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Blocos econômicos
	Com o fenômeno da globalização, surgiu um grande interesse de países estreitarem relações de modo a intensificarem as transações comerciais, assim como a redução ou eliminação de tarifas e impostos de importação e exportação, levando-os a se organizarem em blocos econômicos. Na tentativa de expansão do mercado consumidor, as nações visam se integrar a blocos econômicos que flexibilizem as relações comerciais em escala internacional. Em tese, o comércio entre os integrantes de um bloco aumenta e gera crescimento, e deixar de participar de uma organização do tipo significa atualmente viver isolado do mundo comercial. Tais associações são costumeiramente formadas por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Os blocos econômicos não ficam restritos apenas à redução ou abolição de tarifas alfandegárias, podendo proporcionar a livre circulação de pessoas entre os países membros de um determinado bloco.  
	O marco histórico desse fenômeno pode ser considerado a Guerra Fria, posto que o mundo foi dividido em dois grandes blocos econômicos, ideológicos e políticos; contudo, foi em 1956 que surgiu o primeiro bloco tal qual o modelo atual, surgindo entre a Bélgica, Alemanha Ocidental, Holanda, Itália, Luxemburgo e França, a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço). Posteriormente, especialmente após o fim da União Soviética, ocorreu a formação de inúmeros blocos econômicos.
Os blocos econômicos são classificados em vários tipos diferentes, que variam conforme o nível de proximidade e a qualidade da integração entre seus países-membros. Podendo ser zonas de preferências tarifárias, zonas de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união política e monetária.
A Zona de preferências tarifárias é um passo inicial de integração entre os países, de forma que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns produtos, tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco.
A Zona de livre comércio consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros. Assim como o tipo anterior, trata-se de um acordo meramente comercial.
A União Aduaneira trata-se de uma zona de livre comércio que também adotou uma Tarifa Externa Comum (TEC), que é uma tarifa que visa taxar os produtos advindos de países não membros dos blocos. Dessa forma, além de reduzir o preço dos produtos comercializados entre os países-membros, a União Aduaneira ainda torna os produtos de países externos ao bloco ainda mais caros.
O Mercado Comum é um bloco econômico que conta com um avançado nível de integração econômica, indo muito além de um acordo comercial, pois envolve a livre circulação de produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre os seus membros quase que inexistentes em termos comerciais e de mobilidade populacional.
A União Política e Monetária consiste em um mercado comum que ampliou ainda mais o seu nível de integração, que passa a alcançar também o campo monetário. Adota-se, então, uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer comercialmente em todos os países-membros. Também é criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma política econômica comum para todos os integrantes. Em muitos casos, essa integração alcança até mesmo as decisões políticas que eventualmente são tomadas em conjunto pelos países-membros.
Atualmente, os principais blocos econômicos são:
APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.
ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático.
CARICOM – Mercado Comum e Comunidade do Caribe.
CEI – Comunidade dos Estados Independentes.
CAN – Comunidade Andina.
MCA – Mercado Comum Árabe.
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul.
NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
SADC – Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento.
UE – União Europeia.

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