Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTITUTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II PÊNDULO FÍSICO Turma 10/19 Data: 22/07/2016 Alunos: Cássio Oliveira; Lucas Mascarenhas Almeida; Rafael Bispo; Marco Almeida; 2016 ÍNDICE Procedimento experimental 3 Dados do experimento 4 Questões 5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Materiais Utilizados: - Pêndulo físico, composto por uma barra de alumínio presa à uma haste; - Régua, com precisão de 1 𝑚𝑚; - Cronômetro, com precisão de 0,1 𝑚𝑠. Procedimento de coleta de dados: Para medir o período, a barra de alumínio foi posta para oscilar a amplitudes menores que 25º. Foi cronometrado o tempo de 10 períodos () a cada ajuste de eixo (), ao final de cada ajuste o período era dado por: . Ao total foram feitos 11 ajustes de . DADOS DO EXPERIMENTO Comprimento da régua (L) = 0,40 m Massa da régua (m) = 0,128 kg s (m) 0,19 0,17 0,15 0,13 0,11 0,09 0,07 0,05 0,03 0,02 0,01 T (Seg) 1,15 1,07 0,96 0,95 0,97 0,97 1,02 1,28 1,47 1,8 2,13 FOLHA DE QUESTÕES 1. O que aconteceria se tentássemos fazer o pêndulo físico oscilar colocando o eixo exatamente no centro de massa da régua? Neste caso, qual seria o período de oscilação? Qual seria a frequência? R: A régua ficaria em equilíbrio. O período de oscilação tenderia ao infinito como pode ser provado através da equação abaixo: ; Como: ; Encontramos um período:; Como a frequência é o inverso do período , encontraremos a frequência zero (). 2. Porque o professor recomendou que a amplitude angular das oscilações fosse, no máximo, .~25º? R: Para que o sistema pêndulo físico realize MHS (Movimento harmônico simples) é necessário que a variação da sua amplitude angular esteja limitada para pequenos ângulos, essa condição pode ser justificada pela equação abaixo: Limitando a variação de para pequenos ângulos, encontramos que: Logo a nova equação com a aproximação para pequenos ângulos vai descrever um MHS: Então levando em consideração a limitação do aparato experimental utilizado no laboratório, a escolha do professor por um ângulo máximo de 25º tem como objetivo tornar o experimento possível de ser executado sem se distanciar de um sistema ideal. 3. Em um papel milimetrado trace os valores de k e em função de s. É possível que a distância do eixo ao centro de oscilações seja maior que o comprimento da régua? Em que situação isso acontece? Este resultado é contraditório? Por quê? R: Gráfico dos valores de e em função de está em anexo. Sim. Quando a distancia entre o eixo e o centro de massa é mínima. Sim, porque o comprimento se torna maior do que o comprimento da régua. Utilizando os dados extraídos do experimento é possível provar que pode ser maior do que : A distância do eixo ao centro de oscilações é: ; Sabendo que o momento de inércia é dado por: ; Encontramos ; A partir desta equação usando o e o encontramos o . Desta forma provamos que . 4. E o valor do raio de giração pode ser maior do que o comprimento da régua? Por que? R: Não, utilizando os dados do experimento podemos provar: Comprimento da régua (L=0,4 m); Massa da régua (M=0,128kg); O raio de giração () pode ser encontrado através da equação: ; Sabendo que o momento de inércia do corpo é dado por: ; Substituindo a equação do momento de inercia na equação de raio de giração, encontramos: ; Usando o valor de (máx) = 0,19 m, encontramos um 0,22 m, desta forma concluímos que o valor de raio de giração não pode ser maior do que o comprimento () da régua. 5. Descreva o que você observou no experimento de pêndulos acoplados quando o professor a) Fez um pendulo iniciar um movimento linear com o segundo em estado de repouso. b) Fez um pêndulo iniciar um movimento circular com o segundo em estado de repouso. c) Fez os dois pêndulos iniciarem o movimento simultaneamente, em direções perpendiculares. R: a) O grupo observou que depois do primeiro período do pêndulo 1 o pêndulo 2 passou a se movimentar em uma trajetória semelhante. À medida que o pêndulo 2 ganhava amplitude o pêndulo 1 diminuía a sua amplitude. Em determinado instante o pêndulo 2 atingiu a amplitude máxima e o pêndulo 1 ficou praticamente em repouso, a partir deste instante a transferência de energia se repetiu mas agora do pêndulo 2 para o 1. b) O comportamento do sistema foi semelhante à primeira configuração, só que desta vez os pêndulos seguiam uma trajetória circular, mas a transferência de energia entre eles também foi constatada como na configuração anterior. c) O grupo observou que nesta configuração não só ocorreu uma simples transferência de energia, mas também que a trajetória descrita pelos pêndulos também foram trocadas, ou seja, o pêndulo que iniciou com a trajetória na horizontal, com a transferência de energia passou a seguir uma trajetória vertical, enquanto simultaneamente o outro pêndulo passava a descrever uma trajetória horizontal, ao final da transferência de energia os pêndulos estavam seguindo trajetórias opostas.
Compartilhar