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Resumo atletismo AV1 e AV2

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TEORIA E PRÁTICA DO ATLETISMO 
 
 
ETIMOLOGIA 
• Deriva de ATHLETES, nome grego que surge no séc. XVI; 
• A palavra Atletismo surge, então, no fim do séc. XIX; 
 
CONCEITO 
• O atletismo apresenta-se como uma das práticas corporais mais antigas da história da 
humanidade, por confundir-se propriamente com as necessidades individuais do homem de 
sobrevivência, na caça, pesca, na coleta e no movimentar-se em busca de novos territórios, 
logo que estes eram nômades. Neste sentido, os movimentos naturais, de andar, correr, 
saltar, arremessar e lançar fazia parte do cotidiano. Como atividade estruturada, o atletismo 
origina-se dos exercícios físicos de preparação militar, individuais ou em equipes, de caráter 
competitivo ou não; 
• Inspirado em atividades lúdicas: correr, saltar, lançar e arremessar, são atividades que estão 
imbricadas na cultura humana como forma de recreação e de lazer na infância e na 
adolescência; 
• Praticado há mais de 27 séculos, o atletismo ganhou notoriedade desde a 1ª olimpíada da 
antiguidade na Grécia, em 776 a.c, e foi ganhando repercussão como forma de preparação 
física e intelectual ao longo dos séculos. A partir do fim da idade medieval e com o advento 
do movimento iluminista, a volta ao ideário grego de utilização das práticas corporais como 
na educação ganha corpo com o movimento vitoriano na Inglaterra, justificado dessa forma o 
movimento esportivo. De acordo com a sua notória influencia da Inglaterra no continente 
europeu, o movimento esportivo é estendido para outros países e continentes ainda durante 
o período da revolução industrial. Assim, podemos afirmar que o berço do atletismo moderno 
acontece na Inglaterra. 
•No contexto de desenvolvimento da disciplina Teoria e Prática do Atletismo, é de fundamental 
importância a percepção de que se priorizou uma intervenção educacional voltada para o 
entendimento da cultura corporal, na perspectiva de atuação do atletismo como elemento 
historicamente construído capaz de trazer conhecimento significativo para o futuro profissional 
de educação física. Assim, o aporte teórico e prático esteve preocupado com uma ação didático 
pedagógica com base na vivência e modo de aplicação dos conhecimentos apreendidos ao 
longo do período, isso sem perder de vista a importância do conhecimento técnico científico e 
as características próprias do próprio atletismo em suas diferentes perspectivas, seja esportiva, 
atividade física ou cultura corporal. 
▪ Na sua concepção moderna, o Atletismo compreende um conjunto de provas esportivas; 
 
Podemos dividir o histórico do Atletismo em 3 fases: 
1ª - Origem nas Civilizações Primitivas e Jogos Olímpicos da Antiguidade 
• Competir: medindo força, rapidez e habilidade; 
• Sobreviver: manter o corpo saudável; 
• 2.500 aC: egípcios, China, Índia; 
• 1.225 aC: Grécia – disputa dos Jogos Pan-Helênicos; 
• Jogos Olímpicos – 776 aC –1º registro de uma prova de atletismo chamada de volta ao 
estádio. Pouco depois aparecem aos diáulos e talvez tenham sido estes que tenham dado 
 2 
origem ao comprimento atual da pisa de atletismo, logo que uma volta ao estádio 
compreendia uma distancia de aproximadamente 197m. Assim os diáulos tinham uma 
distancia de 394m, ou seja, muito próximo ao comprimento oficial de uma pista de atletismo 
atual que é de 400m na sua raia mais interna; 
Objetivo de desenvolvimento das primeiras provas atléticas era de cultuar o corpo, coexistindo 
depois a competitividade; 
• 393 dC, após a conversão do imperador Romano Teodósio ao Cristianismo: encerra-se os 
jogos Olímpicos. 
 
2ª - Da Idade Média aos Vitorianos (INGLATERRA). 
• 1156 dC: 1º registro de competições após o período de esquecimento; 
• Atividades voltadas para a guerra; 
• Esquecimento até séc. XIX; 
• Ingleses resgatam as competições; 
• Início séc. XX - esporte educacional 
• Metade séc. XX – Difusão do Atletismo pela Europa. 
 
3ª De Coubertin até os dias atuais (IDEALIZADOR DOS JOGOS OLÍMPICOS) 
• Paris, 1982 – projeto de reiniciar os jogos; 
• Objetivo: Olimpismo, estreitamento das relações entre os povos; 
• Grande Incentivador: O Francês Pierre de Fredi – Barão de Coubertin 
• Fins pedagógicos; 
• 1894 – criação do COI; 
• Grécia, 1896 – 1º jogos Olímpicos da era moderna; 
• Londres, 1912 – funda-se a IAAF (Federação Internacional de Atletismo); 
• 1921 – Publicações de regras internacionais; 
 
Histórico Brasileiro 
• Ingleses e alemães – pioneiros no esporte; 
• Final do séc. XIX - Surgem vários clubes; 
• Atletas amadores; 
• J.O. Paris, França, 1924 – 1ª participação masculina brasileira; 
• Helsinque, 1952 – 1ª medalha com Ademar Ferreira da Silva (ouro – salto triplo) e José 
Telles da Conceição (bronze – salto em altura); 
• J.O. Tóquio, Japão, 1964 – 1ª participação feminina com Aída (4º lugar no salto em altura). 
1977 – criação da CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) 
 
ATLETISMO 
 Mais natural de todos os esporte; 
 Requer aptidões corporais básicas: correr, saltar e arremessar 
 Satisfaz a necessidade humana de competição 
 Superar marcas próprias ou de outros competidores. 
 
PROVAS DE PISTA - OLÍMPICAS 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 Corridas de velocidade – 100m, 200m, 400m; 
 Corridas de meio fundo – 800m, 1500m; 
 Corridas de fundo – 5000m, 10000m, 42195m (Maratona); 
 3 
 Corrida sobre barreiras – 100m (fem), 110m (masc), 400m; 
 Corrida com obstáculos – 3000m 
 Marcha Atlética – 10000m (fem), 20000, 50000m (masc) 
 Corrida de revezamentos – 4x100m, 4x400m 
 
ALGUMAS REGRAS 
 PRELIMINARES 
 PARTIDA 
 SAÍDAS FALSAS 
 RAIAS 
 MARCAS 
 ABANDONO DA PISTA 
 OBSTRUÇÃO 
 CHEGADA 
 
Corridas de velocidade : 
 
Tem sua origem nos JOA – com as provas do dromo e o diaulos 
 100m, 200m, 400m; 
♦ Resistência anaeróbica alática; 
 Aptidão física para prova – Velocidade de reação, velocidade em movimentos cíclicos; 
♦ A velocidade da corrida: distância da passada X freqüência; 
 Esforço total e contínuo da largada até a chegada; 
 Coordenação ritmada de braço e perna; 
 
Corridas de meio fundo: 
Tem sua origem no século XIX, na Inglaterra 
 800m, 1500m; 
♦ Resistência Anaeróbica lática- Resistência à fadiga;; 
 Domínio da técnica e aptidão – Ritmo das passadas; 
 800 m: 30% aeróbico e 70% anaeróbico (Fernandes, 2003) 
 1500 m: 50% aeróbico e 50% anaeróbico (Fernandes, 2003) 
 
Corridas de fundo 
Tem sua origem nos J Olimpicos da Antiguidade com o dólicos ou diáulos (aprox. 5000m) 
 5000m, 10.000m e 42.195 m; 
♦ Resistência aeróbica - Resistência à fadiga; 
 Domínio da técnica e aptidão – Ritmo da corrida; 
 
CORRIDA SOBRE BARREIRAS: 
 Histórico 
 Prova moderna; 
 1830: primeira referência na Inglaterra 100 jardas, com obstáculos de madeira; 
 1864: 12 jardas com altura de 1,06m, 10 obstáculos; 
■ 1888: distância de 110 metros; 
 1935: barreira em L 
 
Altura das barreiras 
 4 
 
FEMININO ADULTO / JUVENIL MENORES 
100m 0,840 0,762 
400m 0,762 0,762 
MASCULINO 
110m 1,067 0,914 
400m 0,914 0,840 
 
Corrida de 110 / 100 metros 
 
Saída 
 Maior velocidade, mas sem prejudicar a passagem da barreira; 
 Levantar o tronco para visualizar a barreira; 
 De 7 a 9 passadas até a 1ª barreira:13 m/100 e 13,72m/110; 
 Pé de impulso no apoio de trás do bloco; 
 
Entre as barreiras 
 Perna de ataque inicia o contato com o solo; 
 3 passadas para cobrir a distancia de 8,50/100 e 9,14/110; 
 Ao atacar, expira e na recuperação, inspira. 
 
Da última barreira até a chegada 
 Não perder o ritmo; 
 Distância restante 10,50/100 e 14,02/110 
 
Corrida de 400 metros 
 Saída: balizamento é o mesmo dos 400 m rasos; 
 1ª barreira está a 45 m - 22 a 25 passadas; 
 Não flexionar muito o tronco; 
 Entre as barreiras 35m - 15 a 17 passadas; 
 Fadiga no final pode alterarnº de passadas. 
 
 
CORRIDA COM OBSTÁCULOS 
 
Histórico 
● 1850 - Primeiro registro: Universidade de Oxford – distância 2 milhas (aprox. 3200m) – parece 
imitar corrida de cavalos; 
• 1ª participação em Jogos Olímpicos, Paris, 1900; 
• Regulamentada em 1954; 
 
Constituição e Desenvolvimento 
• 3000 m na pista, com 4 obstáculos secos e 1obstáculo molhado (fosso); 
• Altura: 091,1 m / homem 
 076,2 m / mulher 
• Largura do obstáculo seco: 3,96m, largura do molhado: 3,66m 
• Total de 28 obstáculos e 7 fossos; 
• Percorridos 270m até o 1º obstáculo, 78m entre e 68m até a chegada; 
 
A Técnica da corrida 
 5 
 
Passagem dos obstáculos: 
• Similar a técnica de passagem das barreiras; 
• Apoiar um dos pés no obstáculo, empurrando a outra perna para frente; 
• Apoiar ambos os pés, dando impulso para frente; 
• Podendo retornar ao solo com um ou os dois pés. 
 
Passagem sobre o fosso 
• Semelhante às opções anteriores dando maior impulsão – projetar o corpo para frente; 
• Fosso: o salto sobre a água deve ter 3,66 m; 
 
OBS: Cada competidor pode passar o obstáculo de qualquer maneira, desde que: NÃO passe 
por baixo ou por fora do plano horizontal e superior do obstáculo e pisar na parte lateral do 
fosso. 
 
CORRIDA DE REVEZAMENTOS 
 Origem EUA, por volta de 1880; 
 Caracteriza-se por disputas realizadas por equipes de 6 participantes, sendo 2 reservas; 
 Existem vários tipos de revezamentos, mas os olímpicos são: 4x100m e 4x400 m, que 
podem ser disputados por homens e mulheres 
 Tipos ou estilos de passagens do bastão mais utilizadas: a francesa ou maericana 
(descendente) e a alemã (ascendente); 
 Formas de passagem do bastão: visual – mais usada nos 4x400m - e não visual – mais 
usada nos 4x100m 
 Método para o desenvolvimento dos revezamentos: método uniforme e alternado. 
 
► CORRIDA DE 4X100M (REVEZAMENTO) 
Zona de Aproximação; 
Zona de aceleração – 10m 
Zona de passagem do bastão – 20m 
Na curva – corrida interna, mão direita recebe e passa o bastão; 
Na reta – corrida externa, mão esquerda recebe e passa o bastão; 
OBS: Normalmente os atletas não trocam o bastão de mão durante a sua corrida; 
► CORRIDA DE 4X400M (REVEZAMENTO) 
Zona de aproximação; 
Zona de aceleração e Zona de passagem do bastão – JUNTAS – 20m; 
Passagem efetuada da mão direita para a esquerda – técnica mais usada; 
Durante o percurso os atletas trocam o bastão da mão esquerda para a direita 
2ª UNIDADE 
PROVAS DE CAMPO 
Condições Gerais: Algumas regras 
 
 ÁREA DE COMPETIÇÃO 
 - Cada prova tem a sua área específica de competição; 
 6 
- Nessa área será realizado o aquecimento (antes da competição); 
 - Os atletas podem fazer marcas ao longo da área de competição, desde que fornecidas 
pela organização ou aprovadas pela mesma. Não será permitido usar substância que deixa 
marcas permanentes; 
 
 ORDEM DE COMPETIÇÃO 
 - Sorteio; 
 
 TENTATIVAS 
 - Em todas as provas de campo, exceto os saltos verticais, onde houver 8 atletas ou 
menos, será permitido  6 tentativas, caso haja mais de 8 atletas será permitido  3 tentativas 
(classificatória) e aos 8 melhores  + 3 tentativas; 
- 1min – saltos, arremesso e lançamentos; 
 - com 2 ou 3 atletas – 1,5 min salto em altura e 2 min salto com vara; 
 - com 1 atleta – 3 min altura e 5 salto com vara; 
 
 PROVAS DE QUALIFICAÇÃO 
 - nº grande de competidores 
 - Dividir em grupos com as mesmas condições – realizar ao mesmo tempo, ou 
imediatamente após o grupo anterior ter terminado; 
 - Tentativas 
 - Atingir a marca estabelecida pela competição 
 - Nível Olímpico e Mundial– 12 atletas na final 
 
 OBSTRUÇÃO 
 - Tentativa extra 
 
 ATRASOS 
 - Retardar – tentativa anulada – registrar falta; 
 
AUSÊNCIA DURANTE A COMPETIÇÃO 
 - É permitido, mas acompanhado do árbitro; 
 
 MUDANÇA DE LOCAL 
 - É permitido após o término de uma rodada; 
 
 EMPATES 
- O segundo melhor resultado dos atletas empatados decidirá o empate. Se necessário o 
terceiro melhor, e assim por diante; Exceto salto em altura e com vara; 
 - Se o empate persistir e referir-se ao primeiro lugar, os atletas competirão novamente, 
em uma nova tentativa; 
 
 RESULTADO 
 - Melhor resultado de cada competidor; 
SALTO EM DISTÂNCIA 
 
• Prova mais antiga dos Jogos Olímpicos – 708 aC.; 
• Na versão moderna, é regulamenta pelos Ingleses e Americanos em 1860; 
• Qualidades: técnica, velocidade, impulsão, habilidade; 
• Fases: partida, corrida, impulsão, fase aérea e queda. 
 7 
 Partida 
• Saindo da própria marca; 
• Caminhando 3 a 4 passos antes da marca; 
• Trotando antes da marca; 
• OBS: não podendo esquecer que o pé que vai bater na marca é o de impulsão, ou seja o 
mesmo que vai bater na tábua. 
Corrida 
• Vai variar de 100 a 150 pés, 30 a 40 m ou de 19 a 21 passadas; 
• Depende da capacidade de aceleração e atingir a velocidade ideal; 
• As marcas podem ser verificadas pelos seguintes métodos: Corrida inversa, por tentativas e 
o matemático. 
Impulsão 
• Projetar o centro de gravidade (máx veloc) 
• Para cima e para frente 
• Velocidade da corrida e impulsão; 
• Inclinação lateral do peso do corpo p/ a perna de impulsão; 
• Flexão da perna de impulsão ao tocar a tábua; 
• Extensão do corpo ao deixar a tábua. 
Fase Aérea 
• Caracteriza o estilo do salto, que pode ser: 
• Em arco, Grupado, bicicleta e passadas de 2,5 até 3,5. 
 
Queda 
• Manter os joelhos elevados; 
• Glúteos próximos ao calcanhar; 
 Cair lateralmente. 
 
Área do Salto em distância: 
• O corredor: 40m medido a partir da tábua de impulsão, com 1,22m de largura; 
• Tábua de impulsão : colocada de 1 a 3 m da caixa de areia, medindo 1,22m x 20cm, pintada 
de branco; 
 Tábua indicadora de plasticina deverá medir 1,22m x 10cm; 
 A distância entre a tábua de impulsão e fim da caixa de areia deverá ter no mínimo 10m; 
• Linha de medição; 
• Nessa prova existe a medição de velocidade (aparelho anemômetro): 2 m/s 
 
SALTO TRIPLO 
Histórico 
 Seqüência de três saltos criada pelos Celtas, na versão moderna, durante o séc XIX, foi 
regulamentado primeiro pelos irlandeses e depois pelos americanos; 
Qualidades 
 Velocidade 
 Habilidade para saltar 
 Força 
 Domínio da técnica 
 Saltos interdependentes 
 
 8 
Fases do salto triplo: 
Assemelham-se as fases do salto em distância, com a diferença dos saltos interdependentes. 
 
Partida 
■ Parecida ao salto em distância 
 
Corrida 
 Um pouco menos veloz que o salto em distância; 
 Diminuir o ritmo nas 4 ultima passadas, de forma que fiquem descontraídas; 
 Leve inclinação lateral do corpo para o pé de impulso 
 
Impulsão 
Primeiro Salto (hop) 
 Bater na tábua de impulsão com a perna forte ???? 
 Movimento de tesoura ou salto saci; 
 Queda no solo com a mesma perna que efetuou a impulsão; 
 Manter o tronco na vertical; 
 
Segundo Salto (step) 
 Passada realizada no ar; 
 Queda sobre perna contrária; 
 Ligeira flexão lateral do tronco para a perna que vai efetuar a impulsão; 
 
Terceiro salto (jump) 
 Técnica do salto em distância, mas com impulso reduzido; 
 Impulsão feita com a perna contrária a impulsão feita na tábua. 
 
Fase aérea: 
 Salto grupado. 
 
Queda: 
■ Manter os joelhos elevados; 
■ Glúteos próximos ao calcanhar; 
■ Cair lateralmente. 
 
Área do Salto em triplo: 
■ As mesmas regras do salto em distância de aplicam para o triplo, pois ambas se utilizam do 
mesmo local para competir; 
 ■ A distância da tábua de impulsão- borda da caixa de areia deve ser de 13m e 11m para 
competições de alto nível, em demais competições a distância será adequada pela 
organização; 
■ A distância da tábua de impulsão e o final da caixa de areia deverá ser, pelo menos, de 21 
metros; 
SALTO EM ALTURA 
ORIGEM 
 Não configura nos JOA,mas sabe-se que os Celtas já praticavam esse tipo de salto; 
 1840 - 1ª competição organizada na Inglaterra e regulamenta em 1865; 
 
EVOLUÇÃO 
 1895 – 1,97m tesoura 
 9 
 1917 – 2,07m parecido rolo 
 1930 – 2m parecido rolo ventral 
 1957 – 2,16 parecido rolo ventral 
 1959 – 2,16 rolo ventral 
 2,28m recorde mundial – rolo ventral até a chegada do fosbury 
 1968 –2,24 RO - Fosbury – salto de costas 
 
CARACTERÍSTICAS DA PROVA 
 Salto vertical 
 Características: unir velocidade e flexibilidade; 
 Cinco estilos: tesoura, tesoura com reversão, rolo, rolo ventral e fosbury (salto de costas) 
 Corredor de pelo menos 15m, para efetuar a corrida 
 Área de queda: 5 x 3m 
 Sarrafo: 3,98/4,02m , peso: 2 kg, diâmetro: 2,9/3,5cm 
 Distância entre os postes: 4m 
 Recorde mundial: 2,45 / 2,27m (masculino) e 2,09 / 1,92m (feminino) 
 
FASES DO SALTO EM ALTURA 
Corrida de impulso: 
 Corrida de balanço, executando de 5 a 9 passos. 
Impulsão: 
♦ Deverá ser feita em apenas um dos pés; 
 Determina a direção e a força ascendente do salto; 
 Favorecer uma transformação ideal da velocidade horizontal em vertical; 
 
Elevação: 
 Posição do corpo no ar; 
 Movimento de rotação; 
 Técnica para elevar pernas, quadris e braços; 
 
Passagem sobre o sarrafo: 
 Caracteriza o estilo do salto; 
 
Queda: 
 De costas, de lado, quatro apoios e de barriga; 
 
 ARREMESSO DO PESO 
 Por que arremesso e não lançamento? 
 Peso é empurrado partindo do ombro, com apenas uma das mãos; 
No momento que o atleta assumir uma posição no círculo para começar o arremesso, o peso deverá 
tocar ou estar bem próximo ao pescoço ou ao queixo e mão não deverá sair dessa posição; 
 Objetivo: arremessar o mais longe possível. 
 O peso deve atingir o solo num setor demarcado; 
 Assim como nos saltos e lançamentos, o atleta tem direito a seis tentativas. 
 
O IMPLEMENTO: PESO 
 O peso deve ser de ferro maciço, latão ou qualquer outro material desde que não seja mais 
maciço que o latão; 
 Forma esférica e lisa; 
 Não podendo usar luvas ou qualquer outro material que aumente a performance do atleta. 
 10 
 Especificações: CATEGORIA ADULTO 
 Masculino: 7,260 kg 
 Feminino: 4,005 kg 
 
► Os implementos (peso, dardo, disco e martelo) são fornecidos pela organização da 
competição, caso o atleta queira levar seu material ele deve ser aferido, com antecedência, 
pelo juiz responsável pela prova e será usado por todos os atletas; 
 
 
PROTEÇÃO PESSOAL 
- Não é permitido o uso de bandagem ou similar com exceção de ferimentos; 
- Uso da luva, de superfície lisa e com a ponta os dedos para fora, se remete aos lançadores do 
martelo; 
- Para melhorar a pegada é permitido o uso de uma substância adequada nas mãos; como por 
exemplo o magnésio; 
- Pode-se usar um cinturão para proteger a coluna; 
- Somente a munhequeira é permitida para esse atletas; 
 
SETOR DE QUEDA 
 Deve ter material onde o peso poça deixar sua marca ao cair; 
 As linhas que delimitam o setor parte de um ângulo de 34.92º; 
 Bandeiras marcando o melhor arremesso e o Recorde mundial 
 
MEDIÇÃO 
 Da borda interna do aro a marca mais próxima feita pelo peso 
 
O ARREMESSO 
 Só pode usar uma das mãos; 
 O peso não pode ser colocado a frente, atrás, ao lado dos ombros, ; 
 É anulado caso o competidor toque à parte superior do anteparo ou o aro que limita o círculo 
e fora dele, deixe o implemento sair e ou cair de sua mão; 
 Pode tocar a parte interna do anteparo ou do aro; 
 Só pode sair do círculo após o peso atingir o solo; 
 Sair por trás da linha divisória; 
 Pode-se interromper 1 vez a cada tentativa. Deve-se colocar o peso no chão e retornar a 
posição inicial;. 
 
TÉCNICA DO ARREMESSO 
 Arremesso na posição de pé; 
 Impulsão das pernas; 
 Torção do tronco; 
 Arremesso lateral; 
 Passo atrás; 
 Técnica O`Brien. 
 
LANÇAMENTO DO DARDO 
 HISTÓRICO 
◙ A origem está na Grécia, nos JOA, em 708 aC.; 
◙ Na modernidade os países que forma a Escandinávia tem mais tradição; 
 11 
◙ Nos JOM chegou a ser lançado com as duas mãos. 
 
 A COMPETIÇÃO 
◙ O dardo deve ser seguro na empunhadura; 
São três tipos de empunhadura, a garfo ou alemã, finlandesa e americana; 
◙ Lançado sobre o ombro; 
◙ Tocar o solo com a cabeça; 
 
 O DARDO 
◙ Dividido em 3 partes: cabeça, corpo em empunhadura; 
◙ O corpo é de metal (ou material similar) e terá fixado a ele uma cabeça metálica terminando 
em uma ponta aguda e a empunhadura, que cobrirá o centro de gravidade, deve ter uma 
superfície não escorregadia, sem reentrâncias; 
 
 CORREDOR 
◙ O comprimento mínimo do corredor deverá ser de 30m e o máximo de 36,5m; 
◙ Largura de 4m; 
◙ O lançamento deverá ser feito atrás do arco de um círculo - faixa pintada (ou feita de madeira 
ou metal) no chão, deverá ser branco e ao nível do chão, com 7cm de largura; 
◙ O ângulo do lançamento será de 29°; 
 
  FUNDAMENTOS PARA O LANÇAMENTO 
- A EMPUNHADURA 
Podemos observar dois métodos mais utilizados: o finlandês, consiste em segurar o dardo, de 
forma que o dedo indicador se coloque estendido na parte de trás do encordoamento; e o 
americano, consiste em pressionar o dardo com os dedos indicador e polegar no início da 
empunhadura. 
 
- A CORRIDA 
A corrida pode ser divida em duas partes: 
1ª etapa: corrida preliminar – deve ter até 11 passos - Conduzir o dardo sobre o ombro; 
2ª etapa: corrida de transição – deve ter até 5 passos - passada cruzada; 
 
- O LANÇAMENTO 
Lançar o dardo por cima do ombro 
 
- FASE DE RECUPERAÇÃO OU REVERSÃO 
O peso do corpo do lançador passa para a perna da frente no momento que o dardo é lançado, 
resultando um desequilíbrio do corpo para frente. A reversão acontecerá com a troca de pernas. 
 
 RECORDES 
 * Masculino – 98.48m / 79.50m 
 * Feminino – 71.70m / 61.98m 
 
LANÇAMENTO DO DISCO 
 
 HISTÓRICO 
 
 ORIGEM: Na Grécia 
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 CURIOSIDADES: de pedra ou de bronze pesando de 2 e 6 kg e com 21 e 34 cm de 
diâmetro 
Estreou nos Jogos Antigos em 708 AC 
Incluído nos Jogos Modernos em 1896 (Atenas) 
 
 EVOLUÇÃO: 
Os Suecos arremessavam de um quadrado, os Americanos introduziram o círculo, mas ambos 
estáticos e com as duas mãos; 
Em 1907 o Disco masculino foi padronizado, pesando 2kg e medindo 22cm. O feminino de 1kg 
só em 1928 
Em 1920 pegada com uma das mãos e em 1926 introduziu o giro, mas oficialmente só em 
1954. 
 
CONDIÇÕES GERAIS 
 O CÍRCULO 
• Feitos de aro de ferro, aço ou material similar 
• O interior pode ser de asfalto, concreto ou similar 
• Diâmetro interno 2,50m 
• Não é permitido pulverizar nenhum material no chão do círculo 
 SETOR DE QUEDA 
 
- Poderá ser de grama, carvão ou material similar; 
 
 TENTATIVAS 
- É permitido para cada atleta 6 tentativa; 
- É permitido tocar a parte interna do anteparo 
- Será um lançamento falho: soltar impropriamente o disco, tocar com o corpo fora do círculo 
após iniciar a tentativa. 
- O disco deve cair dentro do limites internos 
- O atleta não pode sair do círculo sem que o disco tenha tocado o solo 
- Ao sair do círculo o atleta deve se dirigir no sentido contrário do lançamento. 
 
 LANÇAMENTO 
• Força, mobilidade, técnica e velocidade 
• Iniciar numa posição estática 
• A técnica da pegada fica a critério do competidor 
• Estático 
• Giro 
 
LANÇAMENTO DO MARTELO 
 Tem sua origem nas antigas civilizações, principalmente na Grécia, palco do Atletismo 
mundial 
 
O IMPLEMENTO MARTELO 
Compõe-se em três partes: 
 
 CABEÇA: Deve ser esférica, de ferro maciço ou material similar, possuindo um diâmetro de 
11cm (H) e 9,5cm (M). 
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 CABO: Deve ser inteiriço, de arame de aço que não possa esticar durante a execução do 
movimento. Ter alças para conexões. 
 EMPUNHADURA: Pode ter alça simples ou dupla, não pode esticar e deve ser presaao cabo 
de forma que não vire. 
 
ESPECIFICAÇÕES 
A GAIOLA 
 Deve ser constituída e conservada para suportar impacto; 
 Não pode haver retorno; 
 Forma de U, abertura da saída de 6m e estar à frente do círculo 4.2m; 
 Altura da rede deve ser de pelo menos 7m 
 Duas redes móveis de 2m de largura para amortecer 
 
 SETOR DE QUEDA: o martelo deve cair dentro da borda interna das linhas que delimita o 
setor de lançamento. 
 
 MEDIÇÃO: marca mais próxima feita pela cabeça do martelo até a parte interna do aro que 
limita o círculo. 
 
 INTERRUPÇÃO DE TENTATIVA: é permitido interromper o lançamento, desde que a cabeça 
do martelo não tenha tocado o solo durante os giros preliminares. 
 
O LANÇAMENTO 
 Os competidores devem iniciar o lançamento do martelo a partir de uma posição imóvel; 
 É permitido, a um competidor em sua posição inicial até os giros preliminares (gp), colocar a 
cabeça do martelo na parte interior ou exterior no aro que forma o círculo; 
 Não é considerada falha se a cabeça do martelo tocar o solo enquanto o atleta faz os gp, 
porém será uma falha caso o atleta interrompa o lançamento; 
 Não é permitido após iniciar o lançamento tocar com o corpo qualquer a borda superior do 
círculo ou o terreno externo; 
 O competidor não deve deixar o círculo sem que o martelo tenha atingido o solo, saindo 
então, por trás da linha divisória. 
 
A TÉCNICA DO LANÇAMENTO 
A EMPUNHADURA 
 Empunhe o cabo com a mão esquerda (que está com a luva), colocando a mão direita sobre 
os dedos da mão esquerda (essa pegada é para quem é destro). 
 
GIROS PRELIMINARES 
 Inicia-se de costas para o local de queda; 
 Constitui-se por 2 ou 3 balanços preliminares; 
 Movimento circular 
 Braços flexionados para passar o martelo por cima da cabeça; 
 Braços estendidos quando o martelo passa à frente. 
 
O GIRO 
 Inicia-se de costas para o local de queda; 
 Gire sobre o calcanhar esquerdo e em seguida sobre os dedos, transferindo o peso do 
corpo para a perna esquerda; 
 Gire e depois erga a perna direita; 
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 Force o corpo a fazer o giro completo; 
 Termine o giro na posição que iniciou, mas numa área mais avançada; 
 A técnica mais usada utiliza-se de 2 ou 3 giros preliminares, seguidos de 3 giros. 
 
COMPETIÇÕES DE PROVAS COMBINADAS 
Competição realizada individualmente, por cada atleta, que consiste num conjunto de várias 
modalidades 
 
HISTÓRICO 
• Já existia nos Jogos Olímpicos da Antiguidade numa versão de cinco provas: salto em 
distância, lançamento do disco, corrida rasa, lançamento do dardo e luta corporal; 
• Acredita-se que o 1° decatlo moderno foi realizado em 1911 na Alemanha; 
• Inserido nos J. O. Moderno em 1912; 
• As provas continuam as mesmas até hoje; 
• Em 1976 cria-se o heptatlo, uma versão feminina . 
 
PENTATLO 
Compreende cinco provas a serem realizadas, por homens, em um dia e na seguinte ordem: 
Salto em distância, lançamento do dardo, 200m rasos, lançamento do disco e 1500m rasos. 
 
NORMAS GERAIS 
• Intervalo de pelo menos 30 minutos de uma prova para outra; e 10 horas de um dia para o 
outro; 
• A ordem de participação deve ser sorteada; 
• A última prova reunirá os melhores competidores; 
• Exceções: 
• Nas provas de campo, cada atleta terá 3 tentativas; 
• Será desclassificado o competidor que cometer 2 saídas falsas; 
• O ponto de cada prova será computado de acordo com a tabela da IAAF; e cada atleta será 
informado após cada modalidade 
• Será vencedor o atleta que obtiver o maior número de pontos ao final da competição; 
• Em caso de empate, será vencedor quem obtiver o maior número de pontos no maior 
número de modalidades; se o empate continuar, será vencedor o atleta que obteve o maior 
número de pontos numa modalidade; 
• O atleta que não tiver dado uma saída ou feito uma tentativa em uma das provas não será 
permitido participar das modalidades subseqüentes, considerando-se abandono de 
competição. 
 
DECATLO 
Compreende dez provas a serem realizadas, por homens e mulheres, em dois dias 
consecutivos, na seguinte ordem: 
 
Homens 
1º dia 2º dia 
• 100m rasos • 110m sobre barreiras 
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• Salto em distância • Lançamento do disco 
• Arremesso do peso • Salto com vara 
• Salto em altura • Lançamento do dardo 
• 400m rasos • 1500m rasos 
 
 
]HEPTATLO 
Mulheres 
Compreende sete provas a serem realizadas, por mulheres, em dois dias consecutivos 
1º dia 2º dia 
• 100m sobre barreiras • Salto em distância 
• Salto em altura • Lançamento do dardo 
• Arremesso do peso • 800m rasos 
• 200m rasos

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