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Lícito e Ilícito Jurídico

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Direito – FAI
1º Termo/2º Bimestre
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Gustavo Gibertone Minatel 0916/13
LÍCITO E ILÍCITO JURÍDICOS
Ato lícito
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.
De acordo com o dicionário, lícito é tudo aquilo que se permite, partindo daí, percebemos que o ato lícito é muito vasto, pois retrata tudo o que é permitido pelo direito e o que não faz diferença para tal.
Além do que é permitido, imposto ou proibido, no âmbito do direito se considera também o que é facultativo, ou seja, o que permite a liberdade individual de escolha.
Portanto, se entende como ato jurídico lícito, tudo que, prescrito sobre a norma de um determinado local num determinado período de tempo, o que é permitido, imposto, proibido ou facultado para manter a ordem de uma sociedade.
Ato ilícito
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Partindo então da premissa do que é lícito, por lógica, torna-se ilícito tudo aquilo que foge do que é lícito ao ordenamento jurídico, caracterizando-se por uma ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência de alguém, culminando na ofensa de um direito ou em prejuízo a outrem. Ficando a disposição do Estado para que sancione as punições cabíveis para tal ato.
Vale ressaltar também que tudo que não é prescrito em norma como lícito ou ilícito, é lícito, ou seja, tudo que não é legislado, por lógica será lícito. Salvo em contrário se tal ato fizer parte de uma doutrina jurisprudencial.

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