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Fisiologia cardiovascular Dante 24-07-13 Débora Baiana =D Referências: Berne. Cap 15: Hemodinâmica Fluxo (Q): volume/tempo DC é um fluxo DC = FC x Vol 5l/min Fluxo depende da pressão Q = ΔP/R R = 1/A R = resistência A = área do vaso Resistência é a força contrária ao fluxo. Inervação: SN Simpático Capilar só possui endotélio, os demais vasos têm camadas de músculo liso + tecido elástico. Vasodistensão e vasorretração: de acordo com volume sanguíneo Vasos grandes (aorta, carótidas...) possuem receptores β2 adrenérgicos; a noradrenalina causa vasodilatação Pequenos vasos: receptores α1 vasoconstrição O que controla o fluxo é o calibre dos vasos, a resistência vascular. Fatores vasorrelaxantes: radicais livres, NO, CO2 Produzidos devido a alta atividade metabólica do tecido Árvore arterial: vasos de distribuição Árvore venosa: vasos de coleta Vasos finos: capilares Pressão: maior no ventrículo esquerdo Pressão é 0 no AD Circuito capilar é divergente ou convergente Vasos vão abrindo até capilar (divergente); depois vasos vão ficando mais grossos e em menor número Quedas de pressão no sistema vascular Pressão: Grandes artérias > pequenas artérias > arteríolas > capilares > vênulas e veias (ocorre o contrário com o diâmetro) P: F/A Vasos grandes têm pouco músculo liso e muito tecido elástico, como grandes artérias. Vasos que controlam a resistência são as arteríolas Gradiente de pressão para sangue voltar para coração é pequeno, mas resistência também é muito pequena. Sangue saindo do coração para capilar: alto ΔP e alta resistência Área de um vaso grande é maior do que a área de um vaso menor, mas considera-se um conjunto de pequenos vasos, que possuem área grande (aumento total da área transversal) Pulso venoso: devido à contração do músculo liso da árvore venosa (SN, S endócrino e fatores locais), contração da musculatura estriada esquelética, válvulas (direcionam sangue de volta para o coração) Vai como uma onda, sendo que regiões anteriores têm tendência a ter pressões maiores Complacência: capacidade de distensão da artéria Arteriosclerose diminui a complacência e leva a aumento da pressão sistólica Organização do S circulatório Resistências em série e em paralelo Hemodinâmica Velocidade, fluxo e pressão Fluxo laminar Lei de Poiseuille Fluxo turbulento Velocidade de fluxo: Q/A Sangue circula mais rápido num vaso menor A velocidade tenta a ficar constante; fluxo não é constante Lei de Poiseuille N = viscosidade do sangue (depende da quantidade de células, do hematócrito) L = comprimento O r (raio) varia. Se ocorrer vasodilatação de 2 vezes, a RV diminui 16 vezes. Vasoconstrição faz resistência aumentar. Não se pode injetar adrenalina por via subcutânea porque causa necrose. Atividade contrátil é muito intensa. “Nascer, brilhar e queimar”. Bernoulli: conservação da energia Fluxo laminar x fluxo turbulento Camada em contato com a parede do vaso está quase parada. Esta camada permite a migração de leucócitos, adesão... Número de Reynolds Chance de fluxos acontecerem Densidade (depende dos componentes lipoproteicos) e viscosidade são diferentes (depende do número de células; é a capacidade de atravessar orifícios). Altas densidades, grande diâmetro, velocidades de fluxo altas e baixa viscosidade do fluido predispõem à turbulência. Pressão arterial sistêmica e hipertensão 24-07-13 (cheguei atrasada) P = F/A R (resistência) = 1/A PAD = 80 mmHg PAS = 120 Camada de tecido elástico é responsável pela complacência vascular = capacidade de distensão do vaso Pressão de pulso = PAS - PAD 40 Não indica HAS. Ex: 160/120 Indicação de arteriosclerose ou defeito na aorta (regurgitação) Aumento da sistólica: suspeita de arteriosclerose Redução da diastólica: ducto arterioso patente ou regurgitação aórtica moderada Ouve-se sopro P = DC/A P = DC x R Causas Apenas 5% das causas são conhecidas. Hipertensão essencial = de origem desconhecida (95%) Renal Redução da eliminação de sódio e água = aumento da volemia; Hipersecreção de diurético Hormonal Feocromocitoma: na medula, excesso de produção de adrenalina Hipertireoidismo: T3 e T4 são vaso-aceleradores Aldosterona Neurogênica Ansiedade Essencial 31-07-13 (continuação) PA = FC x VS X RVT = DC X RVT Variações a curto prazo: características das movimentações ao longo do dia Organismo controla em menos de 1 min Requer sistema de detecção rápido Controladas por mecanismo neural = resposta rápida Variação a médio e longo prazo Perdas de volume = queda na PA Atuação do rim Bulbo: controle da PA Núcleo do trato solitário: centro do centro vasomotor Área A5 da região dorsoventrolateral do bulbo Mecanismos de controle Sistema simpático: inervação de coração (receptores β1 – aumenta frequência e vol sistólico) e vasos (arteríolas – vasos de resistência S simpático leva a vasoconstrição) leva a aumento da PA Neurônios de 1ª ordem: bulbo (centro vasomotor na região dorsal) Nervo vago Eferências parassimpáticas no coração Parassimpático não inerva vasos sanguíneos Acetilcolina = redução da FC e VS redução da PA Simpático é pressor e parassimpático é depressor Levantar rápido: vasodilatação dos MMII = tontura devido à redução da PA Barorreceptores Idosos: barorreceptores perdem sensibilidade. Medicamentos, desidratação. Sensor de pressão arterial Corpo carotídeo Corpúsculo carotídeo e aórtico Via nervo vago ou glossofaríngeo Perdem seu funcionamento se a variação de pressão for muito grande ou persistente Papel do rim Pressão: 10 mm a favor da filtração Ritmo de filtração glomerular: 20% 98% dos 120 é reabsorvido Sangramento excessivo, vômitos, diarreias x grande ingesta de água O que controla o fluxo sanguíneo nos tecidos: vasoconstrição e vasodilatação Médio e longo prazo – mesmos mecanismos 30 a 40 min/ hrs ou dias Se persistir alta PA a longo prazo Células do aparelho justaglomerular são sensíveis. Aumentam quantidade de renina liberada se PA tende a cair Angiotensinogênio: não é induvitel pela variação de pressão (diferente da renina), é liberado o tempo todo. É uma proteína constitutiva. Angiotensina I – 10 aa Produzida pela clivagem do Angiotensinogênio pela renina. Não tem efeito no nosso corpo. Não fica muito tempo no plasma porque capilares produzem ECA (enzima conversora de angiotensina). ECA vem do pulmão, principalmente. É uma proteína constitutiva Angiotensina II Possui 2 receptores: AT1 e AT2 (este praticamente desaparece no adulto; é trófico e atua no desenvolvimento fetal). AT1: localização no músculo liso vascular Aumento da RV Efeitos: vasoconstrição Atuação no túbulo proximal (aumento da reabsorção renal de sódio e água) Receptores no córtex da suprarrenal (produção de aldosterona) Reabsorção renal de sódio e água pelo túbulo distal aumento da volemia, VS, DC, PA Atua no centro da sede = aumento da sede (hipotálamo); hipófise: ADH (vasopressina) = reabsorção de água e vasoconstrição Hipertrofia cardíaca vascular Inibidores da ECA: redução da PA e diuréticos
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