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CULPABILIDADE - 01

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Direito Penal - Culpabilidade
FATO TÍPICO 	Elementos: CONDUTA, RESULTADO, NEXO CAUSAL E TIPICIDADE. 
Excludentes de Ilicitude: 1 – LEGÍTIMA DEFESA
 2 – ESTADO DE NECESSIDADE
 3 – ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
 4 – EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO
1 - CONCEITO DE CULPABILIDADE: É o juízo de reprovação que para uns é crime (Teoria Tripartista) e para outros é pressuposto para imposição de pena (Teoria Bipartista).
2 - TEORIAS: 
Psicológica: ligada a Teoria Causal – não é mais usada
Psicológica-Normativa: Dolo = Consciência + vontade+ consciência da ilicitude
Normativa Pura
3 - CONCEITO DE CRIME: 
Finalismo Bipartido -> Crime é: FATO TÍPICO (conduta, resultado, nexo causal e tipicidade) e ANTIJURÍDICO; a culpabilidade é apenas um pressuposto da pena – art. 26 CP.
Finalismo Tripartido -> Crime é: FATO TÍPICO (conduta, resultado, nexo causal e tipicidade) e ANTIJURÍDICO e CULPÁVEL.
4 - ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: 
1 – IMPUTABILIDADE: É a capacidade do indivíduo de entender, querer e determinar-se pelo comportamento ilícito, no momento do fato. A imputabilidade é a regra, mas há ainda a inimputabilidade como exceção. Logo, a INIMPUTABILIDADE é a incapacidade do agente de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, que pode causar a exclusão da culpabilidade, em virtude de: 
Doença Mental;
Desenvolvimento Mental Incompleto (Idade/ índio)
Desenvolvimento Mental Retardado (déficit de inteligência);
Embriaguez completa, acidental e proveniente de caso fortuito ou força maior; 
OBS.: Se for embriaguez incompleta ou completa e voluntária, o juiz pode diminuir a pena. 
OBS.2: Há ainda de ressaltar a SEMI-IMPUTABILIDADE que é a redução da pena, logo, não há exclusão da culpa. Ex.: Embriaguez voluntária/ Medida de segurança;
OBS.3: Para aferir a imputabilidade o CP adotou o critério BIOPSICOLÓGICO que verifica a imputabilidade: 
	1º MOMENTO: se o agente, na época do fato, era portador de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado;
	2º MOMENTO: se o agente era capaz de entender o caráter ilícito do fato;
	3º MOMENTO: se o agente tinha a capacidade de determinar-se de acordo com este entendimento;
2 – POTÊNCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE: Quando o agente conhece a ilicitude do fato – art. 21 CP.
a)Erro de Proibição: é o erro que recai sobre a ilicitude do fato e pode excluir o Potencial de Consciência da Ilicitude na circunstância se na circunstância fática existiu inconsciência de ilicitude. 
Erro de Proibição Inevitável: exclusão da culpa;
Erro de Proibição Evitável: diminuição da pena;
3 – EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA: É analisar o comportamento do indivíduo de acordo com o ordenamento jurídico, na circunstância do fato. No entanto, não é culpável o agente que sofreu COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL, cabendo a análise da irresistibilidade.
5 - OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (DAMÁRIO): É a relação do Direito Público (Administração Pública) através de ordem não manifestante ilegal, ou seja, o comportamento aparentemente legal. Agente pode sim responder pelo crime. 
6 – TEORIA DA CO-CULPABILIDADE OU TEORIA DA CORRESPONSABILIDADE: É uma causa supralegal ligada ao não comportamento do Estado e a parcela de responsabilidade atribuída à ele de um crime praticado ao próprio Estado. A parcela de responsabilidade é jurisprudencial, ou seja, recebe a concordância da jurisprudência. A pena do agente pode ser diminuída, pois houve a co-culpabilidade do Estado, como atenuante. Logo, vai existir crime, mas terá atenuante.

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