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Lei 11.417/2006 Súmula Vinculante Requisitos: Reiteradas decisões sobre matéria constitucional; Exigência a partir da sua publicação no Diário Oficial; Feitos em face dos demais órgãos do Poder Judiciário e administração pública direta e indireta nas três esferas de poder; Pode ser editada de ofício ou por provocação; Objeto da SV: busca a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, sobre controvérsias que acarretem grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de controvérsias semelhantes. PGR: deve se manifestar previamente à edição, revisão ou cancelamento, caso não seja o proponente. Quórum: 2/3 dos membros do STF em sessão plenária. Prazo para publicação: no DJ e no DOU, 10 dias após a sessão. Legitimados: mais abrangente do que os legitimados da ADI e ADC. Além dos legitimados para ADI, acrescenta-se o Defensor Público-Geral da União, Tribunais Superiores, TJs dos Estados e do DF, TRFs, TRTs, TREs e TMs. Municípios: a lei confere tratamento diferenciado. A legitimidade é incidental ao processo em que for parte, não autorizando a suspensão do processo. Terceiros: não possuem legitimidade. Podem ser admitidos durante o processo por decisão irrecorrível do Relator nos termos do RISTF. Eficácia: em regra, é imediata. Exceção quando houver razões de segurança jurídica ou excepcional interesse público, oportunidade em que o STF, por decisão de 2/3 de seus membros, restringirá seus efeitos ou decidirá que terá eficácia em outro momento. Revogação ou modificação da lei: acarretará a revogação ou cancelamento da SV pelo STF conforme o caso, seja por provocação, seja de ofício. Suspensão dos processos com questões idênticas: não ocorre. Os processos mantêm seu curso normal de andamento. Contrariedade, negativa de vigência ou aplicação indevida da SV: seja ato judicial, seja ato administrativo, acarretará reclamação perante o STF, sem prejuízo dos recursos ou outros meios de impugnação. Obs.: Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas. Procedência da reclamação: acarretará a anulação do ato administrativo ou cassação da decisão judicial impugnada, com determinação de que outra seja proferida, com ou sem a aplicação da súmula. Consequência do não atendimento da reclamação: responsabilização pessoal nas esferas civil, criminal e administrativa. RISTF: aplicação subsidiária.
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