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Resumo: Sinalização Celular | Receptor associado a proteína G

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Sinalização Celular
Trata-se de mecanismos intracelulares complexos necessários para controlar o tipo de sinais emitidos a uma proteína receptora, permitindo que ela os receba, traduza e os use para conduzir seu comportamento.
Para isso, são necessários alguns componentes como, a célula sinalizadora e a célula alvo; onde a primeira é responsável por produzir uma molécula-sinal que será ligada a proteínas receptoras contidas na segunda. Ao ocorrer essa ligação serão ativadas uma ou mais vias de sinalização intracelular.
GPCRs - Receptores associados à proteína G (G-protein-coupled receptors):
Correspondem a uma vasta família de receptores superficiais celulares. A estrutura desses receptores corresponde a um domínio extracelular amino-terminal, sete domínios transmembranases, três alças extracelulares, três alças intracelulares e um domínio intracelular carboxi-terminal.
Para que o receptor seja ativado é necessário que ele se ligue a uma molécula sinal vinda do meio extracelular. Dentre as possíveis moléculas-sinal para a ativação de GPCRs, estão: pequenos peptídeos, derivados de aminoácidos, ácidos graxos, fótons de luz e todas as moléculas possíveis de serem cheiradas e degustadas.
Essa família de receptores apresenta uma extrema importância para o ser humano, pois ela vai atuar na regulação de diversas funções fisiológicas do corpo, variando desde a detecção de sensações físicas até a regulação de alguns hormônios. Ela desempenha funções centrais em processos bioquímicos e biológicos, agindo como alvo central de diversos fármacos, compreendendo receptores muscarínicos, adrenérgicos, dopaminérgicos, serotonérgicos, opióides, purinérgicos, entre outros. 
Proteína G – Proteína trimérica de ligação a GTP
Essa proteína é constituída por três subunidades: α (alfa), β (beta) e γ (gama). Ela está constantemente ancorada a membrana plasmática e, pode ou não, está ligada ao GPCR antes de o mesmo ser ativado. 
Quando a proteína G está inativa, o sítio de ligação da subunidade α está ligado a GDP (difosfato de guanina). Porém, quando a molécula-sinal liga-se ao GPCR, ativando-o, o mesmo age como um fator de troca de nucleotídeos de guanina (GEF) e induz a subunidade α a liberar seu GDP, permitindo que o GTP (trifosfato de guanina) se ligue no seu lugar. Gerando assim, uma alteração conformacional na proteína, ativando-a. 
A proteína G continuará ancorada a membrana plasmática, mas agora, não mais ao GPCR, pois, está pronta para interagir com os seus alvos: enzimas ou canais de cálcio.
	A subunidade α da proteína G é uma GTPase e só será inativada ao hidrolisar o GTP ligado a ela em GDP.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Biologia molecular da célula [recurso eletrônico] / Bruce Alberts [et al.] ; tradução Ana Letícia Vanz [et al.]. - 5. ed. - Dados eletrônicos. - Porto Alegre : Artrned, 2010.
Acessado em: 25/08/16 às 15:23
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-50532012001000001
Acessado em: 25/08/16 às 14:55
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302001000300004
Acessado em: 25/08/16 às 19:05
Disponível em: http://www.nature.com/scitable/topicpage/gpcr-14047471

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