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; UNIDADE 2 - Materiais condutores 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; 2.3 - Condutividade térmica; 2.4 - Estudo específico dos materiais condutores. Propriedades fortemente dependentes da microestrutura Propriedades pouco dependentes da microestrutura - Limite de escoamento; - Limite de resistência; - Alongamento; - Temperatura de transição dúctil- frágil; - Resistência ao impacto; - Condutividade elétrica; - Força coerciva; - Resistência à corrosão; - Resistência ao desgaste; - Módulo de elasticidade; - Módulo de cisalhamento; - Coeficiente de Poisson; - Módulo de compressibilidade; - Densidade; - Calor específico; - Coeficiente de dilatação térmica; Dependências das propriedades com a microestrutura Angelo Fernando. Materiais de Engenharia micriestrutura. Pág.224 Limite de escoamento A partir do instante em que a tensão ultrapassa o limite de proporcionalidade, tem-se início a fase plástica. Nesta fase ocorre deformações crescentes na peça sem acréscimos na tensão. O valor desta tensão constante recebe o nome de limite de escoamento (fy). O limite de escoamento do aço é uma das propriedades físicas mais importantes no cálculo das estruturas de aço, pois procura-se evitar que esta tensão seja atingida na seção transversal das barras, como forma de limitar a sua deformação. http://www.cesec.ufpr.br/metalica/04/04-texto.htm Limite de escoamento http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6336-classificacao-de-acordo-com-a- tensao-limite-de-escoamento#.VdzNgH2gsSU Propriedades fortemente dependentes da microestrutura Propriedades pouco dependentes da microestrutura - Limite de escoamento; - Limite de resistência; - Alongamento; - Temperatura de transição dúctil- frágil; - Resistência ao impacto; - Condutividade elétrica; - Força coerciva; - Resistência à corrosão; - Resistência ao desgaste; - Módulo de elasticidade; - Módulo de cisalhamento; - Coeficiente de Poisson; - Módulo de compressibilidade; - Densidade; - Calor específico; - Coeficiente de dilatação térmica; Dependências das propriedades com a microestrutura Angelo Fernando. Materiais de Engenharia micriestrutura. Pág.224 O ENSAIO DE TRAÇÃO Propriedades fortemente dependentes da microestrutura Propriedades pouco dependentes da microestrutura - Limite de escoamento; - Limite de resistência; - Alongamento; - Temperatura de transição dúctil- frágil; - Resistência ao impacto; - Condutividade elétrica; - Força coerciva; - Resistência à corrosão; - Resistência ao desgaste; - Módulo de elasticidade; - Módulo de cisalhamento; - Coeficiente de Poisson; - Módulo de compressibilidade; - Densidade; - Calor específico; - Coeficiente de dilatação térmica; Dependências das propriedades com a microestrutura Angelo Fernando. Materiais de Engenharia micriestrutura. Pág.224 Força coerciva Força coercitiva (Hc)- é a intensidade de campo que tem de ser aplicado para desmagnetizar http://laps.ufpa.br/valquiria/Materiais%20Eletricos/capituloVIII.pdf Propriedades fortemente dependentes da microestrutura Propriedades pouco dependentes da microestrutura - Limite de escoamento; - Limite de resistência; - Alongamento; - Temperatura de transição dúctil- frágil; - Resistência ao impacto; - Condutividade elétrica; - Força coerciva; - Resistência à corrosão; - Resistência ao desgaste; - Módulo de elasticidade; - Módulo de cisalhamento; - Coeficiente de Poisson; - Módulo de compressibilidade; - Densidade; - Calor específico; - Coeficiente de dilatação térmica; Dependências das propriedades com a microestrutura Angelo Fernando. Materiais de Engenharia micriestrutura. Pág.224 Coeficiente de Poisson Deformação Ao se aplicar uma força axial de tração em um corpo deformável esse corpo se alonga e contrai lateralmente, já ao se aplicar uma força de contração o oposto ocorre. A deformação longitudinal é dada pela expressão: A deformação lateral é dada pela expressão semelhante: Ilustração Coeficiente de Poisson A definição de Coeficiente de Poisson é dada justamente pela relação dessas duas deformações. Essa relação é constante na faixa faixa de elasticidade, pois as deformações são proporcionais. O sinal negativo se deve ao fato de que um alongamento longitudinal,que é uma deformação positiva, gera uma contração lateral (deformação negativa). O inverso para o caso oposto. Teoria química sobre os átomos Baseado no modelo atômico Rutherford- Bohr, o átomo é formado por uma região central positiva denominada núcleo, cercado por elétrons em órbitas circulares. Os átomos são formados basicamente por três partículas, são elas: prótons, nêutrons e elétrons. http://educacao.globo.com/quimica/assunto/estrutura-atomica/atomo.html Comportamento dos elétrons Os elétrons se encontram na eletrosfera, que corresponde a maior parte do volume atômico, girando ao redor do núcleo em órbitas (ou camadas) com energia definida. Há no máximo sete camadas ao redor do núcleo e são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q a partir do núcleo. A camada mais externa é também a mais energética. http://educacao.globo.com/quimica/assunto/estrutura-atomica/atomo.html Comportamento dos elétrons Segundo Bohr o elétron pode passar de um nível para outro. Fornecendo energia (calor, eletricidade, fóton), elétrons podem absorver essa energia e passar para estados energéticos mais elevados. Se ao contrário ele passar de um estado de maior energia para um de menor energia ele emitirá radiação. Materiais de Engenharia Microestrutura. Angelo Fernando Padilha. CAP2 Configuração eletrônica O número de elétrons que cada órbita de um átomo possui e sua estrutura eletrônica pode ser descrito pela configuração eletrônica. O número de elétron que cada subnível comporta é: s = 2 elétrons; p = 6 elétrons; d = 10 elétrons; f = 14 elétrons. Configuração eletrônica Na prática, cada nível de energia (camada) comporta uma quantidade máxima de elétrons, e os níveis são divididos em subníveis: Camada Nível Subnível Quantidade máxima de elétrons K L M N O P Q 1 2 3 4 5 6 7 s s p s p d s p d f s p d f s p d s 2 8 18 32 32 18 8 A camada de valência A camada de valência é a última camada de distribuição eletrônica. O Diagrama de Pauling estabelece que os átomos podem possuir sete camadas de distribuição atômica. Estas camadas são denominadas K, L, M, N, O, P e Q. Cada uma destas camadas possuem um número máximo de elétrons. Assim, as camadas acima possuem, respectivamente 2, 8, 18, 32, 32, 18 e 2 elétrons. A camada de valência necessita, na maior parte dos átomos, de 8 elétrons para que seja estável. http://www.infoescola.com/quimica/camada-de-valencia/ (UFRN) O oxigênio (O2) e o ozônio (O3) protegem a Terra da radiação ultravioleta,que, em excesso, é prejudicial aos seres vivos. As reações responsáveis por essa proteção são as seguintes: (1) O2 + fótons → 2O (2) O3 + fótons → O2 + O O buraco na camada de ozônio vem aumentando devido, principalmente, ao alto nível de clorofluorcarbonos (CFCs) lançados na atmosfera pela ação do homem. Usando-se o Freon 12 (CCl2F2) como exemplo, o processo de consumo do O3 é mostrado abaixo: (3) CCl2F2 + fótons → CClF2 + Cl (4) Cl + O3 → ClO + O2 (5) ClO + O → Cl + O2 A configuração eletrônica completa do elemento oxigênio e o número de elétrons presentes na sua camada de valência são, respectivamente: a) 1s2 2s2 2p4 e 8 elétrons. b) 1s2 2s2 2p4 e 6 elétrons. c) 2s2 2p4 e 6 elétrons. d) 2s2 2p4 e 8 elétrons. Tabela periódica O átomo de oxigênio possua 8 elétrons, logo sua configuração eletrônica é: 1s2 2s2 2p4 O último nível (camada) é o 2, e possui 6 elétrons. LETRA B Ligação metálica Ligação metálica é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas ligas metálicas que são cada vez mais importantes para o nosso dia-a-dia. No estado sólido, os metais se agrupam de forma geometricamente ordenados formando as células, ou grades ou retículo cristalino. Forças intermoleculares São responsáveis pelos três estados de agregação da matéria. Também são chamadas de forças de Van der Waals, surgem da atração eletrostática entre nuvens de elétrons e núcleos atômicos. São fracas quando comparadas às ligações covalentes ou iônicas. http://www.pucrs.br/quimica/professores/schenato/download/ligacoes.pdf Ligação metálica Pode-se dizer que o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados numa nuvem ou “mar” de elétrons livres. Esta nuvem de elétrons funcionaria como a ligação metálica, que mantém os átomos unidos. http://www.soq.com.br/conteudos/ef/ligacoesquimicas/p3.php Ligação metálica São estas ligações e suas estruturas que os metais apresentam uma série de propriedades bem características, como por exemplo, o brilho metálico, a condutividade elétrica, o alto ponto de fusão e ebulição, a maleabilidade, a ductilidade, a alta densidade e a resistência á tração. Ligação metálica As ligas metálicas são a união de dois ou mais metais. Às vezes com não-metais e metais. As ligas têm mais aplicação do que os metais puros. Algumas ligas: - bronze (cobre + estanho) – usado em estátuas, sinos http://www.soq.com.br/conteudos/ef/ligacoesquimicas/p3.php Ligação metálica - aço comum (ferro + 0,1 a 0,8% de carbono) – com maior resistência à tração, é usado em construção, pontes, fogões, geladeiras. Ligação metálica - aço inoxidável (ferro + 0,1 de carbono + 18% de cromo + 8% de níquel) – não enferruja (diferente do ferro e do aço comum), é usado em vagões de metrô, fogões, pias e talheres. Ligação metálica - latão (cobre + zinco) – usado em armas e torneiras. Ligação metálica - ouro / em jóias (75% de ouro ou prata + 25% de cobre) – usado para fabricação de jóias. Utiliza-se 25% de cobre para o ouro 18K. E o ouro 24K é considerado ouro puro. Ligação metálica - ouro / em jóias (75% de ouro ou prata + 25% de cobre) – usado para fabricação de jóias. Utiliza-se 25% de cobre para o ouro 18K. E o ouro 24K é considerado ouro puro. Conteúdo UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais Apresentação da ementa UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.1 - Propriedades mecânicas dos materiais; 1.2 - Ligações químicas; 1.3 - Estrutura cristalina; UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.3 - Estrutura cristalina; 1.4 - Análise geral dos metais; 1.5 - Classificação geral dos metais. UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais UNIDADE 2 - Materiais condutores 1.5 - Classificação geral dos metais. 2.1 - Características principais dos materiais condutores; 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; UNIDADE 2 - Materiais condutores 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; 2.3 - Condutividade térmica; 2.4 - Estudo específico dos materiais condutores. Classificação dos metais http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/daniela/materiais/aula_1___classificacao_aos_materiais.pdf CLASSIFICAÇÃO DOS METAIS 5 - METAIS Os metais se caracterizam por possuir uma constituição cristalina, são elementos, substâncias ou ligas caracterizados por: - boa condutividade elétrica - boa condutividade de calor, - geralmente apresentando cor prateada ou amarelada, - um alto ponto de fusão e de ebulição - e uma elevada dureza. Qualquer metal pode ser definido também como um elemento químico que forma aglomerados de átomos com caráter metálico. 5 - METAIS Nos metais os elétrons da última camada possuem ligações muito fracas, podendo movimentar-se livremente. Quando o metal está em temperatura ambiente, o movimento doselétrons livres é aleatório e pode ser comparado ao movimento de moléculas de gás num recipiente fechado. 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos Fusão implica recebimento de grande quantidade de calor. A solidificação é a transformação do estado líquido para o sólido. Para ir ao estado sólido os átomos devem se agrupar, isto reduz a distância entre eles, quer dizer ir para um nível menor de energia potencial. Nesta passagem para um nível menor de energia ocorre uma liberação de calor. Essa diferença de energia entre os estados líquido e sólido chama-se calor latente de fusão. 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos O crescimento de cada núcleo de solidificação é interrompido quando encontra núcleos vizinhos que também venham crescendo, como uma árvore (árvore = dendros). Portanto esta estrutura é chamada de dendrita. 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos Durante a solidificação, os núcleos vão sendo formados e crescendo. Esses núcleos irão tendo um volume final que determinará o tamanho do grão. O tamanho dos grãos dos metais depende da: - velocidade de nucleação: quantos núcleos se formam por unidade de tempo. - velocidade de crescimento: é a velocidade com que estes núcleos crescem. OBSERVAÇÃO Temperaturas baixas aumento da resistência mecânica Temperaturas altas diminuição da resistência mecânica 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos Após concluído o crescimento do núcleo passamos a chama-lo de grão. A linha que limita a sua área é chamada de contorno de grão. 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos DEFEITOS DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO DOS METAIS. Bolhas Trincas Vazios oriundos de gases dissolvidos no líquido e que ficaram retidos no lingote fundido. Para se evitar as bolhas utilizam-se, desoxidantes. Ex: Fe-Si, Fe-Mn, que evitam a formação de CO ou CO2, pois se combinam com o O2. São ocasionadas pelas tensões excessivas que se desenvolvem durante o resfriamento ou ainda devido ao formato desigual das peças, impedindo o resfriamento uniforme. 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos DEFEITOS DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO DOS METAIS. Segregação ou Impurezas Rechupe Ao solidificar um metal, as impurezas como: fósforo e enxofre, não são tão solúveis no estado sólido como no líquido, portanto são repelidas para o líquido quando a solidificação se propaga. A solidificação caminha da periferia para o centro, portanto é no centro que as impurezas se acumulam, esse fenômeno é denominado segregação. A solidificação de um metal se inicia pelas partes que estão em contato com as paredes do molde ou na parte superior, onde o metal está exposto ao ar. O metal ao passar do estado líquido para o sólido diminui seu volume, portanto aparecerá uma região central no lingote ou peça que se chama rechupe 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos DEFEITOS CRISTALINOS Defeitos pontuais: Lacuna. Intersticial 5.1 - Solidificação dos Metais, Possíveis Defeitos e Tamanho dos Grãos DEFEITOS CRISTALINOS Defeitos lineares 5.2 – Características dos Metais Em relação a sua estrutura cristalina: Alcalinos: Lítio, Sódio e Potássio Nobres: Cobre, Prata, Ouro, Platina Bivalentes: Berílio, Estrôncio, Cálcio, Bário De Transição: Ferro, Níquel, Cobalto, Tugstênio Como visto anteriormente, a maior parte das propriedades dos materiais (físicas, químicas, mecânicas, térmicas, etc.) estão condicionadas a natureza dos elementos químicos constituintes, aos tipos de ligações que se desenvolvem, e os arranjos espaciais observados entre átomos e moléculas. Além desses fatores internos ao material, alguns fatores externos podem provocar variações das propriedades do material, tais como: temperatura, agressividade do ambiente, processo de fabricação, tipos de esforços mecânico, etc. 5.2 – Características dos Metais OBSERVAÇÃO Caso não seja descontado os volumes dos poros temos a Massa específica aparente Massa específica ou densidade (d) - é a relação entre a massa do material e o volume real por ele ocupado (descontando os volumes dos poros) Unidades usadas: g/cm³, Kg/cm ³Unidades usadas: g/cm³, Kg/cm ³ Movimentação térmica - alteração volumétrica que se manifesta nos materiais pelo aumento de sua temperatura (dilatação) ou pela diminuição da mesma (contração). ΔV = Vo . l . Δt onde: ΔV = variação no comprimento Vo = comprimento inicial l = coeficiente de dilatação térmica volumétrica Δt = gradiente de temperatura 5.2 – Características dos Metais Calor específico - quantidade de calor necessário par elevar de 1°C a temperatura da unidade de massa de um material (cal / g °C , Kcal / Kg °C) Condutividade térmica - capacidade de um material submetido a um gradiente de temperatura conduzir calor 5.2 – Características dos Metais Condutividade Metálica - capacidade de um material de conduzir uma nuvem de elétrons livres A quantidade de energia transmitida pela nuvem de elétrons pela unidade de tempo é explicada pela Lei de Joule - Lenz W = quantidade de energia transmitida pela nuvem de elétrons pela unidade de tempo . = condutividade elétrica E = campo elétrico aplicado W = quantidade de energia transmitida pela nuvem de elétrons pela unidade de tempo . = condutividade elétrica E = campo elétrico aplicado i = densidade de corrente elétrica i = densidade de corrente elétrica 5.2 – Características dos Metais OBSERVAÇÕES 1 - Durante a passagem de corrente elétrica por um elemento condutor metálico não se observa uma difusão de um metal para o outro. 2 – Levando um elemento condutor a velocidades elevadas e o freando instantaneamente haverá uma maior concentração de elétrons em das extremidades 3 - Um elemento condutor colocado em um campo magnético transversal cria em suas extremidades uma força eletromotriz (f.e.m.) também em sentido transversal (EFEITO HALL). 4 – Quando um metal sofre aquecimento alguns de seus elétrons pode abandoná-lo em função da energia térmica incidente. Conteúdo UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais Apresentação da ementa UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.1 - Propriedades mecânicas dos materiais; 1.2 - Ligações químicas; 1.3 - Estrutura cristalina; UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais 1.3 - Estrutura cristalina; 1.4 - Análise geral dos metais; 1.5 - Classificação geral dos metais. UNIDADE 1- Elementos de ciência dos materiais UNIDADE 2 - Materiais condutores 1.5 - Classificação geral dos metais. 2.1 - Características principais dos materiais condutores; 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; UNIDADE 2 - Materiais condutores 2.2 - Condutividade e resistividade elétrica; 2.3 - Condutividade térmica; 2.4 - Estudo específico dos materiais condutores. Estrutura elementar da matéria Estrutura elementar da matéria Estrutura elementar da matéria Estrutura elementar da matéria Estrutura elementar da matéria Estrutura elementar da matéria http://www.sprace.org.br/eem/home/Cartaz.html https://www.youtube.com/watch?v=KNgRBqj9FS8 Vídeo sobre estruturas cristalinas
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