Buscar

Aulas de Tecnologia da Construção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 568 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 568 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 568 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Arquitetura e Urbanismo 
Prof. Joel Filho 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Arquitetura e Urbanismo 
EMENTA: Estudos preliminares, canteiro de obras, fundação, 
estrutura, alvenaria, telhado, esquadrias, instalações, revestimentos. 
Plano de Ensino da Disciplina: 
OBJETIVO GERAL: 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Fazer uma varredura no cronograma físico de uma obra, estudando 
materiais, métodos construtivos e mão-de-obra de cada etapa, 
dando ênfase a novos materiais, à industrialização e à capacitação da 
mão-de-obra. Focar em sustentabilidade. 
Arquitetura e Urbanismo 
2. Conhecer os princípios básicos para a instalação de canteiro de 
obras. Características de metais, materiais betuminosos e 
poliméricos. 
3. Estudar as principais características dos elementos de super, 
meso e infra-estrutura aplicados na construção de obras civis com 
estudos de caso. 
4. Estudar as principais características dos elementos necessários 
para o acabamento de obras civis. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
1. Apresentar os princípios básicos de estudos preliminares para a 
construção de obras civis. 
Arquitetura e Urbanismo 
Unidade 1 - Estudos Preliminares: 
CONTEÚDO: 
1.1 Ante-projeto; 
1.2 Topografia e Terraplenagem; 
1.3 Locação e sondagens; 
1.4 Instalações provisórias; 
1.5 Cronograma físico e financeiro; 
Unidade 2 - Canteiro de Obras: 
2.1 Medidas de segurança e higiene no trabalho; 
2.2 Armazenamento de materiais; 
2.3 Equipamentos. 
Arquitetura e Urbanismo 
CONTEÚDO: 
Unidade 3 - Meso e Infra-estrutura. 
3.1 Escavações; 
3.2 Fundações rasas; 
3.3 Fundações profundas; 
3.4 Estudo de casos. 
Unidade 4 – Estrutura. 
4.1 Projeto em geral: plantas de execução; 
4.2 Estrutura Metálica; 
4.3 Estrutura de Madeira; 
Arquitetura e Urbanismo 
4.4 Estrutura de Concreto; 
 4.4.1 Concreto: bombeável, projetado; 
 4.4.2 Concreto pré-moldado; 
 4.4.3 Fôrmas e armação; 
 4.4.4 Concreto de alto desempenho; 
 4.4.5 Concreto protendido; 
 4.4.6 Controle tecnológico; 
 4.4.7 Estudo de casos; 
4.5 Alvenaria Estrutural ; 
Unidade 4 – Estrutura. 
Unidade 5 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos. 
Arquitetura e Urbanismo 
5.1 Tipos de Alvenaria; 
5.2 Argamassas, madeiras, revestimentos cerâmicos; 
5.3 Pintura; 
5.4 Esquadrias. 
Unidade 6 – Instalações. 
6.1 Elétricas; 
6.2 Hidráulica e Sanitária; 
6.3 Gás. 
Unidade 7 - Coberturas e Impermeabilização. 
Arquitetura e Urbanismo 
7.1 Coberturas: principais elementos; 
7.2 Impermeabilização; 
 7.2.1 Tipos de impermeabilização e aplicações; 
 7.2.2 Estudo de casos. 
AZEREDO, Helio Alves de. Edifício até sua cobertura. 2. ed. rev. 
São Paulo: E. Blücher, 1998. 
AZEREDO, Helio Alves de. Edifício e seu acabamento. São Paulo: 
E. Blücher, 1998. 
CHAVES, Roberto. Manual do Construtor. Rio de Janeiro: 
Ediouro,1999. 
Bibliografia: 
1. Introdução. 
Arquitetura e Urbanismo 
2. Divisão da Disciplina: 3 Etapas. 
Anatomia da construção de uma habitação tradicional. 
Análise dos processos de produção da obra. 
Estudo “in loco” dos procedimentos de execução. 
3. Tecnologia da Construção. 
Saber projetar e construir = técnica? 
Saber como projetar e construir com RACIONALIDADE, com 
aplicação de conceitos CIENTÍFICOS = TECNOLOGIA = ENGENHARIA 
= ARQUITETURA. 
Arquitetura e Urbanismo 
Objetivo Maior: 
Possibilitar aos alunos que tenham o DOMÍNIO do processo de 
produção da edificação!! 
“O que significa ter o domínio do processo de produção ?” 
• Técnica – como executar. 
• Ciência – porque fazer de determinada maneira. 
• Quando e com que recursos fazer. 
• Avaliar o produto resultante. 
• Interferir no processo quando necessário. 
ENTÃO TER O DOMÍNIO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO É: 
Arquitetura e Urbanismo 
PLANEJAMENTO+PROJETO+EXECUÇÃO 
+PÓS-OBRA 
Arquitetura e Urbanismo 
•desenvolver capacidades(caráter formativo) 
- para solucionar problemas; 
- para tomar decisões técnicas; 
- de inovar/desenvolver novas tecnologias, propor medidas de racionalização; 
- Tomar decisões racionais; 
- Otimizar o processo; 
- Produzir com qualidade; 
- Com custo e no prazo das especificações; 
- Avaliar novos materiais e técnicas construtivas (ex. Chapisco rolado, gesso 
acartonado); 
- Entendimento dos problemas patológicos e proposição de soluções. 
•proporcionar conhecimento (caráter informativo) 
- a linguagem, a terminologia da construção de edifícios; 
- as técnicas empregadas; 
- os conhecimentos científicos que justificam as técnicas. 
•Objetivos específicos: 
Arquitetura e Urbanismo 
OBRA: Entendemos por obra, todos os trabalhos de engenharia de que 
resulte criação, modificação ou recuperação, mediante construção, ou que 
tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente natural. 
CONSTRUÇÃO CIVIL: É a ciência que estuda as disposições e métodos 
seguidos na realização de uma obra, sólida, útil e econômica. 
Princípios fundamentais da técnica de construções: 
Para o desempenho da construção civil deve-se ter conhecimento de 
arquitetura, engenharia civil, economia entre outros assuntos. O estudo da 
técnica da construção civil divide-se o assunto em grupos: 
Conhecimento dos materiais; 
Resistência dos materiais; 
Métodos construtivos; 
Arquitetura; 
Instalações. 
Princípio Fundamental da Construção Civil –Toda a obra deve ser 
praticamente perfeita, executada no tempo mínimo razoável e pelo 
menor custo, aproveitando-se ao máximo os materiais e obtendo-
se o maior rendimento possível das ferramentas e da mão de obra. 
Arquitetura e Urbanismo 
OBRA EDIFICAÇÃO 
EDIFÍCAÇÃO = Qualquer construção destinada ao abrigo e proteção 
do homem. 
Etapas das edificações: 
Arquitetura e Urbanismo 
Basicamente podemos classificar as etapas de construção de uma 
edificação em: 
•Trabalhos preliminares; 
•Trabalhos de execução; 
•Trabalhos de acabamento. 
Trabalhos preliminares : São os trabalhos iniciais, que precedem 
a própria execução da obra. 
Arquitetura e Urbanismo 
* Anteprojeto (Plano diretor, consulta prévia); 
* Estudo do Terreno; 
* Projetos (parte gráfica, parte escrita); 
* Orçamento; 
* Canteiro de Obras ( Serviços preliminares); 
* Locação da Obra; 
* Programa de Execução da obra (cronograma). 
Arquitetura e Urbanismo 
Trabalhos de execução: São os trabalhos de execução propriamente 
ditos: 
* Fundações: * Supra estrutura; 
* Cobertura; * Alvenarias; 
* Instalações; * Revestimentos. 
Trabalhos de acabamento:São os trabalhos finais da construção: 
*Colocação de esquadrias, vidros, rodapés, louças, metais, pinturas, arremates 
finais, limpeza da obra. 
Esquema dos elementos de uma edificação 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 
4. Planejamento da Construção: 
- Elaboração de um Programa de Construção: Reunião 
ordenada do que se pretende construir com dados técnicos e 
detalhes suficientes. 
- Escolha do Terreno: Sua escolha é de acordo com o que se 
deseja construir e deve ter as seguintes condições: 
- Dimensões suficientes que permitam a construção do edifício; 
- Não exigir grandes desmontes de terra, nem aterros, pois 
encarecem a obra; 
- Ser seco e saneado; 
- Ter facilidade de acesso; 
- Ter solo resistente para suportar as cargas da edificação; 
Arquitetura e Urbanismo 
- Ser plano ou ligeiramente inclinado para rua de modo a 
facilitar o abastecimento de água e o destino do esgoto; 
Arquitetura e Urbanismo 
- Os terrenos retangulares e planos são os melhores para 
construção. 
- Terrenos em desníveis se prestam à construções arrojadas. 
- O solo é constituído, na maioria das vezes, de 60% de areia e 40% 
de argila. 
-Tipos de solos: Arenoso -grande quantidade de areia; 
 Argiloso – constituído basicamente de barro(argila); 
 Rochoso – coberto ou formado por rochas; 
 Saibroso – rico na mistura de argila – areia – pedras. 
Observações quanto aos terrenos: 
Arquitetura e Urbanismo 
Percentual de Custos das várias fases da construção: 
Projeto e Legalização: 10% 
Fundação/Alicerce: 7% 
Estruturas/Alvenarias: 20% 
Esquadrias: 8% 
Instalações Hidro-sanitárias/Elétricas: 15% 
Cobertura: 10% 
Acabamento: 30% 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
Arquitetura e Urbanismo 
Tecnologia da Construção no Brasil??? 
FIM 
Organização da Obra 
Arquitetura e Urbanismo 
ProfºJoel Filho 
1 - Limpeza do terreno: 
Arquitetura e Urbanismo 
a) Demolição: serviço que pode surgir em caso de antigas 
construções existentes no terreno. Inclui a demolição de fundações, 
muros divisórios, redes de abastecimento, mais a remoção e 
transporte dos resíduos. 
Recomendações gerais: 
- Regularização da demolição na prefeitura; 
- Cuidados para evitar danos a terceiros – providenciar vistorias nas 
edificações vizinhas antes de iniciar a demolição; 
- Atenção para o reaproveitamento dos materiais que saem da 
demolição, por questões ecológicas e porque podem servir para 
outra construção; 
1 - Limpeza do terreno: 
Arquitetura e Urbanismo 
b) Terraplenagem: regularização do terreno caso seja necessário. 
A opção pela manutenção das características topográficas naturais 
de um terreno deve ser prioritária, sempre que possível. 
Isso, por diversas razões como: 
- Menor agressão ao meio ambiente; 
- Preservação da flora; 
- Maior economia nos processos construtivos; 
- Prevenção de erosão; 
- Preservação da drenagem natural; 
1 - Limpeza do terreno: 
Arquitetura e Urbanismo 
Caso seja necessário, porém, o movimento de terra, deve-se procurar 
o equilíbrio . 
Em terrenos cujo perfil natural apresente rampa severa, a edificação 
pode ser escalonada, evitando a execução de custosos muros de 
arrimo, devido às pressões do solo. 
Nestes casos, uma solução interessante pode ser. Ainda, a execução 
da edificação sobre pilares, solução essa que preserva as 
características naturais do terreno. 
Ai, porém, atenção especial deve ser dedicada à questão da 
acessibilidade. 
1 - Limpeza do terreno: 
Arquitetura e Urbanismo 
1 - Limpeza do terreno: 
Arquitetura e Urbanismo 
3 – Levantamento Plano-Altimétrico. 
- Poligonal. 
- Curvas de níveis. 
- Dimensões perimetrais. 
- Ângulos dos lados. 
4 – Reconhecimento do subsolo: Sondagem. 
1 – Canteiro de Obras: 
Arquitetura e Urbanismo 
Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de 
apoio e execução de uma obra.(NBR-18) 
Canteiro de obras: (NBR-12264) 
(Áreas de vivência em canteiro de obras (ABNT,1999)) 
Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da 
indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de 
vivência. 
Organização Projeto do 
Produto 
Projeto de 
Produção 
Projeto do 
Canteiro 
2 – Objetivos da Organização do Canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
b) Instalações físicas; 
Planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para 
locação de: 
a) máquinas e equipamentos; 
c) Redes de água, esgoto e energia; 
d) Acessos e vias de circulação; 
• minimiza as interferências: materiais x mão-de-obra. 
3 – Importância da organização do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
É a “FÁBRICA” que produz o edifício 
Pensar na logística: 
• impede a ociosidade de equipamentos e de mão-de-obra; 
• diminui os tempos de deslocamento; 
• diminui os tempos de deslocamento; 
• racionaliza as atividades; 
• impede operações semelhantes em locais espaçados; 
3 – Importância da organização do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Pensar na segurança: 
 - Implementar de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança. 
 - Minimizar as interferências (layout). 
materiais x mão-de-obra x equipamentos. 
CANTEIRO DE OBRA X INSTALAÇÃO FABRIL 
3 – Importância da organização do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
• O produto permanece e a fábrica sai. 
• Instalação fabril dinâmica. 
• Diferentes atividades ao longo do tempo. 
a granel, ensacados, perecíveis. 
4 – Processos e Métodos construtivos empregados: 
Arquitetura e Urbanismo 
Ex.: PRÉ-FABRICAÇÃO 
Possibilidade de pré-fabricação de componentes no local da obra – 
necessidades de áreas de estoque. 
5 – Características dos materiais: 
6 - Prazo de Execução 
 - Frequência e volume de fornecimentos de materiais. 
- Necessidade de recursos humanos. 
- Necessidade de materiais. 
5 – Fases do canteiro - INICIAL: 
Arquitetura e Urbanismo 
O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da 
obra em função: 
• dos materiais presentes; 
• dos serviços a serem executados; 
• dos equipamentos disponíveis; 
• da mão-de-obra alocada nos serviços. 
Serviços que interferem com as áreas onde 
será implantado o canteiro. 
SERVIÇOS INICIAIS. 
Movimentos de terra, 
instalações e 
fundações. 
Rede de Água, Esgoto e Elétrica: 
Arquitetura e Urbanismo 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS: Água • Higiene e Limpeza 
• “Matéria Prima” 
• Verificar a existência de rede pública: 
- quantidade e qualidade. 
• Providenciar armazenamento. 
• Inexistência da rede: 
- perfurar poços 
- comprar (caminhões) 
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Esgoto • Quando existe construção no local, 
as instalações são facilitadas 
• Durante a obra: - fossas sépticas 
 e sumidouros 
• ESGOTO à necessidade de rede é crítica 
após a obra pronta 
Rede de Água, Esgoto e Elétrica: 
Arquitetura e Urbanismo 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: 
ELEVADOR DE OBRA 7,5 - 15 HP TRIFÁSICO 
BETONEIRA 3,0 HP TRIFÁSICO 
BOMBA D'ÁGUA 3,0 HP TRIFÁSICO 
SERRA ELÉTRICA 2,0 HP TRIFÁSICO 
MÁQUINA DE CORTE 2,0 HP TRIFÁSICO 
VIBRADOR 3,0 HP TRIFÁSICO 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e UrbanismoBarracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Barracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tapume: fechamento do canteiro de obras, de modo a impedir ou dificultar a 
entrada de pessoas estranhas ou saída indevida de materiais. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Almoxarifado: local destinado à guarda de material para seu controle e 
distribuição para a obra. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Escritório: destinado aos trabalhos administrativos e controle técnico. 
(plantas, diário de obra, telefone, controle de ponto). 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Sanitários: destinado ao banho e necessidades fisiológicas dos operários 
do canteiro. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Refeitório: destinado ao lanche e refeições dos operários do canteiro. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Refeitório: destinado ao lanche e refeições dos operários do canteiro. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Entrada do canteiro: Local de acesso ao canteiro de obras. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Local de lazer: Local de lazer para os operários nas suas folgas. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Areia: destinado à armazenagem de areia para a construção, é 
apenas um local ao tempo destinado à concentração dos agregados miúdos, 
destinados ao concreto ou às argamassas para alvenarias ou revestimentos. Sua 
localização deve ser próximo das centrais de preparo de concerto ou argamassas. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Brita: O depósito de agregado graúdo deve ficar próximo das 
centrais de preparo de concreto. É também apenas um local ao tempo onde é 
reunida a pedra britada. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Cal: O depósito de cal deve ser coberto e ficar próximo das centrais 
de preparo das argamassas 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Cimento: Local destinado ao estoque dos sacos de cimento, 
geralmente perto do local de processamento do concreto. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Tijolos: Local destinado ao armazenamento dos tijolos da obra. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Madeira: Pode constituir-se de um barracão ou telheiro 
especialmente destinado ao abrigo e guarda do madeiramento ou apenas um local 
no próprio almoxarifado. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Depósito de Ferro: Consiste geralmente de um local onde são armazenados, ao 
tempo, os ferros destinados ao concreto, assim como para a banca de montagem. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Máquinas: 
Guincho/Elevador: nas construções de grande número de pavimentos ou 
andares,utiliza-se um equipamento para transporte vertical de cargas e mesmo de 
pessoal. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Máquinas: 
Betoneira: Destina-se à dosagem e boa mistura dos ingredientes de um traço de 
concreto ou de argamassa. É um depósito, uma caçamba, movida a moto elétrico, 
que girando faz a mistura íntima dos ingredientes, podendo bascular e virar para 
derramamento e distribuição do concreto ou argamassa. Varia de tamanho e 
capacidade. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Máquinas: 
Bate-estacas: Trator de obras: 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Máquinas: 
Serra :Policorte 
Vibrador: 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Máquinas: 
Sapo(compactador): Máquina de solda: 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Equipamentos: 
Andaimes (tubular): São estruturas provisórias necessárias à execução da obra. 
Devem satisfazer aos seguintes requisitos: 
 - Segurança e firmeza; - Rapidez na montagem de desmontagem; 
- Leveza dos elementos, facilitando o transporte e manuseio; 
- Possibilidade de reutilização. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Equipamentos: 
Andaimes: (balancim – bandeja salva-vidas: a cada três pavimentos. 
Elementos do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Escoras/ Peneira: 
Arquitetura e Urbanismo 
Exemplo de Organização do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Exemplo de Organização do canteiro: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Marcar ou Locar: significa exatamente em medir e assinalar no terreno a posição 
das fundações, paredes, pilares e outros detalhes fornecidos no projeto de 
arquitetura. 
Instrumentos e ferramentas necessários: nível, teodolito,prumo de 
centrar,régua de pedreiro,prumo,metro de pedreiro,esquadro,nível tubo ou bolha, 
trena, fio nylon. 
Procedimentos que antecedem a locação da obra: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
- o terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota de 
arrasamento das fundações (estacas ou sapatas). 
- é necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no 
terreno e um rumo ou uma parede de construção vizinha. A referência mais 
comum em obras urbanas é o alinhamento predial que geralmente é marcada 
por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de serviços 
contratada pela município. 
- estudar os projetos. 
- providenciar todos os equipamentos e ferramentas necessários; 
A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da 
edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as 
paredes, as aberturas etc. 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Na fase de execução da locação da obra deve se adotar o máximo rigor possível. A 
presença do engenheiro civil nesta fase deve ser constante. 
Deve-se ter em mente que os elementos de locação deverão permanecer na obra 
por um tempo razoável, até que se possa transferir para a edificação os pontos de 
referência definitivos. 
Processos de locação(gabarito): 
Piquetagem direta: 
Cavaletes: 
Tabeira(tábua corrida) ou tapume: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Piquetagem Direta: 
Primeiro, determine um ponto qualquer, a uma distância de pelo menos 4 metros 
da linha do muro (tal distância varia de um local para outro e estará com certeza 
determinada na planta). Crave os piquetes A e B, como é mostrado na figura 3, 
tomando por base a linha-limite; estenda uma linha de aço entre os dois piquetes. 
Agora, crave o piquete C, na extensão da construção; se a construção for muito 
grande, use piquetes intermediários. Estenda a linha de A até C; com o metro, 
marque exatamente 3 metros na linha A-B; marque exatamente 4 metros na linha 
A-C; um fio colocado no ponto de 3 metros de A-B, até o ponto de 4 metros de A-
C medirá 5 metros. 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Piquetagem Direta: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Cavaletes: 
A locação por cavaletes é indicada para obras de menor porte – garagens, barracões 
e ampliações - e com poucos elementos a serem locados. 
Nesse tipo de locação, os alinhamentos são definidos por pregos cravados nos 
cavaletes constituídos de duas ou três estacas cravadas diretamente no solo e 
travadas por uma travessa nivelada pregada nas estacas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Cavaletes: 
Vantagem - utiliza menos 
quantidade de material 
(estacas e tábuas). 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Cavaletes: 
Na seqüência será demonstrado vários fotos de obras que utilizam locação por 
cavaletes.Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Cavaletes: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Desvantagem: 
A grande desvantagem dos cavaletes por serem isolados é a dificuldade de se 
perceber deslocamentos provocados pela circulação de equipamentos e 
operários, resultando com isso alinhamentos e locações fora do previsto. 
Fig.2- Estaca Broca 
Fig.3 – Bate-estaca 
Cavaletes: 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: Tabeira(Tábua Corrida): 
A locação por tábua corrida, 
também chamada de tabela 
ou tabeira, é indicada para 
obras com muitos 
elementos a serem locados. 
Consiste em contornar toda 
a futura edificação com um 
cavalete contínuo 
constituído de estacas e 
tábuas niveladas e em 
esquadro (polígono em 
esquadro). 
Figura4 - Croqui de locação da obra por tábua corrida. 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Depois de definidas as linhas do gabarito, sempre que possível distanciadas 1,20 m 
ou mais da futura construção, fincam-se no solo os pontaletes que darão rigidez ao 
cercado, devendo desde já ficarem alinhados e nivelados. 
OBS.:Para uma maior garantia (obras de maior vulto) convém concretar a 
base das estacas, aguardando pelo menos 24 horas para dar continuidade à locação. 
No caso do terreno apresentar uma inclinação acentuada a locação pode ser feita 
com gabaritos em degraus (patamares), sempre em nível e esquadro. 
Tabeira(Tábua Corrida): 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
Após a fixação dos pontaletes, estes devem ser serrados com o topo ficando no 
nível desejado. 
- nível eletrônico a laser; 
- ou em obras menores um nível de mangueira, constituído de uma mangueira 
transparente (cristal) de 12 a 15 mm de diâmetro, cheia de água limpa e livre de 
bolhas de ar no interior; 
Tabeira(Tábua Corrida): 
Arquitetura e Urbanismo 
Locação da Obra: 
- Outro método de transferir o nível é esticando uma linha entre os pontaletes e 
pregando uma tábua nivelada com nível de bolha, logo abaixo da linha. (não é 
muito preciso mais serve para marcações preliminares) 
- Partindo de um ponto definido no primeiro pontalete, transfere-se o nível para os 
demais pontaletes. 
Tabeira(Tábua Corrida): 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
a) Conferir a referência e limitar o terreno a partir do alinhamento, marcando os 
limites do terreno; 
b) Marcar uma das faces (pode ser a frontal) do gabarito a 1,2 metros da futura 
construção (1,2 a 1,5 m), considerando como a obra vai ficar no terreno (recuo - o 
alinhamento frontal recuado em 3 metros, a partir do alinhamento predial(depende 
do código de obras da cidade).; 
c) Confeccionar a face escolhida com estacas ou pontaletes (3"x3") espaçados de 
1,5 a 3,0 metros e alinhados rigorosamente por uma das faces (esticar uma linha 
de nylon); 
d) Depois de consolidados no terreno, os pontaletes devem ser nivelados (nível de 
mangueira), cortados no topo a uma altura de 40 a 50 cm do solo (até 1 a 1,2 m) 
e ter pregado na sua face interna tábuas (de boa qualidade) de 1"x6" (pode ser 
1"x4") devidamente niveladas; 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
e) A partir da primeira face, marcar e confeccionar as demais faces do gabarito, 
usando triângulos retângulos (gabaritos) para garantir a ortogonalidade do conjunto 
(esquadro), conferindo sempre até travar todo o conjunto com mãos-francesas e 
contraventamento, se necessário; 
f) Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta esmalte branca (pode ser látex); 
g) Dependendo do método de locação utilizado ou da existência de projeto de 
locação, faz-se a marcação no topo da tábua interna colocando pregos em 
alturas diferentes(ou de diferentes diâmetros) para identificar eixos, faces 
laterais de paredes etc. 
Marcar na tábua a linha de pilares com tinta esmalte vermelha; 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
i) Com duas linhas de nylon n.80 (preferência arame de aço recozido n.18) esticadas 
a partir das marcações do gabarito e no cruzamento das linhas transferir as 
coordenadas das estacas (sapata ou elemento que venha a ser executado) para o 
terreno, usando um fio de prumo (250 g) marcar o ponto exato da estaca (centro), 
cravando um piquete (pintado de branco); 
j) No caso de haver movimentação de equipamentos pesados (bate-estacas, 
máquinas e caminhões) proceder a cravação com um rebaixo em relação ao terreno 
e marcar o local do piquete com cal ou areia, remarcar sempre que ocorrer dúvida 
em relação a locação do piquete; 
l) Colocar proteções e avisos da existência do gabarito para evitar abalroamento e 
deslocamentos que possam por em risco a exatidão do controle geométrico da obra. 
Alertar para que não utilizem o gabarito como andaime, apoio para materiais, 
passarelas etc. 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
Gabarito tabeira 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência genérica para a locação de obra: 
Execução estacas Strauss 
Arquitetura e Urbanismo 
Termos usados na locação de obra: 
 Cota de arrasamento ou de respaldo – é a cota da face superior das estacas ou sapatas. 
 Esquadros - são gabaritos ou triângulos retângulos, com lados de 30, 40 e 50 cm, ou 60, 80 
e 100, ou ainda, 90, 120 e 150 cm,. Para esquadros maiores pode-se usar trenas com lados 
de 3, 4 e 5 metros ou mais. 
 Piquetes – pequenas estacas de madeira que servem para marcar o local de execução de 
um elemento estrutural. 
 Pontos notáveis – são pontos de referência iniciais, como por exemplo: alinhamento de 
parede de edificação vizinha, alinhamento predial, marco topográfico, árvore, poste etc. 
 RN – é referência de nível, ou seja a cota 0,0. 
 Testemunhos – são marcos de concreto que geralmente marcam a existência de um piquete 
para realizar conferências no gabarito. 
 Tolerância – é o erro admitido nas marcações (até 3 mm no lado maior do esquadro de 5 
metros). 
 Triangulação – verificação do esquadro com os triângulos retângulos. 
Prof. Joel Filho 
Arquitetura e Urbanismo 
FUNDAÇÕES 
Fundações: 
Arquitetura e Urbanismo 
São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da 
estrutura para a camada resistente de solo. 
su
pr
ae
st
ru
tu
ra
In
fra
es
tru
tu
ra
Alicerce ou ba ld rame
Solo resistente
Fu
nd
aç
õe
s
Soco ou pedesta l
Pé-d ireito
Estrutura da
coberturaTe
lha
me
nto
 da
 co
ber
tura
Parede
de vedação
Parede
d ivisória
 
Importância Econômica: 4 a 10% do custo global podem chegar a 20%!!!!! 
Arquitetura e Urbanismo 
Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar as 
tensões causadas pelos esforços solicitantes. 
Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não 
sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais. 
Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços 
atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos 
estruturais que formam a fundação. 
Fundações bem projetadas correspondem de 3 a 10% do custo total do 
edifício, porém, se forem mla concebidas e mal projetadas, podem 
atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso. 
- Dependendo do solo se faz necessário um escoramento lateral; 
Arquitetura e Urbanismo 
Abertura de Valas: 
- Evitar a primeira camada de solo; 
- Profundidade necessária: nuncainferior a 40 cm; 
- Profundidade varia de 0,40m a 1,00m; 
- Observar a existência de formigueiros ou entulhos; 
- Largura das valas: 
 - parede de 1 tijolo = 45cm 
 - parede de 1/2 tijolo = 40cm 
Em terrenos inclinados, o fundo da vala é formado por degraus (figura ao 
lado), sempre em nível, mantendo-se o valor "h" em no mínimo 40 cm e h1, 
no máximo 50cm; 
Arquitetura e Urbanismo 
Abertura de Valas: 
- Em terrenos inclinados usa-se Vala em degraus; 
Apiloamento: 
Se faz manualmente com soquete (maço) de 10 à 20kg, com o objetivo 
unicamente de conseguir a uniformização do fundo da vala e não 
aumentar a resistência do solo. 
Arquitetura e Urbanismo 
Prospecção do Solo: 
Arquitetura e Urbanismo 
Uma das fases importantes de um projeto de fundação compreende a 
sondagem do subsolo a fim de conhecer certos parâmetros do solo 
que interessam na resolução dos problemas da fundação. 
Antes de se decidir pelo tipo de fundação em um terreno, é essencial que o 
profissional adote os seguintes procedimentos: 
a) Visitar o local da obra, detectando a eventual existência de alagados, 
afloramento de rochas etc: 
 b) Visitar obras em andamento nas proximidades, verificando as soluções 
adotadas; 
c) Fazer sondagem a trado (broca) com diâmetro 2”ou 4”, recolhendo 
amostras das camadas do solo até atingir a camada resistente; 
d) Mandar fazer sondagem geotécnica. 
Objetivos do programa de investigação geotécnica: 
Arquitetura e Urbanismo 
 a) Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do 
subsolo até uma determinada profundidade. Descrição do solo de 
cada camada, compacidade ou consistência, cor e outras 
características perceptíveis; 
 b) Determinação da profundidade do nível do lençol freático; 
c) Informações sobre profundidade da superfície rochosa e sua 
classificação, estado de alteração e variações; 
 d) Dados sobre propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos ou rochas: 
compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade. 
Na maioria dos casos os problemas de engenharia são resolvidos com base 
nas informações a) e b) - SONDAGEM DE SIMPLES 
RECONHECIMENTO (NBR6484/80). 
FUNDAÇÕES 
RADIER 
SUPERFICIAIS 
(Rasas ou Diretas) SAPATAS 
PROFUNDAS(Indiretas) ESTACAS 
BLOCOS 
ARTIFICIAL 
ALICERCE 
CONCRETO 
PRÉ-MOLDADAS 
MADEIRA 
AÇO 
Arquitetura e Urbanismo 
TUBULÕES 
MOLDADAS “IN-LOCO” 
STRAUSS 
FRANKI 
ESCAVADA 
BROCA 
ESTACÃO 
Classificação: 
Classificação: 
Arquitetura e Urbanismo 
 As fundações são classificadas segundo a profundidade onde ocorre a 
transferência de carga do solo. 
 * Fundações superficiais (rasas, diretas) (H ≤ B) 
* Fundações profundas (indiretas). 
Arquitetura e Urbanismo 
Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas. 
 Fundações Indiretas. 
Fundações Diretas - Aquelas em que a transmissão da carga para o 
solo é feita preponderantemente pela base. 
 
A transmissão das cargas é feita através da base do elemento estrutural da 
fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do solo, 
sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Fundações Indiretas - Aquelas em que a 
transmissão da carga para o solo é feita 
preponderantemente pela superfície lateral. 
 
A transmissão das cargas e feita por efeito de 
atrito lateral do elemento estrutural com o solo e 
por efeito de ponta. 
 
As fundações indiretas são sempre profundas, 
devido a forma de transmissão de cargas ao solo 
(atrito lateral) que exige grandes dimensões dos 
elementos de fundação. 
 
Arquitetura e Urbanismo 
Quanto à profundidade da cota de apoio: Rasas. 
 Profundas. 
Exemplo: 
 Sapatas 
 Laje Radier 
 Blocos de fundação etc. 
Fundações Rasas - Aquelas em que a cota de apoio está em até 2 m de 
profundidade. 
Cotas de apoio até 2m de 
profundidade. 
Exemplo: 
Estacas pré-
moldadas 
Arquitetura e Urbanismo 
Fundações Profundas - Aquelas em que a cota de apoio está acima de 2 
m de profundidade. 
Cotas de apoio acima 
de 2m de profundidade. 
Arquitetura e Urbanismo 
 ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO: 
 Com os resultados das sondagens, a grandeza e natureza das cargas 
estruturais e conhecendo as condições de estabilidade, fundações, etc... das 
construções vizinhas, pode o engenheiro proceder a escolha do tipo de 
fundação mais adequada, técnica e economicamente. 
 O estudo é conduzido inicialmente, pela verificação da possibilidade do 
emprego de fundações diretas. 
 Mesmo sendo viável a adoção das fundações diretas é aconselhável 
comparar o seu custo com o de uma fundação indireta. 
 E finalmente, verificando a impossibilidade da execução das fundações 
diretas, estuda-se o tipo de fundação profunda mais adequada. 
 Quando a camada ideal for encontrada à profundidade de 5,0 à 6,0m, 
podemos adotar brocas, se as cargas forem na ordem de 4 a 5 toneladas. 
Em terrenos firmes a mais de 6,0m, devemos utilizar estacas ou tubulões. 
Alicerces: 
Arquitetura e Urbanismo 
Suportam predominantemente esforços de compressão simples, provenientes 
das cargas dos pilares. Os eventuais esforços de tração são absorvidos pelo 
próprio material do bloco. 
Podem ser de concreto ciclópico (não armado), alvenarias de tijolos comuns 
ou mesmo de pedra de mão (argamassada ou não). Geralmente, usa-se 
blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 
1,0 m de profundidade. 
Os alicerces, também denominados de blocos corridos, são utilizados na 
construção de pequenas edificações, principalmente as residenciais ou um 
prédio de até 04 pavimentos e suportam diretamente as cargas provenientes 
das paredes resistentes, podendo ser de concreto ciclópico, alvenaria de tijolo 
maciço ou alvenaria de pedra. 
Fundações Diretas Rasas: 
Arquitetura e Urbanismo 
As fundações em alicerce (bloco corrido) são utilizadas para transmitir 
diretamente as cargas das paredes para o solo (estrutura mural) para o 
terreno firme logo abaixo, assim sendo, onde houver parede, deve haver 
fundação. 
A figura abaixo representa uma fundação em bloco corrido, sobre a qual 
deve ser executada uma cinta de concreto armado e posteriormente a 
alvenaria de bloco. 
Os alicerces na generalidade dos casos são executados de forma contínua, 
sob a linha de paredes de uma edificação, utilizando-se: 
a) Sistema de alvenaria de tijolos maciços, em bloco simples ou escalonado; 
b) Sistema de pedras argamassadas sobre lastro de concreto simples. 
c) Sistema de alvenaria sobre lajes de concreto armado(sistema misto). 
Alicerces: 
Arquitetura e Urbanismo 
impermeabilização
Alicerce em alvenaria escalonada Alicerce em laje de CA 
Arquitetura e Urbanismo 
 Alicerces: 
lastro
impermeabilização
Alicerce de tijolos maciços
tijolos maciços
Solo resistente
c onc reto
ferragem
alvenaria
Sapata corrida 
Arquitetura e Urbanismo 
 Blocos: (H ≤ B) 
 
São elementos estruturais de grande rigidez de concreto simples 
dimensionados de maneira que as tensões de tração nele produzidas possam 
ser resistidas pelo concreto sem necessidade de armadura, ligados por vigas 
baldrames. 
 
Bloco de alvenaria de tijolos Bloco de concreto 
Suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes 
das cargas dos pilares. 
 
Planta: seção quadrada, 
retangular, triangular ou 
mesmo poligonal. 
Faces: verticais,inclinadas ou escalonadas. 
Altura: relativamente grande (necessário para que trabalhem essencialmente 
à compressão). 
 Blocos: 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 
Foto de bloco em alvenaria de pedra corrida com cintamento inferior. 
Arquitetura e Urbanismo 
 Sapatas:( H ≤ B) 
As sapatas transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma 
coluna (pilar) ou um conjunto de paredes. 
É um elemento de fundação de concreto armado, de altura menor que o 
bloco, utilizando armadura para resistir a esforços de tração e flexão. 
Ao contrário dos blocos e alicerces, as sapatas não trabalham apenas à 
compressão simples. 
 
As sapatas de concreto armado, podem ter 
formato piramidal ou cônico, possuindo pequena 
altura em relação a sua base, que pode ter forma 
quadrada ou retangular (formatos mais comuns). 
Sapata isolada. 
Arquitetura e Urbanismo 
 Sapatas: 
Arquitetura e Urbanismo 
Principais diferenças entre blocos e sapatas: 
maior altura; BLOCOS: 
 trabalha basicamente à compressão; 
concreto simples (em geral). 
trabalha à flexão; 
 concreto armado para resistir 
esforços de tração e cisalhantes. 
SAPATAS: pequena altura; 
Sapatas isoladas - São aquelas que transmitem ao solo (através da sua 
base) a carga de um pilar. 
 
 
Arquitetura e Urbanismo 
 Sapatas: Tipos 
No caso de pilares de formato não-
retangular, a sapata deve ter seu 
centro de gravidade coincidindo com o 
centro de cargas. 
Recebem as cargas de apenas um pilar. 
É a solução preferencial por ser, em geral, mais econômica porque consome 
menos concreto. 
As sapatas podem ter vários formatos, mas o mais comum é o cônico 
retangular, pois consome menos concreto e exige trabalho mais simples 
com a fôrma. 
P
Sapata isolada de
concreto armado
Quadrada Retangular
Circular Poligonal
 
Sapatas isoladas: 
 
 
Arquitetura e Urbanismo 
- circulares - (B = ∅) 
- quadradas - ( L = B ) 
- retangulares - ( L > B ) e 
( L ≤ 3B ou L ≤ 5B ) 
- corridas - ( L > 3B ou L > 5B ) 
Sapatas isoladas: 
 
 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de produção de uma sapata isolada. 
Arquitetura e Urbanismo 
Sapatas isoladas: 
 
 
Seqüência de produção de uma sapata isolada. 
Arquitetura e Urbanismo 
 Sapatas: Tipos: 
 Sapatas Corridas: Recebem as cargas direto das paredes. A transferência 
de carga é feita linearmente. As sapatas corridas são sucedâneas dos 
alicerces,para paredes mais carregadas ou solos menos resistentes. 
 
. 
, 
Sapata associada: Utilizadas quando há pilares muito próximos e as 
sapatas isoladas se sobreporiam. Além disso, podem ser necessárias 
quando as cargas estruturais forem grandes. Como nas sapatas isoladas, o 
posicionamento da peça de fundação deve respeitar o centro de cargas dos 
pilares. 
 
 
 Sapatas: Tipos: 
Arquitetura e Urbanismo 
 Sapatas: Tipos: 
Arquitetura e Urbanismo 
Sapatas alavancadas: Caso o projeto preveja uma sapata em divisa de 
terreno ou com algum obstáculo, a peça não consegue ter o centro de 
gravidade e o centro de cargas coincidentes. Para compensar a 
excentricidade das cargas, é necessário transferir parte dos esforços para 
uma sapata próxima por meio de uma viga alavancada. 
 Viga de Fundação: é um elemento que 
recebe pilares alinhados, geralmente de 
concreto armado: pode ter seção transversal 
tipo bloco, sem armadura transversal, sendo 
chamada de baldrame. 
Arquitetura e Urbanismo 
 Grelha: elemento de fundação constituído 
por um conjunto de vigas que se cruzam nos 
pilares. 
Arquitetura e Urbanismo 
Radier: A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente 
enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapasse 50%. 
Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento 
de fundação denominado radier. 
Radier flexível Radier rígido 
Podem ser executados dois tipos de sistemas com radier: sistema 
constituído por laje de concreto (flexível) e sistema de laje e vigas de 
concreto (sistema rígido). 
Arquitetura e Urbanismo 
Radier: 
O radier é uma peça inteiriça, o que pode lhe conferir uma alta rigidez 
(muitas vezes evita grandes recalques). 
 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de produção de uma fundação em Radier. 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de produção de uma fundação em Radier. 
Arquitetura e Urbanismo 
Fundação Artificial: Consiste apenas em uma modificação das condições 
naturais do terreno, de modo a que melhore sua resistência, apoiando-se 
depois uma sapata ou um bloco sobre o mesmo. 
Feita a cava destinada à fundação, podemos adensar o fundo, de modo 
que fique mais firme. 
a)Apiloando o fundo: Quando se soca o fundo da cava para que a terra 
fique mais firme.(apiloamento) 
b) Cravando pedras: Quando pedras são socadas com firmeza para 
garantir uma constituição melhor da cava que reterá o bloco ou a sapata de 
fundação. 
c) Cravando pequenas estacas: Cravando estacas curtas de concreto 
quando o terreno está mais fraco. 
d) Fazendo um colchão de areia: Socando areia dentro do buraco de 
forma a envolver a sapata ou bloco. 
Arquitetura e Urbanismo 
Pontos positivos das fundações superficiais: 
 
• solução artesanal com alto consumo de mão-de-obra. 
• solução trivial com recursos da obra; 
• baixo custo; 
• não provoca vibrações. 
Desvantagens: 
• problemas nas escavações junto às divisas; 
• limitações para cargas muito altas; 
FIM 
Fundações Profundas 
Arquitetura e Urbanismo 
Profº Joel Filho 
Arquitetura e Urbanismo 
São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno através de 
sua base (resistência de ponta) e/ou superfície lateral 
(resistência de atrito). 
 
 
Fundação profunda: 
As estacas são peças estruturais alongadas, de formato cilíndrico 
ou prismático, que são cravadas (pré-fabricadas) ou 
confeccionadas no local (in loco). 
Os principais tipos de fundação profunda são: 
Estaca - elemento de fundação executado com auxílio de 
ferramentas ou equipamentos, execução esta que pode ser por 
cravação a percussão, prensagem, vibração ou por escavação. 
Arquitetura e Urbanismo 
a) transmissão de cargas a camadas profundas do terreno; 
b) contenção dos empuxos de terras ou de água (estaca prancha); 
 c) compactação de terrenos. 
As estacas recebem, da obra que suportam, esforços axiais de 
compressão. 
A estes esforços elas resistem, seja pela atrito das paredes 
laterais da estaca contra o solo, seja pelas reações exercidas 
pelo solo resistente sobre a ponta da peça. 
Com as seguintes finalidades: 
Arquitetura e Urbanismo 
A figura que se segue ilustra definições dadas em relação ao 
modo de trabalhar das estacas: 
 a) a capacidade resistente da 
estaca se compõe de duas parcelas: 
atrito lateral e de ponta; 
 b) a estaca é carregada na ponta, 
trabalhando pois como pilar; 
c) ela resiste pelo atrito lateral: é a 
estaca flutuante; 
d) a estaca atravessa um terreno 
que se adensa sob seu peso 
próprio, ou sob a ação de uma 
camada de aterro sobrejacente, 
produzindo o fenômeno do atrito 
negativo, isto é, o solo em vez de 
se opor ao afundamento da estaca, 
contrariamente, vai pesar sobre 
ela favorecendo assim a sua 
penetração no solo. 
Arquitetura e Urbanismo 
Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se 
utilizar os seguintes métodos: percussão, prensagem, vibração. 
Os principais tipos de estacas são: 
 As estacas de madeiras devem ser , resistente, em peças 
retas,roliças e descascadas. 
Elas podem ser: Madeira 
Concreto 
Aço 
Estacas de Madeira: 
 O diâmetro da seção podevariar de 18 a 35 cm e o comprimento 
de 5 a 8 metros, geralmente limitado a 12 metros com emendas. 
As madeiras mais utilizadas são: 
eucaliptos, peroba do campo, maçaranduba, arueira etc. 
 No caso da necessidade de comprimentos maiores as emendas 
deverão ser providenciadas com talas de chapas metálicas e 
parafusos, devidamente dimensionados. 
A vida útil de uma estaca de madeira é praticamente ilimitada, 
quando mantida permanentemente sob lençol freático (água). 
Arquitetura e Urbanismo 
 Caso esteja sujeita a variação de umidade apodrecerá 
rapidamente. 
 De qualquer maneira a estaca deve receber tratamento de 
preservação para evitar o apodrecimento precoce e contra 
ataques de insetos xilófagos. 
Empiricamente, pode-se calcular o diâmetro mínimo de uma 
estaca de madeira em função do seu comprimento, usando a 
seguinte fórmula que aparece na figura. 
Arquitetura e Urbanismo 
A carga admissível depende das dimensões da estaca e da 
natureza das camadas atravessadas no terreno, como ordem de 
grandeza, exemplifica-se no quadro. 
Arquitetura e Urbanismo 
 
PONTEIRAS DE AÇO 
Arquitetura e Urbanismo 
Comparação da carga admissível entre estacas de madeira e pré-
moldadas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacas de Aço: 
As estacas metálicas são particularmente indicadas pela sua 
grande capacidades de suporte de cargas e em terrenos onde a 
profundidade do plano de fundação é muito variável, sem 
problemas quanto ao transporte e manuseio, permitindo 
aproveitamento de peças cortadas e a combinação de perfis, 
desde que devidamente soldados. 
A principal vantagem é a rapidez na cravação, podendo ser 
utilizadas em solos duros e a desvantagem particular é a 
dificuldade em avaliar a nega. 
Constituídas por peças de aço laminado ou soldado como perfis de 
secção I e H, chapas dobradas de secção circular (tubos), 
quadrada e retangular bem como trilhos (reaproveitados após 
remoção de linhas férreas). 
 
 
“Nega” = média de comprimento cravado nos últimos 10 golpes 
do bate estacas. 
 
Arquitetura e Urbanismo 
Modelos de estacas metálicas: 
Arquitetura e Urbanismo 
Modelos de estacas metálicas: 
A seqüência de fotos mostram a cravação de uma estaca metálica. 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostram a cravação de uma estaca metálica. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacas Metálicas: 
Vantagens: 
 
Podem ser cravadas em quase todos tipos de terrenos; 
Possuem facilidade de corte e emenda; 
Podem atingir grande capacidade de carga; 
Trabalham bem a flexão; 
Se utilizadas em serviços provisórios podem ser reaproveitadas 
várias vezes. 
 
Desvantagem: 
 
Custo maior em relação às estacas pré-moldadas de concreto, 
Strauss e Franki. 
 
 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacas de Concreto Pré-moldado: 
As estacas de concreto são indicadas para transpor camadas 
extensas de solo mole e em terrenos onde o plano de fundação 
se encontra a uma profundidade homogênea, sem restrição ao 
seu uso abaixo do lençol freático. 
As estacas podem ser de concreto centrifugado ou receber 
protensão e exigem controle tecnológico na sua fabricação. 
A principal desvantagem é a relacionadas ao transporte, que 
exige cuidado redobrado no manuseio e verificação de sua 
integridade momentos antes da sua cravação. 
Aplicação de rotina: obras de pequeno a médio porte. 
Arquitetura e Urbanismo 
Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado, capacete 
de cravação, e anéis metálicos utilizados para execução de uma 
emenda. 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca em 
concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca em 
concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra o coroamento de quatro estacas 
cravadas de concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra o coroamento de quatro estacas 
cravadas de concreto armado. 
Arquitetura e Urbanismo 
O espaçamento entre as estacas brocas numa edificação não 
pode ultrapassar 4 metros e devem ser colocadas nas 
interseções das paredes e de forma eqüidistante ao longo das 
paredes desde que menor ou igual ao espaçamento máximo 
permitido. 
Estacas Brocas 
Estas estacas são executadas por uma ferramenta simples 
denominada broca (trado de concha ou helicoidal - um tipo de 
saca rolha), que pode atingir até 6 metros de profundidade, com 
diâmetro variando entre 15 a 25 cm, sendo aceitáveis para 
pequenas cargas, ou seja, de 4000 kgf a 10.000 kgf. 
Recomenda-se que sejam executadas estacas somente acima 
do nível do lençol freático, para evitar o risco de 
estrangulamento do fuste. 
Estacas Moldadas “in loco” 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacas Brocas: 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacas Brocas: 
Roteiro para execução de estacas brocas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Roteiro para execução de estacas brocas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. 
A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. 
Arquitetura e Urbanismo 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacão: 
Com uso crescente na construção civil em função de sua rapidez, 
o estacão (uma derivação das estacas brocas) tem o processo de 
perfuração executado por meio de escavadeiras hidráulicas 
equipadas com trados de diâmetro de 25 cm. 
Todos os cuidados relativos às estacas brocas devem ser 
observados na execução do estacão, principalmente no que diz 
respeito a integridade da estaca na fase de concretagem. 
Hastes telescópicas – ESTACÃO. 
Ø 20 a 200cm. 
Cargas até 500t. 
Solos com lençol e pequenos matacões. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacão: 
A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacão: 
A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacão: 
A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. 
Arquitetura e Urbanismo 
Estacão: 
A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. 
Estaca Mega ou de Reação: 
Arquitetura e Urbanismo 
Na sua execução é usado pessoal e equipamento especializados e 
utilizam módulos de estacas pré-moldados sendo sua cravação 
conseguida por reação da estrutura existente. 
Este tipo de estaca é indicado para recuperação de estruturas 
que sofreram algum tipo de recalque ou dano ou para reforço de 
embasamento nos casos em que se deseje aumentar a carga 
sobre a fundação existente. 
Elementos de concreto pré-moldado, com comprimentos da 
ordem de 0,5m, que são cravados por prensagem através de 
macaco hidráulico. Sua desvantagem é o alto custo e o longo 
tempo para cravação. 
Estaca Mega ou de Reação: 
Arquitetura e Urbanismo 
A solidarização é 
conseguida, após atingir a 
nega (por reação), 
colocando-se a armadura 
e concretando-se na parte 
oca da estaca, deixando 
esperas. 
Os elementos constituem de uma ponta que pode ser em aço ou, 
mais freqüente, de concreto pré-moldado e por módulos 
extensores em formato de tubo, ou seja oco por dentro, com 
encaixes, de modo que fiquem bem travados. 
rec a lque
NT
NA
Fundação
existente
Mac ac o
hid ráulic o
Módulos
pré-moldados
ponta
p istão
 
Estaca Mega ou de Reação: 
Arquitetura e Urbanismo 
Bloco de
solidarização
TravesseiroEsperas e concretagem
de solidarização dos
elementos pré-moldados
Elemento 
pré-moldado
 
Por fim é conveniente executar um bloco de coroamento logo 
acima de um travesseiro, para solidarizar a estrutura a ser 
reforçada com a estaca prensada colocada. 
Estaca Mega ou de Reação: 
Arquitetura e Urbanismo 
As fotos a seguir mostram o macaco hidráulico apoiando-se nas 
fundações e empurrando a estaca Mega para baixo, até encontrar 
o valor de reação e iniciar a suspensão da fundação recalcada. 
Estaca Mega ou de Reação: 
Arquitetura e Urbanismo 
As fotos mostram o momento da inserção de novo estágio da 
estaca e a estaca pronta com o bloco de solidarização e o 
travesseiro. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
São estacas moldadas in loco perfuradas com circulação de água 
ou método rotativo ou rotativo-percursivo em diâmetros variando 
de 130 a 450 mm e executadas com injeção de argamassa ou 
calda de cimento sob baixa pressão. 
No caso de estacas raiz perfuradas exclusivamente em solos, a 
perfuração é revestida com tubo metálico recuperável para 
garantir a integridade do fuste. Se ocorrer perfuração em trecho 
de rocha (passagem de matacões ou engastamento em rochas 
sãs), isso se dará pelo processo rotativo-percursivo sem a 
necessidade de revestimento metálico. 
 A estaca raiz é indicada para reforços de fundação, 
complementação de obras (ampliações), locais de difícil acesso e 
em obras onde é necessário ultrapassar camadas rochosas, 
fundações de obras com vizinhança sensível a vibrações ou 
poluição sonora, ou ainda, para obras de contenções de taludes. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
Dependendo do equipamento 
utilizado as estacas podem ser 
executadas em ângulos diferentes 
da vertical (0° a 90°). 
O equipamento perfuratriz é 
equipado com sistema de rotação e 
avanço do revestimento metálico 
provisório ou por máquinas a roto-
percussão com martelo acionados a 
ar comprimido. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
A concretagem é executada 
de baixo para cima, 
aplicando-se regularmente 
uma pressão rigorosamente 
controlada e variável, em 
função da natureza do 
terreno. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. 
Estaca Raiz: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
A estaca hélice contínua é uma estaca de concreto moldada "in 
loco", executada por meio de trado contínuo e injeção de 
concreto através da haste central do trado simultaneamente a 
sua retirada do terreno. 
A perfuração consiste em fazer a hélice 
penetrar no terreno por meio de 
torque apropriado para vencer a sua 
resistência. 
A haste de perfuração é composta por 
uma hélice espiral solidarizada a um 
tubo central, equipada com dentes na 
extremidade inferior (ver foto) que 
possibilitam a sua penetração no 
terreno. 
 A metodologia de perfuração permite a sua execução em 
terrenos coesivos e arenosos, na presença ou não do lençol 
freático e atravessa camadas de solos resistentes. 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
Alcançada a profundidade desejada, o concreto é bombeado 
através do tubo central no eixo da hélice (ver fotos), 
preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hélice 
que é extraída do terreno sem girar ou girando lentamente no 
mesmo sentido da perfuração. 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
- Profundidade de até 24 m. 
- Φ até 100 cm. 
- Baixo grau de ruído e 
vibração. 
- Perfuração em solos pouco 
coesos. 
- Perfuração abaixo do nível da 
água. 
- Controle a partir do torque. 
Características: 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
 
- Escavada com hélice mecânica. 
- Terra sai na superfície. 
 
Características: 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
Características: 
 
- Concretagem simultânea à retirada da hélice. 
- Concreto injetado sob pressão. 
- Armação Colocada logo após a concretagem (concreto fresco) 
 
 
Estaca Hélice: 
Arquitetura e Urbanismo 
Fases da perfuração: 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
Estas estacas abrangem a faixa de carga compreendida entre 
20.000 e 40.000 kgf., com diâmetro variando entre 25 e 40 cm. 
Uma estaca do tipo Strauss com diâmetro de 25 cm pode 
suportar até 20 toneladas, de 32 cm até 30 t e de 38 cm chega a 
suportar 40 t. 
Elemento de fundação escavado mecanicamente, com o 
emprego de uma camisa metálica recuperável, que define o 
diâmetro das estacas. 
Como característica principal, o sistema de execução usa 
revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para 
permitir a escavação do solo, podendo ser em solo seco ou 
abaixo do nível d'água, executando-se estacas em concreto 
simples ou armado. 
A estaca Strauss apresenta 
vantagem de leveza e 
simplicidade do equipamento 
que emprega, o que 
possibilita a sua utilização em 
locais confinados, em terrenos 
acidentados ou ainda no 
interior de construções 
existentes, com o pé direito 
reduzido. 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
Outra vantagem operacional é 
de o processo não causa 
vibrações que poderiam 
provocar danos nas 
edificações vizinhas ou 
instalações que se encontrem 
em situação relativamente 
precária. 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. 
Estaca Strauss: 
Arquitetura e Urbanismo 
Fases da perfuração: 
Estaca Simplex ou por compressão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Neste tipo de estaca a descida do tubo é feita por cravação e não 
por perfuração como é feita na estaca Strauss. 
Este tubo é espesso e provido de uma ponteira metálica 
(recuperável) ou elemento pré-moldado de concreto (perdido na 
concretagem), para impedir a entrada de solo no interior do tubo. 
Durante a descida do tubo, utilizamos um pequeno peso, 
servindo de sonda, que fica suspenso dentro do molde por uma 
roldana presa ao topo do mesmo. Desta maneira, temos um 
modo de verificar, se a ponteira de concreto permanece intacta, 
durante a cravação. 
Alcançada a profundidade desejada, enche-se o tubo até o topo 
com concreto plástico e, por um movimento lento, mas contínuo, 
arranca-se de uma só vez o tubo inteiro e a ponteira metálica. 
Estaca Simplex ou por compressão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Fases da perfuração: 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
Talvez sejam as estacas mais 
empregadas atualmente. O método 
consiste em cravar um tubo de aço, 
batendo com o maço de bate-estacas, 
num tampão de concreto ou areia 
colocado no fundo do tubo. O tubo vai 
descendo forçado pelo atrito do 
tampão no interior do mesmo até a 
profundidade desejada. 
Estaca de concreto armado moldada in 
loco que emprega um tubo de 
revestimento com ponta fechada, de 
modo que não há limitação de 
profundidade devido à presença de 
água do subsolo. 
Como vantagens citamos: 
- podem ser executadas no comprimento necessário; 
- grande aderência ao solo devido à rugosidade do fuste; 
- melhor distribuição das pressões proporcionada pela base 
alargada e - grande capacidade de carga. 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
As desvantagens ficam por conta: 
- da pega do concreto acontecer em contato com o solo e 
- da grande vibração provocadadurante a cravação que pode 
prejudicar os prédios vizinhos. 
Estas estacas abrangem a faixa de carga de 5.000 a 30.000 kgf e 
seu progresso executivo consiste na cravação de um tubo com 
ponta fechada e execução de base alargada, causando muita 
vibração, podendo provocar danos nas construções vizinhas. 
Ao contrário das estacas pré-moldadas, estas estacas são 
recomendadas para o caso da camada resistente encontra-se a 
profundidade variáveis. 
Também no caso de terrenos com pedregulhos ou pequenos 
matacões relativamente dispersos, pode-se utilizar esse tipo de 
estacas. 
A forma rugosa do fuste garante boa aderência ao solo 
(resistência por atrito). 
Havendo a ocorrência de camada de argila rija poderá haver 
deslocamento da estaca já concretada por compressão lateral. 
Nesse caso a solução é atravessar a camada de argila usando 
trado para evitar impactos. 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. 
Estaca Franki: 
Arquitetura e Urbanismo 
Fases da perfuração: 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
São fundações profundas a céu aberto, também chamado de 
estacas de grandes diâmetros. 
O sistema de escavação pode ser manual ou mecânico. 
Em ambos os casos, o poço é aberto até encontrar terreno 
firme, onde, então, a base é alargada para a concretagem da 
base do tubulão. 
A escolha do tipo de tubulão é feita em função do tipo de 
terreno a ser penetrado, da posição do nível d’água, do custo e 
do prazo disponível para a execução das fundações. 
Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem 
a carga ao solo resistente por compressão, através da escavação 
de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a uma 
profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro. 
De acordo com o método de sua escavação, os tubulões se 
classificam em: 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulões a céu aberto: 
Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente 
em solos coesivos, de modo que não haja desmoronamento 
durante a escavação, e acima do nível d’água. 
 
O fuste é escavado 
até a cota desejada, 
a base é alargada e 
posteriormente 
enche-se de concreto. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Na figura abaixo aplica-se manualmente um revestimento em 
anéis de concreto armado que vai se enterrando no solo pela 
ação do seu peso próprio. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
manual e concretagem do tubulão. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
manual e concretagem do tubulão. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
manual e concretagem do tubulão. 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço 
mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Equipamento para escavação de tubulão clamshell e tremonha 
para lançamento de concreto. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulões com ar comprimido 
Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se 
grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das 
paredes. 
Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a 
entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão 
da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm, 
limitando a profundidade em 30m abaixo do nível d’água. 
Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de 
escavação, alargamento do fuste e concretagem. 
O equipamento utilizado compõe de uma câmara de equilíbrio e 
um compressor. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulões com ar comprimido 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulões com ar comprimido 
Abaixo, dois modelos simples de equipamento pressurizado para 
escavação de tubulões. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Tubulões com ar comprimido 
Ao fundo dois tubulões já prontos, na frente um tubulão 
concretado ainda com a campânula de ar comprimido. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Condições que favorecem o emprego: 
- Cargas muito elevadas; 
- Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação 
mecanizadas; 
- Regiões afastadas de grandes centros urbanos; 
- Solos argilosos – menos risco de desmoronamento. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Vantagens?! 
- possibilidade de descida do operário nas escavações para 
limpeza da base!! 
- menor custo de mobilização; 
- menor intensidade de vibração e ruído; 
- possibilidade de verificação do solo local; 
- ajuste nas dimensões; 
- controle de matacões. 
Tubulão: 
Arquitetura e Urbanismo 
Riscos: 
- Queda de pessoas ao entrarem ou saírem; 
- Soterramento; 
- Queda de ferramentas e equipamentos; 
- Choque elétrico; 
- Infecções; 
- Asfixia ou intoxicação com gases; 
- Afogamento (inundação). 
- o tubulão é uma solução viável quando utilizado acima do nível 
d.água e com pequenas profundidades, de 4 a 6 m. 
Arquitetura e Urbanismo 
Análise de custo das fundações profundas: 
Considerando uma escala relativa de custos da utilização de 
fundações profundas, podemos, de um modo genérico, afirmar 
que: 
- a estaca pré-moldada é uma das soluções mais econômicas; 
- a estaca tipo hélice já foi considerada de custo elevado porém, 
devido a sua alta produtividade e ao aumento da demanda, 
houve uma progressiva redução de custos ao longo dos anos; 
- a estaca Franki é considerada mais custosa que as estacas 
anteriores (pré-moldada e hélice), porém de custo inferior a 
estaca raiz; 
- a estaca do tipo raiz apresenta alto custo; 
Arquitetura e Urbanismo 
Conclusão: 
O melhor tipo de fundação é aquela que suporta as cargas da 
estrutura com segurança e se adequa aos fatores topográficos, 
maciço de solos, aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a 
integridade das construções vizinhas. 
É importante a união entre os projetos estrutural e o projeto de 
fundações num grande e único projeto, uma vez que mudanças 
em um provocam reações imediatas no outro, resultando obras 
mais seguras e otimizadas. 
Arquitetura e Urbanismo 
Quadro resumo: 
Arquitetura e Urbanismo 
Resumo geral: 
Arquitetura e Urbanismo 
Resumo geral: 
Arquitetura e Urbanismo 
Resumo geral: 
Arquitetura e Urbanismo 
Resumo geral: 
Arquitetura e Urbanismo 
Resumo geral: 
FIM. 
Arquitetura e Urbanismo 
Prof. Joel Filho 
fator4@uol.com.br 
Arquitetura e Urbanismo 
TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO 
 
ALVENARIAS 
 
CONCEITO 
 
 
 Alvenaria pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo 
de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, 
com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, 
assentados com ou sem argamassa de ligação, comumente deve 
oferecer condições de resistência durabilidade e impermeabilidade. 
 
 Denominaçõesdas alvenarias: 
 
 a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras, 
trabalhadas ou não; 
DENOMINAÇÃO DAS 
ALVENARIAS 
 
 
b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos 
cerâmicos,simplesmente arrumadas, calçadas com lascas de pedras e 
sem qualquer espécie de argamassa, denominadas também de 
“alvenaria seca“; 
 
 
c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação 
entre os elementos, sendo também denominadas: 
 
alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8 
(argamassa básica de cal e areia 1:4, adicionando-se cimento na 
proporção de uma parte de cimento para 8 partes de argamassa 
básica); 
 
alvenaria ordinária - executadas com argamassas de cal (1:4 - 
argamassa de cal e areia). 
 
d) alvenaria de vedação - painéis executados com blocos, entre 
estruturas, com objetivo de fechamento das edificações. 
 
e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos 
especiais (drywall – gesso acartonado), para divisão de ambientes, 
internamente, nas edificações. 
 
 
 
 
DENOMINAÇÃO DAS 
ALVENARIAS 
 
 
TIPOS DE ALVENARIA 
 
Quanto aos materiais, as alvenarias podem ser executadas com: 
 
Pedras naturais 
a)Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural, 
simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa; 
b) Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com 
formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas 
argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas). 
 
Pedras artificiais 
a) Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 
19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de 
até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em 
sistemas de construção em alvenaria armada. 
 
TIPOS DE ALVENARIA 
 
b) Blocos silico-calcário - São elementos produzidos com areia e cal 
viva endurecidas ao vapor sobre pressão elevada, com as mesmas 
características dos blocos de concreto. 
 
c) Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, 
fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de 
alumínio, autoclavado, que permite a formação de um produto de 
elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado 
em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que 
permitem a execução de paredes de vedação e lajes. 
 
d) Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou 
extrusão da argila, que após um processo de pré-secagem natural, 
passa pelo processo de queima controlada sob alta temperatura, 
produzindo blocos maciços ou furados com dimensões padronizadas e 
normatizadas. São tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação 
nas construções. 
e) Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da 
massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com 
baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. 
Podem ser construídas também, paredes monolíticas, através do 
apiloamento da massa em formas deslizantes, entre pilares guia. 
 
TIPOS DE ALVENARIA 
 
TIPOS DE ALVENARIA 
 
Alvenaria de tijolos 
 A alvenaria de tijolos tem vasto emprego nas construções e podemos 
considerá-la como a mais difundida.Essa preferência se dá devido a 
rapidez de execução, apresenta ótima aderência das argamassas, em 
virtude da aspereza de suas faces e do seu poder de absorvente. 
 
Tipos de tijolos: De acordo com as necessidades do projeto e a 
disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material 
cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos 
encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são 
tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 
furos e maciços. A seguir, são mostrados os tijolos mais usados e suas 
características: 
 
Características 
 
 
Dimensões para 
orçamento 
 
5 x 10 x 20 
 
10 x 10 x 20 
 
10 x 15 x 20 
Quantidade por 
metro quadrado 
alvenaria de ½ vez 
(a chato) 
 
76 
 
46 
 
46 
Quantidade por 
metro quadrado 
alvenaria de ½ vez 
(de espelho) 
 
42 
 
46 
(alv. ¾) 
25 
 
9 a 11 8 a 11 8 a 11
5 8 a
 111
8 a
 21 18
 a 
21 18 
a 2
1
2 furos ou
maciço
4 furos 6 furos
TIPOS DE ALVENARIA 
 
As dimensões dos tijolos variam de fornecedor para fornecedor, a cor 
dos tijolos podem oferecer elementos para classificação. 
Assim os que forem queimados por maior tempo, ou que estiverem 
mais próximos da fonte de calor, apresentam cor mais escura, e tem 
maior resistência. 
Através da sonoridade pode-se distinguir o grau de cozimento , pois o 
tijolo bem cozido produz um som peculiar ou metálico, quando batido 
com a colher. 
 
Tijolo comum 
Cozidos em fornos – 900 a 1100°C 
Peso: 2 a 3 Kg 
 
 
TIPOS DE ALVENARIA 
 
PROCESSOS DE 
ASSENTAMENTO E 
JUNTAS DE ARGAMASSA 
 
 a) Assentamento com juntas desencontradas 
 
1 cm
1,5 cm
 
 b) Processo de assentamento 
 
 
Argamassa reba tida
c om a colher
1º método 
Argamassa
abundante
Argamassa
ap licada no tijolo
c om a colher
2º método 
PROCESSOS DE 
ASSENTAMENTO E 
JUNTAS DE ARGAMASSA 
 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
 Tipos de assentamento tradicionais de tijolos maciços 
 Parede de meio tijolo: espessura 11 cm + reboco 
 
 
a chato 1/ 2 vez
Ajuste corrente
a chato 1 vez
Fileira ímpar em planta
Fileira par em planta
Ajuste francês
Para paredes de 22 a
25 cm de espessura
 
Fileira ímpar em planta
Fileira par em planta
Ajuste inglês ou gótico
Para paredes de 22 a
25 cm de espessura
 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
Fileira ímpar em planta
Fileira par em planta
Ajuste francês
Para paredes de 34 a
38 cm de espessura
Fileira ímpar em planta
Fileira par em planta
Ajuste inglês ou gótico
Para paredes de 34 a
38 cm de espessura
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
Ajuste de pilares de tijolos maciços
Para pilares de 25x25 cm
Fiada pa r Fiada ímpar
Fiada pa r Fiada ímpar
Para pilares de 38x38 cm
Fiada pa r Fiada ímpar
Para pilares de 50x50 cm
Tipos de amarrações – consideram-se alvenarias amarradas as que 
apresentam juntas verticais descontínuas. A seguir, nas figuras, são 
mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços 
ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos 
de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
1ª fiada 2ª fiada
Em T - parede de 1/ 2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Cruzamento - parede de 1/ 2 vez
1ª fiada 2ª fiada
Parede de meia vez em paredes de uma vez
1ª fiada 2ª fiada
Parede de meia vez
1ª fiada 2ª fiada
Parede de uma vez
1ª fiada 2ª fiada
Canto em parede
de meia vez
1ª fiada 2ª fiada
Canto em parede
de uma vez
Tipos de amarrações 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
Parede de espelho (cutelo) Parede de meio tijolo
Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
Tipos de amarrações 
SISTEMA E DIMENSÕES 
DE PAREDES 
 
Tipos de juntas – a forma escolhida para o acabamento das juntas nas 
alvenarias aparentes pode influir na qualidade e na durabilidade. Nas 
figuras a seguir, são mostradas os tipos de juntas mais comuns, 
incluindo algumas que não são recomendadas, tendo em vista os 
problemas que poderão provocar em termos de infiltração de umidade, 
retenção de poeira, formação de musgo, estética etc. Em seguida são 
mostradas alguns tipos de fresadores manuais usadas no acabamento 
das juntas em alvenaria aparente. 
Côncava

Outros materiais