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2 - Fisiologia Geral - muscular

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Reflexo Miotático 
O Reflexo Miotático (ou de estiramento) origina-se quando o 
músculo é rapidamente estirado, a excitação ds fusos 
musculares promovem a contração reflexa do músculo 
Reflexo Patelar 
Pancada no joelho abaixo da região 
patelar leva à extensão da perna 
Receptores 
de pressão 
Impulsos 
para medula 
espinhal 
Órgãos 
Efetores 
(promovem a 
contração reflexa 
do músculo) 
O percurso dos impulsos pelos órgãos que desencadeiam este 
reflexo é chamado de arco reflexo 
Arco Reflexo 
Arco Reflexo é a forma que o organismo tem 
de receber os estímulos (internos e externos), 
levá-los até o Sistema Nervoso Central 
(SNC) para interpretação e escolha de uma 
resposta (se necessário), e promover a 
estimulação dos órgãos efetores (músculos 
ou glândulas) para a execução de uma 
resposta. 
Organização do Sistema Nervoso 
Sistema Nervoso dividido em duas partes: 
Sistema Nervoso 
Central 
Encéfalo 
Medula Espinhal 
Sistema Nervoso 
Periférico 
Neurônios Aferentes 
(sensoriais) 
Neurônios Eferentes 
Organização do Sistema Nervoso Periférico 
Sistema Nervoso 
Periférico 
Neurônios Aferentes 
(sensoriais) 
Neurônios Eferentes 
Neurônios 
Eferentes 
Neurônios Motores 
Somáticos (controlam os 
músculos esqueléticos). 
Neurônios Motores 
Autonômicos (controlam 
os músculos liso e 
cardíaco, tecido adiposo 
e glândulas. 
Organização do Sistema Nervoso 
Os neurônios motores somáticos controlam os músculos 
esqueléticos. 
Os neurônios autonômicos controlam os músculos liso 
diversas glândulas e parte do tecido adiposo. 
As divisões somática e autônoma são algumas vezes chamadas de 
divisões voluntária e involuntária do sistema nervoso, 
respectivamente. Entretanto esta distinção nem sempre é verdadeira, 
uma vez que alguns reflexos envolvendo músculos esqueléticos, como a 
deglutição e o reflexo patelar são involuntários. 
SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO 
Sistema nervoso autônomo é a porção do sistema 
nervoso central que controla a maioria das funções 
viscerais do organismo. Esse sistema ajuda a 
controlar a pressão arterial, motilidade 
gastrointestinal, secreção gastrointestinal, 
esvaziamento da bexiga, sudorese, temperatura 
corporal entre outras atividades. O sistema nervoso 
autônomo trabalha em estreita colaboração com o 
sistema endócrino e com o sistema comportamental 
para manter a homeostase no corpo. 
A divisão autônoma é subdividida em: 
 
 simpático 
 
 parassimpático 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 Informação sensorial 
dos receptores 
somatossensoriais 
Hipotálamo 
 
Ponte 
 
Bulbo 
 Impulsos motores 
 do hipotálamo e o tronco 
encefálico 
RESPOSTAS 
AUTONÔMICAS 
OU RESPOSTAS 
REFLEXAS 
SUBCONSCIENTES 
Centros de controle autonômico no encéfalo 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
As vias autonômicas (simpática e parassimpática) consistem 
em dois neurônios em série 
O primeiro neurônio pré-ganglionar origina-se no Sistema Nervoso 
Central (SNC) e projeta-se para um gânglio autonômico, que se 
localiza fora do SNC. 
 
 Neste local o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo 
neurônio, o neurônio pós-ganglionar. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 O neurônio pós-ganglionar tem o corpo celular no gânglio e projeta 
seu axônio para o tecido-alvo. 
O que é um gânglio? 
 
Um gânglio é um agrupamento de corpos de neurônios 
localizados fora do SNC. Eles atuam como minicentros de 
integração, recebendo sinais sensoriais da periferia do 
corpo e modulando sinais motores autonômicos para o 
tecido-alvo. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
raíz anterior 
nervo espinhal 
ramo comunicante 
branco 
cadeia simpática 
fibra nervosa 
pré ganglionar 
intestino 
fibra nervosa 
pós ganglionar 
gânglio 
Envoltórios da Medula Espinhal 
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA ESPINHAL 
As subdivisões simpática e parassimpática partem de 
diferentes regiões da medula espinhal 
Como as duas subdivisões autonômicas diferem 
anatomicamente? 
1. O ponto de origem da via no SNC 
 
2. Localização dos gânglios autonômicos. 
Vias Simpáticas (em vermelho) 
 Origem nas regiões torácica e lombar da medula espinhal 
 
 Os gânglios simpáticos são encontrados principalmente em duas cadeias 
que correm ao longo de ambos os lados da coluna vertebral 
 
 Nervos longos (axônios dos neurônios pós-ganglionares) projetam-se dos 
gânglios para os tecidos-alvo. 
T1 CABEÇA 
T2 PESCOÇO 
T3,T4,T5 E T6 TÓRAX 
T7,T8,T9,T10 e T11 ABDOME 
T12,L1 E L2 PERNAS 
Vias Simpáticas 
Nervo Vago (décimo par de nervos cranianos) pulmão, coração, esôfago, estômago, 
intestino delgado, fígado, pâncreas. 
As subdivisões simpática e parassimpática partem de 
diferentes regiões da medula espinhal 
Vias Parasimpáticas (em azul) 
 Origem no tronco encefálico e seus axônios deixam o encéfalo em vários 
nervos cranianos. 
 
 Outras vias parassimpáticas originam-se na região sacral (próximo da 
extremidade inferior da medula espinhal) e controlam os nervos pélvicos. 
 
 Em geral, os gânglios parassimpáticos estão localizados próximo ou nos 
órgãos-alvo. 
 
 Os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos possuem axônios longos, 
e os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos possuem axônios 
curtos, diferentemente do sistema nervoso simpático. 
 
 
 
 
 
 
 
Neurotransmissão: 
 
 - Simpático 
 
 
 - Parassimpático 
Inervação 
Parasimpática 
• Direciona-se para a cabeça, 
pescoço e órgãos internos 
 
• O principal trato 
parassimpático é o nervo 
vago (nervo craniano X), o 
qual contém cerca de 75% 
de todas as fibras 
parassimpáticas. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Fibras Simpáticas 
e 
Parassimpáticas 
Acetilcolina 
 
Norepinefrina 
fibras colinérgicas 
fibras adrenérgicas 
Neurônios 
pré ganglionares 
colinérgicos 
simpático 
 
parassimpático 
Neurônios 
pós ganglionares 
colinérgicos parassimpático 
adrenérgicos simpático 
Exceções: Alguns neurônios pós-ganglionares simpáticos como os que terminam nas 
glândulas sudoríparas, secretam acetilcolina ao invés de norepinefrina. 
BIOSSÍNTESE ACETILCOLINA E AÇÃO 
perde COOH 
dentro das vesiculas 
ganha OH 
BIOSSÍNTESE NOREPINEFRINA E AÇÃO 
1. O potencial de ação cursa o 
axônio e ocorre a abertura de 
canais de cálcio Ca2+ 
controlados por voltagem. 
 
2. O influxo de Ca2 + promove a 
liberação do neurotransmissor 
das vesículas sinápticas. 
 
3. O neurotransmissor se liga ao 
receptor na célula alvo. 
 
4. Posteriormente ocorre a 
remoção do neurotransmissor. 
 
5. O neurotransmissor pode ser 
recolocado dentro das vesículas 
para ser liberado novamente. 
 
 
Receptores nos órgãos Efetores 
Antes que a acetilcolina, norepinefrina ou epinefrina secretadas 
em uma terminação nervosa autônoma possam estimular um 
órgão efetor, elas devem primeiro se ligar a receptores 
específicos nas células efetoras. 
Receptores 
• Possui um componente de ligação que se exterioriza e 
um componente que atravessa toda a membrana 
celular até chegar ao interior da célula. 
 
• Quando o neurotransmissor se liga ao receptor, isso 
promove excitação ou inibição geralmente por abrir 
canais iônicos ou ativar segundos mensageiros que 
por sua vez ativarão ou inibirão alguma enzima. 
O sistema nervoso autônomo usa vários sinais químicos 
Ambos os neurônios pré-ganglionares, simpático e 
parassimpático, liberam acetilcolina(ACh) em receptores 
colinérgicos situados nas células pós-ganglionares 
 
A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos secreta 
norepinefrina em receptores adrenérgicos (α ouβ) situados nas 
células alvo. 
 
A maioria dos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos 
secreta acetilcolina em receptores colinérgicos (muscarínicos 
ou nicotínicos) situados nas células alvo. 
Receptores nos Órgãos efetores 
ÓRGÃO 
EFETOR 
RESPOSTA 
PARASSIMPÁTICA 
RESPOSTA 
SIMPÁTICA 
Coração 
Diminui a Frequência 
Cardíaca 
Aumenta a Frequência Cardíaca 
e a Força de Contração 
Trato digestório 
Aumenta a motilidade e a 
secreção 
Diminui a motilidade e a secreção 
Pulmões Constrição dos bronquíolos 
Dilatação dos bronquíolos 
Pâncreas 
Endócrino 
 
Estimula a secreção da 
insulina 
 
Inibe a secreção de insulina 
Pâncreas 
Exócrino 
Aumenta a secreção 
enzimática 
Diminui a secreção enzimática 
Arteríolas 
e Vênulas ----------------- 
Contrição, receptores α 
Dilatação, receptores β2 
ÓRGÃO 
EFETOR 
RESPOSTA 
PARASSIMPÁTICA 
RESPOSTA 
SIMPÁTICA 
Pupila do olho Contrição Dilatação 
Glândulas 
salivares 
Secreção aquosa Muco. enzimas 
Bexiga urinária Liberação da urina Retenção da urina 
Tecido adiposo -------------------- 
Degradação da gordura, 
receptores β 
Rim 
-------------------- Liberação de renina 
Órgãos sexuais 
femininos e 
 masculinos 
Ereção Ejaculação 
(homem) 
A medula da suprarrenal secreta catecolaminas 
Medula 
da 
Suprarrenal 
ou 
Adrenal 
 É um tecido neuroendócrino especializado que está 
associado ao sistema nervoso simpático. 
 
Forma a parte central da suprarrenal, que se situa no 
topo dos rins. 
 
Secreta principalmente epinefrina (adrenalina) 80% e 
apenas 20% norepinefrina 
 
A estimulação dos nervos simpáticos que vão até as 
medulas adrenais causa a liberação de grandes 
quantidades desses de adrenalina que distribui-se por 
todo corpo. 
 
 
NOREPINEFRINA 
Causa a constrição de quase 
todos os vasos sanguíneos do 
corpo, causa atividade 
aumentada do coração, inibição 
do trato gastrointestinal, 
dilatação das pupilas etc 
EPINEFRINA 
 A epinefrina possui um efeito 
maior na estimulação cardíaca do 
que a norepinefrina e também 
causa somente uma constrição 
fraca dos vasos sanguíneos dos 
músculos em comparação com a 
vasoconstrição muito mais forte 
causada pela norepinefrina. 
Reação de Luta ou Fuga 
• Pressão arterial aumentada 
• Fluxo sanguíneo aos músculos ativos aumentado 
• Força muscular aumentada 
• Glicólise aumentada 
• Atividade Mental aumentada 
Resposta ao estresse simpática 
Farmacologia do SNA 
NOREPINEFRINA 
 
EPINEFRINA 
 
METOXAMINA 
Drogas simpatomiméticas ou 
Adrenérgicas (mesmos efeitos da 
estimulação simpática) 
EFEDRINA 
 
ANFETAMINA 
ação simpatomimética indireta 
(causa a liberação de norepinefrina 
das suas vesículas nas terminações 
nervosas simpáticas. 
PROPANOLOL 
 
METOPROLOL 
bloqueadores da atividade 
adrenérgica (bloqueadores dos 
receptores beta) 
PILOCARPINA 
METACOLINA 
Drogas parassimpatomiméticas (produzem 
efeitos parasimpáticos disseminados) 
NEOSTIGMINA 
Drogas anticolinesterásicas (inibem a 
acetilcolinesterase evitando a destruição 
rápida da acetilcolina) 
ATROPINA Drogas antimuscarínicas (bloqueiam a ação da 
acetilcolina nos receptores colinérgicos do tipo 
muscarínico) 
Farmacologia do SNA 
1. O que é neuroplasticidade cerebral? 
 
 
2. O que uma lesão cerebral promove no neurônio? 
 
 
3. Como o fisioterapeuta pode atuar de modo a minimizar 
os efeitos de uma lesão? 
SISTEMA 
MUSCULAR 
Tipos de músculos 
Músculo Esquelético 
Está unido aos ossos do esqueleto, o que capacita esses 
músculos a controlarem os movimentos do corpo. 
Músculo Cardíaco 
É encontrado somente no coração e é responsável por mover 
o sangue pelo sistema circulatório. 
Músculo Liso 
É o principal músculo dos órgãos e tubos internos como o 
estômago, a bexiga urinária e os vasos sanguíneos. 
Músculo Cardíaco 
 
e 
 
Músculo Esquelético 
 
 
Músculos 
Estriados 
Estriações transversais 
 
Formada pela 
disposição/organização das 
proteínas 
Músculo Cardíaco 
e 
Músculo Liso 
 
 
 
São descritos como 
involuntários 
Músculo Esquelético 
São descritos como 
 voluntários 
Comparação dos três tipos de músculo 
Esquelético Liso Cardíaco 
Tipo de 
músculo 
Aparência ao 
microscópio óptico Estriado Liso Estriado 
Controle nervoso 
 da contração 
Neurônio Motor 
Somático 
Neurônios 
Autonômicos 
Neurônios 
Autonômicos 
Influência hormonal 
na contração 
Nenhuma Múltiplos 
Hormônios 
Adrenalina 
(Epinefrina) 
Localização 
Preso aos ossos 
Forma a parede 
dos órgãos ocos e 
tubos 
Músculo do 
coração 
Velocidade da 
contração 
Mais rápida Mais lenta Intermediária 
Via Motora Somática 
Corpos celulares dos neurônios motores somáticos que 
estão na medula espinhal ou no encéfalo com um único e 
longo axônio mielinizados projetam-se até o músculo 
alvo. A sinapse de um neurônio motor somático 
(motoneurônio) em uma fibra muscular é chamada de 
junção neuromuscular. 
 
A fibra nervosa forma um complexo de terminais 
nervosos ramificados que se invaginam na superfície 
extracelular da fibra muscular. A estrutura toda é 
chamada de placa motora 
Placa Motora 
BIOSSÍNTESE ACETILCOLINA E AÇÃO 
Unidade Motora 
Unidade Motora representa quantas fibras musculares são 
inervadas por um motoneurônio 
Músculo Esquelético 
Constituem a maior parte da musculatura do corpo 
 
 40% do peso corporal total 
 
 Responsável pelo posicionamento e movimento 
do esqueleto 
 
 Prendem-se aos ossos por tendões constituídos de 
colágeno 
 
 A inserção do músculo é a fixação mais distal ou 
com maior mobilidade 
Músculo flexor- As porções centrais dos ossos conectados se 
aproximam quando o músculo contrai e o movimento é chamado 
de flexão. 
 
Músculo extensor- Os ossos se afastam um do outro quando o 
músculo contrai e o movimento é chamado de extensão. 
Os pares de músculo extensor-flexor são denominados 
grupos musculares antagonistas, pois exercem efeitos opostos 
Ex: Bíceps Braquial e Tríceps Braquial 
Os músculos esqueléticos são compostos por fibras 
musculares 
 Músculos funcionam em conjunto, como uma unidade. 
 
 Um músculo esquelético é um conjunto de células 
musculares, ou fibras musculares. 
 
 O músculo inteiro é recoberto por uma bainha de tecido 
conectivo. 
 
 Fibras colágenos e elásticas, nervos e vasos sanguíneos 
dispõem-se entre os fascículos. 
Os músculos esqueléticos são compostos por fibras 
musculares 
 Uma longa célula cilíndrica com vários núcleos 
próximos da sua superfície 
 
 Cada fibra muscular esquelética é envolta por tecido 
conectivo, com grupos de fibras formando uma 
unidade chamada fascículo. 
 
Fibra 
Muscular 
 
Endomísio é uma 
camada de tecido 
conjuntivo que encobre 
uma fibra muscular 
 
Perimísio é uma bainha 
de tecido conjuntivo que 
agrupa conjuntos de dez a 
cem fibras musculares 
individuais em fascículos 
 
Epimísio é uma camada 
de tecido conjuntivo que 
envolve todo o músculo 
 
 
 
Anatomia da fibra muscular 
A membrana celular de uma fibra 
muscular é denominada sarcolema.Cada fibra muscular contém centenas a 
milhares de miofibrilas. 
 
Cada miofibrila é composta de filamentos 
de miosina e actina, que são proteínas 
responsáveis pelas contrações musculares. 
 
Fibra 
Muscular 
As miofibrilas são as 
estruturas contráteis da 
fibra muscular. 
Cada miofibrila é composta apenas de actina e miosina? 
 
Não. Cada miofibrila é composta de vários tipos de proteínas: 
as proteínas contráteis miosina e actina, as proteínas 
regulatórias tropomiosina e troponina, e as proteínas 
acessórias gigantes titina e nebulina. 
Visto ao 
microscópio 
óptico 
O arranjo dos filamentos grosso e 
finos em uma miofibrila gera um 
padrão repetido de bandas claras 
e escuras alternadas. 
O segmento da miofibrila situado entre dois discos Z 
sucessivos é referido como sarcômero 
Sarcômero e suas Estriações 
Sarcômero é a menor unidade funcional da fibra muscular e 
compreende o espaço entre duas linhas Z 
 
 
 
Estriações ou Bandas são alternâncias entre regiões claras e 
escuras. A Banda I é clara e apresenta apenas os filamentos de 
actina (isotrópico à luz polarizada); a Banda A é escura 
(anisotrópica) e apresenta actina e miosina, enquanto a zona H é 
intermediária e apresenta somente miosina. 
Sarcoplasma 
Os espaços entre as miofibrilas são preenchidos com líquido 
intracelular, conhecido como sarcoplasma. 
 
Sarcoplasma 
Potássio, magnésio, fosfato 
 
Enzimas protéicas 
 
Mitocôndrias (fornecem energia na forma de 
trifosfato de adenosina (ATP) 
Retículo Sarcoplasmático 
Retículo 
Sarcoplasmático 
 Envolve cada miofibrila como uma peça de 
renda. 
 
 Importante para o controle da contração 
muscular (liberação e reservatório de íons 
Ca2+. 
 
 
Túbulos 
T ou 
Túbulo 
Transverso 
 Invaginação profunda na membrana 
plasmática encontrada nas células do 
músculo esquelético e cardíaco (extensões 
do sarcolema). 
 
 Permitem que a despolarização da 
membrana penetre no interior da célula. 
 
No músculo esquelético, cada túbulo T está ligado a dois 
retículos sarcoplasmáticos (vesículas intracelulares que 
estocam íons cálcio), formando uma tríade. 
Túbulos Transversos 
núcleo 
mitocôndrias 
sarcolema Túbulos 
T 
Retículo 
Sarcoplasmático 
Filamento grosso 
Filamento fino 
miofibrila 
Proteínas Contratéis 
Miosina é uma proteína com capacidade de gerar movimento. 
 Cada molécula de miosina é composta de 
cadeias de proteínas que se entrelaçam 
formando uma longa cauda e um par de 
cabeças. 
 
Projeções dos braços e das cabeças formam as 
pontes cruzadas 
 
 No músculo esquelético cerca de 250 
moléculas de miosina se unem para formar um 
filamento grosso. 
Cauda 
Cabeça 
Duas cadeias pesadas 
Cadeias Leves 
Filamentos de actina 
Pontes Cruzadas 
 
Dobradiça
s 
Corpo 
Filamento de miosina 
Atividade ATPase da cabeça da 
miosina 
 
Permite que a cabeça clive o ATP e 
utilize a energia liberada para 
enegizar o processo de contração 
Proteínas Contratéis 
Actina é uma proteína que constitui os filamentos finos da fibra 
muscular 
O filamento de actina é formado por três 
componentes protéícos actina, tropomiosina e 
troponina 
 
Uma molécula de actina é uma proteína 
globular (actina G). Várias moléculas de actina 
G formam longas cadeias ou filamentos 
chamados de actina F. 
Moléculas de Tropomiosina 
Os filamentos de actina contêm também outra proteína, a 
tropomiosina. 
 
Durante o período de repouso, as moléculas de tropomiosina 
recobrem os locais ativos no filamento da actina, de forma a impedir 
que ocorra a atração entre os filamentos de actina e de miosina para 
produzir contração. 
Molécula de Troponina 
Ligado intermitentemente aos lados das moléculas de 
tropomiosina existe a molécula de troponina que é um complexo 
de três subunidades protéicas. 
 
Troponina (I) tem forte afinidade com a actina, a troponina (T) 
com a tropomiosina e a troponina ( C) com os íons cálcio. 
 
 
Mecanismo da Contração Muscular 
1. Os potenciais de ação cursam pelo nervo motor até suas terminações nas 
fibras musculares 
 
2. Em cada terminação, o nervo secreta o neurotransmissor acetilcolina 
 
3. A acetilcolina abre canais de sódio 
 
4. O sódio se difunde para o lado interno da membrana das fibras musculares, 
desencadeando o potencial de ação 
 
5. O potencial de ação se propaga por toda a fibra muscular , estimulando a 
liberação de grandes quantidades de cálcio do retículo sarcoplasmático 
 
6. Os íons cálcio ativam as forças atrativas entre os filamentos de miosina e 
actina, fazendo com que eles deslizem um do lado do outro que é o 
processo contrátil. 
 
 
Mecanismo da Contração Muscular 
7. Posteriormente os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo 
sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que novo potencial 
de ação se inicie. 
 
8. Essa retirada dos íons cálcio faz com que a contração muscular cesse. 
 
 
 
A interação de um Filamento de Miosina com Dois 
Filamentos de Actina com os íons Cálcio para causar a 
contração 
• O filamento de actina na falta do complexo troponina-
tropomiosina (mas em presença de ATP e magnésio) se 
liga fortemente às cabeças das moléculas de miosina) 
 
• Então se o complexo troponina-tropomiosina for 
adicionado ao filamento de actina, a união entre miosina e 
actina não ocorre. 
 
• Para que a contração possa ocorrer os efeitos de inibição 
do complexo devem ser inibidos. 
• Acredita-se que quando os íons cálcio se ligam à troponina 
C, o complexo troponina passa por uma alteração 
conformacional que traciona a molécula de tropomiosina, 
deslocando-a. 
 
• Ocorre assim, o descobrimento dos locais ativos da actina, 
permitindo que atraiam as pontes cruzadas das cabeças da 
miosina e fazendo com que a contração ocorra. 
A interação entre o Filamento de Actina “Ativado” e as Pontes 
Cruzadas de Miosina- A Teoria de “ Ir para Diante” (Walk- A long) 
da Contração. 
• Antes o início da contração, as pontes cruzadas das cabeças ligam-se ao 
ATP. A atividade da ATPase das cabeças de miosina cliva o ATP, mas 
deixa o ADP e os íons fosfato como produtos dessa clivagem, ainda 
ligados à cabeça. Nessa etapa, a cabeça da miosina ainda não está 
ligada à actina. 
 
• Quando o complexo troponina-tropomiosina se liga aos íons cálcio, os 
locais ativos dos filamentos de actina ficam descobertos, e as cabeças 
da miosina se unem a eles. 
 
• A ligação entre a ponte cruzada da cabeça e o local ativo no filamento 
de actina causa alteração conformacional na cabeça, fazendo com que 
esta se incline em direção ao braço da ponte cruzada. Essa alteração 
gera um movimento de força para puxar o filamento de actina. 
A interação entre o Filamento de Actina “Ativado” e as Pontes 
Cruzadas de Miosina- A Teoria de “ Ir para Diante” (Walk- A long) 
da Contração. 
• Uma vez que a cabeça da ponte cruzada esteja inclinada, isso 
permite a liberação de ADP que estavam ligados à cabeça. No local 
onde liberou ADP nova molécula de ATP se liga. 
 
• A ligação desse novo ATP causa o desligamento da cabeça pela 
actina. 
 
• Após o desligamento, a nova molécula de ATP é clivada para que 
seja iniciado novo ciclo, levando a novo movimento de força. 
Fadiga Muscular 
É uma condição reversível na qual um músculo não é mais 
capaz de gerar ou manter o trabalho esperado. 
Fadiga 
Fadiga Central Se origina no sistema nervosocentral. 
Fadiga Periférica 
Se origina em algum lugar 
entre a junção neuromuscular e 
os elementos contráteis do 
músculo. 
PROPRIEDADES DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA E ISOTÔNICA 
Contração Isométrica: Se um músculo é fixo pelas 
duas extremidades ou a carga aplicada é muito 
grande, quando estimulado, não há encurtamento e 
sim apenas geração de tensão (trabalho interno). 
Contração Isotônica: Se um músculo é fixo apenas por 
uma extremidade ou a carga aplicada é baixa, quando 
estimulado, promove encurtamento do músculo. 
Na marcha há contrações isométricas e isotônicas. 
Contração isométrica 
Contração isotônica

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