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Aulas Conforto II

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Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Ribeiro 
AULA: LUZ E COR 
Conforto Ambiental 
CONFORTO AMBIENTAL 
 
“A qualidade do espaço é medida pela sua 
temperatura, sua iluminação, seu ambiente, e o 
modo pelo qual o espaço é servido de luz, ar e som. 
Tudo dever ser incorporado ao conceito do espaço 
em si.” Khan, Louis 
 
Conforto Ambiental 
CONFORTO AMBIENTAL 
 
 
Elementos de Estudo da Iluminação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luz 
A iluminação (natural ou artificial) nos permite ver as 
superfícies, formas e cores em um jogo de 
LUZ e SOMBRA. 
 
 
 
 
Luz e Sombra 
 
Igreja de Saint Pierre – França – Le Corbusier 
Luz e Sombra – Intenções Formais 
 
Igreja de Saint Pierre – França – Le Corbusier 
Luz e Sombra – Intenções Formais 
 
Igreja de Saint Pierre – França – Le Corbusier 
Luz 
 
A Luz natural permite uma “mobilidade” estética ao 
edifício, a medida que modifica a percepção das 
superfícies ao longo do dia e das estações do ano. 
Atualmente, as novas tecnologias da iluminação 
permitem que a luz artificial seja dinâmica em cores, 
intensidades e movimentos. 
 
A Luz determina nosso limite visual e nosso entendimento 
de escala. 
 
 
Luz 
 
Opera House Sidney _Austrália 
Projeto de Jorn Utzon, inciado em 1959 e finalizada em 1973. 
 
 
Luz 
 
Opera House Sidney _Austrália 
 
Luz 
 
Opera House Sidney _Austrália 
 
Luz e Visão 
Como vimos nos exemplos anteriores, a LUZ promove 
atenção, orientação e estabelece limites. 
 
E ao pensarmos a LUZ como importante elemento de 
projeto arquitetônico, quais são suas funções espaciais? 
• Destacar 
• Separar 
• Conectar 
• Definir hierarquias 
• Orientação Visual 
 
 
Luz e Visão 
 
Capela de Notre Dame du Haut, em Ronchamp. Projeto Le Cobusier, 1950. 
 
Luz e Visão 
 
Capela de Notre Dame du Haut, em Ronchamp. Projeto Le Cobusier, 1950. 
 
Luz e Visão 
 
Ampliação da RONCHAMP – Capela do Convento 
 
Conforto Lumínico 
CONFORTO LUMÍNICO 
 
 
 Para nós, arquitetos, a LUZ é uma arte aplicada e existe 
um PARA QUÊ e PARA QUEM, assumindo assim limites 
funcionais, construtivos e estéticos, conforme o PARTIDO 
ARQUITETÔNICO. 
 
 
Conforto Lumínico 
CONFORTO LUMÍNICO 
 
• Condições que um ambiente proporciona para o 
desenvolvimento das tarefas visuais com o máximo de 
acuidade e precisão visual; com o menor esforço e menor 
risco de prejuízos à vista e acidentes. 
 
• Estas condições estão associadas ao uso da luz natural e 
da iluminação artificial. 
 
Conforto Lumínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escritório Google 
 
Propriedades Físicas da Luz 
 Quando a luz chega a um objeto, a mesma pode ser: 
 absorvida, refletida e/ou transmitida através do objeto. 
Em geral, acontece uma combinação destas coisas. 
 
• Absorção: quando a luz chega a uma superfície ou 
objeto, ele pode absorver toda ou parte dessa luz. 
 
 
 
 
Propriedades Físicas da Luz 
• Reflexão: responsável por visualizarmos os objetos a 
nossa volta. Um feixe de luz encontra uma superfície e 
retorna ao meio de origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 ângulo de incidência = ângulo de reflexão 
 
Propriedades Físicas da Luz 
• Refração: ocorre quando um raio de luz é transmitido de 
um meio transparente para outro, sofrendo desvio de 
sua trajetória. 
Concluindo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luz e Cor 
• Luz visível: conjunto de vibrações eletromagnéticas, com 
pequena porção percebida por nós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elétrons “soltos” oscilam em movimento de onda, com velocidade 
constante. 
 
Espectro Eletromagnético 
 
 
 
 
 
 
 
Espectro Eletromagnético 
• Faixa de Luz visível: comprimento de onda entre 380nm 
– 740nm e frequência 790THz – 405THz. 
 
 
 
 
 
 
 
Espectro Eletromagnético 
 
 
 
 
 
 
Espectro Eletromagnético 
Dentro da faixa de Luz visível os diferentes comprimentos 
de onda correspondem às diferentes cores das luzes que 
somadas originam a “luz branca”. 
Luz e Cor 
• O olho humano não é igualmente sensível a todas as 
cores do espectro visível. Elas também variam conforme 
a intensidade de LUZ incidente. 
 
• A melhor acuidade visual é para o espectro de onda de 
555nm que corresponde a cor de amarelo-esverdeado. 
• Para o vermelho e violeta nossa sensibilidade é muito 
pequena. 
 
 
 
 
Luz e Cor 
• A Luz branca: é formada pela composição de 7 cores que 
vão do vermelho ao violeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Experimento de Isaac Newton 
COR LUZ 
Cor Luz: 
• Ela é a própria cor. 
• Sistema aditivo 
• Formada pela adição de 3 cores 
Primárias: vermelho, verde e azul 
(sistema RGB) 
 
 
EX: Luz Solar, monitor 
de computador, 
Lâmpada 
fluorescente. 
 
 
COR LUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ryerson Image Centre - Toronto 
 
COR LUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ryerson Image Centre - Toronto 
 
COR LUZ 
 
 
 
 
 
Greenpix-China 
COR LUZ 
 
 
 
 
 
Time Square – Nova York 
COR PIGMENTO 
Cor Pigmento: a luz que refletida pelo objeto faz com que 
percebamos este estímulo de cor. 
 
• Substâncias sintéticas 
• Três cores primárias 
• Sistema subtrativo 
 
 
 
 
 
COR PIGMENTO 
 
 
 
 
COR PIGMENTO 
 
 
 
COR PIGMENTO 
 
 
 
COR PIGMENTO 
 
 
 
 
 
 Catálogo e Produtos Pantone 
COR PIGMENTO 
 Lofts Yungay 2 – Chile. Antonio Menéndez e Cristian Barrientos 
COR PIGMENTO 
Luz e Cor 
 
 
 
 
 
 
 
Os dois extremos da classificação das cores são: 
• Branco, ausência total de cor, ou seja, luz pura; 
• Preto, ausência total de luz, o que faz com que não se 
reflita nenhuma cor. 
Luz e Cor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, 
mas características da luz, que convencionamos chamar 
de cor. 
Luz e Cor 
Black & White House, Kwait – Agi Architects 
Características Subjetivas das CORES 
Significados psicológicos das Cores 
• Vermelho (comprimento de ondas mais longas): energia, 
força, fogo, paixão. 
• Azul (comprimento de ondas mais curtas): harmonia, 
monotonia, conservadorismo. 
• Ciano: tranquilidade, paz, frescor. 
• Verde: natureza, dinheiro, boa sorte. 
• Amarelo: concentração, otimismo, alegraia, riqueza 
(ouro). 
• Magenta: sensualidade, feminilidade. 
• Violeta: criatividade, sabedoria, espiritualidade. 
• Laranja: energia, entusiasmos, criatividade. 
• Preto: modernidade, sofisticação, raiva, morte, medo. 
• Branco: paz, pureza, simplicidade. 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
 
Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de 
luz. Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é 
a tonalidade de cor da luz. 
 
• Unidade: °K (Kelvin) 
• 0 K°= -273°C 
• As diferentes fontes de luz 
possuem diferentes cores e cada 
 fonte luminosa emite mais uma 
cor do que outra. 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
 
Em aspecto visual, admite-se que é bastante difícil a 
avaliação comparativa entre a sensação de 
Tonalidadede Cor de diversas lâmpadas. Para 
estipular um parâmetro, foi definido o critério 
Temperatura de Cor (Kelvin) para classificar a luz. 
 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
• Maior ou menor temperatura de cor refere-se à 
tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. 
– Luz com temperatura de cor mais baixa tende 
 ao amarelo, sendo relaxante e gerando sensação 
de conforto; 
– Luz com temperatura de cor mais alta tende 
ao branco, tornando-se mais estimulante. 
 
 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
Do ponto de vista psicológico, quando dizemos que um 
 sistema de iluminação apresenta luz “quente” não 
significa que a luz apresenta uma maior temperatura 
de cor, mas sim que a luz apresenta uma 
 tonalidade mais amarelada. 
 Ex: iluminação para salas de estar. 
Da mesma forma, quanto mais alta for a 
temperatura de cor, mais “fria” será a luz. 
 Ex: cozinhas, escritórios. 
 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
 
 
 
 
Características Físicas das CORES 
Temperatura de Cor Correlata (°K): 
 
 
Características Físicas das CORES 
Índice de Reprodução de Cor (IRC): 
 
 Este índice quantifica a fidelidade com que as cores são 
reproduzidas sob uma determinada fonte de luz em 
comparação a luz natural (radiação solar). 
 
 
• Unidade: 0 – 100 (adimensional) 
• Cada lâmpada reproduz diferentemente a cor do objeto. 
• Neste caso, assume-se que SEM LUZ não há cor. 
• A capacidade da lâmpada reproduzir bem as cores (IRC) é 
independente da sua temperatura de cor (K). 
 
Características Físicas das CORES 
 
 
Características Físicas das CORES 
• ILUMINAÇÃO – REPRODUÇÃO DAS CORES 
Características da COR 
• ILUMINAÇÃO APLICADA – REPRODUÇÃO DAS CORES 
Características da COR 
• ILUMINAÇÃO APLICADA – REPRODUÇÃO DAS CORES 
Percepção Visual 
Como o indivíduo percebe o espaço que o rodeia. 
 
O objetivo de qualquer iluminação é proporcionar o ótimo 
desempenho de uma tarefa visual. 
 
Fatores a serem considerados para a percepção visual: 
1. Vista e visão 
2. Campo visual do indivíduo 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
4. Nível de iluminação 
5. Luminância e Contrastes 
6. Pertubações Visuais 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
A retina realiza a transformação de energia luminosa em 
impulsos nervosos e envia ao cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
1.1 Propriedades do Olho 
• Seletividade: faixa do espectro eletromagnético capaz 
de produzir sensação visual. 
• Sensibilidade: maior ao comprimento de onda entre o 
amarelo-esverdeado e menor entre o roxo-violeta. 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
1.1 Propriedades do Olho 
• Percepção de cores: sensação causada pelos diferentes 
comprimentos de ondas. 
• Acomodação: capacidade do olho em ajustar-se à 
diferentes distâncias dos objetos e traduzi-las em imagem 
nítida na retina. 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
1.1 Propriedades do Olho 
• Acuidade: capacidade do olho de reconhecer detalhes 
nos objetos. Varia de acordo com o tamanho do objeto, 
distância em relação ao observador, níveis de 
iluminação... 
 
• Adaptação: capacidade do olho em ajustar-se a às 
diferentes luminâncias dos objetos. Sensação de grande 
desconforto pelo contraste excessivo de iluminação. 
Abertura e fechamento da pupila. 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
 
• Quando nossa preocupação de projeto diz respeito à 
ACUIDADE VISUAL, o elemento principal a se 
controlar/dominar é a quantidade de luz. 
 
 
• Quando nossa preocupação de projeto diz respeito à 
caracterização do espaço, à SENSAÇÃO por ele causada, 
temos dois fatores fundamentais: luminância e cores. 
 
 
 
Percepção Visual 
 Nos diz respeito ao que vemos e como este estímulo é 
interpretado em nosso cérebro. Depende das 
informações conhecidas por cada indivíduo e do estado 
da nossa visão . 
 
 
 
 
presença de LUZ. 
 
 
Percepção Visual - conclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Museu em Curitiba – Projeto Oscar Niemeyer 
Sabemos então que para perceber um espaço é necessário 
receber as imagens através do sistema visual e na presença 
de LUZ. 
 
Fatores da Percepção Visual 
1. Vista e Visão 
Efeitos da Idade: redução na acuidade visual, velocidade de 
percepção e tempo de adaptação aumenta. 
2. Campo Visual 
 Visão central: detalhes 
 e cores. 
 
 Visão periférica: ajuda 
 na localização dos 
objetos. Sem cores. objetos. Sem cores. 
Fatores da Percepção Visual 
2. Campo Visual: limitado a 130° vertical e 180° horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
A precisão da tarefa visual depende: 
• Tamanho dos detalhes; 
• Cor dos detalhes; 
• Cuidados no desempenho da tarefa; 
• Tempo de duração da tarefa; 
 
 
Correto tratamento ao campo visual da Tarefa. 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambiente de Trabalho – incremento no nível de iluminância sobre o 
plano de trabalho. 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embarque/desembarque aeroporto Colônia-Bonn (Alemanha) 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direcionamento da Luz 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
A Função do espaço vai determinar o tipo de LUZ que o 
ambiente necessita. É o primeiro e mais importante 
parâmetro para definição de um projeto. 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Níveis mínimos de iluminância segundo a NBR 5413 – “Iluminância e 
interiores / Especificação” da ABNT (1992). 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente - NBR 8995-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Novo Projeto de Revisão NBR 8995-1 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente - NBR 8995-1 
 
• Verificar os níveis de iluminamento segundo a norma 
NBR 8995-1:2013, atualizando e substituindo a antiga 
 NBR 5413:1992. 
 
• A Norma nos fornece o nível de iluminância necessário 
para cada tipo de atividade. 
 
• Nova edição foi baseada na Norma Internacional 
 ISO-8995-1: Lighting of Workplaces. 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente - NBR 8995-1 
• Na antiga NBR 5413: eram feitos muitos projetos 
considerando apenas a iluminação Geral, coma nova 
norma fica definido O QUE É A TAREFA, O ENTORNO 
IMEDIATO E OS NÍVEIS RECOMENDADOS PARA ESTAS 
ÁREAS. 
 
 
 
 
 
 Área da Tarefa 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente - NBR 8995-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
U= Nível de Uniformidade 
Norma NBR 8995-1:2013 – Área de Tarefa e Entorno Imediato 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
3. Tarefa a ser desenvolvida no ambiente - NBR 8995-1 
 
• EX: Se houver um layout definido, minha área de 
interesse é o plano de trabalho do usuário e a norma 
permite níveis de iluminâncias inferiores no entorno. 
 
• A nova norma agora aborda Temas como o controle de 
ofuscamento (UGrl), IRC (índice de reprodução de cor - 
Ra), Temperatura de Cor, manutenção das lâmpadas e 
luminárias. 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
4. Nível de iluminação 
 
 
Para uma boa visão da tarefa a ser exercida é 
necessário que vejamos seus detalhes de forma, 
cor, tamanho, sombras e texturas. 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
Iluminância: Medida da quantidade de luz incidente sobre 
uma superfície, por unidade de área. 
 
• Unidade: Lx (Lux) ou 
 Lm/m² 
 (Lumen /metro quadrado) 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
A realização de uma tarefa visual requer um nível mínimo 
de iluminância na superfície onde está sendo realizada a 
tarefa. A esta superfície chamamos plano de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
A Iluminância depende do Fluxo Luminoso da fonte e da: 
• Distância entre a fonte luminosa e a superfície. 
• Ângulo formada entre o raio luminoso e a normal a 
superfície. 
 
Por Fluxo Luminoso entendemos: 
a quantidade total de LUZ que 
Irradia de uma fonte de 
Luz (Lumens). 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
A medição em campo da Iluminância é feita através de um 
aparelho chamado Luxímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
5. Luminância e Contrastes 
Luminância: Unidade física que representa o nível de luz 
refletida em uma superfície. 
• Unidade: cd/m² (Candela por metro quadrado) 
• A luminância de uma superfície varia de acordo com: 
– quantidade de luz que incide 
sobre uma superfície. 
– as propriedades da superfície. 
– o ângulo formado entre a 
superfície e a linha de visão. 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
 
A Luminância é um dos principais fatores da qualidade 
da iluminação pois determina os contrastes, a 
possibilidade de boa adaptação, a presença ou 
ausência de ofuscamento e, em geral, a capacidade 
visual e o bem-estar causado pela iluminação. 
 
• Luminância > medida (cd/m²) 
• Brilho > sentido 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
A Luminância pode ser medida em campo através de 
um aparelho chamado Luminancímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
5. Luminância e Contrastes 
Contraste: Função da sensação visual, influenciada pela 
diferença de luminância entre o objeto visto (figura) e o 
plano de fundo (entorno imediato), OU, a diferença 
entre a luminância e a cor de um detalhe e seu fundo 
(Illuminating Engineering Society, 1991); 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
5. Luminância e Contrastes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
6. Pertubações Visuais 
 
O desconforto Visual/Lumínico ocorre principalmente por 
erros de concepção projetual, que resultam em: 
 
• Má distribuição da luz no ambiente; 
• Excesso de luz e alto contraste: Ofuscamento; 
• Direcionamento do olho para fonte de luz; 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
6. Pertubações Visuais 
Ofuscamento: falta de 
adaptação do olho provocada 
por luminância ou contraste 
excessivo no campo visual; 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
6. Pertubações Visuais 
• Ofuscamento Direto 
• Ofuscamento Indireto (por reflexão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
6. Pertubações Visuais 
 
• Ofuscamento por contraste: caso a proporção entre as 
luminâncias de objetos do campo visual seja 
 maior do que 10:1 * 
 
• Ofuscamento por saturação: neste caso o olho é 
saturado com luz em excesso; esta saturação ocorre 
normalmente quando a luminância média da cena 
excede 25.000 cd/m2. 
 
*As proporções indicam a diferença de luminância entre duas zona do 
campo de visão total. 
 
Fatores da Percepção Visual 
6. Pertubações Visuais 
Ofuscamento 
 
 
 
 Aletas (controle de ofuscamento) 
 
 
 
 
 
Ofuscamento por saturação. 
Correção com persiana interna. 
 
Fatores da Percepção Visual 
Elementos Arquitetônicos 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores da Percepção Visual 
Elementos Arquitetônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banco em Tóquio - Japão, Emmanuelle Moureaux. 
Fatores da Percepção Visual 
Elementos Arquitetônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banco em Tóquio - Japão, Emmanuelle Moureaux. 
Fatores da Percepção Visual 
Uniformidade: Ambientes absolutamente uniformes em 
termos de iluminação e uso das cores, causam depois 
de algum tempo cansaço, sonolência, redução de 
disposição para o trabalho, ou seja tudo que reflete o 
desconforto visual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforto Visual nos Ambientes 
Objetivo 
• Produzir um ambiente visual adequado (conforto para 
realização das tarefas) 
• Função das tarefas visuais a serem realizadas 
 
Critérios de qualidade da luz 
• Iluminância média no plano de trabalho 
• Uniformidade no plano de trabalho 
• Variações de iluminância no ambiente 
• Níveis de ofuscamento 
• Direção da luz e efeito de sombras 
 
Uso de estratégias de iluminação tudo que reflete o 
desconforto visual. 
 
 
Iluminação Natural X Iluminação Artificial 
A forma de expressão da arquitetura vem se adequando ao 
sol de maneiras diferentes durante as civilizações em suas 
diferentes épocas, até a descoberta da luz artificial na 
Revolução Industrial. 
 
A partira daí entra o conceito da luz artificial como 
iluminação secundária, ou complementar durante o 
período diurno. 
 
No período noturno, além da função e utilidade, a 
iluminação artificial assume também possibilidades para 
expressão e criação da arquitetura. 
 
 
Iluminação Natural X Iluminação Artificial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dragão do Mar 
 
 
Iluminação Natural X Iluminação Artificial 
 
 
 
 
 
 
 
 
Showroom Brax - Alemanha 
 
 
Iluminação Natural X Iluminação Artificial 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
• Fonte: Sol 
• Melhor qualidade de luz; 
• Consumo energética zero; 
• Maior eficiência; 
• Melhor resposta orgânica/fisiológica 
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Fonte: Lâmpadas 
• Baixa qualidade de luz; 
• Consumo energético existe; 
• Menor eficiência; 
• Pior resposta orgânica/fisiológicaIluminação Natural X Iluminação Artificial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Ribeiro 
AULA: ILUMINAÇÃO NATURAL 
A LUZ 
 
TUDO O QUE VEMOS É LUZ REFLETIDA! 
 
 LUZ = conceito físico = porção do espectro 
eletromagnético que nos provoca a sensação 
visual. 
 
 
 
A LUZ 
• A variação de luz durante o dia e durante as estações 
do ano é determinada pela ROTAÇÃO DA TERRA AO 
REDOR DO SOL. 
 
 
 
A LUZ 
COMO ESSA LUZ DO SOL CHEGA NA TERRA? 
 
 
 
Clima Quente e Úmido 
Para Fortaleza: Céu semi-encoberto ; Radiação Solar 
intensa; Temperaturas diurnas altas; Temperaturas 
noturnas médias; Médias amplitudes térmicas. 
 
Disponibilidade de LUZ Natural 
A disponibilidade de Luz Natural em 
determinada área depende da: 
 
• Localização Geográfica 
• Hora do dia 
• Estação do ano 
• Características climáticas 
• Configurações do entorno 
 
 
Quantidade de LUZ Natural 
A quantidade de Luz Natural que chega ao meu 
ambiente projetado depende de: 
 
• Brilho do céu na região do projeto. 
• Tamanho, forma e posicionamento das 
aberturas. 
• Reflexões vindas do exterior. 
• Reflexões das superfícies internas. 
 
 
A LUZ do sol 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
 
• Nos auxilia na determinação do TEMPO. Ex: hora de 
dormir, acordar, trabalhar, comer. 
 
• A mudança das estações do ano, com variações de 
luz natural e temperatura, modifica a forma como 
nos vestimos, o que comemos, os costumes... 
 
 
 
A LUZ do sol 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
• Pela Norma de Iluminação Natural (NBR15215): 
 FLN (Fator de Luz Natural) é um valor fixo (%) que 
representa a proporção entre a quantidade de luz 
natural em um certo ponto no interior e a 
quantidade de luz no espaço exterior desobstruído. 
 Considera céus parcialmente encobertos. 
 
• DLF (DayLight Factor), proporção semelhante ao FLN 
em um plano horizontal, onde se relaciona a 
iluminância interna e externa do plano, porém para 
céus uniformes e encobertos. 
 
A LUZ do sol 
ILUMINAÇÃO NATURAL 
• Os pontos de mesma 
iluminância no ambiente 
formam as curvas isolux. 
 
 
Como o sol influencia a Arquitetura? 
NA ARQUITETURA 
• A luz pode assumir a função poética ou puramente 
funcional. 
 
 
 
 
 
 
Como o sol influencia a Arquitetura? 
NA ARQUITETURA 
 
 
 
 
 
 
Como o sol influencia a Arquitetura? 
NA ARQUITETURA 
 
 
 
 
 
 
Como o sol influencia a Arquitetura? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tratada como protagonista, a luz deixa os demais 
componentes do ambiente em 2º plano. 
 
A LUZ 
NA ARQUITETURA 
 
 
• Quando a luz consegue nos sensibilizar em um 
projeto, ela foi tratada como parte integrante na 
concepção deste projeto, OU SEJA, A LUZ FOI 
PENSADA DURANTE AS DEFINIÇÕES DO PARTIDO 
ARQUITETÔNICO. 
 
 
 
 
Variáveis para a iluminação natural 
A iluminação natural no ambiente, é resultado das três 
variáveis: 
 
• CC (Componente Celeste): quantidade de luz 
proveniente da abóboda celeste. 
 
• CRE (Componente de Reflexão Externa): quantidade de 
luz proveniente das reflexões de obstruções externas. 
 
• CRI (Componentes de Reflexão Interna): quantidade de 
luz proveniente das reflexões internas de piso, parede e 
teto. 
 
 
Iluminação Natural e Artificial 
• Nas grandes cidades, por muitas vezes, a iluminação 
natural pode ser nosso único contato com a 
natureza. 
 
• A descoberta da luz artificial nos levou a passar mais 
tempo voltado para o interior da edificação. 
 
• A iluminação natural durante o dia, revela a 
verdadeira essência da arquitetura. Já a iluminação 
artificial, no mesmo período, deverá ser pensada 
como complemento para alguma tarefa. 
INTEGRAÇÃO ENTRE LUZ NATURAL E ARTIFICIAL 
 
Iluminação Natural e Artificial 
A necessidade por adicionar a iluminação artificial pode 
ser um indicativo de que: 
 
• A luz natural não consegue atingir os níveis mínimos 
para execução da tarefa. 
 
• Existe muita luz externa, provocando ofuscamentos e 
contrastes excessivos. 
 
 
 
Iluminação Natural 
 
O melhor aproveitamento da iluminação natural não 
se resolve apenas aumentando os vãos das janelas! 
 
A qualidade desta luz e a função dos espaços 
projetados são fatores limitantes no uso da 
iluminação natural. 
 
 
 
 
 
Captação e Controle da Luz Natural 
A entrada de luz no ambiente 
pode ser canalizada para 
Criar efeitos, tomando 
partido dos fortes 
contrastes entre as 
superfícies iluminadas, e 
acentuando características 
importantes dos espaços 
projetados. 
 
 
Componentes da Luz Natural 
COMPONENTES DA LUZ NATURAL 
 
• Condução 
 
• Controle 
 
• Passagem 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
COMPONENTES DA LUZ NATURAL 
 
• Condução: espaços de luz intermediários. A radiação 
solar direta é bem-vinda, seja para o aquecimento ou 
pelo estímulo visual. Ex: hall, pátios, galerias... 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
CONDUÇÃO DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
CONDUÇÃO DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
CONDUÇÃO DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
COMPONENTES DA LUZ NATURAL 
 
• Controle: podem redirecionar a luz, desviando a 
direção dos raios solares, podem proteger da entrada 
de luz solar, ou até obstruí-la. Ex: brises, marquises, 
cortinas... 
 
Os elementos de controle interferem na quantidade e 
qualidade da luz que chega ao ambiente. 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
CONTROLE DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bienal _Parque do Ibirapuera (SP) 
 
Componentes da Luz Natural 
CONTROLE DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
CONTROLE DA LUZ NATURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Empresarial e Cultural João Domingues de Araújo-SP 
 
Componentes da Luz Natural 
COMPONENTES DA LUZ NATURAL 
 
• Passagem: superfícies transparentes ou translúcidas 
da edificação por onde a luz solar passa e atinge os 
ambientes internos.Ex: vidros das janelas, portas... 
 
Os componentes de passagem da luz natural podem ser 
do tipo LATERAIS E/OU ZENITAIS. 
 
 
 
 
Componentes da Luz Natural 
COMPONENTE DE PASSAGEM: ILUMINAÇÃO LATERAL 
 
• Aberturas laterais transparentes ou translúcidas, e que 
podem ter proteção externa como beiras, brises, 
persianas. 
 
• A iluminação natural lateral não distribui a luz com 
uniformidade no espaço, apresentando mais brilho 
próximo às janelas e diminuindo a quantidade com o 
distanciamento. 
 
• A quantidade de luz admitida em um ambiente tem 
relação direta com a profundiade e altura da abertura. 
 
 
 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – orientações de projeto 
Para evitar ofuscamento e contrastes excessivos nos 
ambientes, devemos considerar: 
• Iluminação não uniforme no local. Nível de 
iluminância diminui a medida que se distancia da 
janela. 
• A uniformidade é um requisito importante? Caso 
sim, prever a combinação com a iluminaçãozenital, 
ou prever nova entrada de luz na parede oposta. 
• Prateleiras de luz abaixo de janelas altas favorecem o 
redirecionamento de luz para o teto. 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
1. Prateleiras de luz abaixo de janelas altas favorecem 
o redirecionamento de luz para o teto. 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
1. Prateleiras de Luz 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
2. Beiral 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
3. Marquise 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
4. Brises 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escola Kekek, Eslovênia. 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
4. Brises 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escola Kekek, Eslovênia. 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
5. JANELAS 
• Janelas mais altas diminuem o ofuscamento por 
permitirem a incidência de luz acima do nível da 
visão. 
 
• Janelas mais baixas favorecem ao ofuscamento. 
 
• Janelas contínuas e/ou aumentar a quantidade de 
janelas, favorecem à uniformidade de Luz. 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
5. JANELAS 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL – elementos de controle 
5. JANELAS 
 
• Ambientes com 2 ou mais janelas são melhores 
iluminados do que aqueles com somente uma janela. 
 
• Nestes ambientes, o efeito de uma janela se soma 
com o da outra, aumentando os níveis de iluminância 
(E) e melhorando a uniformidade. 
 
 
 
Iluminação Lateral – Janelas 
ILUMINAÇÃO LATERAL – orientações de projeto 
 
• Para as variáveis de conforto ambiental, as 
aberturas de janelas, em suas mais variadas 
dimensões, tipologias e estilos, representam o 
principal aspecto para o recebimento da luz, do 
som, do calor e da ventilação nos edifícios. 
 
 
 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
Janela Basculante e Janela de Correr 
 
 
 Janela Basculante (Projetante) com parte fixa 
 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janela de Correr de vidro (2 folhas) e venezianas 
 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 Janela de Abrir 
 (folha simples) 
 
Janela de abrir folha dupla 
 
 
 
 Janela Tombar 
 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Janela Pivotante Horizontal (Basculante) 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Janela Pivotante Vertical 
Iluminação Lateral – Tipo de Janelas 
5. JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Janela Guilhotina 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL –exemplos de projetos 
 
 
 
 
 
 
 
Refeitório Monastério Dominicano - França 
Iluminação Lateral 
ILUMINAÇÃO LATERAL - ORIENTAÇÕES DE PROJETO 
 
 
NÃO ESQUECER QUE AUMENTAR O TAMANHO E 
QUANTIDADE DAS JANELAS, FAVORECE A UM 
AUMENTO DE TEMPERATURA NO AMBIENTE! 
 
 
 
 
Iluminação Lateral 
VARIÁVEIS DE PROJETO 
Além da tipologia da janela, temos os fatores: 
 
• ÁREA do ambiente 
• Nível de ILUMINÂNCIA do céu e incidência de LUZ solar 
direta 
• COR das paredes nas obstruções externas e paredes 
internas do ambiente. 
• COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO: Tipo de material 
iluminante utilizado nas janelas. 
• COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO: Perda de luz por 
sujeira. 
• FATOR SOMBRA: Perda de luz pelos elementos de 
controle utilizados. 
 
 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
• Iluminação feita por aberturas nas cobertas das 
edificações. 
 
Iluminação Zenital 
 
 
 
 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
Como vimos pode variar em tipologia (formato), sendo 
classificada como: 
 
1. Sheds 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
1. Sheds 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
1. Sheds 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
1. Sheds 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
2. Lanternim: faces opostas iluminadas. 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
2. Lanternim 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
3. Tetos de dupla inclinação 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
4. Clarabóias ou Cúpulas 
 
 
 
 
 
Exemplo de Clarabóia 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
Exemplo de Clarabóia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de Cúpula 
Componentes de Passagem da Luz Natural 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO ZENITAL 
5. Domus 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – orientações de projeto 
 
• Distribuir corretamente as aberturas na coberta da 
edificação = uniformidade. 
• A área iluminante não pode ser maior que 10%, pois 
pode ocasionar problemas térmicos. 
• Utilizar em ambientes com grandes profundidades, 
onde a iluminação lateral é insuficiente ou 
inexistente. Ex: galpões de fábricas, casas 
conjugadas, ... 
 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – orientações de projeto 
• Trabalhar elementos de controle sem radiação direta. 
 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – orientações de projeto 
• Utilizar as paredes como elementos de reflexão da 
luz. 
 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – orientações de projeto 
• Placa sombreadora como elemento de controle para 
redistribuição dos raios solares. 
 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – exemplos de projetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa de Refinaria 
de Óleo - Holanda 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – exemplos de projetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iluminação Zenital 
ILUMINAÇÃO ZENITAL – Desvantagens 
 
• Custo inicial mais alto. 
 
• Dificuldade de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO LATERAL E ZENITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual sistema de iluminação natural se mostra mais eficiente 
na figura acima? 
ILUMINAÇÃO LATERAL E ZENITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientações de projeto 
 
• Nos espaços projetados onde são aplicados 
conjuntamente os sistemas de iluminação laterais e 
zenitais, o resultado de iluminâncias (E) é a 
somatória do que é adquirido por cada um dos 
sistemas. 
 
ILUMINAÇÃO LATERAL E ZENITAL 
 
 
 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO LATERAL E ZENITAL 
 
 
 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO LATERAL E ZENITAL 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Estruturada 02 
• Escolher um cômodo da sua casa ou escritório.(Exigências: maior que 10m2 e não serão aceitos 
cômodos iguais entre os alunos) 
• Documentar o mesmo com planta baixa, planta de 
situação (norte), cortes esquemáticos, fotos, croquis, 
cortes, perspectivas, tabelas... 
• Analisar as variáveis de conforto quanto à iluminação 
natural e propor medidas de correção através dos 
sistemas apresentados em sala de aula. 
• Liberdade para alterar os revestimentos, cobertas, 
janelas, portas e outros fatores do ambiente, mantendo 
apenas as dimensões da planta original. 
Atividade Estruturada 02 
• Apresentação em PowerPoint e Impresso. 
• Definir os conceitos de iluminação utilizados no trabalho 
e justificar a nova proposta. 
 
DATAS DE APRESENTAÇÕES 
 
TURMA SEGUNDA-FEIRA (NOITE): DIA 02DE SETEMBRO 
 
TURMA TERÇA-FEIRA (MANHÃ): DIA 03 DE SETEMBRO 
 
TURMA TERÇA-FEIRA (NOITE): DIA 10 DE SETEMBRO 
 
Atividade Estruturada 02 
 
Ex: Escritório. Problema: ofuscamento vindo da janela e 
incidindo no meu plano de trabalho. A incidência de 
sol direta é permitida? Como corrigir? Justificar 
decisões de novo projeto. 
 
 
FONTE: Ler os capítulos 5,6 e 7 do livro Iluminação e 
Arquitetura (xerox) e pesquisar na norma NBR 5413. 
 
 
 
Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Ribeiro 
AULA: GRANDEZAS 
LUMINOTÉCNICAS 
Conceitos Básicos 
GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS 
 
Grandezas relativas à percepção visual e fotométricas, 
para definir índices de iluminação Natural e Artificial. 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos Básicos 
GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL ILUMINAÇÃO NATURAL 
 
Fluxo Energético 
Fluxo Luminoso 
Intensidade Luminosa 
Eficiência luminosa 
Iluminância 
Luminância 
Contraste 
Índice de Reprodução de Cor 
Temperatura de Cor 
Iluminância 
Luminância 
Contraste 
Grandezas Luminotécnicas 
1. FLUXO ENERGÉTICO (P) 
 
• Unidade WATTS (W) 
• Também conhecido como Potência. 
 
• A potência do sistema artificial de iluminação é 
determinada em função do sistema de iluminação 
adotado e do nível de iluminância desejado. Ela 
implicará no número de lâmpadas adotadas no 
projeto e no consumo de energia final da 
instalação. 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
2. FLUXO LUMINOSO (ϕ) 
 
• Unidade: Lm (Lumen) 
 
• Quantidade de luz irradiada por 
uma fonte luminosa em todas as direções. 
• Radiação total emitida por uma fonte luminosa, 
dentro dos limites que produzem estímulo visual 
(espectro magnético). 
• Assim como no caso da Luz Natural, as fontes de 
Luz Artificiais emitem ondas eletromagnéticas. 
 
Grandezas Luminotécnicas 
2. FLUXO LUMINOSO (ϕ) 
 
 
 
 
 
 Quanto mais Lumens a 
 Lâmpada tiver, maior 
 será seu Fluxo 
 Luminoso. 
Grandezas Luminotécnicas 
Diferença entre Watt e Lumen 
 
O Watt indica o consumo de energia da lâmpada para 
produzir luz; enquanto que o Lúmen mede o feixe 
luminoso emitido pela lâmpada. 
 
Ex: Algumas lâmpadas, 
de LED, produzem o mesmo 
fluxo luminoso (em lúmenes) em 
comparação com uma lâmpada 
tradicional, porém com um 
consumo de energia mais baixo 
(menos Watts). 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
 
 
 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
3. INTENSIDADE LUMINOSA (I) 
 
• Unidade: cd (candela) 
 
• Definição de quantos Lumens são 
emitidos por uma fonte luminosa. 
 
• Fazer medições nas direções de utilização do Fluxo 
Luminoso, já que a fonte luminosa não irradia luz 
uniformemente em todas as dir 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
4. EFICIÊNCIA LUMINOSA (ƞ) 
• Unidade: lm/W (lumen/watt) 
• Relação entre o fluxo luminoso emitido por uma 
fonte e sua potência consumida. 
• Define o rendimento da lâmpada. 
 
 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
5. ILUMINÂNCIA (E) 
• Unidade: Lx (Lux) ou Lm/m² 
• Mais importante característica da iluminação. 
• Medida da quantidade de luz incidente sobre uma 
superfície, por unidade de área. 
 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
5. ILUMINÂNCIA (E) 
 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
6. LUMINÂNCIA 
• Unidade: cd/m² (Candela por metro quadrado) 
• Sensação de luminosidade decorrente de reflexão 
dos raios por uma superfície. 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
Diferença entre Iluminância e Luminância 
Iluminância (E)= luz incidente e não visível (Lux). 
Luminância (L)= luz refletida, visível (cd/m²). 
 
 
 
Grandezas Luminotécnicas 
7. CONTRASTE 
 
• Unidade: cd/m² (Candela por metro quadrado) 
• Diferença relativa de Luminâncias entre um 
determinado objeto e seu entorno. 
• Diferença de Luminâncias= contraste de cores. 
• C= (L objeto – L fundo) / L fundo 
Grandezas Luminotécnicas 
8. TEMPERATURA DE COR (TCC) 
• Unidade: Kelvin (K) 
As lâmpadas que possuem menos Kelvin produzem 
uma luz amarela suave, criando um ambiente mais 
acolhedor, enquanto que as lâmpadas que possuem 
mais Kelvin produzem uma luz branca. 
Grandezas Luminotécnicas 
8. TEMPERATURA DE COR (TCC) 
 
Grandezas Luminotécnicas 
9. ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC) 
• Unidade: 0 – 100 (adimensional) 
• Este índice quantifica a fidelidade com que as cores 
são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz 
em comparação a luz natural (radiação solar). 
• Cada lâmpada reproduz diferentemente a cor do 
objeto. 
 
Lâmpada e a Eficiência Luminosa 
 
 
Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Ribeiro 
AULA: SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO 
ARTIFICIAL 
Conforto Lumínico 
CONCEITO DE CONFORTO LUMÍNICO 
 
• Conjunto das condições que um ambiente proporciona 
para o desenvolvimento das tarefas visuais com o 
máximo de acuidade e precisão visual; com o menor 
esforço e menor risco de prejuízos à vista e acidentes. 
 
• Estas condições estão associadas ao uso da luz natural e 
da iluminação artificial. 
 
 
 
Conforto Lumínico 
Conforto Lumínico 
CONFORTO VISUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
• Objetivos 
– Produzir um ambiente visual adequado (conforto para 
realização das tarefas). 
– Função das tarefas visuais a serem realizadas. 
 
• Critérios de qualidade da luz 
– Iluminância média (E) no plano de trabalho. 
– Uniformidade no plano de trabalho. 
– Variações de iluminância no ambiente. 
– Níveis de ofuscamento. 
– Direção da luz e efeito de sombras. 
 
• Uso de estratégias de iluminação 
 
 
Conforto Lumínico 
CONFORTO VISUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos Básicos 
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
É aquela que se obtém com fontes artificiais 
(Lâmpadas) que transformam a energia elétrica 
em luz. 
 
 
 
 
 
 
Conceitos Básicos 
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
Deve-se considerar as seguintes características: 
 
1. Integração entre Luz Natural e Artificial. 
2. Garantir os níveis mínimos de Iluminância (LUX). 
3. Boa uniformidade de luz no ambiente. 
4. Não ofuscamento e boa reprodução de Cor. 
5. Economia de Energia e Integração do Projeto 
Luminotécnico e Arquitetônico. 
 
 
Iluminação Artificial e Eficiência Energética 
• Os sistemas de Luz artificial são grandes 
responsáveis pelo consumo de energia total de 
uma edificação, principalmente em edifícios não 
residenciais. 
 
• Uma edificação energeticamente 
eficiente deve proporcionar umnível adequado de iluminação 
que permita reduzir ou que 
substitua o uso da iluminação 
artificial. 
 
 
Iluminação Artificial e Eficiência Energética 
 
 A iluminação natural é uma fonte de energia 
renovável que pode ser explorada para reduzir 
o consumo de energia elétrica do sistema de 
iluminação artificial de uma edificação, mas é 
conflitante com os ganhos térmicos 
provenientes da radiação solar. 
 
 
 
Iluminação Artificial e Eficiência Energética 
• O uso eficiente da energia elétrica não significa 
apenas uma redução nas despesas, mas também 
redução nos impactos ambientais. 
 
 
 
 
 
Iluminação Artificial e Eficiência Energética 
Como trabalhar com a eficiência energética? 
 
• Usando o SISTEMA INTEGRADO DE ILUMINAÇÃO: 
ILUMINAÇÃO NATURAL + ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL. 
 
• Correto dimensionamento do conjunto lâmpada-
luminária-reator. 
 
• Uso de sistemas automatizados. 
 
 
Eficiência Energética 
 
 
 
 
 
Iluminação Artificial e Eficiência Energética 
DESVANTAGENS DA BAIXA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: 
 
• Gasto excessivo. 
 
• Desperdício de Energia. 
 
• Maiores custos de instalação e manutenção do 
sistema de iluminação. 
 
 
 
Sistemas de Iluminação 
ORIENTAÇÕES DE PROJETO: 
 
• Relação entre a iluminação natural e artificial. 
(Solução Integrada) 
 
• Definição da atividade a ser exercida. 
(Relação Função/Espaço) 
 Tarefas laborativas e produtivas ou tarefas não laborativas? 
 
• Escolha de características desejadas para a definição das 
lâmpadas e luminárias. 
 
• Quantificar e paginar as luminárias no ambiente. 
 
 
Exemplo de Projeto 
 
 
 
Lâmpada e Luminária 
CONCEITUAÇÃO 
 
• LÂMPADA: 
 
 
 
• LUMINÁRIA: 
 
 
 
 
Lâmpada e Luminária 
CONCEITUAÇÃO 
 
• LÂMPADA: elemento (fonte luminosa) que ao receber 
corrente elétrica sofre uma reação interna que produz a 
LUZ. 
 
• LUMINÁRIA: responsável pela distribuição da luz no 
ambiente e o conforto visual das pessoas. 
 Além dos seus requisitos básicos de manter uma boa 
conexão mecânica e elétrica entre as lâmpadas e os 
equipamentos auxiliares (reatores, ignitores), deve 
proporcionar a segurança necessária para a instalação e 
manutenção das mesmas. 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
 
 
1. Classificação segundo a forma de irradiação do 
Fluxo Luminoso pela luminária escolhida. 
 
2. Classificação Segundo o efeito produzido no plano 
de trabalho. 
 
 
 
 
COMO A LUMINÁRIA IRÁ DISTRIBUIR A LUZ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMPADA E LUMINÁRIA 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
1. Classificação segundo a forma de 
 irradiação do Fluxo Luminoso: 
 
• Direto 
• Indireto 
• Direto-indireto (semi-indireto e semi-direto) 
 
 
Depende do tipo de luminária utilizada! 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Direto 
 
- Praticamente toda a luz incide sobre o plano de 
trabalho. 
- O teto e as paredes recebem quantidade reduzida 
de luz. Cor banca facilita na reflexão destas 
superfícies, reduzindo os contrastes. 
- Se o facho de luz é concentrado ou aberto, depende 
do tipo da luminária escolhida. 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Direto 
- Esse tipo de sistema DIRETO pode causar 
OFUSCAMENTO, se as lâmpadas e luminárias não 
forem corretamente distribuídas no ambiente! 
- Aconselha-se o uso de luminárias com elementos de 
controle. 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Direto 
 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Direto 
 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Indireto 
 
- A grande claridade no teto é importante para a 
correta distribuição da luz (reflexão) e para o nível 
adequado de Iluminância (E) no plano de trabalho. 
 
- Sistema de iluminação ideal para evitar o 
ofuscamento, pois a luz é refletida pelo teto antes de 
chegar ao plano de trabalho. 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Indireto 
 
 
 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
Desvantagens do Sistema Indireto de Iluminação: 
 
• Iluminação inteiramente difusa e induz à sonolência 
• Praticamente elimina as sombras, deixando todos 
os objetos com a sensação de mesma 
“profundidade”. 
• Evitar contrastes excessivos na região do teto 
próximas às luminárias, AUMENTANDO A 
DISTÂNCIA ENTRE LUMINÁRIA – TETO! 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE 
ILUMINAÇÃO 
ARTIFICIAL 
 
• Indireto 
 
 
 
Projeto de Restaurante 
 João Carlos E Maria 
Tereza (BH) 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE 
ILUMINAÇÃO 
ARTIFICIAL 
 
• Indireto 
 
 
 
Projeto de Salão de Beleza 
 João Carlos E Maria 
Tereza (BH) 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
 
• Indireto 
 
 
 
Projeto de 
Revitalização 
Mercado Municipal 
de São Paulo 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Direto-Indireto 
 
- AS LUMINÁRIAS utilizadas permitem que Parte da luz 
emitida seja direcionada para o plano de trabalho e 
parte seja refletida pelo teto ou paredes. 
 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Indireto e Direto-Indireto 
 
 
 
 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• Indireto e Direto-Indireto 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Luminárias e o Sistema de 
Iluminação 
 
 
 
 
 
 
 
SI
ST
EM
A
 
D
IR
ET
O
 
SI
ST
EM
A
 
D
IR
ET
O
-
IN
D
IR
ET
O
 
SI
ST
EM
A
 
D
IR
ET
O
 
SI
ST
EM
A
 
IN
D
IR
ET
O
 
SI
ST
EM
A
 
D
IR
ET
O
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
2. Classificação segundo os efeitos produzidos no 
plano de trabalho: 
 
• Iluminação Geral: distribuição regular das 
luminárias. Uniformidade. 
• Iluminação Direcional: iluminação de destaque. 
• Iluminação Localizada: luminárias concentradas no 
local de interesse. 
• Iluminação Local: Luminárias perto da tarefa visual + 
outro tipo de iluminação auxiliar. 
 
 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
 
 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO DIRECIONAL 
Sistemas de Iluminação - Classificação 
ORIENTAÇÕES DE PROJETO 
 
 
 
 
 
 
 
Correta escolha da Lâmpada 
LÂMPADA INCANDESCENTE x LÂMPADA FLUORESCENTE 
• Uma Lâmpada Incandescente comum: 
- Tem uma eficiência de 8% (8% da energia elétrica usada é 
transformada em luz e o restante 
aquece o meio ambiente). 
- Maior gasto de energia. 
- Menor vida útil. 
 
• Uma Lâmpada Fluorescente Compacta: 
- A eficiência de uma lâmpada fluorescente compacta, que 
produz a mesma iluminação, é da ordem de32%. 
- Economia de 80% em comparação com a lâmpada 
incandescente. 
- Mais cara que a incandescente. 
- Maior vida útil (acima de 10.000 horas) 
- Menor gasto de energia. 
 
Correta escolha da Lâmpada 
 
 
Sistemas de Iluminação 
ÍNDICES PARA CARACTERIZAÇÃO E ESCOLHA DA LÂMPADA: 
 
• Tipo de Lâmpada 
• Vida Útil: É definida como o tempo em horas, no qual cerca 
de 25% do fluxo luminoso das lâmpadas testadas foi reduzido. 
• Potência ou Fluxo Energético: energia utilizada para produzir 
o fluxo luminoso (Watts); 
• Fluxo Luminoso: quantidade de luz emitida pela fonte 
(Lumens); 
• Índice de Reprodução de Cores (IRC); 
• Temperatura de Cor; 
• Tipo de luminária. 
 
Escolha da Lâmpada – Estudo de Caso 
 
 
A Escolha da lâmpada 
A CORRETA ESCOLHA DA LÂMPADA: 
 
• É o fluxo luminoso o fator de maior importância? 
 SIM para tarefas laborativas! 
 
• Ou o fator mais importante é a Reprodução de Cor? 
 SIM para lojas, galerias de arte. 
 
• Ou São ambos igualmente significativos? 
 SIM para design de objetos, indústria têxtil! 
 
TIPOS DE LÂMPADAS 
FAMÍLIAS DE LÂMPADAS: 
 
• Incandescentes 
• Lâmpadas de Descarga 
• XENON , LED, FIBRA ÓPTICA... 
 
AULA: 
Lâmpadas Incandescentes 
Lâmpada Incandescente 
LÂMPADA INCANDESCENTE 
 Possui bulbo de vidro e filamento de tugstênio em 
seu interior, que ao receber a corrente elétrica, se 
aquece e passa a emitir luz. Esse processo é 
chamado de incandescência. 
 
1. Incandescente Comum: 
Mais antiga fonte de 
Luz artificial. 
 
 
USO: residencial de 
pequenas áreas, fornos, 
geladeiras. 
 
Lâmpada Incandescente 
TIPOS DE LÂMPADAS INCANDESCENTES 
2. Incandescentes refletoras: Luz mais dirigida que as 
comuns. 
 
 
 
 
USO: Iluminação de destaque. 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente 
TIPOS DE LÂMPADAS INCANDESCENTES 
 
As lâmpadas incandescentes 
possuem diversos formatos 
de bulbo, e para cada um tem-se 
uma letra correspondente. 
O número que a acompanha é 
referente ao diâmetro maior em 
polegadas. 
 
 
 
Lâmpada Incandescente 
TIPOS DE LÂMPADAS INCANDESCENTES 
 
 
 
 
CRISTAL LEITOSO REFLETORA 
BULBO DE VELA 
Lâmpada Incandescente Comum 
APLICAÇÃO 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Comum 
APLICAÇÃO 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Comum 
APLICAÇÃO 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Refletora 
APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Incandescentes 
Refletoras de 300W 
Lâmpada Incandescente 
CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS INCANDESCENTES 
• Temperatura de Cor de 2.700K. 
• Cor amarelada. 
• Índice de reprodução de Cor próximo do 100. 
• Permitem a dimerização. 
• Vários formatos de bulbo disponíveis. 
 
DESVANTANGENS DAS LÂMPADAS INCANDESCENTES 
• Baixa Eficiência Energética 
• Maior gasto de energia 
• Menor vida útil 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
LÂMPADA INCANDESCENTE 
Tipos de lâmpadas Incandescentes 
3. Incandescentes Halógenas: Adicionou-se o gases 
halógenos no interior do bulbo e possuem bulbo de 
quartzo. 
 
• O formato do bulbo pode variar e é identificado por 
um código de letras. 
Ex: PAR (refletor aluminizado parabólico), 
 MR (multi-mirror, T (tubular)... 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
LÂMPADA INCANDESCENTE 
3. Incandescentes Halógenas: 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
LÂMPADA INCANDESCENTE 
3. Incandescentes Halógenas: 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
LÂMPADA PAR 
- Disponíveis em potências de 
40W (PAR 16) a 100W (38). 
- Emitem um facho de luz com 
abertura de 10° ou 30°. 
 
 
 
 
 
 
3. Incandescentes Halógenas: 
MULTI-MIRROR (MR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
 
MULTI-MIRROR (MR) 
 
 
- Camada refletora de alumínio 
 ou vidro dicróico na superfície interna do bulbo. 
- Emitem facho de luz com várias angulações de 10°, 
24°, 38° e 60°. 
- Emite radiação UV indesejada, em limites permitidos 
pela norma internacional. 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
ABERTURA DO FACHO DE LUZ 
 
• Dimensão angular do facho de 
 luz proveniente de lâmpadas 
refletoras. Abrange a parte 
central do facho luminoso, 
limitada pelo ângulo onde a 
intensidade é 50% do valor 
máximo. 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
MR 16 - Precise Constant Color 
 
• Não existe dispersão de luz na parte 
 de trás da lâmpada. 
• Luz branca brilhante sem mudança 
das cores ao longo da vida, sem 
descoloração das bordas do facho e 
do refletor. 
• Mais de 88% dos lumens são 
mantidos ao longo da vida da lâmpada, pois não 
há degradação da cobertura dicróica da lâmpada. 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
AR 111 
• Luz fria, não esquenta e com ótima reprodução de 
cores. 
• Baixo consumo. 
• Uso: 
Vitrines, para evitar 
a decomposição das 
peças. 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
3. Incandescentes Halógenas: 
AR 111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
ABERTURA DO FACHO DE LUZ 
• Dimensão angular do facho de luz proveniente de 
lâmpadas refletoras. 
 
• Abrange a parte 
 central do facho 
 luminoso, limitada 
 pelo ângulo onde a 
 intensidade é 50% 
 do valor máximo. 
 
 
Ângulo do Facho de Luz 
Entendendo os códigos 
 
Lâmpada GE 
50PAR30/H/NHFL25° 
 
- Lâmpada Halógena de 50W. 
- Chamada PAR 30 
- Com ângulo de facho 
Luminoso de 25°. 
 
 
 
Códigos nas lâmpadas 
Lâmpada Incandescente HALÓGENA 
CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS HALÓGENAS 
 
• Vida útil de até 4.000horas. 
• Cor amarelada ou branca. 
• Luz mais brilhante e uniforme ao longo da vida da 
lâmpada. 
• Mais luz com potência menor (alta eficiência 
energética). 
 
 
 
 
COMPARATIVO DE LÂMPADAS 
CONCLUINDO 
 
 
 
 
 
• Dentro da mesma família de lâmpadas, a eficiência 
luminosa pode variar bastante. 
• As Halógenas, por exemplo, são mais eficientes que as 
incandescentes comuns, pois emitem mais lumens para a 
mesma potência consumida. 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas 
Dicróicas 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas 
Dicróicas 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas 
PAR 20 
 
Lâmpada Incandescente Halógena 
APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmpadas 
 PAR 20 
 
Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Carvalho 
 
prof.carolinacarvalho@hotmail.com 
AULA 06: LÂMPADAS DE DESCARGA: 
FLUORESCENTES E DE VAPORES 
Lâmpadas Incandescentes X Lâmpadas de 
Descarga 
• Nas lâmpadas Incandescentes temos a produção de 
Luz por aquecimento de um filamento interno ao 
bulbo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Famílias deLâmpadas 
Lâmpadas Incandescentes X Lâmpadas de 
Descarga 
LÂMPADAS DE DESCARGA ELÉTRICA 
 
• Luz produzida pela excitação de um gás dentro de 
um tubo de descarga. 
• Voltagem mínima necessária – partida. 
• Reator para controle da corrente elétrica. 
• Podem precisar também do Ignitor para produzir a 
tensão de partida. 
 
 
 
 
Lâmpadas Incandescentes X Lâmpadas de 
Descarga 
 Lâmpadas de Descarga Elétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpada de Vapor de Sódio 
 
Lâmpadas de Descarga Elétrica 
LÂMPADAS DE DESCARGA 
Baixa pressão 
1. Fluorescentes 
2. Vapor de Sódio 
 
 
 
 
 
Alta pressão 
3. Vapor de Sódio 
4. Vapor de Mercúrio 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 Lâmpadas Fluorescentes Tubulares e Compactas 
• Luz produzida por descarga de corrente elétrica, que em 
combinação com o gás interno produz radiação 
ultravioleta. Esta é convertida em Luz quando 
combinada com o pó fluorescente que envolve o bulbo. 
• Este tipo de lâmpada não possui um filamento, mas 
2 eletrodos nas extremidades. 
 
 
 
 
 
Tipos de Lâmpadas Fluorescentes 
 Lâmpadas Fluorescentes 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes Tubulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo Lâmpada Fluorescente T8 
– T: lâmpada tubular 
– 8: Número que expressa o diâmetro da lâmpada em 
oitavos de polegada. 
– 8 x 1/8" = 26mm 
 
Especificação de Lâmpadas Fluorescentes 
Tubulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 APLICAÇÃO 
• Instalações comerciais, escritórios, hospitais, 
oficinas. 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Luminárias de Lâmpadas Fluorescentes 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 DESVANTAGENS 
• As lâmpadas piscam na mesma freqüência da tensão 
de alimentação (60 HZ). É recomendado o uso de 
pelo menos duas lâmpadas ligadas em circuitos 
diferentes ou com reator duplo, que terão suas 
piscadas defasadas evitando este efeito. 
 
 
• Atualmente a qualidade do gás e do revestimento 
no interior das lâmpadas têm sido aprimorada, 
proporcionando grande melhoria na reprodução 
das cores e na redução no tamanho das lâmpadas. 
 
 
2.Lâmpadas de Vapor de Sódio 
• As lâmpadas de vapor de sódio são amplamente 
utilizadas em espaços abertos. 
• Necessitam de equipamento auxiliar (reator e 
ignitor). 
• Vida útil (6.000 a 9.000 horas). 
• Existe em duas versões: de baixa e de alta pressão. 
 
 
 
 
 
 
2.Lâmpadas de Vapor de Sódio 
2. Vapor de Sódio de Baixa pressão: 
 Tubo de descarga formato de “U” com 2 eletrodos. 
 
• Luz monocromática. 
• Baixo IRC. 
• Longa vida útil. 
• Aplicação: auto-estradas, 
portos. 
 
 
 
3.Lâmpadas de Vapor de Sódio 
3. Vapor de Sódio de Alta pressão: 
Formato similar às lâmpadas de vapor 
de mercúrio de alta pressão. A diferença é no 
interior pela combinação dos gases, e tubo de 
descarga longitudinal. 
• Cor de luz laranja , melhor IRC. 
• Aplicação: iluminação externa, 
via pública, estacionamentos, e 
indústrias. 
 
 
 
3.Lâmpadas de Vapor de Sódio 
3. Vapor de Sódio de Alta Pressão: 
 
 
 
 
3.Lâmpadas de Vapor de Sódio 
3. Vapor de Sódio de Alta pressão: 
 
 Desvantagens 
• Necessidade de aparelhagem auxiliar para a partida 
e alimentação; 
• Leva de 5 a 8 minutos para atingir 
 80% do fluxo luminoso máximo; 
• Custo inicial elevado. 
 
 
 
4. Lâmpadas de Vapor de Mercúrio 
4. Vapor de Mercúrio de Alta pressão: 
Tem uma aparência branco-azulada. Quando se aplica o 
fósforo na camada interna do bulbo, consegue-se 
também o vermelho, melhorando a reprodução de cores. 
• Não exigem equipamentos auxiliares para seu 
funcionamento. 
• Bulbo da lâmpada semelhante à 
Lâmpada incandescente, porém com 
cor de luz semelhante à lâmpada 
Fluorescente (branco azulada). 
 
 
 
4. Lâmpadas de Vapor de Mercúrio 
4. Vapor de Mercúrio de Alta pressão: 
• Baixo IRC (de 15 a 55) 
• Acendimento de 4 a 5 minutos. 
• Aplicação: Iluminação pública, estádios, fábricas. 
 
 
Aplicação Lâmpadas de Descarga 
 
 
 
 
 
5. Lâmpada de Luz Mista 
5. LÂMPADA DE LUZ MISTA : Ampola (bulbo) com gás 
e uma camada fluorescente no seu interior, 
somando-se a isto um tubo de descarga ligado em 
série com um filamento; ou seja, a lâmpada mista é 
a combinação da lâmpada incandescente com 
lâmpada a vapor de mercúrio. 
 
• Possuem rendimento abaixo das lâmpadas de vapor 
de mercúrio de alta pressão. 
• Podem ser ligadas diretamente à rede. 
• Alternativa de maior eficiência em substituição às 
lâmpadas incandescentes. Vida útil 5x maior. 
 
 
5. Lâmpada de Luz Mista 
5. LÂMPADA DE LUZ MISTA 
 
 
 
6. Lâmpadas de Vapor Metálico 
6. LÂMPADA DE VAPOR METÁLICO 
(MULTIVAPOR METÁLICO) 
 
• É uma lâmpada de vapor de mercúrio aperfeiçoada. 
• Altíssima eficiência energética 
• Excelente reprodução de cores (melhor do que 
 as de sódio e de mercúrio): IRC de 75 a 96%. 
• Longa durabilidade e baixa emissão de calor 
• Diversidade de formatos e potências. 
• Emite uma luz muito branca e brilhante (geralmente 
possuem vidro claro e transparente), possibilitando 
direcionar seu foco –(lâmpadas de luz puntiforme). 
 
 
6. Lâmpadas de Vapor Metálico 
6. LÂMPADA DE VAPOR METÁLICO (MULTIVAPOR 
METÁLICO) 
 
• Aplicação: lojas (em especial vitrines), em áreas 
externas (como fachadas e praças), como iluminação 
de destaque. 
• Diferem das lâmpadas fluorescentes por emitir a luz 
a partir de um ponto bem concentrado - as 
fluorescentes emitem sua luz a partir de toda a 
superfície da lâmpada de maneira suave e difusa. 
 
 
6. Lâmpadas de Vapor Metálico 
6. LÂMPADA DE VAPOR METÁLICO 
(MULTIVAPOR METÁLICO) 
 
 
 
 
 
6. Lâmpadas de Vapor Metálico 
6. LÂMPADA DE VAPOR METÁLICO 
(MULTIVAPOR METÁLICO) 
 
 
 
 
 
 
 
Loja Tok&Stok 
 
6. Lâmpadas de Vapor Metálico 
6. LÂMPADA DE VAPOR METÁLICO 
(MULTIVAPOR METÁLICO) 
 
Vantagens 
• Disponíveis numa grande gama de potência (250 a 2000W); 
• Elevada eficiência luminosa (aproximadamente 95 lm/W); 
• IRC maior que 70%; 
• Vida útil elevada (6.000 a 20.000h); 
 
Desvantagens 
• Necessidade de equipamentos auxiliares (reator e ignitor); 
• Redução do fluxo luminoso durante a vida útil (de 30 a 50%); 
• Variações na TCC durante sua vida; 
• Sensíveis a variações de tensão maior que 5%; 
 
 
Disciplina: Conforto Ambiental e 
Eficiência Energética II 
Professora: Carolina Carvalho 
 
prof.carolinacarvalho@hotmail.com 
AULA 07: LED, XENON E FIBRA 
ÓPTICA 
1. Lâmpadas de LED 
1. LÂMPADAS DE LED 
 
• Os LEDs (Diodos Emissores de Luz – positivo e negativo) 
são componentes semicondutores que convertem 
corrente elétrica em luz. 
• Têm vida útil de até 100.000 horas, o que praticamente 
elimina a necessidade de manutenção. 
• O consumo de energia elétrica é em torno de 1W. 
• São mais seguros que as fontes de luz artificiais já 
conhecidas. 
• Necessita de Reator para controle da corrente elétrica.1. Lâmpadas de LED 
1. LÂMPADAS DE LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Lâmpadas de LED 
1. LÂMPADAS DE LED 
 
 
 
 
 
• USO: para sinais de trânsito, balizadores em teatros e 
escadarias, detalhes de iluminação embutida em 
móveis, iluminação geral embutida em forro, 
comunicação visual (fachadas, luminosos, avisos – 
saída, WC, bar, ...) 
 
1. Lâmpadas de LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fita de LED 
 Adesiva 
 
1. Lâmpadas de LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mangueira 
de LED 
 
1. Lâmpadas de LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
LED Tubular 
 
 
1. Lâmpadas de LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Power LED 7W-127V 
 
1. Lâmpadas de LED 
 
 
 
 
 
 
 
Dicróica de LEDs SMD, os Dicróica de LED 
quais possuem tamanho 
menor, maior eficiência e 
maior durabilidade. 
 
 
1. Lâmpadas de LED 
O que é um 
 LED SMD? 
 
 
 
 
• LED SMD funciona da mesma forma que um 
convencional a diferença é que fabricado para montagem 
em superfície. 
• É um díodo emissor de luz que é montado e soldado 
sobre a placa de circuito. 
• Úteis em espaços de reduzida dimensão. 
 
1. Lâmpadas de LED 
1. LÂMPADAS DE LED 
Vantangens 
• Longa durabilidade (até 100.000 horas); 
• Alta eficiência luminosa; 
• Os leds estão disponíveis nas cores Vermelho, Laranja, 
Amarelo, Verde, Azul e Branco; 
• Dimensões reduzidas e formatos variados; 
• Alta resistência a choques e vibrações; 
• Sem radiação ultravioleta e infravermelha; 
• Baixo consumo de energia – eficiência entre 15 e 
30lm/W; 
• Pequena dissipação de calor. 
 
 
1. Lâmpadas de LED 
1. APLICAÇÕES DAS LÂMPADAS DE LED 
 
 
 
 
 
 
Dexia Tower, 
Bruxelas – 
Bélgica 
 
1. Lâmpadas de LED 
1. APLICAÇÕES DAS LÂMPADAS DE LED 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Lâmpadas de Indução 
2. Lâmpadas de Indução 
Baseadas nos mesmos princípios das lâmpadas de descarga, 
só que agora a descarga no gás é produzida por uma 
corrente induzida pelo campo magnético (sem a 
existência de eletrodos). 
 
 
 
 
 
 
2. Lâmpadas de Indução 
2. Lâmpadas de Indução 
 
Características 
• Vida útil de até 60.000 horas. 
• Produz luz instantaneamente. 
• IRC de 80, aproximadamente. 
• 3 diferentes tonalidades de cor de luz. 
 
 Existem 2 sistemas distintos para produzir esta nova 
ionização do gás sem eletrodos. 
 
 
2. Lâmpadas de Indução 
2.1 - LÂMPADAS FLUORESCENTES DE ALTA POTÊNCIA 
A descarga nesta lâmpada não ocorre por sistema de 
eletrodos, mas pela existência de um campo magnético. 
Este campo magnético é produzido em 2 anéis de 
ferrite. 
 
 
 
 
 
Uso: Locais onde a troca de lâmpada é de difícil acesso, 
como Túneis, industrias com pé-direito elevado... 
 
2. Lâmpadas de Indução 
2.2 - LÂMPADAS DE DESCARGA EM GÁS A BAIXA 
PRESSÃO POR INDUÇÃO 
Este tipo de lâmpada possui um recipiente de descarga com 
gás a baixa pressão e um recipiente de ferrite, 
responsável pelo campo magnético. Este, por sua vez, 
cria uma corrente elétrica no gás. 
 
 
 
 
 
2. Lâmpadas de Indução 
2.2 - LÂMPADAS DE DESCARGA EM GÁS A BAIXA 
PRESSÃO POR INDUÇÃO 
 Características: 
• Vida útil de 60.000 horas. 
• Fluxo luminoso de até 12.000 lumens 
• Acendimento instantâneo 
• Luz agradável 
 
• Uso em locais com baixo custo de manutenção como 
edifícios públicos, indústrias... 
 
 
2. Lâmpadas de Indução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Túnel Jânio Quadros em SP – lâmpadas de indução. 
 
 
3. Fibra Óptica 
3. Fibra Óptica 
 
Um sistema de iluminação de Fibra Óptica é composto de: 
• Fonte emissora de luz. Geralmente se utiliza de 
lâmpadas de iodetos metálicos ou de gases halógenos. 
• Fibras ópticas de vidro ou de plástico de elevada pureza 
que transmitem os sinais luminosos. 
• Na extremidade do cabo de fibra óptica é utilizado um 
terminal óptico para iluminar a superfície iluminada. 
 
 
 
3. Fibra Óptica 
3. Fibra Óptica 
 
 
 
 
 
 
3. Fibra Óptica 
3. Fibra Óptica 
 
 
 
 
 
 
3. Fibra Óptica 
3. Fibra Óptica 
 
 
 
 
 
 
4. Xenon 
4. Xenon 
Substituem o filamento por um arco elétrico que se 
incandesce dentro da cápsula com gás Xenon. 
 
 Aplicação: automotiva, iluminação cênica, 
efeitos especiais. 
 
 
 
 
 
4. Xenon 
4. Xenon 
 
 
 
 
 
AULA 07: ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
E MÉTODOS DE CÁLCULO 
Iluminação Artificial e Métodos de Cálculo 
ANTES DO PROJETO LUMINOTÉCNICO 
 
Para uma correta iluminação artificial temos de ter 
alguns fatores previamente definidos: 
 
• Dimensões do local (c x l x a) = PLANTA BAIXA COM 
LAYOUT DEFINIDO. 
 
• Cores de piso, parede e teto = MATERIAIS DE 
ACABAMENTO. 
 
 
1. Método de Lumens 
1. MÉTODO DOS LUMENS 
 Basicamente, busca-se determinar o número de 
luminárias necessárias para se produzir uma 
determinada Iluminância (E) em uma área. 
 
 Este método foi desenvolvido para o cálculo de 
iluminação de ambientes internos, em função das 
dificuldades do método do ponto a ponto. Ele considera 
as características próprias de cada luminária e lâmpada 
elétrica e, também, as cores das paredes e do teto 
(índices de reflexão). 
 
 
1. Método de Lumens 
1. MÉTODO DOS LUMENS 
A sequência de cálculo: 
 
1.1 - Determinação do nível de iluminância para o 
ambiente; 
1.2 - Determinação do Fator do local; 
1.3 - Escolha da luminária e lâmpadas; 
1.4 - Determinação do coeficiente de utilização da 
luminária; 
1.5 - Determinação do coeficiente de manutenção; 
1.6 - Cálculo do fluxo luminoso total (lumens); 
1.7 - Cálculo do número de luminárias; 
1.8 - Ajuste final do número e espaçamento das luminárias. 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS LUMENS 
 1.1 - Escolher o nível de Iluminância (E): Lux (lm/m²). 
Como? Procurando na NBR8995-1 o seu tipo de 
ambiente e vendo na tabela a Iluminância necessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS LUMENS 
 1.2 - Definição do Fator do local (K): 
 
Este índice é calculado relacionando as dimensões do local 
que vai ser iluminado. 
C= Comprimento do 
 ambiente. 
 L= Largura do ambiente. 
 h= Altura do plano de 
 trabalho ao teto. 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS LUMENS 
 1.3 - Escolher lâmpadas e luminárias. 
Separar a tabela com especificações da lâmpada e 
luminária escolhida. 
 
 
 
 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS LUMENS 
 1.4 - Fator de Utilização (ƞ): 
Parte do fluxo emitido pelas lâmpadas é perdido nas 
próprias luminárias. Assim sendo, apenas uma parte do 
fluxo atinge o plano de trabalho. O coeficiente de 
utilização (u) de uma luminária é, pois, a relação entre o 
fluxo luminoso útil recebido pelo plano de trabalho e o 
fluxo total emitido pela luminária. 
Formar número com 3 dígitos para fator de utilização, onde: 
 
 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS LUMENS 
 1.5 - Determinação do Coeficiente de Manutenção: 
 Com o passar do tempo as luminárias vão se 
empoeirando, resultando em diminuição do fluxo 
emitido. 
 
 
 
 
 
1. Método de Lumens 
1. PASSO-A-PASSO MÉTODO DOS

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