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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS Profª Drª Heloisa Thomaz Rabelo Toda atividade biológica exige... ENERGIA De onde vem toda a energia necessária paraenergia necessária para atividade biológica.. Reações químicas Carboidratos LipídiosLipídios proteínas Reações químicas ocorrem em todo o organismo a todo momento Energia para as células metabolismoEnergia para as células metabolismo Vias metabólicas Reações anabólicas Reações catabólicas Convertem nutrientes alimentares em energia utilizável ÉBIOENERGÉTICA ATP ATP: fonte imediata de energia Composto altamente energético para armazenamento e conservação de energiaç g E t tEstrutura: 1. Uma porção adenina 2. uma porção ribose 3. três fosfatos ligados. ATP A f ã d ATP i d d iA formação de ATP ocorre a partir de adenosina difosfato(ADP) + fosfato inorgânico( Pi) e exige uma quantidade grande de energiaquantidade grande de energia. ATP ADP + Pi ATPase d l ãQuando a enzima ATPase rompe essa ligação, a energia é liberada e pode ser utilizada para geração de trabalhotrabalho. ATP pode ser utilizada para promover os processos celulares que necessitam de energia.celulares que necessitam de energia. ExercícioExercício Requer um suprimento constante de ATP para fornecer energia para a contração muscular. Vias metabólicas celulares com capacidade de p produção de energia ATP Carboidratos • Compostos formados por C, H e O. (CH20)n • Funções. • Classificação ídi Gli C H O monossacarídios Representam a unidade básica dos carboidratos Glicose C6 H12O6 dos carboidratos Açúcares de importância Glicose Frutose nutricional hexoses Galactose Estrutura da molécula de açúcar simples, a glicose, formada durante a fotossíntese quando a energia da luz solar interage com a água ofotossíntese, quando a energia da luz solar interage com a água, o dióxido de carbono e o pigmento verde clorofila. A glicose forma‐se naturalmente no alimento ou no organismo. A Gliconeogênese também sintetiza a glicose. Fonte de energia para oFonte de energia para o metabolismo celular Formar glicogênio para Glicose g g p armazenamento no fígado e nos músculos Ser transformada em triglicerídio para utilização subsequente como energia. Glicogênio sintetizado a partir da glicose glicogênese Síntese do glicogênio a partir da glicose ( GLICOGÊNESE)Síntese do glicogênio a partir da glicose ( GLICOGÊNESE) Armazenamento do Glicogênio Distribuição de energia proveniente dos carboidratos em uma pessoa comum pesando p p 80kg Vários fatores determinam o rítimo e a quantidade de f i d li ê ifracionamento de glicogênio Durante o exercício o glicogênio musc é a principal fonte deDurante o exercício o glicogênio musc é a principal fonte de energia glicídica para os músculos ativos. O glicogênio no fígado é transformado rapidamente em glicose para ser liberado no sangue na forma de um g p g suprimento de glicose extramuscular para o exercício A depleção de glicogênio musc e hepático pela restrição glicogenólise A depleção de glicogênio musc e hepático pela restrição dietética ou em virtude de um exercício pesado gliconeogênese Papel dos carboidratos Os CHO desempenham 4 funções importantes. fonte de energia preservação das proteínaspreservação das proteínas ativador metabólico combustível para o SNC Fonte de energia • A ingestão diária de CHO deve ser suficiente para manter as reservas de glicogênio muscular. • a capacidade da célula alcançada de armazenar glicogênio Os açúcares em excesso são armazenados em ç forma de gorduras Preservação das proteínas d d ddietas redução de CHO Exercícios extenuantes Níveis de glicose caem Vias metabólicas para a síntese da glicose Proteínas, moléculas de gorduras Redução das reservas de proteínasRedução das reservas de proteínas Redução da massa tecidual magra Sobrecarga para os rins Ativador metabólico Os CHO funcionam com ativador para o metabolismo lipídico Se o metabolismo do CHO é insuficiente O corpo irá mobilizar uma quantidade grande de gorduraO corpo irá mobilizar uma quantidade grande de gordura maior que aquela que consegue oxidar Desintegração incompleta de gorduras e o acúmulo de co‐ produtos semelhantes à acetona “ corpos cetônicos”produtos semelhantes à acetona corpos cetônicos Acidose líquidos corporais Combustível para o SNC Combustível para o SNC • O CHO é essencial para o bom funcionamento de SNC• O CHO é essencial para o bom funcionamento de SNC • O cérebro utiliza glicose sanguínea como combustível em condições normais.ç • depleção de glicogênio hepático e utilização de grandes quantidades de glicose sanguínea pelo músculo ativo. hipoglicemia F di l i d í i l dFadiga central associada com exercício prolongado Equilíbrio dos Carboidratos no exercícioEquilíbrio dos Carboidratos no exercício D d d i id d d ã d í i• Depende da intensidade, duração do exercício. • Depende da aptidão e do estado nutricional do praticante. Exercício Intenso Eleva produção de adrenalina,noradrenalina, glucagon, reduz a liberação de insulina.ç Estimula a enzima glicogênio fosforilase g g Facilita a glicogenólise no fígado e no músculo ativoFacilita a glicogenólise no fígado e no músculo ativo O glicogênio muscular armazenado constitui o principal fornecedor de energia nos primeiros minutos de exercício. Com a progressão do exercício a glicose sanguínea aumenta Com a progressão do exercício a glicose sanguínea aumenta sua contribuição como substrato energético. Exercício moderado e prolongadop g Quase toda Energia transição do repouso para o exercício submáximoQ g ç p p Glicogênio muscularGlicogênio muscular Gli ê i h á i 40 20 minutos subsequentes Glicogênio musc. e hepático 40 e 50%da demanda energética Restante da demanda energética pelaRestante da demanda energética pela desintegração das gorduras, incluindo uma pequena participação das proteínas. Subustrato energético g DEPENDE DA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO Exercício leve e moderadoExercício leve e moderado A gordura contribui com cerca de 50% da necessidade energética A gordura intramuscular armazenada e a gordura que d i d di ó i i dderiva dos adipócitos tornam‐se importantes durante os exercícios prolongados As moléculas de AGL circulantes suprem mais de 80% das demandas energéticas do exercício Subustrato energéticoSubustrato energético DEPENDE DA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E DO NÍVEL DE APTIDÃO Estimativa do uso dos substratos Razão de troca respiratóriaRazão de troca respiratória –– RRRazão de troca respiratória Razão de troca respiratória RR ÅÅ VCOVCO2 2 VOVO Expressa a relação entre CO2 produzido e VO2 consumido Aproximadamente 75% do O2 consumido é convertido em CO2VOVO22 Aproximadamente 75% do O2 consumido é convertido em CO2 A composição química dos lipídios difere dos carboidratos, uma vez que estes contém id l i á d i ê i ã á d hid ê iconsideravelmente mais átomos de oxigênio em proporção aos átomos de hidrogênio, quando um lipídio é catabolizado para produção de energia o oxigênio é requerido não apenas para oxidação de carbono a dióxido de carbono, mas também para oxidação de átomos de hidrogênio portanto mais oxigênio é necessário para queimar gordura Quandoátomos de hidrogênio, portanto, mais oxigênio é necessário para queimar gordura. Quando o ácido palmítico, um típico ácido graxo, é oxidado a dióxido de carbono e água, 16 moléculas de dióxido de carbono são produzidas para cada 23 moléculas de oxigênio consumidas de acordo com a fórmula abaixoGordura ( ácido palmítico ) CGordura ( ácido palmítico ) C1616HH3232OO2 2 Glicose = CGlicose = C66HH1212OO66 id ãid ã consumidas, de acordo com a fórmula abaixo Oxidação : COxidação : C1616HH3232OO22 + 23O+ 23O22 16CO16CO22 + 16H+ 16H22O O CC66HH1212O2 O2 + 6O+ 6O22 6CO6CO22+6H+6H22OO Portanto : R = VCOPortanto : R = VCO2 2 / VO/ VO2 2 R = VCO2 / VO2R = VCO2 / VO2 R = 16COR = 16CO22 / 23O/ 23O22 R = 6COR = 6CO22 / 6O/ 6O22 d á lR 16COR 16CO2 2 / 23O/ 23O2 2 R 6COR 6CO2 2 / 6O/ 6O22 R = 0,70R = 0,70 R = R = 1,0 1,0 Estado estável Equivalência Calórica do R e a % de kcal dos Carboidratos e gordurasCarboidratos e gorduras Energia % de kcalEnergia % de kcal R kcal / l de O2 Carboidratos Gorduras 0.71 4.69 0.0 100.0 0 75 4 74 15 6 84 40.75 4.74 15.6 84.4 0.80 4.80 33.4 66.6 0.85 4.86 50.7 49.3 0.90 4.92 67.5 32.5 0.95 4.99 84.0 16.0 1.00 5.05 100.0 0.0 (Wilmore, J. H. Costil, D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício 2001, 2ª Ed., cap. 4, p. 116 –52) ((RobergsRobergs & Roberts, 2002)& Roberts, 2002) Gordura – CHO / Absoluto e relativoGordura – CHO / Absoluto e relativo Wilmore e Costill Estudo clássico de 1934 mostrando a relação entreEstudo clássico de 1934, mostrando a relação entre QR e utilização de substratos durante um exercício Submáximo de longa duração. Balanço EnergéticoBalanço Energético Modificações na concentração muscular de glicogênio antes e após ç ç g g p corrida de 10 milhas em 3 dias sucessivos Efeitos da dieta sobre as reservas musculares de glicogênio uma dieta deficiente em carboidratos depleta rapidamente o glicogênio muscular e hepático e subsequentemente afeta oglicogênio muscular e hepático e, subsequentemente, afeta o desempenho no exercício intenso de curta duração assim como nas atividades de endurance prolongada.nas atividades de endurance prolongada. ¾ Ingestão dietética recomendada de carboidratos. Pessoas ativas e envolvidas cm treinamento 60% das calorias diárias ( 400 a 600 g)diárias ( 400 a 600 g) Treinamento pesado 70 % das calorias totais ( 8 a 10 g por kg) cada grama de glicogênio contém 4 calorias 1500 2000 kcal Durante o exercício o glicogênio musc é a principal fonte de energia glicídica para os músculos. Em contraste, no fígado o glicogênio é transformado novamente li i f f t li ólipara glicose enzima fosfatase glicogenólise ¾ Importância dos hormônios na regulação dos depósitos¾ Importância dos hormônios na regulação dos depósitos hepáticos e musculares de glicogênio ¾ Ingestão dietética recomendada de carboidratos.
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