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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Distribuição das Drogas * * * Introdução Distribuição - transporte pelo sangue e outros fluidos a todos os tecidos do corpo Movimento da droga de um para outro compartimento (fatores) Plasmático (intravascular) – intersticial (extravascular) Plasmático – cefalorraquidiano Plasmático – extravascular – intravascular cerebral Plasmático – placentário Plasmático – tubular renal Extravascular – Intravascular * * * * * * Ligação das drogas as proteínas plasmáticas Droga livre x droga ligada a proteínas equilíbrio Principal proteína ligante - albumina Parte livre funcional (exceto as que necessitam de proteínas carreadoras corticosteróides, vit. A e E) Varia de acordo com a droga e influencia a ação terapêutica Drogas com maior afinidade deslocam as com menos afinidade Hipoalbuminemia * * * Permeabilidade capilar Duas vias – transcelular e intercelular Transcelular Pinocitoce, difusão simples, transporte ativo Intercelular Poros ou canais existentes no endotélio (pequenos – 4,5 nm e grandes – 40 a 70 nm de diâmetro) Capilares de certos tecidos apresentam peculiaridades (hepático e renal) * * * Volume Real e Aparente de Distribuição Volume real Volume sanguíneo = 3 litros Volume intersticial extravascular = 12 litros Volume do LIC = 28 litros Volume total = 40 litros Volume aparente de distribuição (Vd) Volume na qual a droga teria que dissolver, a fim de atingir a mesma concentração em que ela se encontra no plasma sanguíneo. Significados do Vd alto / Vd baixo Vd alto grandes quantidades nos tecidos Vd baixo grandes quantidades no plasma Antidepressivos tricíclicos Vd = 20 litros/Kg Varfarina Vd = 0,1 litro/Kg * * * Variações do Vd Dependente da droga Lipossolubilidade; Polaridade, ionização; Grau de ligação com proteínas plasmáticas ou com proteínas teciduais. Dependentes do paciente Idade; Peso e tamanho corporais; Hemodinâmica (Vel. flux. sanguíneo no órgão); Concentração das proteínas plasmáticas; Estados patológicos (insuficiência cardíaca reduz perfusão); Genética. * * * Barreira Hematoencefálica As drogas se distribuem em todos os tecidos do corpo com certa facilidade como fígado, rins e músculos, porém existem regiões de mais difícil penetração cujos principais representantes são definidos por duas barreiras. Barreira hematoencefálica Barreira placentária * * * Barreira Hematoencefálica As drogas apolares, lipossolúveis e de tamanho molecular reduzido superam a barreira hematoencefálica As drogas podem atingir o LCR pela travessia do plexo coróide constituindo a barreira hematoliquórica. A BHE teria como estrutura central o endotélio do capilar cerebral? Atualmente aceitam-se três explicações: Seria uma barreira glial; As células endotelias são unidas por zônulas de oculsão; O espaço extracelular é a barreira. * * * Barreira Hematoencefálica Importância clínica da BHE Infecções do SNC (antimicrobianos) Modificação da atividade do SNC (hipnóticos, tranqüilizantes) Substâncias hidrossolúveis podem superar a barreira hematoencefálica Nas infecções as meninges tornam-se mais permeáveis * * * Barreira Placentária Drogas lipofílicas, não polares, PM inferior a 1.000 Daltons (aparentemente igual a BHE) Há provável metabolização placentária a fim de reduzir danos ao embrião/feto. Caso contrário Talidomida Não parece ser barreira genuína * * * Acumulação de drogas Certas drogas não se distribuem de maneira uniforme, acumulando-se em determinados tecidos As proteínas plasmáticas são um reservatório provisório de drogas Os verdadeiros depósitos são representados pelos tecidos Os metais pesados fixam-se no fígado, baço e rim Drogas muito lipossolúveis armazenam-se na gordura corporal Tetraciclina e chumbo no tecido ósseo
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