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Arquitetura e Urbanismo Prof. Joel Filho TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Arquitetura e Urbanismo EMENTA: Estudos preliminares, canteiro de obras, fundação, estrutura, alvenaria, telhado, esquadrias, instalações, revestimentos. Plano de Ensino da Disciplina: OBJETIVO GERAL: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Fazer uma varredura no cronograma físico de uma obra, estudando materiais, métodos construtivos e mão-de-obra de cada etapa, dando ênfase a novos materiais, à industrialização e à capacitação da mão-de-obra. Focar em sustentabilidade. Arquitetura e Urbanismo 2. Conhecer os princípios básicos para a instalação de canteiro de obras. Características de metais, materiais betuminosos e poliméricos. 3. Estudar as principais características dos elementos de super, meso e infra-estrutura aplicados na construção de obras civis com estudos de caso. 4. Estudar as principais características dos elementos necessários para o acabamento de obras civis. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Apresentar os princípios básicos de estudos preliminares para a construção de obras civis. Arquitetura e Urbanismo Unidade 1 - Estudos Preliminares: CONTEÚDO: 1.1 Ante-projeto; 1.2 Topografia e Terraplenagem; 1.3 Locação e sondagens; 1.4 Instalações provisórias; 1.5 Cronograma físico e financeiro; Unidade 2 - Canteiro de Obras: 2.1 Medidas de segurança e higiene no trabalho; 2.2 Armazenamento de materiais; 2.3 Equipamentos. Arquitetura e Urbanismo CONTEÚDO: Unidade 3 - Meso e Infra-estrutura. 3.1 Escavações; 3.2 Fundações rasas; 3.3 Fundações profundas; 3.4 Estudo de casos. Unidade 4 – Estrutura. 4.1 Projeto em geral: plantas de execução; 4.2 Estrutura Metálica; 4.3 Estrutura de Madeira; Arquitetura e Urbanismo 4.4 Estrutura de Concreto; 4.4.1 Concreto: bombeável, projetado; 4.4.2 Concreto pré-moldado; 4.4.3 Fôrmas e armação; 4.4.4 Concreto de alto desempenho; 4.4.5 Concreto protendido; 4.4.6 Controle tecnológico; 4.4.7 Estudo de casos; 4.5 Alvenaria Estrutural ; Unidade 4 – Estrutura. Unidade 5 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos. Arquitetura e Urbanismo 5.1 Tipos de Alvenaria; 5.2 Argamassas, madeiras, revestimentos cerâmicos; 5.3 Pintura; 5.4 Esquadrias. Unidade 6 – Instalações. 6.1 Elétricas; 6.2 Hidráulica e Sanitária; 6.3 Gás. Unidade 7 - Coberturas e Impermeabilização. Arquitetura e Urbanismo 7.1 Coberturas: principais elementos; 7.2 Impermeabilização; 7.2.1 Tipos de impermeabilização e aplicações; 7.2.2 Estudo de casos. AZEREDO, Helio Alves de. Edifício até sua cobertura. 2. ed. rev. São Paulo: E. Blücher, 1998. AZEREDO, Helio Alves de. Edifício e seu acabamento. São Paulo: E. Blücher, 1998. CHAVES, Roberto. Manual do Construtor. Rio de Janeiro: Ediouro,1999. Bibliografia: 1. Introdução. Arquitetura e Urbanismo 2. Divisão da Disciplina: 3 Etapas. Anatomia da construção de uma habitação tradicional. Análise dos processos de produção da obra. Estudo “in loco” dos procedimentos de execução. 3. Tecnologia da Construção. Saber projetar e construir = técnica? Saber como projetar e construir com RACIONALIDADE, com aplicação de conceitos CIENTÍFICOS = TECNOLOGIA = ENGENHARIA = ARQUITETURA. Arquitetura e Urbanismo Objetivo Maior: Possibilitar aos alunos que tenham o DOMÍNIO do processo de produção da edificação!! “O que significa ter o domínio do processo de produção ?” • Técnica – como executar. • Ciência – porque fazer de determinada maneira. • Quando e com que recursos fazer. • Avaliar o produto resultante. • Interferir no processo quando necessário. ENTÃO TER O DOMÍNIO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO É: Arquitetura e Urbanismo PLANEJAMENTO+PROJETO+EXECUÇÃO +PÓS-OBRA Arquitetura e Urbanismo •desenvolver capacidades(caráter formativo) - para solucionar problemas; - para tomar decisões técnicas; - de inovar/desenvolver novas tecnologias, propor medidas de racionalização; - Tomar decisões racionais; - Otimizar o processo; - Produzir com qualidade; - Com custo e no prazo das especificações; - Avaliar novos materiais e técnicas construtivas (ex. Chapisco rolado, gesso acartonado); - Entendimento dos problemas patológicos e proposição de soluções. •proporcionar conhecimento (caráter informativo) - a linguagem, a terminologia da construção de edifícios; - as técnicas empregadas; - os conhecimentos científicos que justificam as técnicas. •Objetivos específicos: Arquitetura e Urbanismo OBRA: Entendemos por obra, todos os trabalhos de engenharia de que resulte criação, modificação ou recuperação, mediante construção, ou que tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente natural. CONSTRUÇÃO CIVIL: É a ciência que estuda as disposições e métodos seguidos na realização de uma obra, sólida, útil e econômica. Princípios fundamentais da técnica de construções: Para o desempenho da construção civil deve-se ter conhecimento de arquitetura, engenharia civil, economia entre outros assuntos. O estudo da técnica da construção civil divide-se o assunto em grupos: Conhecimento dos materiais; Resistência dos materiais; Métodos construtivos; Arquitetura; Instalações. Princípio Fundamental da Construção Civil –Toda a obra deve ser praticamente perfeita, executada no tempo mínimo razoável e pelo menor custo, aproveitando-se ao máximo os materiais e obtendo- se o maior rendimento possível das ferramentas e da mão de obra. Arquitetura e Urbanismo OBRA EDIFICAÇÃO EDIFÍCAÇÃO = Qualquer construção destinada ao abrigo e proteção do homem. Etapas das edificações: Arquitetura e Urbanismo Basicamente podemos classificar as etapas de construção de uma edificação em: •Trabalhos preliminares; •Trabalhos de execução; •Trabalhos de acabamento. Trabalhos preliminares : São os trabalhos iniciais, que precedem a própria execução da obra. Arquitetura e Urbanismo * Anteprojeto (Plano diretor, consulta prévia); * Estudo do Terreno; * Projetos (parte gráfica, parte escrita); * Orçamento; * Canteiro de Obras ( Serviços preliminares); * Locação da Obra; * Programa de Execução da obra (cronograma). Arquitetura e Urbanismo Trabalhos de execução: São os trabalhos de execução propriamente ditos: * Fundações: * Supra estrutura; * Cobertura; * Alvenarias; * Instalações; * Revestimentos. Trabalhos de acabamento:São os trabalhos finais da construção: *Colocação de esquadrias, vidros, rodapés, louças, metais, pinturas, arremates finais, limpeza da obra. Esquema dos elementos de uma edificação Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo 4. Planejamento da Construção: - Elaboração de um Programa de Construção: Reunião ordenada do que se pretende construir com dados técnicos e detalhes suficientes. - Escolha do Terreno: Sua escolha é de acordo com o que se deseja construir e deve ter as seguintes condições: - Dimensões suficientes que permitam a construção do edifício; - Não exigir grandes desmontes de terra, nem aterros, pois encarecem a obra; - Ser seco e saneado; - Ter facilidade de acesso; - Ter solo resistente para suportar as cargas da edificação; Arquitetura e Urbanismo - Ser plano ou ligeiramente inclinado para rua de modo a facilitar o abastecimento de água e o destino do esgoto; Arquitetura e Urbanismo - Os terrenos retangulares e planos são os melhores para construção. - Terrenos em desníveis se prestam à construções arrojadas. - O solo é constituído, na maioria das vezes, de 60% de areia e 40% de argila. -Tipos de solos: Arenoso -grande quantidade de areia; Argiloso – constituído basicamente de barro(argila); Rochoso – coberto ou formado por rochas; Saibroso – rico na mistura de argila – areia – pedras. Observações quanto aos terrenos: Arquitetura e Urbanismo Percentual de Custos das várias fases da construção: Projeto e Legalização: 10% Fundação/Alicerce: 7% Estruturas/Alvenarias: 20% Esquadrias: 8% Instalações Hidro-sanitárias/Elétricas: 15% Cobertura: 10% Acabamento: 30% Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? Arquitetura e Urbanismo Tecnologia da Construção no Brasil??? FIM Organização da Obra Arquitetura e Urbanismo ProfºJoel Filho 1 - Limpeza do terreno: Arquitetura e Urbanismo a) Demolição: serviço que pode surgir em caso de antigas construções existentes no terreno. Inclui a demolição de fundações, muros divisórios, redes de abastecimento, mais a remoção e transporte dos resíduos. Recomendações gerais: - Regularização da demolição na prefeitura; - Cuidados para evitar danos a terceiros – providenciar vistorias nas edificações vizinhas antes de iniciar a demolição; - Atenção para o reaproveitamento dos materiais que saem da demolição, por questões ecológicas e porque podem servir para outra construção; 1 - Limpeza do terreno: Arquitetura e Urbanismo b) Terraplenagem: regularização do terreno caso seja necessário. A opção pela manutenção das características topográficas naturais de um terreno deve ser prioritária, sempre que possível. Isso, por diversas razões como: - Menor agressão ao meio ambiente; - Preservação da flora; - Maior economia nos processos construtivos; - Prevenção de erosão; - Preservação da drenagem natural; 1 - Limpeza do terreno: Arquitetura e Urbanismo Caso seja necessário, porém, o movimento de terra, deve-se procurar o equilíbrio . Em terrenos cujo perfil natural apresente rampa severa, a edificação pode ser escalonada, evitando a execução de custosos muros de arrimo, devido às pressões do solo. Nestes casos, uma solução interessante pode ser. Ainda, a execução da edificação sobre pilares, solução essa que preserva as características naturais do terreno. Ai, porém, atenção especial deve ser dedicada à questão da acessibilidade. 1 - Limpeza do terreno: Arquitetura e Urbanismo 1 - Limpeza do terreno: Arquitetura e Urbanismo 3 – Levantamento Plano-Altimétrico. - Poligonal. - Curvas de níveis. - Dimensões perimetrais. - Ângulos dos lados. 4 – Reconhecimento do subsolo: Sondagem. 1 – Canteiro de Obras: Arquitetura e Urbanismo Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.(NBR-18) Canteiro de obras: (NBR-12264) (Áreas de vivência em canteiro de obras (ABNT,1999)) Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência. Organização Projeto do Produto Projeto de Produção Projeto do Canteiro 2 – Objetivos da Organização do Canteiro: Arquitetura e Urbanismo b) Instalações físicas; Planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para locação de: a) máquinas e equipamentos; c) Redes de água, esgoto e energia; d) Acessos e vias de circulação; • minimiza as interferências: materiais x mão-de-obra. 3 – Importância da organização do canteiro: Arquitetura e Urbanismo É a “FÁBRICA” que produz o edifício Pensar na logística: • impede a ociosidade de equipamentos e de mão-de-obra; • diminui os tempos de deslocamento; • diminui os tempos de deslocamento; • racionaliza as atividades; • impede operações semelhantes em locais espaçados; 3 – Importância da organização do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Pensar na segurança: - Implementar de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança. - Minimizar as interferências (layout). materiais x mão-de-obra x equipamentos. CANTEIRO DE OBRA X INSTALAÇÃO FABRIL 3 – Importância da organização do canteiro: Arquitetura e Urbanismo • O produto permanece e a fábrica sai. • Instalação fabril dinâmica. • Diferentes atividades ao longo do tempo. a granel, ensacados, perecíveis. 4 – Processos e Métodos construtivos empregados: Arquitetura e Urbanismo Ex.: PRÉ-FABRICAÇÃO Possibilidade de pré-fabricação de componentes no local da obra – necessidades de áreas de estoque. 5 – Características dos materiais: 6 - Prazo de Execução - Frequência e volume de fornecimentos de materiais. - Necessidade de recursos humanos. - Necessidade de materiais. 5 – Fases do canteiro - INICIAL: Arquitetura e Urbanismo O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da obra em função: • dos materiais presentes; • dos serviços a serem executados; • dos equipamentos disponíveis; • da mão-de-obra alocada nos serviços. Serviços que interferem com as áreas onde será implantado o canteiro. SERVIÇOS INICIAIS. Movimentos de terra, instalações e fundações. Rede de Água, Esgoto e Elétrica: Arquitetura e Urbanismo INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS: Água • Higiene e Limpeza • “Matéria Prima” • Verificar a existência de rede pública: - quantidade e qualidade. • Providenciar armazenamento. • Inexistência da rede: - perfurar poços - comprar (caminhões) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Esgoto • Quando existe construção no local, as instalações são facilitadas • Durante a obra: - fossas sépticas e sumidouros • ESGOTO à necessidade de rede é crítica após a obra pronta Rede de Água, Esgoto e Elétrica: Arquitetura e Urbanismo INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: ELEVADOR DE OBRA 7,5 - 15 HP TRIFÁSICO BETONEIRA 3,0 HP TRIFÁSICO BOMBA D'ÁGUA 3,0 HP TRIFÁSICO SERRA ELÉTRICA 2,0 HP TRIFÁSICO MÁQUINA DE CORTE 2,0 HP TRIFÁSICO VIBRADOR 3,0 HP TRIFÁSICO Elementos do canteiro: Arquitetura e UrbanismoBarracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Barracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Tapume: fechamento do canteiro de obras, de modo a impedir ou dificultar a entrada de pessoas estranhas ou saída indevida de materiais. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Almoxarifado: local destinado à guarda de material para seu controle e distribuição para a obra. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Escritório: destinado aos trabalhos administrativos e controle técnico. (plantas, diário de obra, telefone, controle de ponto). Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Sanitários: destinado ao banho e necessidades fisiológicas dos operários do canteiro. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Refeitório: destinado ao lanche e refeições dos operários do canteiro. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Refeitório: destinado ao lanche e refeições dos operários do canteiro. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Entrada do canteiro: Local de acesso ao canteiro de obras. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Local de lazer: Local de lazer para os operários nas suas folgas. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Areia: destinado à armazenagem de areia para a construção, é apenas um local ao tempo destinado à concentração dos agregados miúdos, destinados ao concreto ou às argamassas para alvenarias ou revestimentos. Sua localização deve ser próximo das centrais de preparo de concerto ou argamassas. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Brita: O depósito de agregado graúdo deve ficar próximo das centrais de preparo de concreto. É também apenas um local ao tempo onde é reunida a pedra britada. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Cal: O depósito de cal deve ser coberto e ficar próximo das centrais de preparo das argamassas Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Cimento: Local destinado ao estoque dos sacos de cimento, geralmente perto do local de processamento do concreto. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Tijolos: Local destinado ao armazenamento dos tijolos da obra. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Madeira: Pode constituir-se de um barracão ou telheiro especialmente destinado ao abrigo e guarda do madeiramento ou apenas um local no próprio almoxarifado. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Depósito de Ferro: Consiste geralmente de um local onde são armazenados, ao tempo, os ferros destinados ao concreto, assim como para a banca de montagem. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Máquinas: Guincho/Elevador: nas construções de grande número de pavimentos ou andares,utiliza-se um equipamento para transporte vertical de cargas e mesmo de pessoal. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Máquinas: Betoneira: Destina-se à dosagem e boa mistura dos ingredientes de um traço de concreto ou de argamassa. É um depósito, uma caçamba, movida a moto elétrico, que girando faz a mistura íntima dos ingredientes, podendo bascular e virar para derramamento e distribuição do concreto ou argamassa. Varia de tamanho e capacidade. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Máquinas: Bate-estacas: Trator de obras: Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Máquinas: Serra :Policorte Vibrador: Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Máquinas: Sapo(compactador): Máquina de solda: Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Equipamentos: Andaimes (tubular): São estruturas provisórias necessárias à execução da obra. Devem satisfazer aos seguintes requisitos: - Segurança e firmeza; - Rapidez na montagem de desmontagem; - Leveza dos elementos, facilitando o transporte e manuseio; - Possibilidade de reutilização. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Equipamentos: Andaimes: (balancim – bandeja salva-vidas: a cada três pavimentos. Elementos do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Escoras/ Peneira: Arquitetura e Urbanismo Exemplo de Organização do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Exemplo de Organização do canteiro: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Marcar ou Locar: significa exatamente em medir e assinalar no terreno a posição das fundações, paredes, pilares e outros detalhes fornecidos no projeto de arquitetura. Instrumentos e ferramentas necessários: nível, teodolito,prumo de centrar,régua de pedreiro,prumo,metro de pedreiro,esquadro,nível tubo ou bolha, trena, fio nylon. Procedimentos que antecedem a locação da obra: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: - o terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota de arrasamento das fundações (estacas ou sapatas). - é necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no terreno e um rumo ou uma parede de construção vizinha. A referência mais comum em obras urbanas é o alinhamento predial que geralmente é marcada por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de serviços contratada pela município. - estudar os projetos. - providenciar todos os equipamentos e ferramentas necessários; A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as paredes, as aberturas etc. Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Na fase de execução da locação da obra deve se adotar o máximo rigor possível. A presença do engenheiro civil nesta fase deve ser constante. Deve-se ter em mente que os elementos de locação deverão permanecer na obra por um tempo razoável, até que se possa transferir para a edificação os pontos de referência definitivos. Processos de locação(gabarito): Piquetagem direta: Cavaletes: Tabeira(tábua corrida) ou tapume: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Piquetagem Direta: Primeiro, determine um ponto qualquer, a uma distância de pelo menos 4 metros da linha do muro (tal distância varia de um local para outro e estará com certeza determinada na planta). Crave os piquetes A e B, como é mostrado na figura 3, tomando por base a linha-limite; estenda uma linha de aço entre os dois piquetes. Agora, crave o piquete C, na extensão da construção; se a construção for muito grande, use piquetes intermediários. Estenda a linha de A até C; com o metro, marque exatamente 3 metros na linha A-B; marque exatamente 4 metros na linha A-C; um fio colocado no ponto de 3 metros de A-B, até o ponto de 4 metros de A- C medirá 5 metros. Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Piquetagem Direta: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Cavaletes: A locação por cavaletes é indicada para obras de menor porte – garagens, barracões e ampliações - e com poucos elementos a serem locados. Nesse tipo de locação, os alinhamentos são definidos por pregos cravados nos cavaletes constituídos de duas ou três estacas cravadas diretamente no solo e travadas por uma travessa nivelada pregada nas estacas. Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Cavaletes: Vantagem - utiliza menos quantidade de material (estacas e tábuas). Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Cavaletes: Na seqüência será demonstrado vários fotos de obras que utilizam locação por cavaletes.Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Cavaletes: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Desvantagem: A grande desvantagem dos cavaletes por serem isolados é a dificuldade de se perceber deslocamentos provocados pela circulação de equipamentos e operários, resultando com isso alinhamentos e locações fora do previsto. Fig.2- Estaca Broca Fig.3 – Bate-estaca Cavaletes: Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Tabeira(Tábua Corrida): A locação por tábua corrida, também chamada de tabela ou tabeira, é indicada para obras com muitos elementos a serem locados. Consiste em contornar toda a futura edificação com um cavalete contínuo constituído de estacas e tábuas niveladas e em esquadro (polígono em esquadro). Figura4 - Croqui de locação da obra por tábua corrida. Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Depois de definidas as linhas do gabarito, sempre que possível distanciadas 1,20 m ou mais da futura construção, fincam-se no solo os pontaletes que darão rigidez ao cercado, devendo desde já ficarem alinhados e nivelados. OBS.:Para uma maior garantia (obras de maior vulto) convém concretar a base das estacas, aguardando pelo menos 24 horas para dar continuidade à locação. No caso do terreno apresentar uma inclinação acentuada a locação pode ser feita com gabaritos em degraus (patamares), sempre em nível e esquadro. Tabeira(Tábua Corrida): Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: Após a fixação dos pontaletes, estes devem ser serrados com o topo ficando no nível desejado. - nível eletrônico a laser; - ou em obras menores um nível de mangueira, constituído de uma mangueira transparente (cristal) de 12 a 15 mm de diâmetro, cheia de água limpa e livre de bolhas de ar no interior; Tabeira(Tábua Corrida): Arquitetura e Urbanismo Locação da Obra: - Outro método de transferir o nível é esticando uma linha entre os pontaletes e pregando uma tábua nivelada com nível de bolha, logo abaixo da linha. (não é muito preciso mais serve para marcações preliminares) - Partindo de um ponto definido no primeiro pontalete, transfere-se o nível para os demais pontaletes. Tabeira(Tábua Corrida): Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: a) Conferir a referência e limitar o terreno a partir do alinhamento, marcando os limites do terreno; b) Marcar uma das faces (pode ser a frontal) do gabarito a 1,2 metros da futura construção (1,2 a 1,5 m), considerando como a obra vai ficar no terreno (recuo - o alinhamento frontal recuado em 3 metros, a partir do alinhamento predial(depende do código de obras da cidade).; c) Confeccionar a face escolhida com estacas ou pontaletes (3"x3") espaçados de 1,5 a 3,0 metros e alinhados rigorosamente por uma das faces (esticar uma linha de nylon); d) Depois de consolidados no terreno, os pontaletes devem ser nivelados (nível de mangueira), cortados no topo a uma altura de 40 a 50 cm do solo (até 1 a 1,2 m) e ter pregado na sua face interna tábuas (de boa qualidade) de 1"x6" (pode ser 1"x4") devidamente niveladas; Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: e) A partir da primeira face, marcar e confeccionar as demais faces do gabarito, usando triângulos retângulos (gabaritos) para garantir a ortogonalidade do conjunto (esquadro), conferindo sempre até travar todo o conjunto com mãos-francesas e contraventamento, se necessário; f) Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta esmalte branca (pode ser látex); g) Dependendo do método de locação utilizado ou da existência de projeto de locação, faz-se a marcação no topo da tábua interna colocando pregos em alturas diferentes(ou de diferentes diâmetros) para identificar eixos, faces laterais de paredes etc. Marcar na tábua a linha de pilares com tinta esmalte vermelha; Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: i) Com duas linhas de nylon n.80 (preferência arame de aço recozido n.18) esticadas a partir das marcações do gabarito e no cruzamento das linhas transferir as coordenadas das estacas (sapata ou elemento que venha a ser executado) para o terreno, usando um fio de prumo (250 g) marcar o ponto exato da estaca (centro), cravando um piquete (pintado de branco); j) No caso de haver movimentação de equipamentos pesados (bate-estacas, máquinas e caminhões) proceder a cravação com um rebaixo em relação ao terreno e marcar o local do piquete com cal ou areia, remarcar sempre que ocorrer dúvida em relação a locação do piquete; l) Colocar proteções e avisos da existência do gabarito para evitar abalroamento e deslocamentos que possam por em risco a exatidão do controle geométrico da obra. Alertar para que não utilizem o gabarito como andaime, apoio para materiais, passarelas etc. Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: Gabarito tabeira Arquitetura e Urbanismo Seqüência genérica para a locação de obra: Execução estacas Strauss Arquitetura e Urbanismo Termos usados na locação de obra: Cota de arrasamento ou de respaldo – é a cota da face superior das estacas ou sapatas. Esquadros - são gabaritos ou triângulos retângulos, com lados de 30, 40 e 50 cm, ou 60, 80 e 100, ou ainda, 90, 120 e 150 cm,. Para esquadros maiores pode-se usar trenas com lados de 3, 4 e 5 metros ou mais. Piquetes – pequenas estacas de madeira que servem para marcar o local de execução de um elemento estrutural. Pontos notáveis – são pontos de referência iniciais, como por exemplo: alinhamento de parede de edificação vizinha, alinhamento predial, marco topográfico, árvore, poste etc. RN – é referência de nível, ou seja a cota 0,0. Testemunhos – são marcos de concreto que geralmente marcam a existência de um piquete para realizar conferências no gabarito. Tolerância – é o erro admitido nas marcações (até 3 mm no lado maior do esquadro de 5 metros). Triangulação – verificação do esquadro com os triângulos retângulos. Prof. Joel Filho Arquitetura e Urbanismo FUNDAÇÕES Fundações: Arquitetura e Urbanismo São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura para a camada resistente de solo. su pr ae st ru tu ra In fra es tru tu ra Alicerce ou ba ld rame Solo resistente Fu nd aç õe s Soco ou pedesta l Pé-d ireito Estrutura da coberturaTe lha me nto da co ber tura Parede de vedação Parede d ivisória Importância Econômica: 4 a 10% do custo global podem chegar a 20%!!!!! Arquitetura e Urbanismo Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais. Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam a fundação. Fundações bem projetadas correspondem de 3 a 10% do custo total do edifício, porém, se forem mla concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso. - Dependendo do solo se faz necessário um escoramento lateral; Arquitetura e Urbanismo Abertura de Valas: - Evitar a primeira camada de solo; - Profundidade necessária: nuncainferior a 40 cm; - Profundidade varia de 0,40m a 1,00m; - Observar a existência de formigueiros ou entulhos; - Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm - parede de 1/2 tijolo = 40cm Em terrenos inclinados, o fundo da vala é formado por degraus (figura ao lado), sempre em nível, mantendo-se o valor "h" em no mínimo 40 cm e h1, no máximo 50cm; Arquitetura e Urbanismo Abertura de Valas: - Em terrenos inclinados usa-se Vala em degraus; Apiloamento: Se faz manualmente com soquete (maço) de 10 à 20kg, com o objetivo unicamente de conseguir a uniformização do fundo da vala e não aumentar a resistência do solo. Arquitetura e Urbanismo Prospecção do Solo: Arquitetura e Urbanismo Uma das fases importantes de um projeto de fundação compreende a sondagem do subsolo a fim de conhecer certos parâmetros do solo que interessam na resolução dos problemas da fundação. Antes de se decidir pelo tipo de fundação em um terreno, é essencial que o profissional adote os seguintes procedimentos: a) Visitar o local da obra, detectando a eventual existência de alagados, afloramento de rochas etc: b) Visitar obras em andamento nas proximidades, verificando as soluções adotadas; c) Fazer sondagem a trado (broca) com diâmetro 2”ou 4”, recolhendo amostras das camadas do solo até atingir a camada resistente; d) Mandar fazer sondagem geotécnica. Objetivos do programa de investigação geotécnica: Arquitetura e Urbanismo a) Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do subsolo até uma determinada profundidade. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor e outras características perceptíveis; b) Determinação da profundidade do nível do lençol freático; c) Informações sobre profundidade da superfície rochosa e sua classificação, estado de alteração e variações; d) Dados sobre propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos ou rochas: compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade. Na maioria dos casos os problemas de engenharia são resolvidos com base nas informações a) e b) - SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO (NBR6484/80). FUNDAÇÕES RADIER SUPERFICIAIS (Rasas ou Diretas) SAPATAS PROFUNDAS(Indiretas) ESTACAS BLOCOS ARTIFICIAL ALICERCE CONCRETO PRÉ-MOLDADAS MADEIRA AÇO Arquitetura e Urbanismo TUBULÕES MOLDADAS “IN-LOCO” STRAUSS FRANKI ESCAVADA BROCA ESTACÃO Classificação: Classificação: Arquitetura e Urbanismo As fundações são classificadas segundo a profundidade onde ocorre a transferência de carga do solo. * Fundações superficiais (rasas, diretas) (H ≤ B) * Fundações profundas (indiretas). Arquitetura e Urbanismo Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas. Fundações Indiretas. Fundações Diretas - Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita preponderantemente pela base. A transmissão das cargas é feita através da base do elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas. Arquitetura e Urbanismo Fundações Indiretas - Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita preponderantemente pela superfície lateral. A transmissão das cargas e feita por efeito de atrito lateral do elemento estrutural com o solo e por efeito de ponta. As fundações indiretas são sempre profundas, devido a forma de transmissão de cargas ao solo (atrito lateral) que exige grandes dimensões dos elementos de fundação. Arquitetura e Urbanismo Quanto à profundidade da cota de apoio: Rasas. Profundas. Exemplo: Sapatas Laje Radier Blocos de fundação etc. Fundações Rasas - Aquelas em que a cota de apoio está em até 2 m de profundidade. Cotas de apoio até 2m de profundidade. Exemplo: Estacas pré- moldadas Arquitetura e Urbanismo Fundações Profundas - Aquelas em que a cota de apoio está acima de 2 m de profundidade. Cotas de apoio acima de 2m de profundidade. Arquitetura e Urbanismo ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO: Com os resultados das sondagens, a grandeza e natureza das cargas estruturais e conhecendo as condições de estabilidade, fundações, etc... das construções vizinhas, pode o engenheiro proceder a escolha do tipo de fundação mais adequada, técnica e economicamente. O estudo é conduzido inicialmente, pela verificação da possibilidade do emprego de fundações diretas. Mesmo sendo viável a adoção das fundações diretas é aconselhável comparar o seu custo com o de uma fundação indireta. E finalmente, verificando a impossibilidade da execução das fundações diretas, estuda-se o tipo de fundação profunda mais adequada. Quando a camada ideal for encontrada à profundidade de 5,0 à 6,0m, podemos adotar brocas, se as cargas forem na ordem de 4 a 5 toneladas. Em terrenos firmes a mais de 6,0m, devemos utilizar estacas ou tubulões. Alicerces: Arquitetura e Urbanismo Suportam predominantemente esforços de compressão simples, provenientes das cargas dos pilares. Os eventuais esforços de tração são absorvidos pelo próprio material do bloco. Podem ser de concreto ciclópico (não armado), alvenarias de tijolos comuns ou mesmo de pedra de mão (argamassada ou não). Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de profundidade. Os alicerces, também denominados de blocos corridos, são utilizados na construção de pequenas edificações, principalmente as residenciais ou um prédio de até 04 pavimentos e suportam diretamente as cargas provenientes das paredes resistentes, podendo ser de concreto ciclópico, alvenaria de tijolo maciço ou alvenaria de pedra. Fundações Diretas Rasas: Arquitetura e Urbanismo As fundações em alicerce (bloco corrido) são utilizadas para transmitir diretamente as cargas das paredes para o solo (estrutura mural) para o terreno firme logo abaixo, assim sendo, onde houver parede, deve haver fundação. A figura abaixo representa uma fundação em bloco corrido, sobre a qual deve ser executada uma cinta de concreto armado e posteriormente a alvenaria de bloco. Os alicerces na generalidade dos casos são executados de forma contínua, sob a linha de paredes de uma edificação, utilizando-se: a) Sistema de alvenaria de tijolos maciços, em bloco simples ou escalonado; b) Sistema de pedras argamassadas sobre lastro de concreto simples. c) Sistema de alvenaria sobre lajes de concreto armado(sistema misto). Alicerces: Arquitetura e Urbanismo impermeabilização Alicerce em alvenaria escalonada Alicerce em laje de CA Arquitetura e Urbanismo Alicerces: lastro impermeabilização Alicerce de tijolos maciços tijolos maciços Solo resistente c onc reto ferragem alvenaria Sapata corrida Arquitetura e Urbanismo Blocos: (H ≤ B) São elementos estruturais de grande rigidez de concreto simples dimensionados de maneira que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto sem necessidade de armadura, ligados por vigas baldrames. Bloco de alvenaria de tijolos Bloco de concreto Suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares. Planta: seção quadrada, retangular, triangular ou mesmo poligonal. Faces: verticais,inclinadas ou escalonadas. Altura: relativamente grande (necessário para que trabalhem essencialmente à compressão). Blocos: Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo Foto de bloco em alvenaria de pedra corrida com cintamento inferior. Arquitetura e Urbanismo Sapatas:( H ≤ B) As sapatas transmitem para o solo, através de sua base, a carga de uma coluna (pilar) ou um conjunto de paredes. É um elemento de fundação de concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura para resistir a esforços de tração e flexão. Ao contrário dos blocos e alicerces, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples. As sapatas de concreto armado, podem ter formato piramidal ou cônico, possuindo pequena altura em relação a sua base, que pode ter forma quadrada ou retangular (formatos mais comuns). Sapata isolada. Arquitetura e Urbanismo Sapatas: Arquitetura e Urbanismo Principais diferenças entre blocos e sapatas: maior altura; BLOCOS: trabalha basicamente à compressão; concreto simples (em geral). trabalha à flexão; concreto armado para resistir esforços de tração e cisalhantes. SAPATAS: pequena altura; Sapatas isoladas - São aquelas que transmitem ao solo (através da sua base) a carga de um pilar. Arquitetura e Urbanismo Sapatas: Tipos No caso de pilares de formato não- retangular, a sapata deve ter seu centro de gravidade coincidindo com o centro de cargas. Recebem as cargas de apenas um pilar. É a solução preferencial por ser, em geral, mais econômica porque consome menos concreto. As sapatas podem ter vários formatos, mas o mais comum é o cônico retangular, pois consome menos concreto e exige trabalho mais simples com a fôrma. P Sapata isolada de concreto armado Quadrada Retangular Circular Poligonal Sapatas isoladas: Arquitetura e Urbanismo - circulares - (B = ∅) - quadradas - ( L = B ) - retangulares - ( L > B ) e ( L ≤ 3B ou L ≤ 5B ) - corridas - ( L > 3B ou L > 5B ) Sapatas isoladas: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de produção de uma sapata isolada. Arquitetura e Urbanismo Sapatas isoladas: Seqüência de produção de uma sapata isolada. Arquitetura e Urbanismo Sapatas: Tipos: Sapatas Corridas: Recebem as cargas direto das paredes. A transferência de carga é feita linearmente. As sapatas corridas são sucedâneas dos alicerces,para paredes mais carregadas ou solos menos resistentes. . , Sapata associada: Utilizadas quando há pilares muito próximos e as sapatas isoladas se sobreporiam. Além disso, podem ser necessárias quando as cargas estruturais forem grandes. Como nas sapatas isoladas, o posicionamento da peça de fundação deve respeitar o centro de cargas dos pilares. Sapatas: Tipos: Arquitetura e Urbanismo Sapatas: Tipos: Arquitetura e Urbanismo Sapatas alavancadas: Caso o projeto preveja uma sapata em divisa de terreno ou com algum obstáculo, a peça não consegue ter o centro de gravidade e o centro de cargas coincidentes. Para compensar a excentricidade das cargas, é necessário transferir parte dos esforços para uma sapata próxima por meio de uma viga alavancada. Viga de Fundação: é um elemento que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto armado: pode ter seção transversal tipo bloco, sem armadura transversal, sendo chamada de baldrame. Arquitetura e Urbanismo Grelha: elemento de fundação constituído por um conjunto de vigas que se cruzam nos pilares. Arquitetura e Urbanismo Radier: A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapasse 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier. Radier flexível Radier rígido Podem ser executados dois tipos de sistemas com radier: sistema constituído por laje de concreto (flexível) e sistema de laje e vigas de concreto (sistema rígido). Arquitetura e Urbanismo Radier: O radier é uma peça inteiriça, o que pode lhe conferir uma alta rigidez (muitas vezes evita grandes recalques). Arquitetura e Urbanismo Seqüência de produção de uma fundação em Radier. Arquitetura e Urbanismo Seqüência de produção de uma fundação em Radier. Arquitetura e Urbanismo Fundação Artificial: Consiste apenas em uma modificação das condições naturais do terreno, de modo a que melhore sua resistência, apoiando-se depois uma sapata ou um bloco sobre o mesmo. Feita a cava destinada à fundação, podemos adensar o fundo, de modo que fique mais firme. a)Apiloando o fundo: Quando se soca o fundo da cava para que a terra fique mais firme.(apiloamento) b) Cravando pedras: Quando pedras são socadas com firmeza para garantir uma constituição melhor da cava que reterá o bloco ou a sapata de fundação. c) Cravando pequenas estacas: Cravando estacas curtas de concreto quando o terreno está mais fraco. d) Fazendo um colchão de areia: Socando areia dentro do buraco de forma a envolver a sapata ou bloco. Arquitetura e Urbanismo Pontos positivos das fundações superficiais: • solução artesanal com alto consumo de mão-de-obra. • solução trivial com recursos da obra; • baixo custo; • não provoca vibrações. Desvantagens: • problemas nas escavações junto às divisas; • limitações para cargas muito altas; FIM Fundações Profundas Arquitetura e Urbanismo Profº Joel Filho Arquitetura e Urbanismo São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno através de sua base (resistência de ponta) e/ou superfície lateral (resistência de atrito). Fundação profunda: As estacas são peças estruturais alongadas, de formato cilíndrico ou prismático, que são cravadas (pré-fabricadas) ou confeccionadas no local (in loco). Os principais tipos de fundação profunda são: Estaca - elemento de fundação executado com auxílio de ferramentas ou equipamentos, execução esta que pode ser por cravação a percussão, prensagem, vibração ou por escavação. Arquitetura e Urbanismo a) transmissão de cargas a camadas profundas do terreno; b) contenção dos empuxos de terras ou de água (estaca prancha); c) compactação de terrenos. As estacas recebem, da obra que suportam, esforços axiais de compressão. A estes esforços elas resistem, seja pela atrito das paredes laterais da estaca contra o solo, seja pelas reações exercidas pelo solo resistente sobre a ponta da peça. Com as seguintes finalidades: Arquitetura e Urbanismo A figura que se segue ilustra definições dadas em relação ao modo de trabalhar das estacas: a) a capacidade resistente da estaca se compõe de duas parcelas: atrito lateral e de ponta; b) a estaca é carregada na ponta, trabalhando pois como pilar; c) ela resiste pelo atrito lateral: é a estaca flutuante; d) a estaca atravessa um terreno que se adensa sob seu peso próprio, ou sob a ação de uma camada de aterro sobrejacente, produzindo o fenômeno do atrito negativo, isto é, o solo em vez de se opor ao afundamento da estaca, contrariamente, vai pesar sobre ela favorecendo assim a sua penetração no solo. Arquitetura e Urbanismo Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se utilizar os seguintes métodos: percussão, prensagem, vibração. Os principais tipos de estacas são: As estacas de madeiras devem ser , resistente, em peças retas,roliças e descascadas. Elas podem ser: Madeira Concreto Aço Estacas de Madeira: O diâmetro da seção podevariar de 18 a 35 cm e o comprimento de 5 a 8 metros, geralmente limitado a 12 metros com emendas. As madeiras mais utilizadas são: eucaliptos, peroba do campo, maçaranduba, arueira etc. No caso da necessidade de comprimentos maiores as emendas deverão ser providenciadas com talas de chapas metálicas e parafusos, devidamente dimensionados. A vida útil de uma estaca de madeira é praticamente ilimitada, quando mantida permanentemente sob lençol freático (água). Arquitetura e Urbanismo Caso esteja sujeita a variação de umidade apodrecerá rapidamente. De qualquer maneira a estaca deve receber tratamento de preservação para evitar o apodrecimento precoce e contra ataques de insetos xilófagos. Empiricamente, pode-se calcular o diâmetro mínimo de uma estaca de madeira em função do seu comprimento, usando a seguinte fórmula que aparece na figura. Arquitetura e Urbanismo A carga admissível depende das dimensões da estaca e da natureza das camadas atravessadas no terreno, como ordem de grandeza, exemplifica-se no quadro. Arquitetura e Urbanismo PONTEIRAS DE AÇO Arquitetura e Urbanismo Comparação da carga admissível entre estacas de madeira e pré- moldadas. Arquitetura e Urbanismo Estacas de Aço: As estacas metálicas são particularmente indicadas pela sua grande capacidades de suporte de cargas e em terrenos onde a profundidade do plano de fundação é muito variável, sem problemas quanto ao transporte e manuseio, permitindo aproveitamento de peças cortadas e a combinação de perfis, desde que devidamente soldados. A principal vantagem é a rapidez na cravação, podendo ser utilizadas em solos duros e a desvantagem particular é a dificuldade em avaliar a nega. Constituídas por peças de aço laminado ou soldado como perfis de secção I e H, chapas dobradas de secção circular (tubos), quadrada e retangular bem como trilhos (reaproveitados após remoção de linhas férreas). “Nega” = média de comprimento cravado nos últimos 10 golpes do bate estacas. Arquitetura e Urbanismo Modelos de estacas metálicas: Arquitetura e Urbanismo Modelos de estacas metálicas: A seqüência de fotos mostram a cravação de uma estaca metálica. Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostram a cravação de uma estaca metálica. Arquitetura e Urbanismo Estacas Metálicas: Vantagens: Podem ser cravadas em quase todos tipos de terrenos; Possuem facilidade de corte e emenda; Podem atingir grande capacidade de carga; Trabalham bem a flexão; Se utilizadas em serviços provisórios podem ser reaproveitadas várias vezes. Desvantagem: Custo maior em relação às estacas pré-moldadas de concreto, Strauss e Franki. Arquitetura e Urbanismo Estacas de Concreto Pré-moldado: As estacas de concreto são indicadas para transpor camadas extensas de solo mole e em terrenos onde o plano de fundação se encontra a uma profundidade homogênea, sem restrição ao seu uso abaixo do lençol freático. As estacas podem ser de concreto centrifugado ou receber protensão e exigem controle tecnológico na sua fabricação. A principal desvantagem é a relacionadas ao transporte, que exige cuidado redobrado no manuseio e verificação de sua integridade momentos antes da sua cravação. Aplicação de rotina: obras de pequeno a médio porte. Arquitetura e Urbanismo Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado. Arquitetura e Urbanismo Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado. Arquitetura e Urbanismo Modelos de estacas pré-moldadas em concreto armado, capacete de cravação, e anéis metálicos utilizados para execução de uma emenda. Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca em concreto armado. Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca em concreto armado. Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra o coroamento de quatro estacas cravadas de concreto armado. Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra o coroamento de quatro estacas cravadas de concreto armado. Arquitetura e Urbanismo O espaçamento entre as estacas brocas numa edificação não pode ultrapassar 4 metros e devem ser colocadas nas interseções das paredes e de forma eqüidistante ao longo das paredes desde que menor ou igual ao espaçamento máximo permitido. Estacas Brocas Estas estacas são executadas por uma ferramenta simples denominada broca (trado de concha ou helicoidal - um tipo de saca rolha), que pode atingir até 6 metros de profundidade, com diâmetro variando entre 15 a 25 cm, sendo aceitáveis para pequenas cargas, ou seja, de 4000 kgf a 10.000 kgf. Recomenda-se que sejam executadas estacas somente acima do nível do lençol freático, para evitar o risco de estrangulamento do fuste. Estacas Moldadas “in loco” Arquitetura e Urbanismo Estacas Brocas: Arquitetura e Urbanismo Estacas Brocas: Roteiro para execução de estacas brocas. Arquitetura e Urbanismo Roteiro para execução de estacas brocas. Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a cravação de uma estaca broca. Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo Estacão: Com uso crescente na construção civil em função de sua rapidez, o estacão (uma derivação das estacas brocas) tem o processo de perfuração executado por meio de escavadeiras hidráulicas equipadas com trados de diâmetro de 25 cm. Todos os cuidados relativos às estacas brocas devem ser observados na execução do estacão, principalmente no que diz respeito a integridade da estaca na fase de concretagem. Hastes telescópicas – ESTACÃO. Ø 20 a 200cm. Cargas até 500t. Solos com lençol e pequenos matacões. Arquitetura e Urbanismo Estacão: A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. Arquitetura e Urbanismo Estacão: A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. Arquitetura e Urbanismo Estacão: A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. Arquitetura e Urbanismo Estacão: A seqüência de fotos mostram a confecção do estacão. Estaca Mega ou de Reação: Arquitetura e Urbanismo Na sua execução é usado pessoal e equipamento especializados e utilizam módulos de estacas pré-moldados sendo sua cravação conseguida por reação da estrutura existente. Este tipo de estaca é indicado para recuperação de estruturas que sofreram algum tipo de recalque ou dano ou para reforço de embasamento nos casos em que se deseje aumentar a carga sobre a fundação existente. Elementos de concreto pré-moldado, com comprimentos da ordem de 0,5m, que são cravados por prensagem através de macaco hidráulico. Sua desvantagem é o alto custo e o longo tempo para cravação. Estaca Mega ou de Reação: Arquitetura e Urbanismo A solidarização é conseguida, após atingir a nega (por reação), colocando-se a armadura e concretando-se na parte oca da estaca, deixando esperas. Os elementos constituem de uma ponta que pode ser em aço ou, mais freqüente, de concreto pré-moldado e por módulos extensores em formato de tubo, ou seja oco por dentro, com encaixes, de modo que fiquem bem travados. rec a lque NT NA Fundação existente Mac ac o hid ráulic o Módulos pré-moldados ponta p istão Estaca Mega ou de Reação: Arquitetura e Urbanismo Bloco de solidarização TravesseiroEsperas e concretagem de solidarização dos elementos pré-moldados Elemento pré-moldado Por fim é conveniente executar um bloco de coroamento logo acima de um travesseiro, para solidarizar a estrutura a ser reforçada com a estaca prensada colocada. Estaca Mega ou de Reação: Arquitetura e Urbanismo As fotos a seguir mostram o macaco hidráulico apoiando-se nas fundações e empurrando a estaca Mega para baixo, até encontrar o valor de reação e iniciar a suspensão da fundação recalcada. Estaca Mega ou de Reação: Arquitetura e Urbanismo As fotos mostram o momento da inserção de novo estágio da estaca e a estaca pronta com o bloco de solidarização e o travesseiro. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo São estacas moldadas in loco perfuradas com circulação de água ou método rotativo ou rotativo-percursivo em diâmetros variando de 130 a 450 mm e executadas com injeção de argamassa ou calda de cimento sob baixa pressão. No caso de estacas raiz perfuradas exclusivamente em solos, a perfuração é revestida com tubo metálico recuperável para garantir a integridade do fuste. Se ocorrer perfuração em trecho de rocha (passagem de matacões ou engastamento em rochas sãs), isso se dará pelo processo rotativo-percursivo sem a necessidade de revestimento metálico. A estaca raiz é indicada para reforços de fundação, complementação de obras (ampliações), locais de difícil acesso e em obras onde é necessário ultrapassar camadas rochosas, fundações de obras com vizinhança sensível a vibrações ou poluição sonora, ou ainda, para obras de contenções de taludes. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo Dependendo do equipamento utilizado as estacas podem ser executadas em ângulos diferentes da vertical (0° a 90°). O equipamento perfuratriz é equipado com sistema de rotação e avanço do revestimento metálico provisório ou por máquinas a roto- percussão com martelo acionados a ar comprimido. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo A concretagem é executada de baixo para cima, aplicando-se regularmente uma pressão rigorosamente controlada e variável, em função da natureza do terreno. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. Estaca Raiz: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca raiz. Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo A estaca hélice contínua é uma estaca de concreto moldada "in loco", executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno. A perfuração consiste em fazer a hélice penetrar no terreno por meio de torque apropriado para vencer a sua resistência. A haste de perfuração é composta por uma hélice espiral solidarizada a um tubo central, equipada com dentes na extremidade inferior (ver foto) que possibilitam a sua penetração no terreno. A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e arenosos, na presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solos resistentes. Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo Alcançada a profundidade desejada, o concreto é bombeado através do tubo central no eixo da hélice (ver fotos), preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hélice que é extraída do terreno sem girar ou girando lentamente no mesmo sentido da perfuração. Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo - Profundidade de até 24 m. - Φ até 100 cm. - Baixo grau de ruído e vibração. - Perfuração em solos pouco coesos. - Perfuração abaixo do nível da água. - Controle a partir do torque. Características: Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo - Escavada com hélice mecânica. - Terra sai na superfície. Características: Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo Características: - Concretagem simultânea à retirada da hélice. - Concreto injetado sob pressão. - Armação Colocada logo após a concretagem (concreto fresco) Estaca Hélice: Arquitetura e Urbanismo Fases da perfuração: Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo Estas estacas abrangem a faixa de carga compreendida entre 20.000 e 40.000 kgf., com diâmetro variando entre 25 e 40 cm. Uma estaca do tipo Strauss com diâmetro de 25 cm pode suportar até 20 toneladas, de 32 cm até 30 t e de 38 cm chega a suportar 40 t. Elemento de fundação escavado mecanicamente, com o emprego de uma camisa metálica recuperável, que define o diâmetro das estacas. Como característica principal, o sistema de execução usa revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para permitir a escavação do solo, podendo ser em solo seco ou abaixo do nível d'água, executando-se estacas em concreto simples ou armado. A estaca Strauss apresenta vantagem de leveza e simplicidade do equipamento que emprega, o que possibilita a sua utilização em locais confinados, em terrenos acidentados ou ainda no interior de construções existentes, com o pé direito reduzido. Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo Outra vantagem operacional é de o processo não causa vibrações que poderiam provocar danos nas edificações vizinhas ou instalações que se encontrem em situação relativamente precária. Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. Estaca Strauss: Arquitetura e Urbanismo Fases da perfuração: Estaca Simplex ou por compressão: Arquitetura e Urbanismo Neste tipo de estaca a descida do tubo é feita por cravação e não por perfuração como é feita na estaca Strauss. Este tubo é espesso e provido de uma ponteira metálica (recuperável) ou elemento pré-moldado de concreto (perdido na concretagem), para impedir a entrada de solo no interior do tubo. Durante a descida do tubo, utilizamos um pequeno peso, servindo de sonda, que fica suspenso dentro do molde por uma roldana presa ao topo do mesmo. Desta maneira, temos um modo de verificar, se a ponteira de concreto permanece intacta, durante a cravação. Alcançada a profundidade desejada, enche-se o tubo até o topo com concreto plástico e, por um movimento lento, mas contínuo, arranca-se de uma só vez o tubo inteiro e a ponteira metálica. Estaca Simplex ou por compressão: Arquitetura e Urbanismo Fases da perfuração: Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo Talvez sejam as estacas mais empregadas atualmente. O método consiste em cravar um tubo de aço, batendo com o maço de bate-estacas, num tampão de concreto ou areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forçado pelo atrito do tampão no interior do mesmo até a profundidade desejada. Estaca de concreto armado moldada in loco que emprega um tubo de revestimento com ponta fechada, de modo que não há limitação de profundidade devido à presença de água do subsolo. Como vantagens citamos: - podem ser executadas no comprimento necessário; - grande aderência ao solo devido à rugosidade do fuste; - melhor distribuição das pressões proporcionada pela base alargada e - grande capacidade de carga. Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo As desvantagens ficam por conta: - da pega do concreto acontecer em contato com o solo e - da grande vibração provocadadurante a cravação que pode prejudicar os prédios vizinhos. Estas estacas abrangem a faixa de carga de 5.000 a 30.000 kgf e seu progresso executivo consiste na cravação de um tubo com ponta fechada e execução de base alargada, causando muita vibração, podendo provocar danos nas construções vizinhas. Ao contrário das estacas pré-moldadas, estas estacas são recomendadas para o caso da camada resistente encontra-se a profundidade variáveis. Também no caso de terrenos com pedregulhos ou pequenos matacões relativamente dispersos, pode-se utilizar esse tipo de estacas. A forma rugosa do fuste garante boa aderência ao solo (resistência por atrito). Havendo a ocorrência de camada de argila rija poderá haver deslocamento da estaca já concretada por compressão lateral. Nesse caso a solução é atravessar a camada de argila usando trado para evitar impactos. Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo A seqüência de fotos mostra a confecção de uma estaca Strauss. Estaca Franki: Arquitetura e Urbanismo Fases da perfuração: Tubulão: Arquitetura e Urbanismo São fundações profundas a céu aberto, também chamado de estacas de grandes diâmetros. O sistema de escavação pode ser manual ou mecânico. Em ambos os casos, o poço é aberto até encontrar terreno firme, onde, então, a base é alargada para a concretagem da base do tubulão. A escolha do tipo de tubulão é feita em função do tipo de terreno a ser penetrado, da posição do nível d’água, do custo e do prazo disponível para a execução das fundações. Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro. De acordo com o método de sua escavação, os tubulões se classificam em: Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulões a céu aberto: Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesivos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Na figura abaixo aplica-se manualmente um revestimento em anéis de concreto armado que vai se enterrando no solo pela ação do seu peso próprio. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço manual e concretagem do tubulão. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço manual e concretagem do tubulão. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço manual e concretagem do tubulão. Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Seqüência de fotos que mostram a escavação de um sistema poço mecanizado (perfuratriz do tipo hélice) e concretagem do tubulão. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Equipamento para escavação de tubulão clamshell e tremonha para lançamento de concreto. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulões com ar comprimido Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm, limitando a profundidade em 30m abaixo do nível d’água. Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e concretagem. O equipamento utilizado compõe de uma câmara de equilíbrio e um compressor. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulões com ar comprimido Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulões com ar comprimido Abaixo, dois modelos simples de equipamento pressurizado para escavação de tubulões. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Tubulões com ar comprimido Ao fundo dois tubulões já prontos, na frente um tubulão concretado ainda com a campânula de ar comprimido. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Condições que favorecem o emprego: - Cargas muito elevadas; - Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas; - Regiões afastadas de grandes centros urbanos; - Solos argilosos – menos risco de desmoronamento. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Vantagens?! - possibilidade de descida do operário nas escavações para limpeza da base!! - menor custo de mobilização; - menor intensidade de vibração e ruído; - possibilidade de verificação do solo local; - ajuste nas dimensões; - controle de matacões. Tubulão: Arquitetura e Urbanismo Riscos: - Queda de pessoas ao entrarem ou saírem; - Soterramento; - Queda de ferramentas e equipamentos; - Choque elétrico; - Infecções; - Asfixia ou intoxicação com gases; - Afogamento (inundação). - o tubulão é uma solução viável quando utilizado acima do nível d.água e com pequenas profundidades, de 4 a 6 m. Arquitetura e Urbanismo Análise de custo das fundações profundas: Considerando uma escala relativa de custos da utilização de fundações profundas, podemos, de um modo genérico, afirmar que: - a estaca pré-moldada é uma das soluções mais econômicas; - a estaca tipo hélice já foi considerada de custo elevado porém, devido a sua alta produtividade e ao aumento da demanda, houve uma progressiva redução de custos ao longo dos anos; - a estaca Franki é considerada mais custosa que as estacas anteriores (pré-moldada e hélice), porém de custo inferior a estaca raiz; - a estaca do tipo raiz apresenta alto custo; Arquitetura e Urbanismo Conclusão: O melhor tipo de fundação é aquela que suporta as cargas da estrutura com segurança e se adequa aos fatores topográficos, maciço de solos, aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a integridade das construções vizinhas. É importante a união entre os projetos estrutural e o projeto de fundações num grande e único projeto, uma vez que mudanças em um provocam reações imediatas no outro, resultando obras mais seguras e otimizadas. Arquitetura e Urbanismo Quadro resumo: Arquitetura e Urbanismo Resumo geral: Arquitetura e Urbanismo Resumo geral: Arquitetura e Urbanismo Resumo geral: Arquitetura e Urbanismo Resumo geral: Arquitetura e Urbanismo Resumo geral: FIM. Arquitetura e Urbanismo Prof. Joel Filho fator4@uol.com.br Arquitetura e Urbanismo TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIAS CONCEITO Alvenaria pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, assentados com ou sem argamassa de ligação, comumente deve oferecer condições de resistência durabilidade e impermeabilidade. Denominaçõesdas alvenarias: a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou não; DENOMINAÇÃO DAS ALVENARIAS b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cerâmicos,simplesmente arrumadas, calçadas com lascas de pedras e sem qualquer espécie de argamassa, denominadas também de “alvenaria seca“; c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação entre os elementos, sendo também denominadas: alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8 (argamassa básica de cal e areia 1:4, adicionando-se cimento na proporção de uma parte de cimento para 8 partes de argamassa básica); alvenaria ordinária - executadas com argamassas de cal (1:4 - argamassa de cal e areia). d) alvenaria de vedação - painéis executados com blocos, entre estruturas, com objetivo de fechamento das edificações. e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos especiais (drywall – gesso acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações. DENOMINAÇÃO DAS ALVENARIAS TIPOS DE ALVENARIA Quanto aos materiais, as alvenarias podem ser executadas com: Pedras naturais a)Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural, simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa; b) Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas). Pedras artificiais a) Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em sistemas de construção em alvenaria armada. TIPOS DE ALVENARIA b) Blocos silico-calcário - São elementos produzidos com areia e cal viva endurecidas ao vapor sobre pressão elevada, com as mesmas características dos blocos de concreto. c) Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, que permite a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes. d) Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação nas construções. e) Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da massa em formas deslizantes, entre pilares guia. TIPOS DE ALVENARIA TIPOS DE ALVENARIA Alvenaria de tijolos A alvenaria de tijolos tem vasto emprego nas construções e podemos considerá-la como a mais difundida.Essa preferência se dá devido a rapidez de execução, apresenta ótima aderência das argamassas, em virtude da aspereza de suas faces e do seu poder de absorvente. Tipos de tijolos: De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. A seguir, são mostrados os tijolos mais usados e suas características: Características Dimensões para orçamento 5 x 10 x 20 10 x 10 x 20 10 x 15 x 20 Quantidade por metro quadrado alvenaria de ½ vez (a chato) 76 46 46 Quantidade por metro quadrado alvenaria de ½ vez (de espelho) 42 46 (alv. ¾) 25 9 a 11 8 a 11 8 a 11 5 8 a 111 8 a 21 18 a 21 18 a 2 1 2 furos ou maciço 4 furos 6 furos TIPOS DE ALVENARIA As dimensões dos tijolos variam de fornecedor para fornecedor, a cor dos tijolos podem oferecer elementos para classificação. Assim os que forem queimados por maior tempo, ou que estiverem mais próximos da fonte de calor, apresentam cor mais escura, e tem maior resistência. Através da sonoridade pode-se distinguir o grau de cozimento , pois o tijolo bem cozido produz um som peculiar ou metálico, quando batido com a colher. Tijolo comum Cozidos em fornos – 900 a 1100°C Peso: 2 a 3 Kg TIPOS DE ALVENARIA PROCESSOS DE ASSENTAMENTO E JUNTAS DE ARGAMASSA a) Assentamento com juntas desencontradas 1 cm 1,5 cm b) Processo de assentamento Argamassa reba tida c om a colher 1º método Argamassa abundante Argamassa ap licada no tijolo c om a colher 2º método PROCESSOS DE ASSENTAMENTO E JUNTAS DE ARGAMASSA SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de assentamento tradicionais de tijolos maciços Parede de meio tijolo: espessura 11 cm + reboco a chato 1/ 2 vez Ajuste corrente a chato 1 vez Fileira ímpar em planta Fileira par em planta Ajuste francês Para paredes de 22 a 25 cm de espessura Fileira ímpar em planta Fileira par em planta Ajuste inglês ou gótico Para paredes de 22 a 25 cm de espessura SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Fileira ímpar em planta Fileira par em planta Ajuste francês Para paredes de 34 a 38 cm de espessura Fileira ímpar em planta Fileira par em planta Ajuste inglês ou gótico Para paredes de 34 a 38 cm de espessura SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Ajuste de pilares de tijolos maciços Para pilares de 25x25 cm Fiada pa r Fiada ímpar Fiada pa r Fiada ímpar Para pilares de 38x38 cm Fiada pa r Fiada ímpar Para pilares de 50x50 cm Tipos de amarrações – consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontínuas. A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES 1ª fiada 2ª fiada Em T - parede de 1/ 2 vez 1ª fiada 2ª fiada Cruzamento - parede de 1/ 2 vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de meia vez em paredes de uma vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de meia vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de uma vez 1ª fiada 2ª fiada Canto em parede de meia vez 1ª fiada 2ª fiada Canto em parede de uma vez Tipos de amarrações SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Parede de espelho (cutelo) Parede de meio tijolo Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de amarrações SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de juntas – a forma escolhida para o acabamento das juntas nas alvenarias aparentes pode influir na qualidade e na durabilidade. Nas figuras a seguir, são mostradas os tipos de juntas mais comuns, incluindo algumas que não são recomendadas, tendo em vista os problemas que poderão provocar em termos de infiltração de umidade, retenção de poeira, formação de musgo, estética etc. Em seguida são mostradas alguns tipos de fresadores manuais usadas no acabamento das juntas em alvenaria aparente. Côncava
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