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Relatório Visita Técnica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E TRANSPORTES
RELATÓRIO DE VISITA À EMPRESA FITESA NÃOTECIDOS S/A EM GRAVATAÍ
GRUPO 1
ANTONIO BERNARDO SILVA DA CUNHA
EDEMAR FARIA PEREIRA JUNIOR
FERNANDA BARTH GOMES 
MÔNICA PEREIRA VICTORINO
PORTO ALEGRE, 18 DE NOVEMBRO DE 2014
INTRODUÇÃO
Após três ciclos de produção de canudocopteros, analisando cada ciclo sob determinados aspectos, como qualidade, produtividade, ergonomia e organização do trabalho, tivemos a oportunidade conhecer uma planta real e assim ter contato direto com os conceitos estudados previamente e aplicados em escala industrial. O presente documento tem por objetivo relatar a visita à planta da Fitesa Nãotecidos S/A em Gravataí/RS. A empresa é líder mundial no seguimento de nãotecidos, especializada no fornecimento de materiais inovadores para o mercado da higiene pessoal, médico e industrial. Buscando manter a liderança no seguimento, é prioridade da empresa a atualização do seu portfólio de produtos, por meio da pesquisa e inovação, bem como manter-se competitiva, valendo-se da modernização dos equipamentos e técnicas utilizadas no processo produtivo, visando a redução de custos e aumento da produtividade. Durante a visita pudemos observar diversos aspectos do processo produtivo (situação ergonômica dos funcionários, medidas de produtividade, segurança do trabalho, etc.) e que serão abordados adiante.
BASE TEÓRICA
A INDÚSTRIA
Fundada em 1973 pela Petropar, hoje conhecida como Évora, para produzir embalagens de polipropileno, bases para carpetes e fibras para aplicações têxteis. Em 1988 foi criada a divisão NOVOTEX para a produção de nãotecidos spunbond, a criação desta divisão foi o ponto de partida para que a Fitesa migrasse para tecnologias mais avançadas e assim diversificar a seu portfolio, passando a incluir produtos com aplicação em descartáveis higiênicos, descartáveis médicos e produtos duráveis. Em 1989, a Fitesa Industrial Ltda., foi estabelecida para produzir fibras de polipropileno para aplicação em nãotecidos cardados thermal bond, carpetes agulhados, substratos plásticos para laminados, filtros, dentre outros. 
A Fitesa tem como prioridade agregar valor aos clientes, acionistas e da equipe, fornecendo produtos diferenciados de alta qualidade e com um serviço excepcional através de processos seguros e sustentáveis. A Fitesa preza pela integridade ética, trabalho em equipe e transparência. Também zela pela sustentabilidade, fazendo com que os produtos e processos sejam guiados pelos três pilares da atividade sustentável; economia, ambiente e meio social.
PRODUTOS OFERECIDOS
SPUNMELT
A linha de nãotecidos Spunmelt da Fitesa oferecem uma variedade de propriedades físicas e estéticas, incluindo maciez, resistência, barreira, resistência a abrasão, extensibilidade e sustentabilidade. Podem ser tratados para Hidrofilia, cuidados com a pele e estabilidade contra raios UV. Empregado vastamente no mercado de higiene, médico e industrial, é fabricado a partir do polipropileno, podendo sofrer alterações em sua formula para atingir o fim necessário.
CARDADO
A linha de nãotecidos Cardados da Fitesa, tem como propriedades estéticas: maciez, extensibilidade e resiliência, são ideias para aplicação em fraldas infantis e produtos de higiene feminina.
AIRLAID
A linha de nãotecidos Airlaid da Fitesa possuem uma combinação única de propriedades físicas: elevada espessura, maciez, toque e drapeabilidade, boa resistência quando úmido e à abrasão, e grande capacidade de absorção. Ideal para aplicação em produtos de higiene feminina, fraldas, lenços secos ou pré-umedecidos de alta qualidade, assim como produtos convertidos secos, como absorventes para bandejas de alimentos, guardanapos e substratos médicos.
ESPECIALIDADES
FITESA AGRO: nãotecido de polipropileno 100% reciclável desenvolvido para a agricultura; FITESA BLOCK: nãotecido 100% polipropileno com múltiplas camadas consolidadas termicamente produzida pelo processo SMS, aplicado em aventais, campos cirúrgicos e embalagens de esterilização; FITESA ECOFABRIC: nãotecido que contém polímeros renováveis ou fibras feitas a partir de materiais renováveis. Aplicados na indústria de higiene pessoal, ajudam os fabricantes a atingirem a suas metas de conteúdo renovável ou sustentável; FITESA FILTER: nãotecidos 100% polipropileno produzido pelo processo de meltdown, utilizado na fabricação de máscaras para ambientes de alto risco, dada a sua densa estrutura de microfibras; FITESA SOFT: nãotecido muito macio projetado para atender a demanda por produtos mais macios e confortáveis, aplicado em produtos de higiene feminina e de bebês; FITESA SORB: nãotecido de microfibras de polipropileno para a contenção, controle e absorção de vazamentos e derramamentos de líquidos aquosos ou não aquosos, em instalações industriais, refinarias e plataformas petrolíferas; FITESA LAMINADOS: linha de produtos que combina uma ou mais camadas de nãotecidos combinados com outros substratos para proporcionar propriedades únicas; S-TEX: nãotecido spunbond 100% polipropileno de alto denier fabricado através de um processo patenteado pela FITESA, que oferece uma estrutura aberta extremamente uniforme, maciez e propriedades mecânicas excelentes. Aplicado na indústria da higiene pessoal e hospitalar.
PRODUÇÃO ENXUTA (LEAN PRODUCTION) 
Produção Enxuta ou Sistema Toyota de Produção foi inicialmente aplicado na indústria japonesa Toyota Motor Company. Esse método tem como princípios básicos: integração com fornecedores, melhorias contínuas, redução de desperdícios, equipes multifuncionais, sistemas de informações, descentralização de responsabilidades, busca por defeitos zero e produção de bens just-in-time (SILVA, 2006). O Lean Thinking é uma estratégia de negócios que visa aumentar a satisfação do cliente, por meio de melhores usos de recursos. Uma vez que considera que o processo produtivo possui muitas atividades que não agregam valor ao produto, busca eliminar essas atividades, reduzindo custos e oportunizando o crescimento da empresa (BELEDELI, 2009).
KAIZEN
Dentro da filosofia da Produção Enxuta, um dos principais conceitos é o kaizen, isto é, uma abordagem de melhoria contínua para eliminar desperdícios, sendo que o princípio é melhorar o trabalho em toda a sua organização, focando nas operações que não agregam valor para eliminar desperdícios que geram custos e não valorizam o produto ou serviço (YOSHINO, 2008).
CÉLULA DE MANUFATURA
Cada célula de manufatura é encarregada de executar uma operação inteira, onde a equipe deve ser constituída de pessoas polivalentes e multifuncionais. Neste tipo de sistema, os operários multifuncionais são responsáveis pelo autogerenciamento da célula (planejamento, controle, qualidade) (CANTIDIO, 2009).
A implementação de CM visa subsistemas independentes e semi-autônomos, de forma a que cada um possa atender mais rápido e eficientemente às necessidades de produção. A CM otimiza o trabalho individual decorrente da interação entre os membros; também há maior satisfação no trabalho, bem como maior comprometimento e geração de propostas para resolução de problemas (MARODIN; SAURIN, 2013).
LAYOUT EM LINHA
Layout é o estudo do aproveitamento do espaço físico; é a configuração espacial interior da mercadoria, instalações, móveis, equipamentos, pessoal da produção (AUGUSTO JUNIOR et al, 2009.), as quais estão dispostas de tal forma a melhorar o aproveitamento do espaço físico, reduzir o manuseio, reduzir os custos, maximizar a produtividade, incrementar a produção racionalizando os fluxos, reduzir tempo e aumentar a conveniência do cliente (FERNANDES, 2007). 
No layout em linha, os equipamentos, as máquinas, as etapas e estações de trabalho são arranjadas seguindo a sequência das operações, sendo executas numa sucessão pré-estabelecida. Dessa forma, o material perfazer uma trajetória previamente determinado no processo (AUGUSTO JUNIOR ET AL, 2009). Esse modelode layout é mais bem indicado para produção contínua e repetitiva, cujo foco produtivo é um único produto (FERNANDES, 2007).
POKA-YOKES 
Também conhecido como sistema à prova de erros é um conjunto de métodos que fazem com que uma operação só possa ser desempenhada de maneira certa, o que ajuda os operadores a evitarem erros em seu trabalho. (LÉXICO LEAN, 2003)
JUST IN TIME
Ferramenta incluída dentro do Sistema Toyota, visa melhorar a qualidade e produtividade total, por meio da eliminação de todo e qualquer desperdício. Busca atender a demanda no momento necessário, oferecendo produtos com alta qualidade na quantidade delimitada, utilizando o mínimo de instalações, máquinas e pessoal (MOURA, 1998).
KANBAN
Técnica de gestão de materiais e de produção controlado através da utilização de cartões como elemento de gestão visual. É um sistema de autocontrole a nível de chão de fábrica, independente de outros sistemas de controles (MOURA, 1998). O registro visível permite ordenar o centro produtor, autorizar movimentação de produtos e controlar visualmente tudo que está produzindo (BERGAMINI, 2012).
GESTÃO VISUAL 
A gestão visual comunica e auxilia os funcionários a responderem com rapidez às mudanças e variações que acontecem no sistema, envolvendo, por exemplo, aspectos de procedimentos padrão, tempos padrão, takt time, atendimento à demanda, organização do local de trabalho, controle da qualidade e estoques de componentes (HYER; WEMMERLOV, 2002).
DESENVOLVIMENTO
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Durante a visita, um dos pontos mais ressaltados foi a preocupação com a segurança dos funcionários e colaboradores dentro da planta. O lema “nenhuma atividade é tão urgente para ser feita sem segurança” foi repetida algumas vezes pelo instrutor de segurança, bem como é vista nas paredes da fábrica. Há presença constante da brigada militar na fábrica, de prontidão para o caso de uma emergência. O uso dos equipamentos de proteção é reiterado a cada momento, e cada área da fábrica demanda um tipo especifico.
É evidente também a preocupação da Fitesa com o meio ambiente, lixeiras de coleta seletiva podem ser encontradas em todos os ambientes, também há grande preocupação com a destinação dos resíduos produzidos pela planta, uma vez que não possuem uma unidade de tratamento interna, segundo informado pelo instrutor, a Fitesa terceiriza este serviço tendo em vista a destinação correta de diferentes resíduos.
Avaliação do Grupo 1: A Fitesa tem grande preocupação com a segurança e saúde dos seus funcionários. Fica evidente na gestão visual aplicada dentro das imediações da empresa, todo ambiente é sinalizado indicando os EPI’s necessários aquele ambiente, bem como as saídas e pontos de encontro em caso de emergências. O cuidado que a empresa também demonstra com a destinação dos resíduos produzidos também indica cuidado com a saúde de seus funcionários, bem como com a da população local, indicando a sua preocupação com o impacto e sustentabilidade da sua produção.
INOVAÇÃO
A empresa afirma trabalhar em conjunto com seus clientes afim de desenvolver soluções otimizadas para o mercado, que aliem inovação e custos competitivos. 
Avaliação do Grupo 1: Embora durante a visita técnica a questão da inovação tenha sido abordada de forma branda, no site da empresa é possível averiguar que a mesma possui um Centro de Desenvolvimento de Produtos e Processos em Peine, na Alemanha. Este centro concentra os esforços de desenvolvimento e aprimoração de novos produtos e fornece apoio as equipes técnicas em todos as unidades fabris do grupo no mundo. 
Na avaliação do grupo, acreditamos que este distanciamento entre a centro de desenvolvimento e a unidade fabril pode ser prejudicial. A empresa atua no ramo de higiene pessoal, que é extremamente demandante no quesito qualidade e que cada vez mais exige uma gama de produtos que atinjam diferentes necessidades do consumidor. Acreditamos que a implantação de uma unidade de desenvolvimento dentro da planta de Gravataí impactaria positivamente no relacionamento com os clientes locais, pois proporcionaria uma maior velocidade no desenvolvimento de novas soluções, bem como soluções mais adequadas a demanda local.
PRODUTIVIDADE
Seguindo os princípios da Gestão Visual e do Kanban, a empresa dispõe de painéis com indicadores de produtividade, abaixo reproduzimos o painel encontrado na planta RS6:
	 
	Realizado/dia
	Meta Noite/Turno
	Meta Diária/Turno
	Meta Total/Mês
	Realizado/Mês
	Produção
	13,95
	16,73
	18,3
	1095,87
	169,48
	Resíduo Bruto
	2,31
	0,42
	1,35
	1,4
	0,42
	Reciclagem
	0
	0
	-
	-
	2,33
	Down Time
	16,67
	0
	5,95
	5,95
	4,08
 
	 
	Meta/Turno
	Realizado/Turno A
	Realizado/Turno B
	Realizado/Turno C
	Realizado/Turno D
	Reclamações de Cliente/Ano
	2
	-
	-
	-
	-
	Resíduo Bruto Acumulado (%)/Mês
	1,35
	0,14
	0,01
	0,95
	0,79
	Reciclagem Acumulada (T)/Mês
	-
	2,33
	0
	0
	0
	Produção Acumulada (T)/Mês
	274,6
	43,56
	53,21
	39,29
	33,4
	Down Time de Produção (%)/Mês
	5,95
	0
	0
	0
	0
 A Gestão Visual destes indicadores permite a identificação de possíveis gargalos na produção e um tempo de resposta menor para reparar possíveis problemas na linha, permite ainda um controle visual da produção, evitando que haja superprodução, o que levaria a um acumulo de produtos no estoque elevando o custo da produção.
Avaliação do Grupo 1: A Fitesa tem sua linha de produção pautada no Sistema Toyota e emprega diversos elementos da mesmo em sua planta. Na figura abaixo, esta respresentada a planta RS6:
A linha de produção possui um layout linear visando um melhor aproveitamento do espaço físico, bem como o favorecimento da dinâmica do processo produtivo. No ambiente acima, é possível enxergar a aplicação do KANBAN por meio da utilização de quadros e marcações visuais no próprio chão de fábrica.
A aplicação de Poka-Yokes na produção não foi comentada pela engenharia que nos guiou, mas é pouco provável que não haja tal sistema implantado. Caso contrário, a aplicação dos mesmo ao processo produtivo aliado ao sistema de controle de qualidade já implantado acarretaria numa diminuição dos custos, produtos defeituosos e resíduos produzidos.
Segundo a Engenheira que nos guiou, a produtividade da planta é compatível com a demanda a ser atendida, bem como possui níveis de produção de resíduo aceitáveis e a qualidade do produto atende as especificações pré-estabelecidas, gerando um baixo número de reclamações por parte dos clientes.
CONTROLE DE QUALIDADE
O controle de qualidade dos produtos é feito dentro da Célula de Manufatura por meio de um sistema que utiliza câmeras para detectar pequenas imperfeições no produto. Também são realizados testes por amostragem no laboratório anexo a linha de produção.
Avaliação do Grupo 1: O controle de qualidade executado pela Fitesa é de alta qualidade, uma vez que o sistema de câmeras que fornece o controle on demand, diminui o lead time da produção pois não há necessidade de se fazer um controle de qualidade posterior a produção. O sistema de câmeras ainda é corroborado por testes de amostragem feitos regularmente no laboratório anexo, onde são testadas outras características dos produtos como cor, tração, permeabilidade, etc., garantindo as especificações exigidas pelo cliente.
AVALIAÇÃO ERGONOMICA
É claro o cuidado da empresa com o bem-estar dos trabalhadores no ambiente de trabalho, fornecendo os EPI’s necessários e zelando pela segurança dos trabalhadores. Pudemos observar ao longo da linha de produção diversos escritórios, neles foi possível identificar que os postos de trabalho são adequados a função exercida. 
Avaliação do Grupo 1: Embora extremamente cuidadosa com seus funcionários, o ambiente de trabalho dentro da RS6 ainda é muito exigente fisicamente para os trabalhadores. A temperatura dentro do galpão é muito alta, a exposição prolongada pode levar a desidratação do funcionário. Também foi possível aferir na estação de controle de qualidadeque o equipamento estava completamente coberto de pó ou algum resíduo semelhante. Uma eventual aspiração deste material por um operador pode causar sérios danos a sua saúde. Logo, mesmo com o fornecimento de EPI’s e a obrigatoriedade do seu uso, a limpeza das estações de trabalho é fundamental para a manutenção da segurança e saúde dos empregados, e ainda assim evita a contaminação do produto por partículas estranhas.
CONCLUSÃO
A visita a planta da Fitesa nos proporcionou a possibilidade de vivenciar um ambiente de produção real, dentro desta experiência pudemos observar e identificar diversos elementos que haviam sido aprendidos em aula anteriormente. Na fábrica da Fitesa pudemos vivenciar o ambiente de uma empresa que está continuamente procurando a otimização de seus processos, claramente vivenciando o conceito do Kaizen, e que zela pela segurança de seus funcionários e preza pela diminuição do seu impacto na natureza.
Entretanto, também ficaram claras as dificuldades de gerenciar uma planta de tamanha magnitude, os desafios diários são muitos e as oportunidades de melhoria aparecem constantemente, como pudemos identificar algumas acima. Fica clara a necessidade de estar sempre atualizado às necessidades do mercado, bem como às tecnologias disponíveis, oferecendo sempre um produto de qualidade e baixo custo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.fitesa.com – acesso em 14/11/2014
SILVA, Luciano Messina Pereira. Avaliação de desempenho em empresas que adotam a Produção Enxuta como escolha estratégica. Porto Alegre, p. 9 – 11; 18 – 26. 2006
YOSHINO, R. T. Proposta de um sistema de produção enxuta para o segmento calçadista. 315 f. Tese (Doutorado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.
LÉXICO LEAN. Glossário ilustrado para praticantes do pensamento lean. São Paulo: Lean Institute Brazil, v.1.0, 2003. 97p.
CANTIDIO, Sandro. As técnicas e atividades do sistema de gestão Lean. Disponível em < http://sandrocan.wordpress.com/tag/celula-de-manufatura/ >. Acessado em 05 de Novembro de 2014.
AUGUSTO JUNIOR, Antonio Travassos et al. LAYOUT: a importância de escolher o Layout ideal devido à exigência no mercado competitivo. Lins – SP, 2009, p. 3 – 5.
FERNANDES, Joziane da Rosa. Estudo da implantação de um layout celular . Joinville, 2007, p. 43, 46.
MARODIN, Giuliano; SAURIN, Tarcísio Abreu. A influência das práticas de produção enxuta nos atributos qualificadores das células de manufatura. Revista Produção Online, Florianópolis, outubro/dezembro de 2013, p. 1259 – 1260.
MOURA, Reinaldo Aparecido. Kanban: a simplicidade do controle de produção. São Paulo: IMAM, 1989, p. 13 e p. 25.
BERGAMINI, João Fernando Martins. Produção de divisórias de gesso acartonado: impactos da utilização do sistema Kanban na percepção dos profissionais envolvidos. Porto Alegre, 2012, p. 34. TCC.
BELEDELI, Marcelo. Sistema Toyota de produção é adotado pelos gaúchos. Jornal do Comércio, Porto Alegre: 27 de abril de 2009, p. 10.
Hyer, N.; Wemmerlov, U. (2002); Reorganizing the factory: competing through cellular manufacturing; New York, Productivity Press.

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