Buscar

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
*
*
*
 
SUMÁRIO
 * Introdução;
 * Tipos de interação droga-droga;
 * Vantagens e desvantagens de interação
 medicamentosa;
 * Interação medicamentosa no idoso;
 * Caso clínico;
 * Referência.
 
*
*
*
Introdução
 
 As drogas podem interagir com alimentos, com substâncias químicas do ambiente e com outras drogas. Essa interação pode ser útil ou causar Reações Adversas Graves. 
*
*
*
TIPOS DE INTERAÇÕES
DROGA - DROGA
*
*
*
 1. Físico – Químico;
 2. Farmacocinético;
 * Absorção;
 * Distribuição;
 * Metabolismo;
 * Excreção.
 3. Farmacodinâmico.
*
*
*
 FÍSICO – QUÍMICO
 São aquelas que ocorrem antes das drogas serem administradas. Especialmente com misturas destinadas a uso intravenoso.
*
*
*
Incompatibilidade farmacêutica de antibióticos em infusão venosa 
*
*
*
 INTERAÇÃO AO NÍVEL
 DE ABSORÇÃO
 	A absorção pode ser: aumentada ou diminuída, acelerada ou retardada mediante alguns metabolismo. Por exemplo: determinadas drogas causam alteração da motilidade gastrointestinal; alteram a flora bacteriana ou elevam o pH gástrico. 
*
*
*
Interações droga-droga ao nível da absorção
*
*
*
 INTERAÇÃO AO NÍVEL 
 DE DISTRIBUIÇÃO 
 A distribuição de um fármaco pode ser afetada por outro que altere o fluxo sanguíneo ou a capacidade de ligação as proteínas plasmáticas e teciduais. 
*
*
*
Interação de drogas por descolamento da sua ligação com as proteínas plasmáticas*
*
*
*
 INTERÇÃO AO NÍVEL 
 DE METABOLISMO
 Um fármaco pode induzir ou inibir enzimas metabolizadas de outro, alterando a quantidade disponível da forma ativa. 
*
*
*
PROCESSO
Biotransformação
*
*
*
INTERAÇÃO AO NÍVEL 
DE EXCREÇÃO
 Interações podem acelerar ou retardar a excreção, mediante alterações de pH urinário, fluxo plasmático, renal e capacidade funcional do rim. 
*
*
*
Drogas cujos efeitos são modificados por
 alteração do pH urinário
*
*
*
 INTERAÇÕES AO NÍVEL 
 FARMACODINÂMICO
 Neste tipo de interação, quando se administra duas drogas simultaneamente, a ativação do receptor de uma droga pode aumentar ou diminuir a resposta do receptor à segunda. 
*
*
*
Interação Farmacodinâmica
*
*
*
VANTAGENS E DESVANTAGENS
DE INTERAÇÃO
MEDICAMENTOSA
*
*
*
VANTAGENS
A) Aumento da eficácia terapêutica, pelo uso de substâncias que atuam em mais de uma etapa do mesmo mecanismo de ação
B) Redução de efeitos tóxicos, mediante uso de menores doses dos fármacos associados sem prejuízo da intensidade do efeito.
C) Obtenção de maior duração de efeito pelo impedimento, por exemplo, da excreção do fármaco 
 
*
*
*
D) Combinação de latência curta com duração de efeito prolongado
E) Impedimento ou retardo de surgimento de resistência bacteriana. (esquema tríplice de antituberculosos).
F) Impedimento ou retardo de emergência de células malignas.
G) Aumento de adesão a tratamento por facilitado esquema (menor números de drogas a ingerir) 
*
*
*
DESVANTAGENS
A) Somação de efeitos indesejáveis;
B) Dificuldade no ajuste de doses individuais;
C) Dificuldade na detecção do agente responsável por eventual reação adversa.
*
*
*
OUTRAS INTERAÇÕES
 Fatores como fumo, poluição, conservantes de alimentos, contaminantes da água e a própria alimentação podem interferir no metabolismo do fármaco de estar envolvidos na ocorrência de interação farmacológica. 
*
*
*
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
NO IDOSO
 O idoso está mais suscetível aos efeitos causados pelas interações devido a uma série de fatores fisiológicos:
* Redução do fluxo sanguíneo;
* Redução da motilidade gastrointestinal;
* Redução do peso corporal associada à menor quantidade de água e diminuição de proteínas no sangue.
*
*
*
* Alta na quantidade de gordura no corpo;
* Alta do fluxo sanguíneo e das atividades enzimáticas no fígado;
* Baixa a função renal;
* Baixa de receptores e transmissores no SNC. 
*
*
*
CASO CLÍNICO
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA DE VENLAFAXINA COM CAPTOPRIL 
*
*
*
Introdução:
 Paciente do sexo feminino, 53 anos de idade, pesando 59 kg e medindo 1,56 de altura com diagnóstico de depressão e de hipertensão arterial. Com nível pressóricos estáveis, em conseqüência de um regime dietético e de uso do captotril – anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora da angiotensina – passou a apresentar constantes descompensações do seu quadro clínico, com elevações da tensão arterial (TA), logo após a introdução da venlafaxina no seu esquema terapêutico. Esse medicamento é um potente antidepressivo de última geração que atua no sistema nervoso central (SNC) inibindo a recaptação de serotonina e noradrenalina. 
*
*
*
 
 A paciente iniciou o esquema terapêutico com venlafaxina atingindo no sexto dia de tratamento uma dose de 100mg/dia de venlafaxina, com sinais de uma excelente resposta clínica. Dois dias depois após começou a queixa-se de cefaléia e mal estar abdominal, verificando-se um pico hipertensivo de 180mmHgx110mmHg. Elevou-se, então, a dosagem de captopril para 50mg em duas doses diárias de 12/12 horas. Não obtendo resultado satisfatório. 
*
*
*
 
 Após um pormenorizada avaliação clínica e aplicação do algoritmo de naranjo (instrumento utilizado para se precisar em uma reação adversa a medicamento, que tem origem em uma interação medicamentosa) e aferição dos níveis pressóricos, verificou-se uma provável interação. Tomou-se a decisão de retirar a venlafaxina e substituí-la pela fluoxetina, em dosagem de 20mg/dia em uma só tomada pela manhã. Realizou-se uma nova avaliação, depois de sete dias, tendo a paciente mantido a resposta clínica antidepressiva iniciada com venlafaxina e níveis pressóricos estabilizados em 140mmHgx80mmHg. Com a manipulação desse padrão, nove meses após o início do tratamento foi dada sua alta clínica.
 
*
*
*
 Conclusão:
 A venlafaxina é um potente antidepressivo, que demonstrou ter rápida ação terapêutica em proporção direta do aumento das doses empregas. Entretanto, que esses estejam submetidos a um adequado tratamento dietético e farmacológico anti-hipertensivo, devido à possibilidade de elevar a T.A., função de uma resposta noradrenérgica ampliada. 
*
*
*
Referências:
 
 * Penildo Silva – Farmacologia;
 * Oates AJ. Fármacos anti-hipertensivos e a terapia farmacológica da hipertensão.In: Hardman JG Limbird LE, editores. As bases farmacológicas da terapêutica .9° ed. México-DF McGraw-Hill; 1996. p. 571-92;
 * Angust J. epidemilogy of depression. Psychopharmacol 1992;224;133-9;
 * Vade PR. Mécum. 4° ed. São Paulo: Soriak; 1998. p. 139-42. 
 
*
*
*
Equipe do trabalho
 
 * Fernanda Sudário 431813
 * Hellen Gleicy 434863
 * Laydiane Ramos 433957
 * Jakeline Ferreira 360521

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais