DIREITO DAS OBRIGACÕES FONTES DAS OBRIGACÕES

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DIREITO CIVIL II
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
Acadêmico Mauro Anjos
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DIREITO
CIVIL
1. DIREITOS NÃO-PATRIMONIAIS
2. DIREITOS PATRIMONIAIS
REFERENTE À PESSOA HUMANA: 
DIREITO À VIDA, À LIBERDADE, AO NOME, ETC. 
(DE VALOR ECONÔMICO)
* DIREITOS REAIS
INTEGRAM 
O DIREITO DAS COISAS
*DIREITOS
OBRIGACIONAIS 
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FONTES DAS OBRIGAÇÕES
Acadêmico Mauro Anjos
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HOMENS POBRES QUE PAGAVAM OS IMPOSTOS FEUDAIS
ARISTOCRACIA – DEFESA TERRITORIAL 
PODER IDEOLOGICO
INTRODUÇÃO
SIGNIFICADO DO VOCÁBULO FONTE: 
Nascente de água; Aquilo que origina ou produz alguma coisa; relação entre um fenômeno e outro, do qual o primeiro serve de causa para o efeito do segundo.
No âmbito do DIREITO:
FONTE JURÍDICA – origem primária do Direito, seu elemento gerador ou fato que lhe dá nascimento; causa ou origem dos institutos, ondem emergem os preceitos disciplinares da vida social.
FONTE DAS OBRIGAÇÕES – são os reguladores de relações entre particulares; entre duas ou mais pessoas, tendo por objeto, determinada PRESTAÇÃO (dar, fazer, não fazer), que seja economicamente apreciável. OBRIGAÇÕES JURÍDICAS, sem conteúdo patrimonial, são excluídas do DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. 
Ex.: dever de fidelidade entre os cônjuges e outros no Direito de Família.
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DEFINIÇÃO
FONTE DE OBRIGAÇÃO é o seu elemento gerador, o que lhe dá origem; o ato ou fato idôneo a criar obrigações, em conformidade com o ordenamento jurídico. Indagar sobre as FONTES DAS OBRIGAÇÕES, é buscar as razões pelas quais alguém se torna credor ou devedor de outrem.
OBRIGAÇÃO ≠ RESPONSABILIDADE 
A OBRIGAÇÃO nasce de diversas fontes, e deve ser cumprida livre e espontaneamente. Quando não corre, sobrevém o inadimplemento, surgindo a RESPONSABILIDADE. 
A RESPONSABILIDADE só surge se o devedor não cumpre espontaneamente a OBRIGAÇÃO. 
A RESPONSABILIDADE é, pois, a consequência jurídica patrimonial do descumprimento da relação obrigacional.
 As relações jurídicas obrigacionais são complexas, sinalagmáticas, ou seja, significa uma relação de obrigação contraída entre duas partes de comum acordo de vontades. Cada parte condiciona a sua prestação a contraprestação da outra. Em direito, o melhor exemplo para a existência deste instituto é o contrato bilateral (venda e compra). Cada parte tem, ao mesmo tempo, direitos e deveres.
 Podemos dizer que as OBRIGAÇÕES decorrem da LEI e da VONTADE HUMANA, pois em ambas, trabalha o fato humano e atua o ordenamento jurídico.
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*ORGANIZAÇÃO DA BUROCRACIA: MONOPÓLIO DO SISTEMA MONETÁRIO (MOEDA COMUM), FISCAL (SISTEMA TRIBUTÁRIO), E A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA; EXÉRCITO NACIONAL, CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA E LEGISLAÇÃO NACIONAL; IDIOMA OFICIAL; DICOTOMIA DO PÚBLICO/PRIVADO
UM CONJUNTO DE SÍMBOLOS E CONVICÇÕES RESPONSÁVEIS PELO SENTIMENTO DE PERTENCER A UMA ÚNICA POLÍTICA
FONTE 
DAS OBRIGACÕES
IMEDIATAS
MEDIATAS
LEI
ATO JURÍDICO STRICTO SENSU
 NEGÓCIO JURÍDICO
ATO ILÍCITO
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LEI é a FONTE IMEDIATA de todas as OBRIGAÇÕES, pois os vínculos obrigacionais são relações jurídicas, sendo o Direito que lhes dá significação. É o Direito que transforma os vínculos fáticos em jurídicos.
FONTES MEDIATAS são as condições determinantes do nascimento das Obrigações (FATOS JURÍDICOS LATO SENSU). FATOS esses que dão origem ao Direito subjetivo, originando a criação da relação jurídica. São fatos que constituem as relações obrigacionais; fatos que a LEI considera suscetíveis de criar uma relação creditória.
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FATOS JURÍDICOS
São acontecimentos previstos na norma jurídica,
em razão dos quais nascem, se modificam, subsistem
e se extinguem as relações jurídicas.
NATURAIS
HUMANOS
São os fenômenos naturais sem a intervenção da vontade humana, mas que produzem efeito jurídico. Ex.: terremotos, enchentes..
Dependem da vontade humana.
(FONTES MEDIATAS)
1. VOLUNTÁRIOS:
a) ATO JURÍDICO STRICTO SENSU;
b) NEGÓCIOS JURÍDICOS.
2. INVOLUNTÁRIOS:
ATOS ILÍCITOS.
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1.FATOS JURÍDICOS HUMANOS VOLUNTÁRIOS: produzem efeitos jurídicos desejados pelo agente, constituindo o ATO JURÍDICO em sentido amplo:
ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO SENSU – objetiva a realização da vontade do agente. Gera consequência jurídica prevista em LEI e não pelas partes interessadas, pois as mesmas não possuem autonomia privada para a sua regulamentação. Ex.: casamento, união estável, interrupção da prescrição, reconhecimento de paternidade, fixação de domicílio.
NEGÓCIOS JURÍDICOS – se objetiva a criação de normas para regular os interesses das partes, que possuem – à princípio – vontades contrárias mas que se submetem à algumas disposições comuns. Fundamenta-se na autonomia de vontade das partes (poder de autorregulação dos interesses). Ex.: contratos.
2. FATOS JURÍDICOS HUMANOS INVOLUNTÁRIOS: quando dão origem à consequências jurídicas alheias à vontade do agente, como o ATO ILÍCITO que gera efeitos previsto na norma jurídica, através da aplicação da sanção por violar o preceito da norma. O ATO ILÍCITO não gera direito subjetivo a quem o pratica, porém, gera deveres que variam de acordo com o dano causado à outrem.
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Segundo o Novo Código Civil Brasileiro, três são as FONTES DAS OBRIGAÇÕES: 
1. CONTRATOS 
2. ATOS UNILATERAIS DE VONTADE
3. ATOS ILÍCITOS
Esta é a principal e maior fonte de obrigação. Através dos contratos as partes assumem obrigações (ex.: compra e venda, onde o comprador se obriga a pagar o preço e o vendedor se obriga a entregar a coisa). Exemplo de contratos: locação, doação, empréstimo, seguro, fiança...
Segundo o nosso Código, são os quatro capítulos entre os artigos 854 e 886, com destaque para a PROMESSA DE RECOMPENSA (exemplo: perdi meu cachorro e pago cem reais a quem encontrá-lo, obrigando-me perante qualquer pessoa que cumpra a tarefa). Não temos aqui um contrato, mas um ATO UNILATERAL gerador de obrigação. Exemplo de outras espécies de atos unilaterais de vontade: gestão de negócios, pagamento indevido e enriquecimento sem causa e título ao portador, no Capítulo II, do Título VIII, CC.
Previsto no artigo 186 do nosso Código: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito (dolo ou culpa). O Estudo dos atos ilícitos deve ser aprofundado na disciplina de RESPONSABILIDADE CIVIL. 
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CONCLUSÃO
O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES exerce grande influência na vida econômica, haja vista as relações consumeristas, que são essencialmente de natureza obrigacional. É a obrigação do fornecedor entregar o bem adquirido a fim de obter o pagamento devido ou a indenização pelos prejuízos decorrentes do inadimplemento dessa obrigação. 
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“O Direito das Obrigações retrata a estrutura econômica da sociedade”.
 Carlos Roberto Gonçalves. 
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